domingo, 30 de setembro de 2012

Documentários National Geographic: América Indomavél


Dados:

Idioma: Dublado Pt-Br
Qualidade: PDTV
Resolução: 720x480 

Tamanho:~460mb/ cada epi.
Duração:~50min
Todos crétidos por >>>>> http://www.documentarios.blog.br/






Natgeo Wild HD - América Indomável




Episódio 01 - Montanhas

A cinematografia HD produz um épico e íntimo olhar sobre as montanhas das Américas do norte e do Sul. Por mais de 14 mil km, uma série de cadeias de montanhas corre do Alasca até as Montanhas Rochosas até os Andes, um ambiente de natureza selvagem com seres que você nunca viu antes.

Download - Link / Mirror




Episódio 02 - Litorais

Com suas formas criadas por quatro grandes oceanos e numerosos mares que colidem com suas praias, as costas da América são as mais variadas de todos os continentes.

Download - Link / Mirror / Mirror 2




Episódio 03 - Desertos Com suas formas criadas por quatro grandes oceanos e numerosos mares que colidem com suas praias, as costas da América são as mais variadas de todos os continentes.


Download - Link / Mirror / Mirror 2




Episódio 04 - Florestas
nome original: Natgeo.Wild.HD-America.Indomavel-Ep04-Florestas.avi

Com a maior latitude vem a maior diversidade de florestas do mundo. Mas estas florestas estão expostas a estaçãoes bruralmente difícies e com muitos extremos climáticos, além da forças destrutivas da natureza. As florestas podem parecer os Jardins do Éden, mas viver em uma delas é um grande teste de sobrevivência.

Download - Link / Mirror / Mirror 2

Documentários: PBS: DNA



Voltando aos posts normais do blog..... mais um documentário.

Dados:


Audio:Inglês
Codec:avi
Tamanho: ~700mb
Duração: ~60min
Legendas >>> AQUI


Specifically, it was a race between two teams of young scientists working in Britain, as well as the esteemed chemist Linus Pauling, based in California. Already a Nobel laureate, Pauling may have been the favorite, but the discovery would ultimately be made by his British counterparts. Rosalind Franklin and Maurice Wilkins were trying to identify the structure by studying X-ray diffractions of the DNA molecule. But Jim Watson and Francis Crick studied a little bit of everything -- including, to the consternation of some, the work of their competitors. A few have gone so far as to accuse Watson of stealing Franklin's X-ray work.
In any case, Waston and Crick's inquisitive working style ultimately allowed them to determine the DNA structure first, in 1953 -- an achievement that led to their Nobel Prize in 1962. Meanwhile, Franklin passed away in 1958 from cancer.


http://rapidshare.com/files/22322158/DNA.1of5.The.Secret.of.Life.part1.rar
http://rapidshare.com/files/22332923/DNA.1of5.The.Secret.of.Life.part2.rar
http://rapidshare.com/files/22341318/DNA.1of5.The.Secret.of.Life.part3.rar
http://rapidshare.com/files/22354711/DNA.1of5.The.Secret.of.Life.part4.rar
http://rapidshare.com/files/22660880/DNA.1of5.The.Secret.of.Life.part5.rar
http://rapidshare.com/files/22652954/DNA.1of5.The.Secret.of.Life.part6.rar
http://rapidshare.com/files/22614697/DNA.1of5.The.Secret.of.Life.part7.rar



Biotechnology would soon transform the pharmaceutical industry and genetically modified food was to herald the biggest revolution in agriculture since the industrialization of farming. Yet the public was skeptical, and so were certain scientists. Some feared that a cancer-causing gene stitched into the DNA of a bacterium might be accidentally absorbed in the human gut, enabling cancer to be passed on like an infectious disease. Biologists from all over the world were called to a meeting in California to draw up a strict set of safety guidelines.
When the panic subsided the stage was set for a biotechnology bonanza. A race began to produce genetically engineered insulin. A couple of years later a young researcher called Rob Horsch, who worked for the chemical giant Monsanto, produced the first genetically engineered plant. The biotech revolutions had arrived.



TORRENT
 


The story begins in 1990, when the Human Genome Project was launched to decipher the complete instruction manual of the human being. This epic endeavour took over a decade to complete and cost billions of dollars. Eight years after its launch, a rival private bid was announced in an attempt to shut the public project down. A personal feud erupted between Craig Venter, who ran Celera's privately funded Genome Project, and Sir John Sulston, who oversaw Britain's share of the public Human Genome Project. Craig Venter believed he could finish the Human Genome several years before the public project.
The fighting became so intense that President Clinton stepped in to try to unite the two sides. Clinton asked a go-between to sort out the two warring groups. Over pizza and beer in a basement, the two sides agreed to a cease-fire. They would announce their draft results -- together -- in a joint celebration hosted by The White House in June 2000.



