Acidificação dos oceanos contribuiu com última extinção em massa no planeta
Erupções na Sibéria levaram a emissões gigantescas de CO2 há 252 milhões de anos
por José Eduardo Mendonça, do blog Planeta Urgente - Planeta Sustentável
GenBug/Creative Commons
Cientistas afirmaram na última quinta-feira (9) que imensas quantidades de CO2 emitidas por erupções vulcânicas na Sibéria podem ter sido responsáveis pela acidificação dos oceanos,
chegando a níveis perigosamente ácidos há 252 milhões de anos. Isto
contribuiu com a calamidade ambiental global que matou a maioria das
criaturas do solo e dos mares.
Os pesquisadores estudaram rochas nos Emirados Árabes Unidos que estavam no fundo do mar no período e continham um registro detalhado da mudança das condições oceânicas no fim do período Permiano.
“Isto é significativo porque acreditamos que nossos oceanos modernos estão acidificando de forma semelhante”, disse Rachel Woods, geocientista da Universidade de Edimburgo e um dos autores de estudo publicado na revista Science.
Já foram propostas diversas hipóteses para explicar a extinção em massa que aconteceu a 65 milhões de anos atrás, eliminando os dinossauros e muitos outros animais. Os pesquisadores afirmaram existir suspeita da acidificação, mas nenhuma evidência direta.
Erupções maciças que formaram uma imensa região de rochas vulcânicas chamadas de Trapps Siberianos representaram um dos maiores eventos vulcânicos do último meio bilhão de anos – durou um milhão de anos e rompeu a fronteira entre o Permiano e o subsequente Triássico.
“Os oceanos naquela época tinham pouquíssimo oxigênio, e isso é uma certeza. Não sabemos exatamente qual foi a relação entre a erupção nos Trapps siberianos, a produção de CO2, o aquecimento global e a falta de oxigênio nos mares, mas acreditamos que existia uma relação”, afirmou Woods, de acordo com o Independent.
Os pesquisadores estudaram rochas nos Emirados Árabes Unidos que estavam no fundo do mar no período e continham um registro detalhado da mudança das condições oceânicas no fim do período Permiano.
“Isto é significativo porque acreditamos que nossos oceanos modernos estão acidificando de forma semelhante”, disse Rachel Woods, geocientista da Universidade de Edimburgo e um dos autores de estudo publicado na revista Science.
Já foram propostas diversas hipóteses para explicar a extinção em massa que aconteceu a 65 milhões de anos atrás, eliminando os dinossauros e muitos outros animais. Os pesquisadores afirmaram existir suspeita da acidificação, mas nenhuma evidência direta.
Erupções maciças que formaram uma imensa região de rochas vulcânicas chamadas de Trapps Siberianos representaram um dos maiores eventos vulcânicos do último meio bilhão de anos – durou um milhão de anos e rompeu a fronteira entre o Permiano e o subsequente Triássico.
“Os oceanos naquela época tinham pouquíssimo oxigênio, e isso é uma certeza. Não sabemos exatamente qual foi a relação entre a erupção nos Trapps siberianos, a produção de CO2, o aquecimento global e a falta de oxigênio nos mares, mas acreditamos que existia uma relação”, afirmou Woods, de acordo com o Independent.
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