A profissão de Biólogo foi regulamentada no Brasil pela Lei nº 6.684 de 3 de setembro de 1979, motivo pelo qual a data foi escolhida para homenageá-la. O Biólogo é o profissional que estuda a vida em suas diferentes formas de expressão. Dependendo de sua formação, pode trabalhar em diversas funções, sendo que são pelo menos 50 as áreas de atuação. O Biólogo pode ser professor, consultor, administrador de parques, reservas e estações biológicas, curador de acervos biológicos, diretor de instituições culturais e científicas, técnico de biologia em organizações não-governamentais ou empresas além, é claro, de pesquisador nos diversos campos da ciência. Como Biólogo, também é possível trabalhar em órgãos públicos, secretarias, laboratórios e instituições ligadas ao ensino e pesquisa. O campo de atuação do Biólogo na Unicamp não é diferente. Existem cerca de 130 profissionais atuando em 15 Unidades e Órgãos da Universidade: Prefeitura, Gastrocentro, Hemocentro, IB, FT, CEMIB, CBMEG, CPQBA, CEB, FEA, FEC, FOP, HC, FCM e CAISM. Para entender melhor a atuação desses profissionais na Unicamp, realizamos vídeo-reportagens com 5 Biólogos que atuam em diferentes áreas e nos mostraram suas atividades diárias e locais de trabalho. Confira abaixo! |
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Seca de 2010 na Amazônia foi a mais drástica desde 1902
30/08/2011
Agência FAPESP – Cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) concluíram em um estudo, publicado na revista Geophysical Research Letters, que a seca de 2010 na Amazônia foi a mais drástica já registrada desde 1902, superando a de 2005, que até então era considerada a maior do século.A constatação foi feita a partir da análise de uma série histórica de dados de pluviosidade na região da bacia amazônica, com medições desde 1902.
Constatação foi feita por pesquisadores do Inpe a partir da análise de série histórica de dados de pluviosidade na região da bacia amazônica (foto:Fapeam)
Como consequência desse processo, houve rebaixamento dos níveis de água e seca completa de cursos d’água e tributários de rios na bacia amazônica. A região sul foi a mais afetada. O fenômeno causou graves problemas socioambientais, especialmente às populações ribeirinhas, que ficaram isoladas por dependerem dos rios para seu deslocamento.
Em outro artigo recém-publicado na revista Theoretical Applied Climatology, pesquisadores do Inpe apresentaram os resultados de um amplo estudo sobre as inundações na Amazônia e Nordeste do Brasil, ocorridas no período de maio a julho de 2009. O fenômeno provocou mortes e deixou milhares de famílias desabrigadas. O trabalho demonstra que essas chuvas torrenciais foram as mais intensas e duradouras já registradas.
O rio Negro, principal tributário do rio Amazonas, atingiu seu maior nível em 107 anos. Os autores concluíram que o evento foi resultado de uma conjuntura de fatores meteorológicos, especialmente o aquecimento acima do normal das águas superficiais do Atlântico Sul – aspecto importante para a explicação das chuvas abundantes em vastas regiões do leste amazônico e Nordeste do país.
Os pesquisadores destacaram também que esses episódios extremos, assim como a seca duradoura ocorrida no ano de 2010 na bacia amazônica, reforçam a hipótese de que anomalias no regime pluviométrico e de temperatura serão mais frequentes em cenários futuros de mudanças climáticas.
Entre os autores dos estudos está José Antônio Marengo Orsini, chefe do Centro de Sistema Terrestre do Inpe.
O artigo The drought of 2010 in the context of historical droughts in the Amazon region (doi:10.1029/2011GL047436), de Orsini e outros, pode ser lido em www.inpe.br/noticias/arquivos/pdf/2011GL047436.pdf.
domingo, 28 de agosto de 2011
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