domingo, 28 de agosto de 2011

Mamute
Posted: 27 Aug 2011 02:38 PM PDT
Mamutes Lanosos
© Mauricio AntónEsqueleto de Mamute

Nome Científico: Mammuthus primigenius, M. columbi, M. meridionalis, M. exilis, M. armeniacus, M. sungari, M. lamarmorae e M. rumanicus .
Significado do Nome: Chifre ou Dente da Terra.
Tamanho: cerca de 1,5 a 5,3 metros de altura e 2 a 7 metros de comprimento de acordo com a espécie.
Peso: 900 quilos a 17 toneladas, variando de espécie para espécie.
Alimentação: Herbívora.
Período: Plioceno e Pleistoceno.
Local: América Central e do Norte, Ásia, África e Europa.

Veja onde foram encontrados os Mamutes!
© Mapa da NASA/Visible Earth
Adaptação por Patrick Król Padilha
Veja quando viveram os Mamutes!
© Patrick Król Padilha
Esqueleto de um Mamute!
© Desconhecido: avise se souber a autoria da imagem
Mamutes. Ah, os Mamutes. Não são animais incríveis estes elefantões dentuços e peludos? Pois é, pena que estão extintos. Mas hoje você vai aprender um pouco sobre estas criaturas extraordinárias.
O Mamute é o tipo de mamífero extinto mais famoso que existe, sempre lembrado como habitante da Era do Gelo e tudo mais. Mas você sabia que não existiu apenas uma espécie de Mamute, mas pelo menos umas oito? Isso mesmo, o gênero Mammuthus contém várias espécies de Mamutes, sobre as quais farei uma explicação breve individualmente. No entanto, vamos primeiro saber o que é um Mamute.

Mamutes: o que são?
Estes animais eram elefantes e/ou ao menos parentes dos Elefantes, pois percentem à família Elephantidae e na sua maioria possuíam presas longas e curvadas e pelos longos, o que não é regra, pois haviam espécies mais do sul que tinham pelagem mais fina ou nenhuma pelagem. Viveram durante o Plioceno e Pleistoceno, de 4,8 milhões de anos até 4,5 mil anos atrás e nem todos vivam no meio de gelo, pois em algumas regiões a neve e o gelo eram mais raros mesmo na Era Glacial.

O Planeta na era do gelo há 16.000 anos
© Mapa da NASA/Visible Earth

O nome Mamute vem do Russo, Mamoht mamont, que provavelmente deve ter sido originado da língua Vogul (Mansi), cujo termo Mang ont quer dizer "Chifre da Terra", obviamente inspirado por suas longas presas que eram vistas saindo do solo congelado da região por nativos da Ásia. Outra fonte, o site Webciência, traz uma tradução diferente. Segundo este site Mamute na língua tártara significa "Filho da Terra"
Como todos sabemos, os Mamutes eram grandes como os Elefantes atuais, embora algumas variedades fossem pequenas. A espécie que geralmente é considerada a maior é o Mamute Sungari, de nome científico Mammuthus sungari. No entanto algumas fontes indicam que outras espécies seriam maiores, sendo estas o Mamute Columbiano e o Mamute da Estepe. A maioria media entre 1 a 5 metros de altura e chegavam a 8 toneladas, com casos raros de exemplares maiores chegando até 12 toneladas.
Acredita-se que apesar das diferenças físicas entre os Mamutes e os Elefantes atuais, eles teriam tido um estilo de vida bem parecido, com grandes bandos de fêmeas liderados pela matriarca (geralmente a fêmea mais velha) e machos vivendo sozinhos ou em bandos menores só de machos quando atingem a maturidade sexual. Os machos provavelmente só aproximavam-se das fêmeas na época de acasalamento, que se fosse produtiva iria gerar um filhote por fêmea após uma gestação de cerca de 1 ano e 10 meses. Os filhotes nasciam e permaneciam com o bando de fêmeas, sendo que no caso dos machos eram expulsos do grupo ao alcançar a maturidade sexual. Quando a matriarca morria, a fêmea mais velha ainda viva assumia seu posto.
Um estudo em fósseis de 12 mil anos de Mamutes norte americanos sugere que em certas ocasiões os Mamutes Lanosos do norte migravam mais ao sul durante picos de frio intenso e possivelmente encontravam-se com o Mamute Columbiano. Nesses encontros, alguns indivíduos teriam praticado um acasalamento cruzado, reprodução interespecífica, ou seja, um indivíduo de Mamute Lanoso acasalava com um Mamute Columbiano dando origem a um híbrido. Tudo isso foi descoberto a partir de análises de DNA e é suportado pelo fato de Elefantes atuais praticarem o mesmo tipo de comportamento ocasionalmente.
Os Mamutes comiam vegetação e devem ter usado as trombas para agarrar plantas e as presas para cavar no gelo em busca de vegetação boa para comer. Devem ter comido as plantas mais macias, como gramíneas e folhas de árvores de ramos tenros. As presas enormes podem ter servido para proteção, ou seja, em caso de ataque de um predador poderiam ser usadas como defesa ou até para atacar o carnívoro.
Mamute Lanudo raspa a neve com as presas para achar comida © TerakoshiMamute Lanudo usa a tromba para arrancar casca de árvore
© Getty Images/DeAgostini

