Criaturas inacreditáveis do fundo do mar
Isso é só uma amostra. Ao clicar no continue lendo, prenda a respiração, porque vamos fundo em busca desses animais. (se sua conexão é discada, só faça isso se você for louco, porque tem foto que não acaba mais!)
Os nudibrânquios constituem uma subordem de moluscos gastrópodes marinhos pertencente à ordem dos opistobrânquios, na qual se encontram, por exemplo, as lesmas-do-mar.
Tais animais possuem as brânquias desprotegidas, fato que legitima seu nome. Sua variedade é enorme e chega a atingir 3000 espécies diferentes. Uma característica destes animais é a riqueza da paleta de cores que cobre o seu corpo e que lhes permite uma camuflagem eficaz nos recifes de coral que constituem o seu habitat.
Algumas espécies comem anêmonas e aproveitam os seus arpões urticantes integralmente transferindo-os funcionais para o seu próprio corpo. O mais interessante é que algumas espécies, por não conseguirem nadar com muita velocidade para fugir de predadores, secretam ácido sulfúrico para se protegerem.Estes animais chamam-se nudibrânquios. A designação Nudibrânquio significa literalmente “com as brânquias ao nu”. Basicamente, este bicho é um caracol sem concha. Ele tem o aspecto de um babado, mas com muita mobilidade, sendo impelido por meio de movimentos ondulatórios de seu corpo. Esta sinuosidade de movimentos e as cores vistosas do seu manto, lhes deram o apelido de “dançarino espanhol”.
À primeira vista a pessoa poderia acreditar que é uma isca fácil mas não é como parece. O nudibrânquio não tem armas próprias que assegurem sua defesa perante os predadores, por isso deverá pedir emprestado. Com este fim, o nudibrânquio vai à procura de uma anêmona, animais imóveis que vivem fixos ao fundo e que são conhecidos por suas células urticantes. O nudibrânquio não só é imune ao veneno poderoso das anêmonas mas, ao ingerir o mesmo, acumula-o em suas brânquias onde trabalhará como um poderoso urticante aos que o atacarem para comer.
Existem cerca de 3000 espécies conhecidas no Mundo, quase todas de água salgada, desde as regiões tropicais até aos mares da Antártida. O seu tamanho varia entre os 3 mm e os 28 cm, medindo a maioria entre 5 a 7 cm.Os hábitos alimentares e as estratégias utilizadas por este grupo de seres vivos na defesa contra predadores, e no ataque a presas, são extremamente eficazes. Estão muito bem preparados para se defenderem dos predadores, normalmente peixes de pequeno e médio porte, uma vez que podem assumir a cor das suas presas, onde se refugiam. Esta característica é também extremamente útil quando pretendem atacar anêmonas, esponjas, etc.
Todas as espécies de nudibrânquios conhecidas são carnívoras, e a maioria são predadores especializados, muito selectivos no tipo de presas. Dentro de uma mesma família é normal encontrar diferentes espécies a alimentarem-se de presas muito semelhantes.
A reprodução do nudibrânquios não é menos espetacular. São animais hermafroditas onde cada metade é beneficiária simultânea de óvulos e espermas, ou seja, na cópula entre dois animais, ambos são fecundados mutuamente e ambos procriarão. Isso faz da vida de um nudibrânquio uma sacanagem espetacular. O hermafroditismo aumenta o potencial reprodutivo das espécies, uma vez que todos os indivíduos têm procriações e não apenas a metade deles.
Durante o acasalamento, dois nudibrânquios se posicionam lado a lado e introduzem uma massa, repleta de espermatozóides, no interior de uma abertura reprodutiva situada na região anterior do corpo. Dependendo da espécie, a cópula pode levar apenas alguns segundos ou então se prolongar por horas. Existe até mesmo o registro de um acasalamento que durou cerca de cinco dias!
Os espermatozóides são armazenados no interior do organismo até que os óvulos estejam maduros e a fecundação ocorra. Milhares de ovos são então liberados na água do mar. Uma espécie de muco envolve os ovos, mantendo-os unidos, e permitindo que esta massa ovígera se fixe a um substrato, que, geralmente, é o corpo da presa predileta do adulto.
Os nudibrânquios são pequenos animais marinhos pertencentes ao grupo dos moluscos gastrópodes. São chamados popularmente de lesmas-do-mar. O termo Nudibranchia tem origem grega e significa "brânquias descobertas". O nome faz referência aos órgãos respiratórios externos desses organismos.
Existem cerca de 3.000 espécies de lesmas-do-mar, que ocorrem desde os trópicos até a Antártida. Algumas espécies podem atingir 40 centímetros de comprimento, enquanto outras são microscópicas. A maioria mede, porém, entre 5 e 10 centímetros.
