domingo, 23 de outubro de 2011


Homeopatia, um sistema terapêutico

A homeopatia é um sistema terapêutico natural que utiliza remédios especialmente preparados para estimular o sistema imune. Apesar de alguns remédios serem produzidos a partir de ervas, a homeopatia não deve ser confundida com a já conhecida fitoterapia. Os remédios elaborados com ervas usam concentrações essenciais de plantas, à medida que os remédios homeopáticos utilizam plantas, minerais e até mesmo alguns produtos animais como substâncias base. Eles são preparados por intermédio de um processo conhecido como “dinamização”, que acentua suas sutis propriedades de cura.

Considera-se a homeopatia como um sistema terapêutico “energético” – que se baseia em moldes (modelos) do corpo humano que inclui um campo de energia ou força “vital”. Através da física moderna, sabemos que nosso corpo, aparentemente sólido, é um campo energético denso. Uma perturbação neste campo pode provocar uma doença e uma forma potente de energia com a capacidade de reequilibrar.

A homeopatia utiliza remédios “dinamizados” para reequilibrar o sistema energético sutil de nosso corpo. Uma vez que este recupere o equilíbrio, nosso sistema imune e os demais sistemas interligados em nosso corpo começarão a funcionar melhor.
O termo “homeopatia” vem do grego e significa “dor ou sofrimento semelhante” – isto reflete o princípio básico por trás do método homeopático, de que a mesma substância que pode curar os sintomas numa pessoa doente, pode causá-los numa pessoa sadia.

Por que recorrer à Homeopatia?
Os remédios homeopáticos nunca são testados em animais, apenas em pessoas sadias, e por isso conhecemos seus efeitos sobre o corpo humano. Na doença aguda, a homeopatia:
  •   Trata os sintomas agudos com segurança e eficácia;
  •   Não apresenta efeitos colaterais;
  •   Atua em conjunto com o sistema imune, e não contra ele;
  •   Aumenta a resistência a infecções;
  •  Encurta o tempo de convalescença depois da doença – em geral prevenindo complicações.
Um pouco de sua história

O princípio terapêutico de que “os semelhantes curam-se pelos semelhantes” mantém-se em destaque na literatura médica pelo menos desde o tempo do “pai da medicina”, Hipócrates (cerca de 100 a. C.).
Foi o Dr. Samuel Hahnemann quem tornou este princípio o fundamento terapêutico. Hahnemann era um médico alemão do século 18 que se desiludira com os efeitos colaterais dos tratamentos médicos e, durante uma investigação sobre os efeitos antimaláricos da casca da quina (o quinino), ele descobriu que ela dava exatamente aquele tipo de febre. 

Entre 1790 e 1805, Hahnemann testou 60 drogas de uma variedade de fontes em si mesmo e num pequeno grupo de estudantes. Esse método de “provar” as substâncias para descobrir a série de sintomas que causavam permitiu que Hahnemann descobrisse o que elas também poderiam curar.

Os princípios da Homeopatia
Sintomas causados por doses materiais

·         A ingestão de frutos venenosos da planta beladona provoca:
·         Garganta apertada;
·         Dificuldade de engolir;
·         Vômitos;
·         Delírios;
·         Coma e até óbito;

Sintomas curados por doses homeopáticas
·         Na forma homeopática, a Belladona cura:
·         Infecções com febre alta e delírios (os pacientes vêem vultos);
·         Garganta inflamada;
·         Sede;

Mais tarde, os médicos homeopatas testaram ou “provaram” sais minerais como enxofre, fósforo e quartzo (sílica), assim como conchas de ostras (Calcarea carbonica), ouro (Aurum), abelhas produtoras de mel (Apis), o veneno da serpente surucucu (Lachesis) e plantas como a dedaleira (Digitalis) e a anêmona (Pulsatilla).  Há mais de 3.000 remédios homeopáticos, que provêm de várias fontes.

No tempo de Hahnemann, as doenças eram tratadas com grandes doses de substâncias tóxicas e muitos pacientes eram literalmente envenenados por remédios como o arsênico e o mercúrio. Hahnemann teve o cuidado de testar os efeitos homeopáticos dessas substâncias numa forma muito diluída. Paradoxalmente, ele descobriu que a eficácia do remédio aumentava à medida que este se tornava mais diluído, afastando, ao mesmo tempo, o problema dos efeitos colaterais. Hahnemann desenvolveu um sistema de diluições e “sucussões” sucessivas, em que o remédio é agitado vigorosamente para liberar a energia de cura das substâncias. Por Marcus Cabral.

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