Os machos podem ter competido para acasalar com fêmeas, brigando com suas presas ou por meio de sons, como alguns Elefantes fazem hoje em dia. Provavelmente usavam a tromba e presas para defesa quando necessário.
Mamute Columbiano nocauteia um Urso das Cavernas
© Mark Hallet

Os Mamutes conviveram com diversos tipos de animais, como os famosos Tigre-dentes-de-sabre na América do Norte e o Leão Europeu e Leão das Cavernas durante a Era do Gelo, além de outros proboscídeos como os Mastodontes e o grande Megaloceros, um enorme cervo. Também habitaram o mesmo espaço de Lobos Pré-históricos e Bisões, preguiças extintas e gliptodontídeos, além de vários outros bichos.
Mamutes Lanudos e várias membros da megafauna local
© Mauricio AntonMamutes e Leo Atrox
©
Memorial University Website
Os Mamutes eram predados também por seres humanos primitivos, dentre estes o mais conhecido tipo é o Povo de Clóvis, que surgiu na América do Norte a partir de humanos vindos da Ásia pela ponte de gelo que ligava os continentes, sendo que caçavam com lanças de pedra.
Humanos caçam Mamutes
Algumas espécies de Mamutes são variedades menores, ou Mamutes anões, encontrados em diversos locais, principalmente ilhas, o que mostra que a isolação deve ter causado o encolhimento dos animais via seleção natural. Muitas pessoas têm a ilusão de que Mamutes encontrados congelados estavam num bloco de gelo grande e cristalino, com o animal perfeitamente preservado. Isso não é verdade, pois carcaças de Mamutes foram achadas congeladas em solo de permafrost. Para entender melhor a diferença, leia o pequeno artigo do blog "Você sabia que animais congelados não estavam em blocos de gelo?", que escrevi para esclarecer esse assunto.

Fósseis de espécies de Mamutes Anões tem sido encontradas nas Californian Channel Islands (Mammuthus exilis) e na Ilha Mediterrânea de Sardinia (Mammuthus lamarmorae). Havia também uma raça de Mamutes Lanudos Anões na Ilha Wrangel, no norte da Sibéria, dentro do Círculo Ártico. Uma presa de Mamute de 3,4 metros foi encontrada ao norte de Lincoln, Illinois em 2005.

Espécies de Mamute

Mamute Lanudo:
Esta é a espécie de Mamute mais famosa, talvez por ser a mais abundante no registro fóssil. Devido a esse fato, é o animal extinto de que mais se sabe, tanto sobre forma física, como sobre aparência externa, interna e comportamento.
© Carl Buel

O Nome científico desse gigante é Mammuthus primigenius, sendo também conhecido como Mamute da Tundra, pois habitou regiões bem geladas e que ainda hoje são cobertas de gelo, como o norte da América do Norte e a Eurásia. A Sibéria é o melhor lugar para se encontrar fósseis desse bicho, mumificado pelo gelo, pois lá as baixíssimas temperaturas do solo preservam muito bem os restos mortais desses animais. Esse descendente do Mamute da Estepe foi primeiramente encontrado em camadas datadas do fim da penúltima era do Gelo da Eurásia, com idade de 150 mil anos. Viveram até 10.000 anos atrás, deixando ainda uma variedade anã que viveu mais alguns mil anos.
Mamute Lanoso de Caminhando com as Bestas
© BBC

