Marcadores moleculares: microssatélites
Regiões microssatélites são regiões no genoma que apresentam seqüências repetitivas (em tandem) de uma, duas, três ou quatro seqüências de nucleotídeos, sendo a de duas seqüências a mais comum, como mostrado na figura abaixo.
A função destas regiões ainda é desconhecida, mas os microssatélites se mostraram extremamente úteis como marcadores moleculares no mapeamento genético do genoma humano, principalmente por dois fatores: o primeiro é a abundância destas regiões pelo genoma, sendo que um mapa de 300 a 400 marcadores microssatélites com distâncias semelhantes entre si cobrem todo o genoma; o segundo fator é seu alto grau de polimorfismo, sendo que um marcador microssatélite possui mais de 15 alelos, os quais diferem no tamanho das repetições em tandem. Este fato indica que a chance de dois indivíduos apresentarem o mesmo perfil de marcadores microssatélites é extremamente pequena. Com isso, as regiões microssatélites têm sido amplamente utilizadas em genética forense, em casos de identificação de um indivíduo por meio do DNA extraída da cena de um crime.
Notação:
Quando trabalhamos com microssatélites, encontramos geralmente uma notação a qual é mostrada a seguir: D1S166, D3S7685, DXS9877, e assim por diante. O que significa? Bem, a letra D significa Dinucleotide, o próximo caractere indica o cromossomo onde o microssatélite se encontra, sendo X ou Y se o marcador se encontra nos cromossomos sexuais. A próxima letra, S, significa Sequence, e o número a seguir indica a ordem em que este microssatélite foi identificado por cromossomo. Por exemplo: o marcador D1S166 significa Dinucleotide, Chromosome 1, Sequence 166. Se encontrarmos um marcador com a notação D1S100 significa que este marcador foi encontrado antes do D1S166 (obviamente, 100 é menor do que 166). Isto também mostra que podemos ter marcadores com o mesmo número de identificação, só que em cromossomos diferentes, como por exemplo, D4S500 e D10S500. Esta notação também nos dá alguma informação de quantos marcadores já foram encontrados, sendo que se encontrarmos um marcador chamado D2S18799, significa que já foram encontrados 18.799 regiões microssatélites no cromossomo 2. Mais informações sobre marcadores microssatélites podem ser encontrados nos ebooks Genomes 2 e The Human Genome, encontrados no site do NCBI.
Notação:
Quando trabalhamos com microssatélites, encontramos geralmente uma notação a qual é mostrada a seguir: D1S166, D3S7685, DXS9877, e assim por diante. O que significa? Bem, a letra D significa Dinucleotide, o próximo caractere indica o cromossomo onde o microssatélite se encontra, sendo X ou Y se o marcador se encontra nos cromossomos sexuais. A próxima letra, S, significa Sequence, e o número a seguir indica a ordem em que este microssatélite foi identificado por cromossomo. Por exemplo: o marcador D1S166 significa Dinucleotide, Chromosome 1, Sequence 166. Se encontrarmos um marcador com a notação D1S100 significa que este marcador foi encontrado antes do D1S166 (obviamente, 100 é menor do que 166). Isto também mostra que podemos ter marcadores com o mesmo número de identificação, só que em cromossomos diferentes, como por exemplo, D4S500 e D10S500. Esta notação também nos dá alguma informação de quantos marcadores já foram encontrados, sendo que se encontrarmos um marcador chamado D2S18799, significa que já foram encontrados 18.799 regiões microssatélites no cromossomo 2. Mais informações sobre marcadores microssatélites podem ser encontrados nos ebooks Genomes 2 e The Human Genome, encontrados no site do NCBI.
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