TORRENT



The article described the work of a local doctor, Brian Druker, who was testing a new kind of cancer drug. In 1997, months away from death, Bud Romine became the first patient ever to take Gleevec. Within 17 days, Bud had returned to perfect health. Indeed, the drug seems to cure everyone with Bud's disease -- Chronic Myeloid Leukemia -- by fixing the DNA that causes it. Today, the prospect of more drugs that work at the level of DNA is a real one. In 1990, Gleevec was the only one in development. There are currently hundreds of drugs in development that might work in the same revolutionary way on different kinds of cancer.
The final work for the DNA scientists is identifying all the damaged genes that cause cancer. But with the Human Genome Project finished, a single lab will be able to do this in just five years. Fifty years after Crick and Watson discovered the double helix, the secret of life may finally be living up to its name.

http://rapidshare.com/files/23305096/DNA.4of5.Curing.Cancer.part1.rar
http://rapidshare.com/files/23317971/DNA.4of5.Curing.Cancer.part2.rar
http://rapidshare.com/files/23580895/DNA.4of5.Curing.Cancer.part3.rar
http://rapidshare.com/files/23592134/DNA.4of5.Curing.Cancer.part4.rar
http://rapidshare.com/files/23601558/DNA.4of5.Curing.Cancer.part5.rar
http://rapidshare.com/files/23609266/DNA.4of5.Curing.Cancer.part6.rar
http://rapidshare.com/files/24358958/DNA.4of5.Curing.Cancer.part7.rar





TORRENT

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A vida protegida por armaduras

Norte do Paraguai pode abrigar a maior diversidade de fósseis dos primeiros animais com esqueleto
RICARDO ZORZETTO | Edição 199 - Setembro de 2012


Nos arredores de Puerto Vallemí, um povoado com 9 mil moradores no norte do Paraguai, está instalada a única empresa produtora de cimento do país. Ali, a poucos quilômetros da cidade, a Indústria Nacional del Cemento escava há décadas um paredão rochoso de 640 metros de altura do qual sai boa parte do calcário usado na construção civil paraguaia e a poeira branca que cobre a cidade nos dias de vento forte. Vasculhando as escavações da mineradora e cavoucando barrancos nas estradas da região, o geólogo brasileiro Lucas Warren encontrou recentemente o que chama de “mina de ouro da paleontologia”.

As rochas que trouxe de lá e hoje ocupam uma grande mesa de sua sala no Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP) estão incrustadas com pequenas estruturas alongadas – elas têm, em média, 1 centímetro de comprimento – que lembram minhocas aprisionadas em um bloco de lama endurecido pelo sol. Mas são algo muito mais raro, encontrado em pouquíssimas regiões do mundo. São fósseis do que provavelmente foram os primeiros seres vivos com esqueleto que surgiram no planeta.
Especialista em sedimentologia e paleontologia, Lucas estima a idade dos fósseis em 550 milhões de anos, a mesma das rochas de Puerto Vallemí.

O geólogo Eric Tohver, pesquisador da University of Western Australia que colabora com a equipe da USP, tenta atualmente datar as rochas contendo os fósseis por técnicas mais precisas. Se a idade for confirmada, esses fósseis estarão entre os mais antigos de animais com esqueleto biomineralizado, ao lado dos achados na Namíbia, sudoeste da África, que viveram há 549 milhões de anos – fósseis encontrados mais recentemente na China sugerem que esse tipo de animal possa ter existido até mesmo antes, mas a identificação deles ainda é incerta.

São poucas, cinco ou seis, as espécies conhecidas dos primeiros seres visíveis a olho nu que produziam esqueleto. E, segundo os registros fósseis, elas existiram por pouco tempo, de 550 milhões a 542 milhões de anos de atrás. Em Puerto Vallemí, Lucas e o geólogo paraguaio Alberto Cáceres encontraram exemplares de duas espécies já conhecidas e ao menos mais uma ainda não descrita pela ciência. Também identificaram vestígios de seres vivos de corpo mole que viveram na mesma época e deixaram marcas semelhantes a rastros impressas nas rochas.

Pode parecer pouco, mas não é. Encontrar registros de duas ou mais dessas espécies vivendo no mesmo período e na mesma região é muito incomum. Antes de Vallemí, essa convivência havia sido observada na Namíbia, no Canadá, no Brasil, na China, em Omã e na Rússia. “A qualidade dos fósseis encontrados no Paraguai e a variedade de espécies tornam essa coleção uma das mais completas e representativas da fauna daquele período”, comenta o paleontólogo Thomas Fairchild, do Instituto de Geociências (IGc) da USP, que, com Lucas, Mírian Pacheco, Claudio Riccomini, Marcelo Simões e outros colaboradores, descreveu os fósseis de Puerto Vallemí.


Lucas encontrou esses fósseis em uma área delimitada a oeste pelo rio Paraguai e a norte pelo rio Apa, na fronteira com Mato Grosso do Sul, onde os geólogos Paulo Boggiani e Claudio Gaucher já haviam achado um fóssil de um desses animais. Muitas das amostras coletadas por Lucas – algumas ocupam duas mãos abertas – têm centenas de esqueletos fossilizados, aprisionados em uma camada de quase 1 centímetro de espessura.

Ele não buscava fósseis quando chegou à região. 
Nas primeiras expedições em 2006, no início do doutorado sob a orientação de Boggiani, Lucas planejava mapear a evolução da bacia sedimentar da região que se estende por Mato Grosso do Sul, Bolívia, norte da Argentina e parte do Chile. As rochas de lá indicavam que essa região havia sido ocupada pelo mar. Há 550 milhões de anos, os continentes tinham uma conformação bem diferente da atual. O imenso bloco continental sobre o qual se assentam a Amazônia e o Paraguai estava isolado do restante da América do Sul, numa posição mais austral (ver mapa). Esse trecho do  continente sul-americano formava um mar raso, de águas límpidas e hipersalinas.
Foi nesse cenário que os seres com esqueleto de Puerto Vallemí provavelmente viveram. A forma como estão preservados nas rochas indica que viviam ancorados nos sedimentos do fundo, uma esteira esverdeada de cianobactérias que, ao fazer fotossíntese, retiravam gás carbônico da água e o transformavam em carbonato de cálcio.

