Cupins
Ocorrência
Os
cupins ocorrem nas áreas tropicais e temperadas do mundo, entre os paralelos
52o N e 45o S. Reúnem-se todos na Ordem Isoptera, com mais de 2000 espécies
descritas. Excluídos os fósseis, estão representados nas Américas por
84 gêneros em 5 famílias, com 514 espécies. No Brasil são registradas
cerca de 200 espécies, número subestimado visto que existem que ainda
não foram detectadas e muitas outras que devem ser descritas. As famílias
mais importantes são KALOTERMITIDAE, RHINOTERMITIDAE, SERRITERMITIDAE,
TERMITIDAE, TERMOPSIDAE.
Classificação
As
espécies conhecidas de cupins estão incluídas em 6 famílias, sendo 1
fóssil.
- Família Mastotermitidae: É a mais primitiva, com uma só espécie viva, Mastotermes darwiniensis Froggatt, que ocorre na Austrália.
- Família Kalotermitidae: Constituída por espécies que vivem em madeira seca, formando pequenas colônias, sem operárias, sendo o trabalho feito pelas formas jovens. Os soldados têm cabeça comprida e mandíbulas denteadas. Os gêneros mais comuns que ocorrem nos estados de Minas Gerais e São Paulo são: Cryptotermes, Neotermes e Rugitermes
- Família Hodotermitidae: Junto com Kalotermitidae é relativamente primitiva em estrutura, porém apresenta hábitos especializados de vida, com as seguintes subfamílias: Cretatermitinae (fóssil), Hodotermitinae, Porotermitinae, Stolotermitinae e Termopsinae. Ocorre na África, Austrália, Europa, Nova Zelândia, América do Norte e América do Sul (apenas no Chile).
- Família Rhinotermitidae: Junto com Serritermitidae é considerada primitiva por ocupar posição intermediária entre as famílias anteriores e a família Termitidae, com as seguintes subfamílias: Coptotermitinae, Heterotermitinae, Psamotermitinae, Rhinotermitinae, Stylotermitinae e Termitogetoninae. Ocorrência cosmopolita.
- Família Serritermitidae: Com uma só espécie, Serritermes serrifer (Bates), que ocorre no Brasil.
- Família Termitidae: É considerada a mais evoluída e inclui cerca de 75% das espécies conhecidas, com as seguintes subfamílias: Amitermitinae, Macrotermitinae, Nasutitermitinae e Termitinae. ocorrência cosmopolita.
Observação
- As espécies das cinco primeiras famílias são denominadas cupins primitivos
ou inferiores, as espécies da família Tremitidae são chamadas de cupins
superiores. No Brasil são encontradas as famílias Kalotermitidae, Rhinotermitidae,
Serritermitidae e Termitidae.
Biologia
Características
Biológicas
Os
cupins são insetos sociais polimórficos que constróem seus ninhos, chamados
cupinzeiros ou termiteiros, para proteção da colônia, armazenamento de
alimento e a manutenção de condições ótimas para o desenvolvimento dos
indivíduos.
Todas as espécies de cupins vivem em colônias mais ou menos populosas (permanentes). As colônias são formadas por castas de indivíduos ápteros e alados. Além das formas jovens, existem duas categorias de formas adultas. A primeira é formada pelos reprodutores alados, machos e fêmeas, que abandonam o cupinzeiro para fundar novas colônias. A segunda categoria é composta por formas ápteras, de ambos os sexos, mas estéreis, são os operários e os soldados. São insetos mastigadores que se desenvolvem por paurometabolia. Os ovos são colocados soltos e as ninfas recém-eclodidas são muito semelhantes nesse primeiro ínstar. A partir do segundo ínstar no entanto elas diferem em dois tipos principais: ninfas de cabeça pequena, que darão origem aos indivíduos da casta reprodutora, e ninfas de cabeça grande, que darão origem aos indivíduos estéreis das castas das operárias e soldados. As operárias são de coloração branca ou amarelo pálida, geralmente desprovidas de olhos compostos e de ocelos. Constituem a maior parte da população do cupinzeiro e desempenham todas as funções da colônia, exceto a da procriação. Os soldados, usualmente cegos, são semelhantes às operárias das quais diferem por terem a cabeça mais volumosa, de coloração marrom amarelada, e as mandíbulas mais desenvolvidas, embora não sirvam para mastigação. A função dos soldados é a defesa da colônia, colaborando também no trabalho das operárias. Em espécies primitivas encontram-se apenas as formas sexuadas e os soldados, sendo que as ninfas funcionam como operárias.