Devido ao fato de que o gelo apenas preserva material orgânico e não substitui as suas moléculas, os restos desses Mamutes não são fossilizados, mas sim mumificados, o que significa que não houve petrificação por substituição de material orgânico por mineral, daí seus restos permitirem um alto grau de preservação, o que dá a chance de observar a anatomia do animal de forma excelente. Os Mamutes se originaram aparentemente na Eurásia, tendo migrado pelo Estreito de Bering para a América, onde estabeleceram populações que quase formam subespécies devido a separação geológica e climática, pois havia algumas poucas diferenças entre o clima da Sibéria e o do Ártico.
Mãe e filhote
© Terakoshi
Essa variedade não era maior que os Elefantes Africanos de hoje, mas talvez o parecessem devido a grossa pelagem e por serem apenas mais pesados devido à gordura acumulada para isolar-se do frio. Mamutes machos totalmente crescidos chegavam a medir 2,8 a 4,0 metros e podiam alcançar as 8 toneladas de peso.
Seu corpo era todo adaptado ao frio, tendo uma pele igual em grossura à do Elefante, mas com uma cobertura de lã fina recoberta por uma lã mais grossa ainda, com fios de até 1 metro, que eram ainda engordurados por várias glândulas sebáceas da pele do animal, o que o protegia do frio rigoroso, sendo que dessa característica derivou o nome "Lanudo" ou "Lanoso". Suas orelhas eram minúsculas se comparadas as dos Elefantes Africanos de hoje, pois enquanto que a desse chega a até 1,80 e são usadas para se abanar e refrescar, as dos Mamutes eram bem ao contrário, mediam não mais que 30 centímetros, o que reduzia a área em que o corpo perde calor, mantendo-se mais quentes nas nevascas glaciais. Assim como as Renas e Bois Almiscarados, sua hemoglobina era adaptada ao frio, com três mutações genéticas para aumentar a entrega de oxigênio ao corpo prevenindo o congelamento.
Outra característica é uma cabeça com um tipo de calombo no topo, que sempre aparece retratado em pinturas nas cavernas, que no entanto eram na verdade um tipo de corcova no topo das costas e apoiada na extensão da espinha, sobre o pescoço, cuja função provavelmente era armazenar gordura. Outra característica observada em cavernas e confirmada com o achado dos restos de um bebê Mamute apelidado Dima, é que a tromba é diferente das dos Elefantes. O lábio superior da tromba de Dima tinha um lobo largo enquanto que o lábio inferior era mais largo e meio quadrado. Seus dentes eram também adaptados à sua dieta de grama de tundra, mais resistente, com mais placas e coroa mais alta que de seus parentes do sul.
Os Mamutes Lanosos tinham presas extremamente longas, chegando até a 5 metros de comprimento, sendo bem curvadas e como dito, acredita-se que as usassem para escavar neve em busca de vegetação. Essa hipótese é suportada por trechos chatos na superfície ventral de algumas presas (na parte de baixo delas), que de tanto serem esfregadas desgastavam-se. Também se notou alguns pontos de desgaste no superfície de cima de uma das presas, o que sugere que eles usavam as mesmas para manter a tromba pendurada em descanso e sempre tinham preferência pela mesma presa.
Geralmente se assumiu que os últimos Mamutes Lanudos sumiram da Europa e sul da Sibéria há cerca de 10.000 anos, mas novos achados mostram que alguns ainda estavam presentes lá há 8.000 anos. Mamutes dessa espécie, assim como os Mamutes colombianos desapareceram da América do Norte também no fim da última Era Glacial.
Os primeiros restos de Mamute Lanudo estudados por cientistas europeus foram examinados pelo britânico Hans Sloane em 1728, e consistiam de dentes e presas fossilizadas da Sibéria. Publicando seus achados, Sloane se tornou o primeiro a reconhecer que os restos não eram pertencentes à criaturas míticas, mas sim a elefantes. Sloane usou a bíblia para explicar a presença de elefantes no Ártico: ele acreditava que eles havia sido enterrados pelo dilúvio e que a Sibéria era tropical antes da mudança de clima dramática. Outros interpretaram a conclusão de Sloane de forma diferente, afirmando que a enchente carregou os elefantes dos trópicos para o ártico. Foi o cientista francês Georges Cuvier, que em 1796, pela primeira vez identificou os Mamutes Lanosos fósseis como não sendo de Elefantes modernos transportados ao Ártico, mas como uma espécie inteiramente nova. Ele ainda afirmou que a espécie havia sido extinta há muito tempo e não poderia mais ser encontrada viva, um conceito que não foi amplamente aceito na época. Seguindo a identificação de Cuvier, Johann Friedrich Blumenbach deu ao Mamute Lanoso um nome científico em 1799, Elephas primigenius, colocando-o no mesmo gênero do Elefante Indiano. Só em 1828 que Joshua Brookes reconheceu a espécie como um gênero diferente e reclassificou-a como Mammuthus primigenius. Durante esse tempo, restos de Mamutes Lanudos foram pela primeira vez achados na América do Norte. Mark Catesby observou que vários grandes dentes escavados na Carolina do Norte em 1743, haviam sido identificados por escravos africanos como molares de Elefante. Em 1806, William Clark coletou, durante uma expedição em busca de fósseis custeada por Thomas Jefferson, vários espécimes de Mamute Lanoso no Kentucky. Uma curiosidade é que Jefferson é o responsável, mesmo que de forma não intencional, por transformar a palavra "Mammoth" em inglês em um sinônimo de coisas grandes, um adjetivo usado até hoje para coisas extremamente grandes. O primeiro registro da palavra usada desta maneira vem de uma descrição de uma grande roda de queijo dada a Jefferson como presente.