Colorido intenso
As lesmas-do-mar não possuem concha e apresentam simetria bilateral. O manto (parede do corpo dos moluscos) recobre todo o corpo e pode apresentar colorações extremamente vibrantes. As cores intensas conferem aos nudibrânquios o título de criaturas mais coloridas do ambiente marinho e, por essa razão, podemos encontrá-los com freqüência em aquários de água salgada.
A coloração dos nudibrânquios pode ser aposemática, ou seja, uma coloração de aviso aos predadores sobre sua toxicidade ou impalatabilidade, ou então críptica, imitando cores e padrão do meio onde vivem e permitindo que o animal se camufle com perfeição.
Em algumas espécies, o manto apresenta projeções chamadas de cerata (ou, no singular, ceras), no interior das quais existem ramificações do sistema digestivo. A forma e a disposição dessas projeções são características importantes para a identificação da espécie. Como veremos adiante, essas estruturas possuem um importante papel na defesa dos animais.
Respiração
As brânquias, utilizadas na respiração, são externas e dispostas ao longo do corpo ou apenas ao redor do ânus. Algumas espécies não possuem brânquias e respiram através da troca gasosa entre a parede do corpo e a água do mar.
Na parte anterior do corpo existem quimiorreceptores, chamados de rinóforos, capazes de detectar a presença de substâncias químicas na água. Essas estruturas auxiliam na captura de presas e na busca por um parceiro sexual.
Os nudibrânquios possuem um pé musculoso, também chamado de sola, que se estende por todo o comprimento da região ventral. Os movimentos ondulatórios deste pé impulsionam o animal para frente durante a locomoção ou natação.
As lesmas-do-mar possuem uma estrutura denominada rádula, muito comum entre os moluscos, que é utilizada para a alimentação. A rádula é um órgão laminar, situado na cavidade oral, revestido por inúmeros dentículos capazes de raspar e dilacerar o tecido das presas.
Cópula de cinco dias?!
As lesmas-do-mar são hermafroditas, ou seja, o mesmo animal é capaz de produzir tanto óvulos quanto espermatozóides. No entanto, a estrutura de seus órgãos reprodutores impede que ocorra a autofecundação e evita o endocruzamento.
Durante o acasalamento, dois nudibrânquios se posicionam lado a lado e introduzem uma massa, repleta de espermatozóides, no interior de uma abertura reprodutiva situada na região anterior do corpo. Dependendo da espécie, a cópula pode levar apenas alguns segundos ou então se prolongar por horas. Existe até mesmo o registro de um acasalamento que durou cerca de cinco dias!
Os espermatozóides são armazenados no interior do organismo até que os óvulos estejam maduros e a fecundação ocorra. Milhares de ovos são então liberados na água do mar. Uma espécie de muco envolve os ovos, mantendo-os unidos, e permitindo que esta massa ovígera se fixe a um substrato, que, geralmente, é o corpo da presa predileta do adulto.
Após a eclosão dos ovos não há nenhum tipo de cuidado parental e o desenvolvimento dos filhotes pode ser direto, quando do ovo nasce um jovem que é uma miniatura da forma adulta, ou indireto, quando existe um estágio larval, chamado de veliger.
Alimentação
Os nudibrânquios são animais carnívoros que se alimentam de outros animais, como cnidários, esponjas, cracas e ascídias. Algumas espécies se alimentam dos ovos de outros nudibrânquios e, até mesmo, de indivíduos adultos.
Geralmente, a relação entre estes moluscos e sua presa é muito estreita, e é comum que cada espécie se alimente apenas de alguns tipos específicos de presa.
Defesa
As lesmas-do-mar não possuem concha e por isso seu corpo fica exposto aos predadores. No entanto, estes animais desenvolveram outras formas de defesa. Alguns nudibrânquios são capazes de nadar rapidamente, fugindo do predador; outros secretam ácido sulfúrico e outras substâncias tóxicas.
A forma de defesa mais incrível é, porém, a capacidade de algumas espécies de utilizar as estruturas urticantes dos cnidários (nematocistos) em sua própria defesa. Esses animais ingerem tecidos de cnidários, sem disparar os nematocistos, que são então transportados através do sistema digestivo até a extremidade das cerata.
Quando um predador tenta capturar o nudibrânquio, os nematocistos disparam, provocando queimaduras e lesões no agressor. Muitas vezes, a coloração do animal serve como aviso ao predador sobre sua toxicidade, repelindo-o antes mesmo do ataque.
Existem cerca de 3.000 espécies de lesmas-do-mar, que ocorrem desde os trópicos até a Antártida. Algumas espécies podem atingir 40 centímetros de comprimento, enquanto outras são microscópicas. A maioria mede, porém, entre 5 e 10 centímetros.
Colorido intenso
As lesmas-do-mar não possuem concha e apresentam simetria bilateral. O manto (parede do corpo dos moluscos) recobre todo o corpo e pode apresentar colorações extremamente vibrantes. As cores intensas conferem aos nudibrânquios o título de criaturas mais coloridas do ambiente marinho e, por essa razão, podemos encontrá-los com freqüência em aquários de água salgada.
