Estudo sobre Aquífero Urucuia em fase de conclusão
A Comissão Técnica de Acompanhamento e Fiscalização – formada por representantes dos Estados do Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Goiás e Minas Gerais e pela Agência Nacional das Águas (ANA) – se reúne a partir dessa quinta-feira, 22, em Brasília. O objetivo é definir a versão final dos Estudos Hidrogeológicos e de Vulnerabilidade no Sistema Aquífero Urucuia. Na ocasião, será avaliado o relatório final elaborado pelo Consórcio Engecorps Walm, empresa responsável pela elaboração dos estudos.
Segundo o diretor de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades), Aldo Araújo de Azevedo, a partir desse estudo será possível elaborar um modelo de gestão integrada e compartilhada entre os seis estados que são abastecidos pelas águas subterrâneas do aquífero. "Assim, poderemos ter uma forma de exploração unificada e comum a todos os estados, garantindo um uso mais racional do recurso, sem comprometer a disponibilidade e qualidade da água", completa.
Após a avaliação, o relatório final será devolvido à empresa para as adequações. "Tanto o estudo quanto o plano de gestão comum aos estados devem ser publicados no começo do ano que vem. Com isso, vamos elaborar um plano de gestão para garantir e ampliar a disponibilidade de água em projetos de relevância social e econômica do Tocantins", destaca Azevedo.
Além do valor ambiental, as águas do Urucuia são importantes pelas potencialidades econômicas e sociais. Atividades como agricultura, pecuária, piscicultura, saneamento básico, lazer e indústria se beneficiam das águas do aquífero e dos rios abastecidos por ele.
Aquífero Urucuia
O Aquífero Urucuia é o maior do Brasil, considerando que ele está totalmente situado em território nacional. Com extensão de aproximadamente 142 mil km2, abrange seis estados Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Maranhão e Piauí e exerce influência na vazão das bacias dos rios São Francisco e Tocantins.No Tocantins, o aquífero ocupa uma área subterrânea de aproximadamente 28 mil km2 com uma recarga aproximada de 217 m3 por segundo, exercendo influência em rios e nascentes de 13 municípios tocantinenses: Combinado, Aurora do Tocantins, Taguatinga, Ponte Alta do Bom Jesus, Novo Jardim, Dianópolis, Porto Alegre do Tocantins, Almas, Rio da Conceição, Mateiros, São Félix, Lizarda e Ponte Alta do Tocantins.
Editado- 21/08/2013
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