quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Prófase

Por: Marcus V. Cabral
18102012164617Slide1.JPG Durante a prófase se observa o desaparecimento de nucléolos

Esta etapa é caracterizada pela condensação dos cromossomos, tornando-se cada vez mais curtos e grossos, sendo possível sua observação com o microscópio óptico. O processo de condensação dos cromossomos que tende a diminuí-los de tamanho facilita a sua separação e posterior distribuição para as células filhas, sem que haja embaraçamento ou quebras.


Uma vez estando condensados, o processo de produção de moléculas de RNA é bloqueado já que a compactação dos cromossomos inativa o DNA. É por esse motivo que durante a prófase se observa o desaparecimento dos nucléolos: a RON, ao se condensar, deixa de produzir o RNA ribossômico, principal integrante do nucléolo.


Ainda durante a prófase se observa o início da formação do fuso acromático, formado por um conjunto de microtúbulos orientados de um polo a outro da célula, cuja principal função é levar os cromossomos até os polos da célula durante a etapa conhecida como anáfase. A formação do fuso acromático inicia com a separação dos centrossomos duplicados durante a fase S da interfase. Durante o processo de migração para os polos da célula, os centrossomos acabam por orientar os microtúbulos entre os dois polos celulares, originando fibras. Em células eucarióticas animais, os microtúbulos se organizam ao redor de cada centrossomo, formando uma estrutura chamada de áster (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2005).


O evento que caracteriza o fim da prófase é a fragmentação da carioteca (membrana nuclear ou envoltório nuclear) originando pequenas vesículas. Os cromossomos condensados se encontram dispersos pelo citoplasma.

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