Enquanto que carcaças congeladas de Mamutes tem sido escavados pelos europeus desde 1728 (pelo cientista alemão Daniel Messerchmidt), o primeiro fóssil completamente documentado pela ciência moderna foi descoberto perto do delta do Rio Lena, em 1799 por Ossip Schumachov, um caçador Siberiano. Schumachov permitiu que a carcaça fizesse o degelo, um processo que levou anos, até que ele pudesse recuperar as presas para venda do marfim em Yakutsk. Ele então abandonou o espécime o que permitiu que se deteriorasse antes de ser recuperada, possivelmente tendo sido parcialmente devorada por lobos modernos. Em 1806, o botânico russo Mikhail Adams resgatou o que restou do espécime em trouxe ao Museu de Zoologia do Instituto de Zoologia da Academia de Ciências da Rússia, em São Petersburgo, para estudo. O espécime, que ficou conhecido como o Mamute Adams, foi empalhado e montado, e continua em exposição no Instituto de Zoologia.
Em 1977, a carcaça bem preservada de um bebê Mamute de cerca de 7 a 8 meses de idade, apelidado de "Dima" foi descoberta. Essa carcaça foi recuperada do permafrost em um afluente do Rio Kolyma no norte da Sibéria. Esse bebê Mamute pesava cerca de 100 quilos quando morreu e media 104 centímetros de altura por 115 centímetros de comprimento. Datação por carbono determinou que Dima morreu há cerca de 40.000 anos atrás. Seus órgãos internos são similares aos dos Elefantes atuais, mas suas orelhas são muito menores, cerca de um décimo do tamanho da orelha dos Elefantes Africanos de idade similar. No verão de 1997, uma família Dolgan (povo que habita o norte da Rússia) chamada Jarkov descobriu um pedaço de presa de Mamute na tundra da Península Taymyr, na Sibéria-Rússia. Em setembro/outubro de 1999, essa carcaça de 20,380 mil anos e 25 toneladas de sedimento ao seu redor foram transportados por um helicóptero Mi-26 para uma caverna de gelo em Khatanga, no distrito autônomo de Taymyr. Em outubro de 2000, operações de descongelamento cuidadosas começaram na caverna, com o uso de secadores de cabelo para manter o pelo e outros tecidos moles intactos.
Em maio de 2007, a carcaça de uma fêmea de Mamute filhote, apelidada de Lyuba, foi descoberta em uma camada de permafrost perto do Rio Yuribei, na Rússia, onde havia estado enterrada por 37.000 anos. Os cientistas originalmente estimaram a idade de Lyuba em 4 meses. Quando fizeram um corte transversal no segundo pré-molar e analisaram as linhas de crescimento, similares aquelas dos troncos de árvores, descobriram que o animal tinha morrido com apenas 1 mês de vida. Tal espécime estava tão bem preservado que a National Geographic fez um documentário especialmente focado em Lyuba, de nome "Acordando o Bebê Mamute". Você pode ver o resumo e fotos do filme aqui no blog, neste artigo e ainda comprar um DVD do filme. O Discovery Channel, antes desse filme, também havia feito outro documentário sobre um Mamute Bebê encontrado no gelo, que embora em pior estado que Lyuba, ainda era impressionante. O nome desse filme é simplesmente "O Bebê Mamute", que você também pode conferir aqui no site.
Lyuba
©
Discovery Channel
Por volta de 1929, os restos de somente 34 Mamutes encontrados que tinham tecido congelado, incluindo pele, carne e órgãos, haviam sido documentados. Somente quatro deles estavam relativamente completos. Desde então, muitos mais foram achados. Na maioria dos casos, a carne mostra sinais de deterioração ocorrida antes do congelamento e posterior desidratação. Estórias sobre carcaças congeladas com carne ainda comestível depois de descongeladas são abundantes, mas as fontes originais indicam que as carcaças, estavam de fato terrivelmente deterioradas, com um odor tão insuportável que somente cães dos descobridores e carniceiros selvagens, demonstraram interesse na carne.
Mamute da Estepe: O Mamute da Estepe, Mammuthus armeniacus ou Mammuthus trogontherii habitou a maior parte do norte da Eurásia durante o Pleistoceno médio, entre 600.000 a 370.000 anos atrás. Tal espécie provavelmente evoluiu na Sibéria durante o Pleistoceno inferior a partir do Mammuthus meridionalis, que foi substituído durante o Pleistoceno médio por volta de 750 a 500 mil anos atrás.
Mamute da Estepe
©
Dmitry Bogdanov
Foi o primeiro estágio na evolução dos Elefantes de estepe e tundra e um ancestral do Mamute Lanudo que viria nas últimas Eras do Gelo. Medindo 4,70 metros nos ombros, está entre os maiores proboscídeos que já existiu, junto com outros Mamutes e o Deinotherium. Suas presas em forma de espiral podiam alcançar 5.2 metros em machos velhos. Cerca de 250.000 anos atrás, o Mamute Lanudo que veio do Norte da Ásia originado do próprio Mamute da Estepe, apareceu na Europa e substituiu o progenitor completamente.
O crânio do Mamute da Estepe era mais curto que o do grande Elefante do sul. Os machos tinham presas em espiral com uma ponta curvada, enquanto as fêmeas tinham presas mais finas e apenas levemente curvadas. As presas cresciam muito, sendo que a maior já registrada tinha 5 metros no animal vivo. Dentes fossilizados foram recuperados, mas partes do esqueleto são raras. O esqueleto mais completo de um Mamute da Estepe já encontrado foi descoberto em 1996 em Kikinda, Sérbia. Foi recentemente montado e exposto. O espécime é uma fêmea, que media 4,7 metros de altura e tinha presas de 3,5 metros de comprimento, e podia ter pesado cerca de 7 toneladas quando viva.
© Chen Yu