A maior parte dos fósseis dessa região pertence a animais de dois gêneros: Corumbella e Cloudina. Os primeiros foram descritos em 1982 pela equipe do geólogo alemão Detlef Walde, da Universidade de Brasília. Rochas coletadas na região de Corumbá, Mato Grosso do Sul, continham fósseis de esqueletos com a forma de uma pirâmide invertida. Os maiores exemplares dessa espécie, denominada Corumbella werneri, alcançavam 10 centímetros de comprimento – no Paraguai eles chegam a 5. Apesar de a espécie ter sido identificada há três décadas, a composição do seu esqueleto ainda não é bem conhecida. Analisando exemplares de Corumbella, a paleobióloga Mírian Pacheco e Juliana Basso, do IGc, constataram recentemente que o esqueleto desses fósseis tem uma concentração importante de material orgânico – possivelmente à base de quitina, o polissacarídeo do esqueleto dos insetos.

Lucas, Mírian e Fairchild também encontraram poros e papilas microscópicas no esqueleto desses animais. Descritas em artigo publicado em agosto deste ano na Geology, essas características indicam que o esqueleto foi produzido por um cnidário, o grupo ao qual pertencem medusas, anêmonas e águas-vivas. São animais com corpo mole bastante simples – basicamente uma cavidade digestiva e uma oral, em alguns casos  rodeada por tentáculos com células urticantes.

© LUCAS WARREN/IGC-USP
Trombólito coletado em Vallemí

Até onde se sabe, a distribuição de Corumbella é restrita. Além de Corumbá e de Puerto Vallemí, exemplares desse gênero só foram encontrados na Califórnia. Já os animais do gênero Cloudina eram mais cosmopolitas. Os primeiros exemplares, que teriam vivido há 549 milhões de anos, foram identificados em 1972 na Namíbia. Posteriormente sua presença foi confirmada em quase uma dúzia de países, e  agora no Paraguai.

Menores, os fósseis de Cloudina não passam de 3 centímetros. Seu esqueleto lembra casquinhas de sorvete ou copos de café empilhados. É composto por camadas de carbonato de cálcio, depositadas à medida que o animal que habitava seu interior crescia. Mais rígido e de origem exclusivamente mineral, o que facilita a fossilização, esse esqueleto parece ter garantido mobilidade o suficiente para o animal – de corpo mais complexo, provavelmente um anelídeo, grupo a que pertencem as minhocas e os poliquetas (vermes marinhos) atuais – serpentear ao sabor das ondas.]

Não se sabe ao certo por que a capacidade de produzir esqueleto surgiu no reino animal, provavelmente mais de uma vez, mas três hipóteses tentam explicar. Uma delas sugere que a capacidade de produzir esqueleto mineral seria uma forma de eliminar do organismo níveis elevados do carbonato de cálcio extraído da água do mar. Ou seja, seria um mecanismo de desintoxicação. Há também quem pense que o esqueleto, uma vez surgido ao acaso, teria representado uma vantagem adaptativa por dar a sustentação necessária para esses animais alcançarem alimentos disponíveis acima da camada de sedimentos. “Estar 1 centímetro acima do fundo pode ter permitido explorar uma região sem competidores”, diz Lucas.

Mas ele, Fairchild e os outros pesquisadores do IGc apostam numa terceira possibilidade: o esqueleto, surgido ao acaso, funcionaria como uma armadura que aumenta a chance de sobreviver ao ataque de predadores. A razão que os leva a acreditar nessa hipótese é a coexistência de seres com estratégias distintas de produção de esqueleto – os exemplares de Cloudina, que extraem a matéria-prima da água, e os de Corumbella, que sintetizam em grande parte a partir de compostos orgânicos.

A predação, aliás, era uma forma de interação completamente nova. A vida surgiu na Terra há 3,5 bilhões de anos. Os primeiros seres vivos, as bactérias, tinham apenas uma célula, uma espécie de bolsa minúscula contendo material genético e proteínas. E pelos 3 bilhões de anos seguintes pouca coisa mudou. Alguns seres unicelulares passaram a viver em colônias, em que cada grupo de células executava funções diferentes. Mas, juntas, não formavam um organismo. Só entre 580 milhões e 560 milhões de anos atrás é que começaram a aparecer os primeiros organismos multicelulares, de corpo gelatinoso organizado em tecidos e formas incomuns (disco ou pena), conhecidos como biota de Ediacara.
Foi nessa época que apareceram os primeiros seres vivos capazes de se deslocar sobre os sedimentos no fundo dos mares”, conta Fairchild. Até então eles viviam fixos e fabricavam o próprio alimento usando a luz solar e os nutrientes disponíveis no ambiente. “Antes do surgimento do esqueleto, a vida era paz e amor”, brinca.

