Biblioteca do IB ganha prédio à altura do seu acervo
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Antônio ScarpinettiEdição das imagens:
Everaldo SilvaEm seu discurso na cerimônia de inauguração, a professora Shirley Maria Recco Pimentel, diretora do IB, fez um histórico dos 10 anos transcorridos desde a idealização da Biblioteca em 2001, dentro do Plano Diretor proposto na gestão de Maria Luiza Mello. “Este prédio é um marco para o Instituto de Biologia, o sonho realizado da nossa comunidade de docentes, alunos e funcionários”.
A nova Biblioteca do IB foi incluída no Planejamento Estratégico Institucional da Unicamp e construída com recursos do Plano de Expansão de Vagas da Graduação. O prédio ficou pronto em agosto do ano passado, mas ainda carecendo de toda a infraestrutura interna, que foi concretizada com verbas da Reserva Técnica Institucional da Fapesp. Os alunos, na verdade, estão se beneficiando desta infraestrutura desde abril último, quando os livros foram transferidos para o novo prédio a fim de viabilizar a reforma do espaço antigo, onde permaneceram apenas os periódicos.
O reitor Fernando Costa observou que o investimento em bibliotecas, salas de aula e laboratórios é sempre prioritário porque resulta em progressos relevantes para a Universidade. “Como o tempo vai passando, o modo de utilização muda bastante. Mesmo que não seja para apanhar um livro ou periódico, o aluno pode vir à Biblioteca para uso dos computadores, estudos e discussões – é o futuro de um espaço como este. Muda o tipo de utilização, mas não a sua importância”.
A diretora técnica Ana Rabetti afirma que a Biblioteca do IB segue as novas tendências, implementando serviços eletrônicos de acesso às informações e disponibilizando documentos tanto via base de dados quanto via internet. “As teses estão todas digitalizadas e os sistemas de acesso a pesquisas e de empréstimos e devoluções de documentos também são informatizados. Em 2010, registramos 62 mil empréstimos e consultas a livros, periódicos e CDs, e 743 mil acessos às teses com 147 mil downloads. E os funcionários também passaram a trabalhar num espaço bem mais adequado”.
A professora Selma Giorgio, coordenadora da Biblioteca, viu o movimento quadruplicar de abril para cá, devido ao encanto que o novo prédio causa nos alunos, que não são apenas dos cursos tradicionais das ciências biológicas. “Os professores do IB dão aulas para a medicina, enfermagem, farmácia, educação física e algumas engenharias. O fluxo de alunos é muito grande, tanto que antes abríamos às sete horas. Agora que seguimos o padrão das demais bibliotecas da Unicamp, abrindo às nove, os alunos querem que voltemos ao horário antigo para aproveitar o espaço. Merecíamos este prédio porque o nosso acervo é lindo”.
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