Isso sugere que machos da mesma área podem ter sido ainda maiores. Por isso, não só parece que o M. armeniacus é um dos maiores espécies de Mamute, como possivelmente a maior espécie de Proboscídeo, rivalizando em tamanho não apenas com Elephas recki e Palaeoloxodon, mas talvez até mesmo com o Deinotherium. Outro esqueleto de Mamute da Estepe bem completo foi escavado nos penhascos de West Runton em Norfolk, Reino Unido. Contém as mandíbulas e dentes preservados, mas não apresenta a parte de cima do crânio. Um crânio raro encontrado em Auvergne, França, em 2008 será examinado no Musée Crozatier, Le Puy-en-Velay.

Mamute Meridional: O Mammuthus meridionalis é um tipo de Mamute endêmico da Europa e Ásia Central, que viveu no Plioceno, de 2,5 milhões de anos a 126 mil anos atrás. Com uma altura de 4,5 metros, o Mamute Meridional é um dos maiores proboscídeos conhecidos, sendo uma das primeiras espécies de Mamute e lembra um enorme Elefante Asiático com grandes presas. Era adaptado ao clima frio, mas não aos habitats congelantes e acredita-se que foi um ancestral das espécies mais recentes e especializadas, como o Mamute Lanudo. Um esqueleto bem preservado de Mammuthus meridionalis foi encontrado na Sérvia, em Kostolac, com idade de 1 milhão de anos.
Mamute Meridional
©
Alexis Vlachos
M. meridionalis comparado a um humano
©
Chen Yu
© Foto retirada de Evoluciona.org
Mamute Africano: O Mamute Africano, Mammuthus africanavus, que significa "Mamute Ancestral Africano", está entre as mais velhas espécies de Mamute, tendo surgido há cerca de 4,8 milhões de anos atrás durante o Plioceno. Seus fósseis foram achados nos depósitos de Chad, Líbia, Marrocos e Tunísia. Há uma subespécie do Mamute Africano, chamado de Mamute Sul Africano e nomeado cientificamente Mammuthus subplanifrons. Infelizmente não há nenhuma imagem de boa qualidade retratando este Mamute, pelo menos online. Se você sabe onde encontrar uma ilustração boa e realista, deixa um link nos comentários.

Mamute Columbiano: O Mamute Columbiano, cujo nome científico é Mammuthus columbi é uma espécie do Quaternário da América do Norte e Central, incluindo Estados Unidos, Nicarágua e Honduras, onde habitou durante o Pleistoceno. Alguns acreditam que seja a mesma espécie que M. imperator, pelas similaridades de tamanho e localização dos fósseis. A espécie Mammuthus jeffersonii é um sinônimo do M. columbi.
Manada de Mamutes Columbianos
© L. Cunningham
© Autor Desconhecido: se souber deixa o nome nos comentários
O Mamute Columbiano foi um dos últimos membros da megafauna americana a ser extinto, há 12.500 anos. No entanto, diversos espécimes tem sido estimados em 9.000 anos de idade ou menos, incluindo um de perto de Nashville - Tennessee que foi datado como sendo de 7.800 anos.
© Pat Ortega

O Mamute Columbiano foi um dos maiores tipos de Mamute e também um dos maiores Elefantes que já viveram, medindo 4 metros de altura e pesando cerca de 10 toneladas. Media aproximadamente 3.3 metros no ombro e tinha uma cabeça que era responsável por 12% a 25% do seu peso corporal.
© Hermann Trappman
Tinha um par de presas impressionantes, em forma de espiral, que normalmente chegavam a medir 2 metros. Um par de presas do Mamute Columbiano descobertas no centro do Texas foi considerado o maior já achado pertencente a um membro da família dos Elefantes: tinha 4,9 metros de comprimento. Esse Mamute também era herbívoro com uma dieta consistindo de plantas variadas, desde gramíneas a coníferas.
© Sergio de la Rosa Martínez

Também imagina-se que o Mamute Columbiano comia frutas gigantes da América do Norte, como a Laranja-Osage, uma fruta não comestível para o ser humano originária da árvore conhecida como Pau D'arco ou Laranjeira de Osage.
Além dessa fruta, é possível que tenha comido a fruta da árvore conhecida como Kentuchy Coffee (Café do Kentuchy ??) e também o fruto do Espinheiro da Virgínia.
Usando estudos sobre os Elefantes Africanos, estima-se que um macho grande comia cerca de 320 quilos de plantas diariamente.
© Anthony/MiloOryx
Um Mamute médio comia cerca de 136 quilos de vegetação por dia. Os restos de Mamutes Columbianos foram descobertos no famoso Poço de Piche de La Brea, localizado em Los Angeles - Califória. Um esqueleto de um deles está em exibição no Museu de La Brea. O sítio do Mamute Waco, em Waco - Texas, detém o recorde de maior concentração de esqueletos de Mamute conhecida, o que leva os pesquisadores a crer que tenham morrido todos em um mesmo evento.
Esse Mamute também viveu no México, onde restos são bem comuns. Um grande indivíduo é a exposição central do Museu Regional de Guadalajara, no estado de Jalisco. Em 1998, a legislação do estado de Washington aprovou o Mamute Colombiano como o fóssil oficial do estado.
© Raúl Martín

