Quase 100 espécies de pássaros correm risco de extinção na Amazônia
Os dados fazem parte da atualização da lista vermelha de espécies ameaçadas na IUCN
Pássaro joão-de-barba-grisalha (Synallaxis kollari)
Pássaro chororó-do-rio-branco (Cercomacra carbonaria)
Pássaro chororó-do-rio-branco (Cercomacra carbonaria)
O desflorestamento na Amazônia colocou quase 100 espécies de pássaros em risco maior de extinção, segundo a União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN).
Os dados fazem parte da atualização da lista vermelha de espécies
ameaçadas na IUCN e são compilados a cada quatro anos pelo grupo de
conservação BirdLife International.
Entre as espécies em risco na Amazônia está o chororó-do-rio-branco (Cercomacra carbonaria), que foi listado como “próximo da ameaça”. De acordo com o BirdLife, a espécie ocupa áreas muito pequenas do Brasil e Guiana. A construção de novas estradas em seus habitats serve à economia de gado e soja. De acordo com projeções atuais, estes habitats terão desaparecido completamente em 20 anos.
O BirdLife também rebaixou o joão-de-barba-grisalha (Synallaxis kollari), da mesma região de Rio Branco, de “ameaçado” para “criticamente ameaçado.” A organização afirma que o pássaro tem apenas 206 quilômetros quadrados de habitat adequado e eles podem encolher 83,5% nos próximos 11 anos.
O Birdlife culpa o enfraquecimento do Código Florestal pela taxa de desflorestamento no país.
Leon Bennun, diretor de ciência, política e informação do BirdLife, advertiu: “Nós tínhamos anteriormente subestimado o risco de extinção de muitas espécies na região. A situação pode estar mesmo pior que muitos estudos recentes previram”.
A lista vermelha atualizada cobre mais de 10.000 espécies de pássaros no mundo, 197 dos quais aparecem como “criticamente ameaçadas”. Além disso, 389 aparecem como ameaçadas, 727 como vulneráveis e 800 como “quase ameaçadas”.
Apenas duas espécies da lista melhoraram sua condição na atualização. Uma delas, a de um dos pássaros mais raros do mundo, o Pomarea dimidiata, foi melhorada de “ameaçada” para “vulnerável”. Endêmica nas ilhas Cook, no Pacífico Sul, ela tinha apenas de 35 a 50 indivíduos em 1983. Esforços de conservação, incluindo um programa de criação em cativeiro e a remoção de predadores, aumentaram a população para cerca de 380 indivíduos, informa a Mother Jones.
Entre as espécies em risco na Amazônia está o chororó-do-rio-branco (Cercomacra carbonaria), que foi listado como “próximo da ameaça”. De acordo com o BirdLife, a espécie ocupa áreas muito pequenas do Brasil e Guiana. A construção de novas estradas em seus habitats serve à economia de gado e soja. De acordo com projeções atuais, estes habitats terão desaparecido completamente em 20 anos.
O BirdLife também rebaixou o joão-de-barba-grisalha (Synallaxis kollari), da mesma região de Rio Branco, de “ameaçado” para “criticamente ameaçado.” A organização afirma que o pássaro tem apenas 206 quilômetros quadrados de habitat adequado e eles podem encolher 83,5% nos próximos 11 anos.
O Birdlife culpa o enfraquecimento do Código Florestal pela taxa de desflorestamento no país.
Leon Bennun, diretor de ciência, política e informação do BirdLife, advertiu: “Nós tínhamos anteriormente subestimado o risco de extinção de muitas espécies na região. A situação pode estar mesmo pior que muitos estudos recentes previram”.
A lista vermelha atualizada cobre mais de 10.000 espécies de pássaros no mundo, 197 dos quais aparecem como “criticamente ameaçadas”. Além disso, 389 aparecem como ameaçadas, 727 como vulneráveis e 800 como “quase ameaçadas”.
Apenas duas espécies da lista melhoraram sua condição na atualização. Uma delas, a de um dos pássaros mais raros do mundo, o Pomarea dimidiata, foi melhorada de “ameaçada” para “vulnerável”. Endêmica nas ilhas Cook, no Pacífico Sul, ela tinha apenas de 35 a 50 indivíduos em 1983. Esforços de conservação, incluindo um programa de criação em cativeiro e a remoção de predadores, aumentaram a população para cerca de 380 indivíduos, informa a Mother Jones.
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