Seja qual for a razão da origem do esqueleto, o fato é que essa estrutura parece ter influenciado radicalmente a vida no planeta. Assim que os primeiros seres com armadura desapareceram, há 542 milhões de anos, floresceu uma imensa variedade de seres vivos com corpos cada vez mais complexos, precursores de todos os organismos que vivem hoje. Essa mudança é a chamada explosão de vida do Cambriano. “Quem quiser entender melhor o que aconteceu nessa fase de transformação da vida no planeta”, diz Lucas, “não vai poder ignorar os fósseis de Vallemí”.

Artigos científicos

WARREN, L.V. et al. The dawn of animal skeletogenesis: Ultrastructural analysis of the Ediacaran metazoan Corumbella werneri. Geology. v. 40. p. 691-94. ago. 2012.
WARREN, L.V. et al. Corumbella and in situ Cloudina in association with thrombolites in the Ediacaran Itapucumi Group, Paraguay. Terra Nova. v. 23 (6), p. 382-89. dec. 2011.

As rotas das suçuaranas

Felinos conseguem se movimentar em zonas de ocupação humana, mas encontram obstáculos nas estradas 

MARIA GUIMARÃES | Edição 199 - Setembro de 2012
© EDUARDO CESAR (FOTO FEITA NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO)
A onça-parda (Puma concolor), um dos maiores predadores das Américas, ainda é pouco conhecida pela ciência brasileira

Análises genéticas estão revelando um pouco da história e da ecologia da suçuarana, ou onça-parda (Puma concolor), um dos maiores felinos do Brasil, atrás apenas da onça-pintada. Esses discretos animais são altamente adaptáveis e vivem mesmo em zonas com pouca floresta. Mas enfrentam problemas com a caça e nas estradas, conforme vem mostrando o trabalho paralelo de duas pesquisadoras que nunca se encontraram pessoalmente: Camila Castilho, atualmente na Universidade de São Paulo (USP), e Renata Miotto, agora na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), também da USP, em Piracicaba.

As duas estudaram aspectos genéticos de populações locais de suçuaranas, chegando em grande parte a resultados semelhantes, conforme mostram o artigo de Renata na Conservation Genetics em 2011, e de Camila publicado este ano na Genetics and Molecular Biology. O primeiro aspecto importante é que há pouca diferenciação genética nas áreas estudadas, sinal de uma população não fragmentada. Isso indica que esses animais conseguem percorrer grandes distâncias e manter o fluxo de material genético, apesar de não haver continuidade de floresta. É bem diferente do que acontece com a onça-pintada, que se aventura pouco fora das áreas de mata e acaba ficando isolada em fragmentos e gerando populações diferenciadas, conforme já mostraram outros estudos.

Na prática, a onça-parda forma populações contínuas ao longo de áreas extensas. No caso de Camila, que desenvolveu o trabalho durante o doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a área englobava boa parte de Santa Catarina, uma parte do sul do Paraná e algumas amostras no extremo norte do Rio Grande do Sul, um total de mais de 140 mil quilômetros quadrados (km2). O estudo de Renata, à época doutoranda na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), era mais circunscrito, mas nada diminuto: cerca de 1.700 km2 do interior paulista que incluem 15 municípios, entre eles Ribeirão Preto, Rio Claro e São Carlos.

O outro achado semelhante entre os dois estudos mostra que recentemente, em algum ponto do último século, houve uma drástica redução nos números das suçuaranas, que os geneticistas de populações chamam de gargalo populacional. Ao passar por um desses gargalos, a população perde parte da sua diversidade genética, o que em certos casos pode gerar problemas. “A perda de genes é aleatória e é possível que nada importante se vá”, explica Camila, “mas é maior a probabilidade de acontecer um azar”. Um azar seria o animal não poder contar com algum gene essencial para enfrentar a alterações no ambiente. Uma coisa é certa quando se detecta um gargalo: aconteceu algum desequilíbrio na população, seja uma redução importante em tamanho ou, mais raramente, uma alteração drástica na proporção entre machos e fêmeas.

Canavial

É aí que começam as diferenças entre os dois estudos. O interior de São Paulo, onde Renata trabalha, está recoberto de cana-de-açúcar. “A maior parte foi plantada nos anos 1960 e 1970, em razão do Proálcool [Programa Nacional do Álcool]”, diz a pesquisadora. “Os dados genéticos indicam que o gargalo pode ter acontecido nessa época.” Nesse caso, muitas suçuaranas teriam morrido nesse período de intenso desmatamento, e depois aos poucos a população teria voltado a aumentar, à medida que suas presas se adaptaram a viver nos canaviais. “A dieta das onças na região consiste principalmente em tatus, cervos, capivaras e outros roedores”, conta. São animais que aparentemente vêm se adaptando bem à agricultura, alguns deles consumidores de cana-de-açúcar. Com alimento abundante, as suçuaranas podem facilmente viver na região, sem representar problemas para os donos das plantações.
O grande problema que esses animais enfrentam hoje são as estradas movimentadas, praticamente intransponíveis para pedestres – sejam eles humanos ou felinos –, que cortam o estado. Isso pode bloquear as rotas das suçuaranas e, com o tempo, reduzir a variabilidade genética.

