sexta-feira, 21 de maio de 2010
Esperança de vida para o lince
A última espécie de felinos a entrar em extinção foi a do tigre dente-de-sabre. Mas agora há um novo candidato na lista
Por Jennifer S. Holland
Foto de Pete Oxford e Renée Bish
Apenas cerca de 225 linces ibéricos restam na Espanha e em Portugal - melhora em relação aos últimos anos, mas ainda muito pouco para a sobrevivência da espécie.
Seus olhos dourados brilham pelas terras do Mediterrâneo há um milhão de anos. Mas o lince ibérico, de 11 quilos, ícone da Espanha e de Portugal, caminha sobre terreno instável. O número de espécimes na natureza é de cerca de 225 animais - um aumento e relação aos cem de uma década atrás, mas ainda baixo demais para a sobrevivência em longo termo. Caça, atropelamento e perda de hábitat aceleraram o a queda do Lynx pardinus, assim como a dependência quase total de sua dieta de lebres - elas mesmas caçadas em excesso e atacadas por doenças. Apenas duas populações que se reproduzem sobraram, localizadas em áreas protegidas na Espanha (mapa). Com promessas de US$ 35 milhões para a preservação, o grupo Lynx Life está fazendo aumentar o número de lebres, transferindo os felinos para áreas subaproveitadas e protegendo hábitats favoráveis às presas. No futuro próximo, a organização espera soltar linces nascidos em cativeiro na natureza. Por enquanto, de acordo com Miguel Angel Simon, diretor do Lynx Life, melhorar a vida dos linces selvagens em terras selvagens é a melhor estratégia.
Publicado em 05/2010
Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic
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