A coloração dos nudibrânquios pode ser aposemática, ou seja, uma coloração de aviso aos predadores sobre sua toxicidade ou impalatabilidade, ou então críptica, imitando cores e padrão do meio onde vivem e permitindo que o animal se camufle com perfeição.
Em algumas espécies, o manto apresenta projeções chamadas de cerata (ou, no singular, ceras), no interior das quais existem ramificações do sistema digestivo. A forma e a disposição dessas projeções são características importantes para a identificação da espécie. Como veremos adiante, essas estruturas possuem um importante papel na defesa dos animais.
Respiração
As brânquias, utilizadas na respiração, são externas e dispostas ao longo do corpo ou apenas ao redor do ânus. Algumas espécies não possuem brânquias e respiram através da troca gasosa entre a parede do corpo e a água do mar.
Na parte anterior do corpo existem quimiorreceptores, chamados de rinóforos, capazes de detectar a presença de substâncias químicas na água. Essas estruturas auxiliam na captura de presas e na busca por um parceiro sexual.
Os nudibrânquios possuem um pé musculoso, também chamado de sola, que se estende por todo o comprimento da região ventral. Os movimentos ondulatórios deste pé impulsionam o animal para frente durante a locomoção ou natação.
As lesmas-do-mar possuem uma estrutura denominada rádula, muito comum entre os moluscos, que é utilizada para a alimentação. A rádula é um órgão laminar, situado na cavidade oral, revestido por inúmeros dentículos capazes de raspar e dilacerar o tecido das presas.
Cópula de cinco dias?!
As lesmas-do-mar são hermafroditas, ou seja, o mesmo animal é capaz de produzir tanto óvulos quanto espermatozóides. No entanto, a estrutura de seus órgãos reprodutores impede que ocorra a autofecundação e evita o endocruzamento.
Durante o acasalamento, dois nudibrânquios se posicionam lado a lado e introduzem uma massa, repleta de espermatozóides, no interior de uma abertura reprodutiva situada na região anterior do corpo. Dependendo da espécie, a cópula pode levar apenas alguns segundos ou então se prolongar por horas. Existe até mesmo o registro de um acasalamento que durou cerca de cinco dias!
Os espermatozóides são armazenados no interior do organismo até que os óvulos estejam maduros e a fecundação ocorra. Milhares de ovos são então liberados na água do mar. Uma espécie de muco envolve os ovos, mantendo-os unidos, e permitindo que esta massa ovígera se fixe a um substrato, que, geralmente, é o corpo da presa predileta do adulto.
Após a eclosão dos ovos não há nenhum tipo de cuidado parental e o desenvolvimento dos filhotes pode ser direto, quando do ovo nasce um jovem que é uma miniatura da forma adulta, ou indireto, quando existe um estágio larval, chamado de veliger.
Alimentação
Os nudibrânquios são animais carnívoros que se alimentam de outros animais, como cnidários, esponjas, cracas e ascídias. Algumas espécies se alimentam dos ovos de outros nudibrânquios e, até mesmo, de indivíduos adultos.
Geralmente, a relação entre estes moluscos e sua presa é muito estreita, e é comum que cada espécie se alimente apenas de alguns tipos específicos de presa.
Defesa
As lesmas-do-mar não possuem concha e por isso seu corpo fica exposto aos predadores. No entanto, estes animais desenvolveram outras formas de defesa. Alguns nudibrânquios são capazes de nadar rapidamente, fugindo do predador; outros secretam ácido sulfúrico e outras substâncias tóxicas.
A forma de defesa mais incrível é, porém, a capacidade de algumas espécies de utilizar as estruturas urticantes dos cnidários (nematocistos) em sua própria defesa. Esses animais ingerem tecidos de cnidários, sem disparar os nematocistos, que são então transportados através do sistema digestivo até a extremidade das cerata.
Quando um predador tenta capturar o nudibrânquio, os nematocistos disparam, provocando queimaduras e lesões no agressor. Muitas vezes, a coloração do animal serve como aviso ao predador sobre sua toxicidade, repelindo-o antes mesmo do ataque.
Talvez a coisa mais surpreendente é que os nudibrânquios não matam a anêmona, ficando satisfeitos ao consumir um ou dois dos seus braços, permitindo então ela se regenere. O por que desta atitude é uma pergunta que os cientistas procuram responder há muitos anos. Talvez a capacidade de seu estômago não lhe permite devorar uma anêmona inteira, ou seja algum tipo de evolução inteligente que faça com que o nudibrânquio queira preservar viva a fonte abastecedora do veneno que o mantém vivo. Talvez um raciocínio muito complicado para um caracol. Um raciocínio que os homens parecem não aplicar ou pelo menos não entender.
Todos os animais mostrados aqui são venenosos. Sua variação de cores, padrões e formas é tão grande que especialistas acreditam que apenas um percentual muito pequeno desses animais é conhecido pelo homem.
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