Além de limitar o trânsito das suçuaranas, atropelamentos são uma causa importante de mortalidade. “Os machos jovens, que se dispersam para longe da área onde nasceram, são as principais vítimas”, diz Renata. Entre os 23 animais atropelados de sua amostragem, 16 são machos. A suçuarana Anhanguera, apelidada em 2009 com o nome da estrada em que foi atropelada, no interior paulista, era justamente um macho jovem. “Essa mortalidade diferencial pode alterar a razão sexual, o que pode ser detectado como um gargalo.” Isso acontece porque são eles os emissários do material genético, já que se mudam para uma zona distante onde afinal se estabelecem e acasalam.

As fêmeas permanecem mais próximas ao local onde nasceram, conforme Renata mostrou em cinco anos de monitoramento na Estação Ecológica de Jataí, no município de Luis Antônio, perto de Ribeirão Preto. Ao longo desse período ela percorreu trilhas e coletou fezes frescas, de onde extraiu material genético. Os dados, publicados este ano na Biotropica, mostram que todas as onças residentes são fêmeas.
Gado
Na Região Sul, Camila deparou com uma relação mais conflituosa entre os seres humanos e o leão-baio, como o felino é conhecido em terras catarinenses. Ali se criam vários tipos de gado – vacas, cabras, ovelhas – de forma extensiva, com os animais sempre soltos no pasto. Além das pacas, cutias e veados, os animais domésticos acabam virando boas refeições para as suçuaranas, que em seguida precisam enfrentar o fazendeiro armado. “Embora a caça seja ilegal, sabemos que acontece muito nessa região”, conta Camila, que aos poucos venceu as resistências e conseguiu que os donos das fazendas lhe cedessem amostras dos leões-baios caçados, para extração de material genético. A zona de estudo da pesquisadora se concentrou no sul de Santa Catarina, onde as fazendas se estendem por campos de altitude com resquícios de floresta – os capões – em meio ao pasto. É nesses capões, e nas matas ao longo de rios, que as suçuaranas se refugiam e onde por vezes encontram uma cabra ou bezerro também em busca de abrigo.

Assim como em São Paulo, os dados de Camila mostram que o gargalo populacional aconteceu no último século, coincidindo com a ampla derrubada da floresta de araucárias que caracterizava a região. Atualmente, a caça parece ser responsável pela maior parte da mortalidade por ali, e não a falta de hábitat. “Conectividade não parece ser um problema”, comenta Camila. Por meio de modelos ecológicos que analisam a paisagem ela sugere, em artigo de 2011 na Mammalian Biology, que não há impedimento para que esses animais se locomovam por toda a sua área de estudo, que abrange boa parte da Região Sul. Um dado genético que corrobora essa ideia é o baixo parentesco entre os indivíduos que conseguiu analisar. “Apenas 6,6% dos indivíduos que analisamos eram aparentados”, conta. Para ela, é preciso conscientizar os fazendeiros da importância ecológica dos grandes predadores e buscar soluções, como a construção de currais onde o gado possa passar a noite.

Mesmo nunca tendo conversado, as duas pesquisadoras continuam a seguir caminhos paralelos. Ambas, atualmente no pós-doutorado, deixaram a genética de lado para se concentrar na análise da paisagem. “São abordagens complementares”, explica Camila. Diante das informações fornecidas pela distribuição da variação genética, surgiram novas perguntas que as levaram a buscar entender o ambiente por onde as onças-pardas circulam em busca de detectar os problemas que elas enfrentam e propor soluções para manter populações viáveis desse grande felino encontrado em quase toda a América, exceto em boa parte da Argentina e na metade leste da América do Norte.
Agora ambas trabalham em São Paulo: Renata está construindo um banco de dados sobre a cobertura vegetal e a ocupação da mesma região que examinou até o momento, incluindo um mapeamento detalhado da malha viária e do fluxo de veículos, que em conjunto com os dados genéticos formarão um modelo de dispersão. Ao mesmo tempo compila dados de atropelamentos e, com ajuda da Polícia Florestal, aumenta sua coleção de amostras genéticas. “A partir desses modelos, quero avaliar as rotas preferenciais no deslocamento das onças para definir o que se pode fazer em termos de manejo da paisagem”, explica. Camila concentra seu projeto no mosaico das serras da Bocaina e da Mantiqueira, no nordeste paulista, que inclui a região de São José dos Campos. Nessa região, avaliará o hábitat disponível e as possibilidades de locomoção das suçuaranas. “Vou criar valores de permeabilidade para detectar as áreas prioritárias em termos de conservação.”

Em conjunto, os dois projetos podem contribuir para reduzir o desequilíbrio que existe entre a América do Norte e a do Sul no que diz respeito ao conhecimento a respeito desse imponente predador. Talvez também cheguem a propostas de práticas pecuárias que melhorem a convivência entre fazendeiros e predadores, e a passarelas ou túneis para travessia de suçuaranas.


Artigos científicos

CASTILHO, C. S. et al. Genetic structure and conservation of Mountain Lions in the South-Brazilian Atlantic Rain Forest. Genetics and Molecular Biology. v. 35 (1), p. 65-73. 2012.
CASTILHO, C. S. et al. Landscape genetics of mountain lions (Puma concolor) in southern Brazil. Mammalian Biology. v. 76 (4), p. 476-83. 2011.
MIOTTO, R. A. et al. Monitoring a puma (Puma concolor) population in a fragmented landscape in Southeast Brazil. Biotropica. v. 44 (1), p. 98-104. 2012.
MIOTTO, R. A. et al. Genetic diversity and population structure of pumas (Puma concolor) in southeastern Brazil: implications for conservation in a human-dominated landscape. Conservation Genecits. v. 12 (6), p. 1.447-55. 2011.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Ministério Público quer proteção de fósseis de dinossauros em SP

26/09/2012
             
Sítios arqueológicos em áreas particulares de três cidades do noroeste paulista estariam ameaçados, diz o MPF.

