Estudos auxiliarão na produção de larvas de peixes em extinção
Alunos de Zoologia defenderam teses no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes
[19/03/2018]
No dia 26
de fevereiro, o auditório do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação
de Peixes Continentais (Cepta) foi palco de três defesas de dissertações
de mestrado de pesquisadores voluntários. Eles estão vinculados ao
Laboratório de Biotecnologia de Peixes do Cepta, e são alunos do
programa de pós-graduação em Ciência Biológicas (Zoologia) da
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de
Botucatu.
Os estudos dos alunos são fruto de um projeto mais abrangente de pesquisa e desenvolvimento que o Cepta executa com a colaboração da empresa de geração de energia elétrica AES Tietê. Por meio de um termo de reciprocidade, busca-se o desenvolvimento da técnica de transplante interespecífico de células germinativas de peixes.
A técnica consiste na remoção de células germinativas-tronco de uma espécie doadora e implante em outra, que irá produzir gametas da doadora. Assim, será possível remover células germinativas-tronco de uma espécie ameaçada de extinção e implantá-la em uma espécie comum, de fácil reprodução, que produzirá larvas da espécie ameaçada de extinção.
A primeira dissertação foi defendida por Dilberto Ribeiro Arashiro, com o título “Coleta, Reprodução, Desenvolvimento Embrionário e Larvicultura do Pseudopimelodus mangurus e Desenvolvimento Embrionário do Pimelodus maculatus”. A segunda, por Rafaela Manchin Bertolini, foi sobre “Crescimento e Aspectos Reprodutivos do Pimelodus maculatus Triplóides” e a última, por Lucia Suarez Lopez, “Transplante Interespecífico de Células Germinativas-tronco em Siluriformes Neotropicais”.
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Os estudos dos alunos são fruto de um projeto mais abrangente de pesquisa e desenvolvimento que o Cepta executa com a colaboração da empresa de geração de energia elétrica AES Tietê. Por meio de um termo de reciprocidade, busca-se o desenvolvimento da técnica de transplante interespecífico de células germinativas de peixes.
A técnica consiste na remoção de células germinativas-tronco de uma espécie doadora e implante em outra, que irá produzir gametas da doadora. Assim, será possível remover células germinativas-tronco de uma espécie ameaçada de extinção e implantá-la em uma espécie comum, de fácil reprodução, que produzirá larvas da espécie ameaçada de extinção.
George Yasui explica que a técnica também possibilitará a criação
de um banco genético de células germinativas crio preservadas em
nitrogênio líquido. “As espécies da ictiofauna, ameaçadas de extinção,
poderão ser utilizadas para recompô-las no futuro em caso de extinção ou
redução significativa de populações”, afirmou o pesquisador.
A primeira dissertação foi defendida por Dilberto Ribeiro Arashiro, com o título “Coleta, Reprodução, Desenvolvimento Embrionário e Larvicultura do Pseudopimelodus mangurus e Desenvolvimento Embrionário do Pimelodus maculatus”. A segunda, por Rafaela Manchin Bertolini, foi sobre “Crescimento e Aspectos Reprodutivos do Pimelodus maculatus Triplóides” e a última, por Lucia Suarez Lopez, “Transplante Interespecífico de Células Germinativas-tronco em Siluriformes Neotropicais”.
Os alunos foram orientados e coorientados pelos professores José
Augusto Senhorini, analista ambiental aposentado e ex-coordenador do
Cepta, e George Shigueki Yasui, pesquisador voluntário do centro.
Comunicação ICMBio/Ministério do Meio Ambiente
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