Um Mamute Columbiano apareceu na 2ª temporada da série de TV britânica "Primeval", durante o episódio 6. Causou um enorme confusão e destruição ao aparecer em uma rodovia. Também foi representado na série da BBC "Wild New World", conhecida também como "Prehistoric America" nos Estados Unidos. Teve uma aparição no filme 10000 A.C.
Mamute Columbiano em Primeval
© ITV
Mamute Sungari: O Mamute Sungari, também conhecido como Mamute do Rio Songhua, classificado como Mammuthus sungari, evoluiu dos Mamutes Siberianos menores e habitou o norte da China durante o Pleistoceno Médio há cerca de 280 mil anos. Sobreviveu até o Pleistoceno Superior. Uma réplica do espécime está em exposição no Museu da Natureza De Ibaraki em Ibaraki no Japão e mede 9,1 metros de comprimento e 5,3 metros de altura. Foi estimado em 17 toneladas, teria sido pouco menor que o Paracetherium, o maior mamífero terrestre conhecido. O esqueleto original está no Museu da Mongólia Interior e é baseado em dois grandes indivíduos encontrados em 1980 na Mina de Carvão Zhalainuoer, na cidade de Hulun Buir. Tais fósseis indicam que foi a maior espécie de Mamute de todas. O Mamute Sungari foi descrito por Zhou, M.Z. em 1959. Em 2010 um estudo publicado por Wei et al. afirmou que o M. sungari é apenas um sinônimo júnior do Mamute da Estepe (Mammuthus trogontherii) e que os fósseis atribuídos a este podem ser na verdade de Mamute da Estepe e em alguns casos de Mamute Lanoso.

Mamute Imperial: O Mamute Imperial (Mammuthus imperator) é uma espécie de Mamute endêmica da América do Norte, onde viveu do Plioceno ao Pleistoceno, entre 4,9 milhões de anos atrás até 10.000 anos, existindo aproximadamente por 4.889 milhões de anos.
© Felipe Alves Elias

Seria a segunda maior espécie de Mamute conhecida, perdendo apenas para o Mamute Sungari, e era o maior do hemisfério ocidental, chegando a 4,9 metros nos ombros. O Mamute Imperial viveu em um vasto território, do Canadá ao Novo México, entre 4,6 milhões de anos e 17.000 anos atrás. Era um pouco maior que o primo mais famoso, Mamute Lanoso e com certeza maior que as demais espécies, com exceção da M. sungari. Devido ao clima mais quente no centro e sul da América do Norte que no norte da Eurásia e América do Norte, o Mamute Imperial não deve ter possuído uma camada grossa de pelos. Viveu junto com o Mamute Columbiano, que geralmente é confundido com o M. imperator porque o tamanho e localização dos fósseis é semelhante. A principal maneira para diferenciar os dois tipos de Mamute é observando as presas. As do M. imperator são bem curvadas e enroladas, as do M. columbi não são tão curvadas. Originalmente descrito dentro do gênero Elephas por Joseph Leidy em 1858. Fósseis de Mamute Imperial de excelente qualidade foram achados no Poço de Piche de La Brea.
Mamute Imperial © Anthony/MiloOryx
Mamute Pigmeu: O Mamute Pigmeu ou Mamute das Ilhas do Canal (Mammuthus exilis) é um tipo de mamute anão que deriva do Mamute Columbiano. Um caso de nanismo insular, o Mamute Pigmeu tinha só 1,4 metros de altura nos ombros e pesava cerca de 910 quilos. Restos de M. exilis tem sido encontrados nas três ilhas mais ao norte desde 1856: na ilha Santa Cruz, Santa Rosa e San Miguel, que juntas com Anacapa eram as partes mais altas da super ilha de Santa Rosae, agora na maioria submersa. O Elefante do Pleistoceno superior deve ter vivido nas ilhas até a chegada do Povo Chumash durante o Holoceno inferior, entre 10.800 a 11.300 anos atrás. Datação por carbono indica que M. exilis existiu na ilha por pelo menos 47.000 anos, que é a data limite desse método de datação. Elefantes modernos são excelentes nadadores, e os ancestrais do M. exilis devem ter nadado por cerca de 6 quilômetros até Santa Rosae. Como a população dos Mamutes aumentou, a falta de grandes predadores e perda de espaço causada pelo aumento do nível do mar no fim da era do gelo, que causou a separação da Santa Rosae em 4 ilhas menores, levou a uma seleção natural de animais menores.
© Chen Yu
Mamute da Ilha Wrangel: O Mamute Anão, também conhecido como Mamute da Ilha Wrangel e Mamute da Ilha São Paulo, é o mesmo Mamute Lanoso (Mammuthus primigenius), com a diferença de terem sofrido o nanismo insular. Enquanto uma das ilhas, a Ilha de São Paulo se situa no Alaska, a outra, Ilha Wrangel, fica no Ártico perto da Rússia. Nessas ilhas esses Mamutes pequenos viveram bem mais do que a versão normal, do continente, que foi extinta há 10.000 anos. A variedade do Alaska viveu até 3750 anos atrás, enquanto que os da Ilha Wrangel, estima-se terem vivido a até 1700 anos atrás.