O Ministério Público Federal de Jales, a 601 quilômetros de São Paulo, entrou com ação civil pública na Justiça Federal visando à preservação de sete depósitos com fósseis de dinossauros do Período Cretáceo, há pelo menos 65 milhões de anos.

De acordo com o MPF, eles formam um dos maiores complexos fossilíferos do País, mas correm o risco de se perderem. A ameaça vem principalmente das plantações de cana-de-açúcar e da criação de animais que invadem os sítios paleontológicos, localizados em áreas particulares.

O MPF pediu uma liminar para que as prefeituras de General Salgado, Auriflama e São João de Iracema, além de órgãos da União e do Estado, apresentem em 60 dias o mapeamento dos sítios e um plano para preservá-los.

Na região, os cientistas identificaram 17 espécimes de répteis do Cretáceo, pertencentes a três diferentes espécies de crocodiliformes de médio a grande porte. Duas delas foram descritas a partir desses achados, a Baurussuchus e Armadillosuchus arrudae.

Em General Salgado, onde está a maioria dos sítios, os fósseis foram encontrados na década de 1990. "Além dos esqueletos fossilizados, foram encontrados outros vestígios de vida daquele período (icnofósseis), como cascas de ovos, gastrólitos (pedras presentes no sistema digestivo de animais), coprólitos (fezes conservadas por processo de mineralização), rastros de vertebrados e invertebrados conservados na rocha", descreve na ação o procurador Thiago Lacerda Nobre.

As descobertas foram consideradas "de notável importância científica" pela Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos, que encaminhou à Global Indicative List of Geological Sites, órgão de referência internacional dos sítios geológicos, recomendação para que o sítio fossilífero de General Salgado fosse considerado Patrimônio Mundial da Humanidade. Segundo Nobre, o laudo do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) concluiu ser grande o potencial de novos achados.

Além das prefeituras, o MPF atribui a órgãos federais, como o DNPM e o Ibama, e ao governo estadual a responsabilidade pela preservação. A ação pede a apresentação, em 120 dias, de projeto de criação de unidades de conservação do patrimônio natural, a serem criadas até três meses depois. A prefeitura de General Salgado informou que há um plano para preservar o sítio, mas o projeto depende do próximo prefeito. Auriflama e São João de Iracema aguardarão notificação da Justiça. O Ibama também não tinha conhecimento da ação e o DNPM colabora com o MPF para preservar os sítios.

(O Estado de São Paulo)


Quarta-Feira, 26 de setembro de 2012
           
Brasileiros vão decifrar genomas do papagaio e do sabiá-laranjeira
             
Não é todo dia que uma imagem de Zé Carioca ilustra uma apresentação sobre genômica, mas o malandro arquetípico da Disney tinha um bom motivo para figurar no Powerpoint de Francisco Prosdocimi, da Universidade Federal de Minas (UFMG): o tema era o genoma "dele".

Ou melhor, o do papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva), que está entre as espécies mais comuns do bicho em cativeiro. O objetivo de Prosdocimi e seus colegas é vasculhar o DNA da ave em busca de pistas que ajudem a explicar sua proverbial tagarelice.

Para atingir esse objetivo, o papagaio-verdadeiro não é o único alvo. O grupo de cientistas, batizado de Sisbioaves, pretende sequenciar (grosso modo, "soletrar") o genoma de outras espécies tipicamente brasileiras, como o sabiá-laranjeira e o bem-te-vi. Em comum, esses bichos possuem o chamado aprendizado vocal - a capacidade, similar à dos seres humanos, de aprender padrões de vocalização ao longo da vida.

Detalhes sobre o projeto foram apresentados durante o 58º Congresso Brasileiro de Genética, em Foz do Iguaçu. "A gente sabe que o aprendizado vocal é polifilético [ou seja, evoluiu mais de uma vez em linhagens sem parentesco próximo]", explica Claudio Mello, brasileiro que trabalha na Universidade de Saúde e Ciência do Oregon (Estados Unidos).

"Portanto, se a gente encontrar genes relevantes para esse comportamento que são compartilhados entre os vários grupos de aves e os humanos, provavelmente isso quer dizer que eles representam a base do aprendizado vocal", diz Mello.

Na maioria das aves, afirma Mello, existe o chamado período crítico de aprendizado -- uma fase da "infância" do bicho na qual ele precisa ser exposto ao canto de outro animal para que ele aprenda a cantar de forma apropriada, coisa que também se verifica no caso da fala humana. Já os papagaios parecem ser mais versáteis, sendo capazes de aprender a imitar sons humanos em praticamente qualquer fase de sua vida.

A estimativa de Prosdocimi e de sua colega Maria Paula Schneider, da Universidade Federal do Pará (UFPA), é que a leitura dos genomas do papagaio e do sabiá-laranjeira esteja concluída em meados do ano que vem. Segundo o pesquisador da UFMG, que é bioinformata (especialista na análise computacional de dados biológicos), espera-se que os bichos tenham genomas relativamente compactos, com menos da metade do tamanho do genoma humano.

