sexta-feira, 10 de maio de 2013

O frágil equilíbrio dos sedimentos

O crescimento da população e do uso do solo têm provocado mais erosão das terras. Os sedimentos, carregados pelas chuvas para os cursos d’água,  tendem a assorear seus leitos, piorando as enchentes. Por outro lado, obras como barragens e retificação de rios resultam muitas vezes em erosões de suas margens a jusante.

As mudanças climáticas ora em curso podem agravar ainda mais esses problemas, que aumentam de complexidade, na medida em que estão associados à ocupação da bacia hidrográfica e à exploração dos seus recursos naturais. Por sua vez, a erosão afeta o clima, também.

É necessário, portanto, um aprofundamento do conhecimento dos fenômenos sedimentológicos, com a finalidade de propor e implementar medidas mitigadoras dos impactos em questão.
Além disso, na concepção de obras fluviais, a exemplo das acima mencionadas, de tomadas d’água e de pontes, qualquer desatenção aos processos erosivos e de assoreamento pode por em risco a auto sustentabilidade do empreendimento.



As soluções do problema passam pelo entendimento das relações entre os fatores que contribuem para o estabelecimento de um equilíbrio sedimentológico e, consequentemente, geomorfológico das calhas fluviais. O interessante diagrama de Lane é uma das ferramentas que auxiliam essa compreensão.
Ao se aumentar a carga sólida de um rio, por exemplo, pode-se esperar assoreamentos (Agradação). Efeito obtido, também, com a implantação de uma barragem, que produz a redução da declividade da supertfície líquida (Plano).

Forte abraço...Marcus
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