Mamute Sardiniano: Este mamute anão viveu na Itália, mais especificamente na Ilha Sardinia, situada no Mar Mediterrâneo.

Mamute de Creta: Como o nome já diz, é um elefante anão da Ilha de Creta. Depois de uma pesquisa ter sido realizada em 2006, analisando o DNA do Elefante Anão de Creta (Elephas creticus), também chamado Palaeoloxodon, foi sugerido que fosse renomeado para Mammuthus creticus. Mas devido à alguns pontos fracos de pesquisas com o DNA e falta de evidências mais conclusivas, nem todos aceitam essa proposta, não tendo sido oficialmente mudado o nome do animal.

Mamute Romeno:
Um espécime incompleto encontrado na Romênia provisoriamente classificado como Mammuthus rumanus por Lister & Esser (2004). Seria um dos mais antigos Mamutes da Europa. Pouco encontrei sobre o espécime.
© Chen Yu

Clonagem

Em maio de 2007, a carcaça de uma fêmea de Mamute Lanudo com 1 mês de vida foi descoberta em uma camada de permafrost perto do Rio Yuribei, na Rússia, onde estava soterrada por aproximadamente 10,000 mil anos. Alexei Tikhonov, o diretor adjunto do Instituto da Academia de Ciências Zoológicas, rejeitou a possiblidade de clonar o animal, pois as células completas necessárias para o projeto teriam sido destruídas pelo congelamento. No entanto, espera-se que o DNA esteja bem preservado o suficiente para ser útil para pesquisa da filogenia do Mamute e talvez de sua fisiologia.

Porém, a Drª. Sayaka Wakayama do RIKEN, Centro de Desenvolvimento da Biologia em Kobe, Japão, acredita que uma técnica que ela usou para clonar ratos de espécimes congelados por 16 anos podem ser usadas para recuperar tecido de mamute. Ela cita que em seu experimento os ratos mortos tinham sido congelados a 20º Celsius negativos simulando condições naturais, sem usar nenhum conservante químico.

Pesquisadores na Universidade Estadual de Pennsylvania sequenciaram cerca de 85% do mapa genético do Mamute Lanudo, usando DNA retirado de amostras da pelagem coletadas de uma seleção de espécimes, aumentando as chances de que o Mamute Lanudo possa ser clonado usando uma inserção de DNA do Mamute em genoma do Elefante Moderno, implantando num óvulo que seria depositado no útero de um elefante moderno, como uma variante de gravidez interespecífica. Embora as amostras tenham sido lavadas com água sanitária para remover possível contaminação por bactéria ou fundos, algumas bases de DNA identificadas podem estar contaminadas com organismos e esses ainda precisam ser identificados para separá-los do DNA do Mamute.

Nesse ponto, cientistas do Instituto Broad estão atualmente gerando uma comparação com o genoma do Elefante Africano. A informação não pode ser usada para sintetizar DNA de Mamute, mas o Dr. Stephan Schuster, líder do projeto, observa que os genes do Mamute diferem em somente 400.000 bases do genoma do Elefante Africano, o que é pouco quando se fala em DNA, por isso seria possível modificar uma célula de Elefante nessas bases para que o Elefante apresente um genoma bem parecido com o do Mamute, usando o óvulo fecundado com tal cultura numa Elefante fêmea. No entanto, com a tecnologia atual esse processo é impossível. Em Janeiro de 2011, foi reportado por Yomiuri Shimbun que uma equipe de cientifstas liderados por Akira Iritani da Universidade de Kyoto tinham começado a extrair DNA de uma carcaça de Mamute de um laboratório na Rússia e com base nas pesquisas de Wakayama estavam inserindo o DNA em óvulos de Elefante Africano com esperança de produzir um embrião. Os pesquisadores esperam produzir um Mamute bebê dentro de seis anos.

Mesmo que não consigamos recriar o Mamute, ainda há muita coisa a descobrir, pois o habitat dos Mamutes hoje está vastamente coberto de gelo e por isso é pouco habitado, mantendo os restos dos animais ocultos no solo, à espera de um descobridor. Há uma estimativa de que existam 150 milhões de restos de Mamute no permafrost Siberiano na Rússia, cobrindo uma área pouco habitada. Alguns dos restos estão totalmente congelados, outros em pedaços de ossos, presas, tecido e lã, indo de menos de 1 metro até 1 quilômetro abaixo do solo.

