OVULAÇÃO-CICLO MENSTRUAL-FECUNDAÇÃO
OVULAÇÃO
A
ovulação é resultante da combinação de vários fatores, entre eles o
estreitamento da parede do folículo de Graaf, perda de vascularização,
aumento do líquido folicular ou a presença de prostaglandinas (hormônios
que provocam a contração do ovário); é o momento da expulsão do ovócito
II pelo ovário.
O ovócito II se encontra protegido pela coroa radiada e pela zona
pelúcida, camadas formadas por diferenciação de células foliculares.
A ovulação tem início 24h após o ponto máximo de secreção do hormônio
luteinizante (produzido pela hipófise), finalizando com a formação do corpo lúteo.
CICLO MENSTRUAL
clic na imagem para aumentar |
O ciclo menstrual consiste de uma série de modificações
morfofisiológicas no endométrio, como consequência da interação entre
hipófise, ovário e útero, e se divide em três fases: proliferativa ou folicular, secretora ou lútea e menstrual.
Fase proliferativa: caracteriza-se
pelo crescimento do endométrio (membrana que reveste o útero),
estimulado pelo hormônio folículo estimulante (FSH) e pela transformação
do ovócito I (2n) em ovócito II (n), que será lançado na tuba uterina
(trompa de Falópio).
Fase secretora: nessa
fase ocorre a formação do corpo lúteo, glândula que secretará a
progesterona, preparando o útero em caso de fecundação. Também ocorre um
aumento de secreção vaginal, mais espessamento e vascularização do
endométrio.
Fase menstrual: caso
não ocorra fecundação até catorze dias após a ovulação o corpo lúteo
degenera, transformando-se no corpo branco e deixando de produzir
hormônios. A diminuição na taxa de progesterona provoca o descolamento
de parte do endométrio, que será eliminado.
FECUNDAÇÃO
A fecundação é a fusão do núcleo do espermatozóide (pró-núcleo
masculino) com o núcleo do óvulo (pró-núcleo feminino).
Ovários, tubas uterinas, útero e vagina são os órgãos do sistema
genital feminino, mais importantes para a fecundação e desenvolvimento
do embrião.
Os espermatozóides lançados na vagina se deslocam, com o auxílio dos
flagelos e das contrações do colo uterino, até o terço superior da tuba
uterina, onde se encontra o ovócito II. No encontro do espermatozóide
com o ovócito II ocorre a liberação, por parte do espermatozóide, da
hialuronidase, fosfatase ácida e acrossinase, que separam as células da
coroa radiada e dissolvem a zona pelúcida. Dessa maneira é permitida a
penetração do espermatozóide no ovócito II, que finaliza a meiose II,
transformando-se em óvulo.
Logo após a penetração o espermatozóide se fusiona à membrana do óvulo,
fazendo com que sejam liberadas enzimas presentes nos grânulos
corticóides do óvulo, o que provoca a formação da camada de fecundação,
impedindo a penetração de outro espermatozóide. Com a degeneração da
membrana espermática ocorre a liberação do núcleo (pró-núcleo
masculino), das mitocôndrias e centríolo. Em seguida forma-se o fuso
acromático e o pró-núcleo masculino se fusiona ao pró-núcleo feminino,
isto é, ocorre a cariogamia, originando a primeira célula de um
novo ser (ovo ou zigoto). A partir desse momento iniciam as primeiras
divisões mitóticas que darão origem ao embrião.
clic na imagem para aumentar |
clic na imagem para aumentar |
Bibliografia
BAILEY, F. R., COPENHAVER, W. M. at all. Bailey’s Text Book of Histology.Baltimore:The Williams & Wilkins Co.1978. 612p.
CÉSAR, S. J., SÉZAR, S. Biologia 1. 8 ed. São Paulo: Editora Saraiva. 2005.399 p.
CHEIDA, L. E. Biologia integrada. São Paulo: FTD. 2003. 565p.
JUNQUEIRA, L. C., CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1997. 271 p.
LINHARES, S., GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. 1 ed. São Paulo: Editora Ática. 2008.552p.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.