Os pesquisadores ainda não encontraram, nos papagaios, o equivalente ao gene FOXP2, hoje um dos grandes candidatos a influenciar a capacidade humana para a fala. Mas não é só o lado vocal que interessa aos cientistas. Prosdocimi destaca que os papagaios são inteligentes de modo geral. E vivem muito, passando dos 70 anos, o que traria pistas sobre as bases genéticas da longevidade.

(Folha de São Paulo)


JC e-mail 4591, de 26 de Setembro de 2012.
           
Senado aprova MP sobre Código Florestal
             
Sem tempo hábil para alterações, senadores endossam texto enviado pela Câmara para a medida provisória. A MP perderia a validade em 8 de outubro, o que causaria insegurança jurídica no campo. MP segue para sanção da presidente Dilma Rousseff, que deve vetar partes do texto.

Em votação simbólica, o Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (25), a Medida Provisória do Código Florestal (MP 571/2012), o que conclui sua tramitação no Congresso. A matéria agora retorna ao Executivo, onde a presidente Dilma Rousseff decide se sancionará o texto, que foi modificado pelos parlamentares, ou se vai vetá-lo, no todo ou em parte. Manifestaram-se contra a medida os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-PA), Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Paulo Davim (PV-RN).



O texto que volta à presidente Dilma Rousseff é menos exigente quanto à proteção de florestas e matas nativas, o que tem motivado a reação daqueles que atuam em defesa do meio ambiente e manifestações de autoridades do governo em favor das regras previstas inicialmente na MP.



As alterações no texto original da MP 571/2012 foram decididas em acordo no fim de agosto na comissão mista que fez a análise prévia da matéria e confirmadas, na íntegra, pelos Plenários do Senado, nesta terça, e da Câmara, na semana passada. Por ter sido modificada, a medida provisória passou a tramitar como projeto de conversão (PLV 21/2012).



A MP tramitou por quase 80 dias na comissão mista, em meio a polêmica e muita negociação, onde a bancada ruralista tinha maioria de votos, semelhante à correlação de forças existente no Plenário da Câmara. O impasse foi superado quando parlamentares que defendem maior proteção ao meio ambiente cederam para garantir o retorno da proteção a rios não perenes, que havia sido retirada por emenda dos ruralistas.



Para manter as margens de rios temporários como Áreas de Preservação Permanente (APPs), como ocorre com rios perenes, foi aprovada redução das exigências de recomposição de áreas desmatadas de forma irregular em médias e grandes propriedades.



'Escadinha' - O texto original da MP já previa benefícios escalonados para propriedades até 10 módulos fiscais, os quais, no projeto aprovado, foram ampliados para áreas até 15 módulos fiscais, que são as médias propriedades.



Também foi reduzida de 20 metros para 15 metros a largura da faixa mínima de mata exigida nas margens de rios, para médios produtores. E para os grandes produtores, a exigência mínima de recomposição de mata ciliar caiu de 30 metros para 20 metros.



Foi mantida, para as propriedades maiores, a recomposição máxima de 100 metros de mata. No entanto, foi aprovada norma que delega aos Programas de Regularização Ambiental (PRA), a serem implantados pelos governos estaduais, a definição sobre qual será a obrigação de recomposição de cada produtor, dentro do mínimo e máximo fixados.



Frutíferas - A MP também foi modificada para incluir, na recomposição de APPs, a possibilidade de plantio de árvores frutíferas. No mesmo sentido, foi incluída norma prevendo, na recomposição de reserva legal, o plantio intercalado de espécies nativas com exóticas ou frutíferas.



O projeto aprovado permite ainda computar APP no cálculo da reserva legal mesmo com novos desmatamentos, se a soma de APP e vegetação nativa for maior que 80% do imóvel em áreas de floresta da Amazônia Legal e maior que 50% nas demais regiões.



Nascentes, veredas e pousio - Como forma de aumentar a proteção aos recursos hídricos, os parlamentares aprovaram emenda determinando a recomposição obrigatória mínima de 15 metros de raio em volta de nascentes e olhos d'água perenes. Na MP, o mínimo de recomposição exigida para área desmatada em volta de nascentes variava de 5 a 15 metros de mata, conforme o tamanho da propriedade.



O texto aprovado no Congresso estabelece ainda como área de proteção permanente em vereda uma faixa mínima de 50 metros a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado. No entanto, não será considerado APP o entorno de reservatórios artificiais que não são abastecidos por cursos d'água naturais.



Também foi aprovada emenda para excluir do novo código limite de 25% da área do imóvel rural que pode ficar em pousio (interrupção do cultivo para descanso da terra). A restrição estava contida no texto original da MP. Os parlamentares também excluíram do novo Código Florestal (Lei 12.651/2012) o conceito de área abandonada.



Confira como ficou a MP do Código Florestal após as mudanças do Congresso no link: http://www12.senado.gov.br/noticias/infograficos/2012/09/como-ficou-a-mp-do-codigo-florestal-apos-as-mudancas-do-congresso.