Se pensarmos bem, os Mamutes não são tão antigos e sabemos muitíssimo deles, bem mais do que qualquer dinossauro. Alguns Mamutes viveram até alguns poucos mil anos atrás, como o Mamute Anão que foi a última espécie do gênero. A maioria das populações do Mamute Lanoso na América do Norte, Eurásia e também as de Mamutes Colombianos na América do Norte, morreram por volta da última regressão da Era do Gelo, como parte de uma extinção em massa da Megafauna na Eurásia do Norte e nas Américas. Até pouco tempo atrás, se acreditava que o último Mamute Lanudo sumiu da Europa e do Sul da Sibéria por volta de 10.000 mil anos atrás, mas novos achados mostram que alguns ainda viviam por volta de 8.000 anos. Somente um pouco mais tarde os Mamutes Lanudos desapareceram da Sibéria continental. Uma pequena população sobreviveu na Ilha de São Paulo, no Alaska, até 3,750 mil anos e os menores Mamutes da Ilha Wrangel sobreviveram até 1.650 anos atrás.

Não se tem uma explicação definitiva para a extinção, mas acredita-se que mudanças climáticas, como um aquecimento no Holoceno há 12.000 anos, acompanhado por uma regressão glacial e aumento do nível do mar podem ter sido fatores que contribuíram para a extinção. Florestas substituíram as campinas nos continentes. O habitat disponível foi reduzido para algumas espécies da megafauna, entre eles o Mamute. No entanto, algumas mudanças climáticas não eram novidade, numerosos episódios de aquecimento similares haviam ocorrido anterioremente dentro da Era do Gelo e não haviam causado redução da megafauna, então é improvável que o clima por si só tenha causado a extinção.

O aumento da população de humanos e sua dispersão com caçadores mais avançados pela Eurásia e América por volta da época da extinção pode ter sido um fator decisivo. Se eles morreram pelas mudanças climáticas ou excesso de caça por humanos, ainda é um mistério. Outra teoria sugere que os Mamutes podem ter sido vítimas de uma doença infecciosa. Mas a combinação das mudanças climáticas e caça em excesso é a proposta mais aceita. Os dados derivados de estudos feitos com Elefantes sugerem que caça dos humanos foi um forte fator para a extinção do gênero. O Homo erectus comia carne de Mamute há 1,8 milhões de anos. No entanto, o Instituto Americano (leia-se Estadunidense) de Ciências Biológicas também afirma que ossos de Elefantes mortos, deixados no solo e subsequentemente pisoteados por outros elefantes tendem a apresentar marcas semelhantes às deixadas por facas ou instrumentos de açougueiro, o que sugere que a hipótese da casa pode ser um engano, com marcas encontradas nos ossos tendo sido mal interpretadas como marcas de ferramentas primitivas. A sobrevivência dos Mamutes Anões na Ilha Wrangel da Rússia se deve à remota localização do local e falta de habitantes humanos no Holoceno inferior. A descoberta da ilha só ocorreu por volta de 1820. Um nanismo similar ocorreu com os Mamutes Pigmeus nas Channel Islands of California, mas em um período mais antigo. Esses animais eram possivelmente mortos por humanos, e pela perda do habitat causada por um aumento no nível do mar. Pesquisas recentes indicam que os Mamutes sobreviveram no continente Americano até 10.000 anos atrás.

Essa conclusão vem de uma pesquisa feita por James Haile e Eske Willerslev da Universidade de Copenhague, em sedimentos encontrados no Alaska central e cuja publicação foi oficializada na Proceedings of the National Academy of Sciences. Ainda outra teoria explicativa da extinção de toda a Megafauna norte americana assim como do Povo Clovis é o Cometa Clovis, um asteroide ou cometa que caiu na Terra causando efeitos similares, porém mais fracos, aos causados pelo meteoro que extinguiu, teoricamente, os dinossauros.

Enfim, o Mamute, independentemente da espécie, é o animal pré-histórico mais bem compreendido pela ciência e um dos mais famosos e posso dizer, queridos, seres que já passaram por esse planeta, principalmente os Mamutes Lanudos, com sua pelagem que lhes dá uma aparência "fofa".
Tanto é que o Mamute é frequentemente usado na mídia em documentários, dentes os quais posso citar alguns mais conhecidos, como "Caminhando com as Bestas" da BBC, "Nos Primórdios da América" do Discovery Channel, assim como apareceu no "Predadores Pré-históricos". Como mencionei antes, alguns documentários são especialmente focados nos Mamutes, como "O Bebê Mamute" e "Acordando o Bebê Mamute".
Diversas réplicas de Mamute foram feitas em forma de brinquedo, praticamente compete com o Tiranossauro rex em quantidade, tamanha é sua popularidade. Confira abaixo os modelos de Mamute que eu consegui colecionar. E um dos modelos que tenho não foi fotografado porque estava lacrado na embalagem e não quis retirá-lo, sem falar que só de cabeça lembro de mais 4 ou 5 modelos de Mamute que ainda não possuo.
Mamutes da minha coleção
© Patrick Król Padilha

Fontes

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