Espaço de tempo
compreendido entre aproximadamente 500 até
cerca de 430 milhões de anos.
Em relação ao período anterior, o
Cambriano,
há uma flagrante modernização faunística, com o surgimento e/ou
desenvolvimento de grupos que sobrevivem até os dias de hoje.
Os trilobitas,
que eram dominantes durante o período anterior, no Cambriano
passam a dividir os ambientes marinhos com outros invertebrados,
como os Briozoários e
Braquiópodos por
exemplo.
A rigor, da mesma forma que no Cambriano,
também não existiram formas de vida continentais terrestres
durante boa parte do Ordoviciano,
e as terras emersas seriam quase desprovidas de vegetação e/ou
animais.
Paleogeografia no
Ordoviciano.
A partir de aproximadamente 500 milhões de anos (Eo-Ordoviciano) tornam-se mais comuns trilobitas com capacidade de
enrolamento, tal como hoje fazem os “tatuzinhos-de-jardim”.
Esta característica tinha o objetivo de proporcionar a estes
primitivos artrópodos alguma chance de proteção contra os
predadores daquela época.
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Trilobita do
ordoviciano.
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Invertebrados coloniais
marinhos, que se fixam a um substrato sólido, como por exemplo
estruturas rochosas. Existem desde cerca de 520
milhões de anos, com vários grupos apresentando intenso
desenvolvimento durante a Era
Paleozóica (especialmente
o período
Ordoviciano).
Colônias de briozoários participam
ativamente na gênese de estruturas recifais, em conjunto com algas
calcárias, corais e
outros invertebrados marinhos.
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Brizoário do
Ordoviciano.
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Braquiópodos são animais providos de concha formada por duas valvas, presos ao
substrato por um pedículo. Alimentam-se filtrando as partículas
orgânicas em suspensão na água. Existem desde cerca de 570 milhões
de anos atrás.
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Braquiópodos.
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Em virtude dos movimentos da placas
litosféricas, muitos dos fragmentos continentais trocaram sutilmente
de posição, de Cambriano para Ordoviciano.
O Gondwana tinha se movido mais para o Pólo
Sul, trazendo consigo os atuais continentes de Antártica, América do
Sul e África do Sul. Austrália, América do Norte, partes de China e
Europa contudo ainda estavam unidas na região do Equador.
O Gondwana prosseguiu sendo o maior
continente.
Haviam poucas outras
massas continentais muito menores, todas separadas umas das outras.
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Paleogeografia
no Ordoviciano.
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