(Agência Senado)

terça-feira, 25 de setembro de 2012



ENEM 2012
Sugestões de redação
O Enem 2012 será realizado nos dias 3 e 4 de novembro


1. As Questões Ambientais
2. Bullying
3. Violência nas Escolas
4. A Violência no Trânsito
5. Participação Política
6. Álcool X Trânsito
7. Desarmamento
8. Desigualdade Social
9. Esporte como fator de inclusão social
10. Comportamento jovem nas mídias sociais
·         Observação: Sua redação pode ser eliminada se conter menos de 8 linhas.
O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino médio. São elas:
 
1. Ciências humanas e suas tecnologias: história, geografia, filosofia e sociologia
2. Ciências da natureza e suas tecnologias: química, física e biologia
3. Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação: língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação
 4. Matemática e suas tecnologias: matemática
As provas do Enem 2012 terão início às 13h (horário de Brasília). No dia 3 de novembro, os candidatos farão as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, até as 17h30. Já no dia 4 serão realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, que terminarão às 18h30.


Fazendo uma boa redação!!!
Como fazer uma boa redação no Enem: 1) Leitura do enunciado
Fique atenta ao tema e procure identificar o que a banca espera da sua redação quando propõe o assunto em questão. A minha sugestão é ler com muita atenção o enunciado do começo ao fim para que você esteja apto a identificar o tema. 

  Como fazer uma boa redação no Enem: 2) Identificação do tema
Não adianta você analisar rapidamente os textos que são fornecidos e sair escrevendo as primeiras ideias que surgirem. Quanto mais rápido o tema for identificado mais tempo para desenvolver os argumentos você terá. 

Como fazer uma boa redação no Enem: 3) Leitura do texto de apoio
Nesta etapa, peço que faça uma leitura direcionada do texto base fornecido verificando o encaminhamento da banca, ou seja, identificar a partir dos textos propostos o que ela espera do seu texto. 

Como fazer uma boa redação no Enem: 4) Identificação de palavras chaves
Quando você identifica quais são os principais temas e as palavras-chave dos textos propostos fica muito mais fácil desenvolver a redação. Assim ele não corre o risco de fugir do tema proposto, um dos pontos que desclassifica uma redação. 

Como fazer uma boa redação no Enem: 5) Montagem do texto
Depois de organizar as ideias e decidir os argumentos que serão usados, é a hora de montar o texto. Não se esqueça de que a sua redação deve obedecer as normas de um texto dissertativo, as suas ideias não podem aparecer escritas na 1ª pessoa do singular.
Como fazer uma boa redação no Enem: 6) Solução
Se o tema proposto pela banca for uma pergunta ou um problema o candidato deve propor uma solução. A melhor maneira de fazer isso é sempre sugerir medidas adequadas à realidade.


ENEM 2012
Sugestões de redação
O Enem 2012 será realizado nos dias 3 e 4 de novembro

1. As Questões Ambientais
2. Bullying
3. Violência nas Escolas
4. A Violência no Trânsito
5. Participação Política
6. Álcool X Trânsito
7. Desarmamento
8. Desigualdade Social
9. Esporte como fator de inclusão social
10. Comportamento jovem nas mídias sociais
·         Observação: Sua redação pode ser eliminada se conter menos de 8 linhas.
O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino médio. São elas:
 
1. Ciências humanas e suas tecnologias: história, geografia, filosofia e sociologia
2. Ciências da natureza e suas tecnologias: química, física e biologia
3. Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação: língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação
 4. Matemática e suas tecnologias: matemática
As provas do Enem 2012 terão início às 13h (horário de Brasília). No dia 3 de novembro, os candidatos farão as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, até as 17h30. Já no dia 4 serão realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, que terminarão às 18h30.


Fazendo uma boa redação!!!
Como fazer uma boa redação no Enem: 1) Leitura do enunciado
Fique atenta ao tema e procure identificar o que a banca espera da sua redação quando propõe o assunto em questão. A minha sugestão é ler com muita atenção o enunciado do começo ao fim para que você esteja apto a identificar o tema.
  Como fazer uma boa redação no Enem: 2) Identificação do tema
Não adianta você analisar rapidamente os textos que são fornecidos e sair escrevendo as primeiras ideias que surgirem. Quanto mais rápido o tema for identificado mais tempo para desenvolver os argumentos você terá.
Como fazer uma boa redação no Enem: 3) Leitura do texto de apoio
Nesta etapa, peço que faça uma leitura direcionada do texto base fornecido verificando o encaminhamento da banca, ou seja, identificar a partir dos textos propostos o que ela espera do seu texto.
Como fazer uma boa redação no Enem: 4) Identificação de palavras chaves
Quando você identifica quais são os principais temas e as palavras-chave dos textos propostos fica muito mais fácil desenvolver a redação. Assim ele não corre o risco de fugir do tema proposto, um dos pontos que desclassifica uma redação.
Como fazer uma boa redação no Enem: 5) Montagem do texto
Depois de organizar as ideias e decidir os argumentos que serão usados, é a hora de montar o texto. Não se esqueça de que a sua redação deve obedecer as normas de um texto dissertativo, as suas ideias não podem aparecer escritas na 1ª pessoa do singular.
Como fazer uma boa redação no Enem: 6) Solução
Se o tema proposto pela banca for uma pergunta ou um problema o candidato deve propor uma solução. A melhor maneira de fazer isso é sempre sugerir medidas adequadas à realidade.