quarta-feira, 22 de junho de 2011

Qua, 22/06 - 23h

Guepardo

A história do mais improvável dos sobreviventes
Extinções - Guepardo
Extinções - Guepardo
O terceiro documentário da série Extinções apresenta na quarta-feira (22), às 23h00, a história de um felino cuja existência é tida como um milagre pelos cientistas: o guepardo.
De uma população de 100.000 no início do século XX, restaram pouco mais de 12.000 guepardos para contar a história de sua sobrevivência neste novo milênio. À beira da total extinção, esse felino, sob o ponto de vista cientifico, não deveria mais existir.
Forçado a sobreviver em meio a extensas áreas de plantio e pasto, o guepardo, tal com a onça brasileira, tem o fazendeiro e o caçador como seus inimigos mortais. Para esse felino, entretanto, a chave de sua extinção não se resume apenas à mão do homem. Há anos, a comunidade científica vem observando um perigo maior: o empobrecimento da diversidade genética decorrente do alto grau de consanguinidade entre guepardos.
A história genética do guepardo sofre um revés brutal há 10.000 anos quando, no final da última Era do Gelo, no chamado período Pleistoceno, um cataclismo varreu da face da terra grandes mamíferos como o mamute ou o felino dente-de-sabre. O guepardo foi umas das grandes vítimas da devastadora mudança climática, mas sobreviveu. Para perpetuar a espécie, foi obrigado a reproduzir-se entre parentes. Devido ao pequeno número de sobreviventes, a diversidade genética foi enfraquecendo ao longo das novas gerações.
A ciência sempre considerou a consanguinidade entre animais como um dos caminhos para a total extinção. Esterilidade, má-formações, doenças raras – como hidrocefalia – são as mazelas que enfrentam todas as espécies forçadas a perpetuar a raça entre parentes.
Mas, para o assombro dos cientistas, o guepardo logrou tirar vantagem de seu enfraquecimento genético desenvolvendo uma habilidade única no reino animal: a altíssima velocidade. É precisamente nesse ponto que se concentra o grande mistério da sobrevivência do predador e uma das perguntas centrais do documentário. Como o guepardo, sobrevivente de uma história genética que o condena há 10 000 anos, tornou-se o felino mais veloz do planeta, capaz de atingir, em poucos segundos, inacreditáveis 100 km por hora?
Para investigar essa extraordinária história de sobrevivência, o terceiro episódio de Extinções traz os horizontes das savanas do sul da África e das planícies do Irã. Mostra como cientistas do mundo inteiro lutam para vencer a maldição genética de toda uma espécie.
Com direção de David Jankowski , o documentário, apresentado por Eduardo Moscovis, é uma coprodução franco-brasileira, de Frederic Lepage, Gullane & Grifa .
A série Extinção apresenta, sempre às quartas-feiras, seis documentários sobre a vida de seis grandes animais que enfrentam seu pior inimigo: a extinção. Com imagens registradas em 17 países, a série retrata o drama de cada espécie diante da ameaça de destruição do seu ecossistema pelas mãos dos homens. O público poderá acompanhar cenas fortes e inéditas da luta pela sobrevivência do tigre, guepardo, orangotango, elefante asiático, urso polar e da onça pintada.
Classificação: 16 anos
Apresentação: Eduardo Moscovis
Direção: David Jankowski
Horário: 23h


Qua, 15/06 - 23h

Orangotango

A história de Ratna, uma jovem mãe orangotango
Extinções - Orangotango
Extinções - Orangotango
O segundo documentário da série Extinções apresenta na quarta-feira (15), às 23h00, a história de Ratna, uma jovem fêmea orangotango.
Estima-se que, no inicio do século XX, cerca de 315.000 orangotangos habitavam as florestas das ilhas de Bornéu e Sumatra, na Indonésia, sudeste asiático. Hoje, menos de 78.000 primatas da espécie sobrevivem nessas ilhas. A cada ano, 1000 orangotangos morrem por causa do desmatamento predatório de suas florestas e a invasão de vastas monoculturas que atendem os insaciáveis mercados do ocidente.
Em malaio, orangotango significa “homem das florestas”. Para ilustrar a tragédia deste “homem” em extinção, o documentário acompanha os passos do primatólogo David Dellatore, que observa e fotografa a vida de Ratna, uma fêmea orangotango na floresta de Sumatra. Capturada quando filhote, Ratna compartilhava o destino de tantos outros primatas domesticados ilegalmente, até que uma organização ambiental a resgatasse e a devolvesse à vida selvagem.
Sua reintegração ao habitat de origem parecia bem-sucedida com o nascimento de sua primeira cria. Mas, Ratna adota um comportamento até então desconhecido pela comunidade científica: devora seu único filhote.
Orangotangos fêmeas são tradicionalmente apegadas à sua prole como o são mães humanas. Este primeiro registro de canibalismo entre primatas tão evoluídos lança David Dellatore em uma investigação pelas florestas da Indonésia. O primatólogo suspeita ter presenciado o inicio de uma mudança comportamental que possa acelerar a extinção de toda uma espécie.
Com direção de Idzwan Othman, o segundo episódio, apresentado por Luana Piovani, é uma produção francesa da Frederic Lepage Concepts.
A série Extinção apresenta, sempre às quartas-feiras, seis documentários sobre a vida de seis grandes animais que enfrentam seu pior inimigo: a extinção. Com imagens registradas em 17 países, a série retrata o drama de cada espécie diante da ameaça de destruição do seu ecossistema pelas mãos dos homens. O público poderá acompanhar cenas fortes e inéditas da luta pela sobrevivência do tigre, guepardo, orangotango, elefante asiático, urso polar e da onça pintada.
Classificação: 16 anos.
Apresentação: Luana Piovani
Direção: Idzwan Othman

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