Em dia com a Ciência
Árvores transgênicas podem contribuir para a bioeconomia
Testes
de campo com árvores de álamo geneticamente modificadas (GM) realizados
em Zwijnaarde, Bélgica, mostram que estas plantas são mais eficientes
na conversão de madeira em açúcar. O processo de bioconversão é
facilitado em virtude da quantidade alterada de lignina – molécula que
confere rigidez, impermeabilidade e resistência às árvores – nos
vegetais transgênicos. Os açúcares obtidos a partir deste processo podem
ser usados como matéria-prima para produtos como biopásticos e
bioetanol.
Os resultados dos testes foram publicados na edição online da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) de 30 de dezembro de 2013. Neste experimento, os cientistas “desligaram” o gene que codifica a enzima CCR, fundamental para a produção da lignina. Essa modificação genética resultou na supressão da molécula de maneira distinta nas árvores. Segundo um dos pesquisadores do projeto Wout Boerjan, as plantas modificadas de cor mais avermelhada possuem maior potencial para a bioconversão. “A biossíntese de lignina é muito complexa e nosso objetivo agora é estabilizar a supressão desta molécula em todas as árvores”, revela Boerjan.
Em 2014, novos testes de campo serão realizados em Wetteren, também na Bélgica, nos quais serão avaliados álamos geneticamente modificados para a supressão de outra enzima. O objetivo é conseguir um desempenho mais uniforme em todas as plantas. A expectativa dos cientistas é que a produtividade de etanol por árvore aumente entre 50 a 100%.
Fonte: PNAS e Science Daily, Janeiro de 2014
Os resultados dos testes foram publicados na edição online da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) de 30 de dezembro de 2013. Neste experimento, os cientistas “desligaram” o gene que codifica a enzima CCR, fundamental para a produção da lignina. Essa modificação genética resultou na supressão da molécula de maneira distinta nas árvores. Segundo um dos pesquisadores do projeto Wout Boerjan, as plantas modificadas de cor mais avermelhada possuem maior potencial para a bioconversão. “A biossíntese de lignina é muito complexa e nosso objetivo agora é estabilizar a supressão desta molécula em todas as árvores”, revela Boerjan.
Em 2014, novos testes de campo serão realizados em Wetteren, também na Bélgica, nos quais serão avaliados álamos geneticamente modificados para a supressão de outra enzima. O objetivo é conseguir um desempenho mais uniforme em todas as plantas. A expectativa dos cientistas é que a produtividade de etanol por árvore aumente entre 50 a 100%.
Fonte: PNAS e Science Daily, Janeiro de 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.