Todas as espécies de cupins vivem em colônias mais ou menos populosas (permanentes). As colônias são formadas por castas de indivíduos ápteros e alados. Além das formas jovens, existem duas categorias de formas adultas. A primeira é formada pelos reprodutores alados, machos e fêmeas, que abandonam o cupinzeiro para fundar novas colônias. A segunda categoria é composta por formas ápteras, de ambos os sexos, mas estéreis, são os operários e os soldados. São insetos mastigadores que se desenvolvem por paurometabolia. Os ovos são colocados soltos e as ninfas recém-eclodidas são muito semelhantes nesse primeiro ínstar. A partir do segundo ínstar no entanto elas diferem em dois tipos principais: ninfas de cabeça pequena, que darão origem aos indivíduos da casta reprodutora, e ninfas de cabeça grande, que darão origem aos indivíduos estéreis das castas das operárias e soldados. As operárias são de coloração branca ou amarelo pálida, geralmente desprovidas de olhos compostos e de ocelos. Constituem a maior parte da população do cupinzeiro e desempenham todas as funções da colônia, exceto a da procriação. Os soldados, usualmente cegos, são semelhantes às operárias das quais diferem por terem a cabeça mais volumosa, de coloração marrom amarelada, e as mandíbulas mais desenvolvidas, embora não sirvam para mastigação. A função dos soldados é a defesa da colônia, colaborando também no trabalho das operárias. Em espécies primitivas encontram-se apenas as formas sexuadas e os soldados, sendo que as ninfas funcionam como operárias.
Características
da Anatomia Externa dos Cupins
Cabeça
- livre, de forma e tamanho variáveis. Olhos compostos nas formas aladas
(com dois ocelos), e atrofiados nas formas áptera. Antenas simples, monoliformes,
contendo de 9 a 32 antenômeros, inseridas nos lados da cabeça, acima das
bases das mandíbulas. Aparelho bucal mastigador, mandíbulas bem desenvolvidas
(principalmente nos soldados).
Tórax
- um pouco achatado, pronoto com ou sem projeção anterior em forma de
sela, protórax distinto e livre, mesotórax e metatórax unidos. Pernas
ambulatóriais, tarsos pequenos de 4 artículos. Dois pares de asas menbranosas,
com nervações simples, nos indivíduos alados. Quando em repouso as asas
ficam sobre o abdômen.
Abdômen - volumoso, aderente ao tórax, com 10 segmentos, 1 par de cercos no último segmento e 1 par de estilhetes subanais no 9o segmento, geralmente presente em todas as formas, exceto nas formas aladas.
Abdômen - volumoso, aderente ao tórax, com 10 segmentos, 1 par de cercos no último segmento e 1 par de estilhetes subanais no 9o segmento, geralmente presente em todas as formas, exceto nas formas aladas.
Fundação
das Colônias
A
fundação de novas colônias inicia-se, de modo geral, com os reprodutores
alados que em revoada deixam a colônia-mãe, em igual número de machos
e fêmeas (permanecem no termiteiro por até 3 meses antes da revoada).
Na época da revoada os alados tornam-se fototropicos positivos e começam
a abandonar o termiteiro por aberturas laterais feitas pelas operárias.
A época de revoada varia de acordo com a espécie e com a região onde situa-se
a colônia-mãe. Geralmente ocorrem no crepúsculo de dias claros ou em dias
chuvosos, nos meses de agosto a outubro. O alcance do vôo e pequeno, algumas
dezenas de metros, porém maiores distâncias podem ser alcançadas com o
auxílio do vento. O primeiro evento, após a aterrissagem dos alados, é
a perda das asas, que se quebram ao longo de uma linha basal de menor
resistência.
A revoada de cupins difere de abelhas e formigas, pois os cupins alados, ao saírem do ninho, ainda são sexualmente imaturos. A primeira cópula só ocorre após os cupins terem perdido as asas e se estabelecido num local.
Depois de perderem as asas os cupins tornam-se fototrópicos negativos e extremamente tigmotópicos, isto é, necessitam estar em contato com madeira ou o solo. Após esta fase, cada fêmea, com seu macho, formam o casal real, iniciando em seguida a escavação de uma galeria, que termina numa cavidade mais ampla, chamada câmara nupcial, onde após alguns dias ocorre a primeira cópula e a fêmea coloca os primeiros ovos. Cerca de um mês depois, aparecem as primeiras formas jovens, que serão criadas pelo casal real. Quando estas formas jovens começarem a se locomover, o casal real passa a ter apenas a função de procriar e o macho fecunda a fêmea periodicamente; o casal real permanece na câmara nupcial que é alargada pelas operárias para acomodar o corpo da fêmea, cujo abdômen pode atingir até 2.000 vezes o volume do resto do corpo (este fenômeno e conhecido como fisogastria).
A capacidade de postura da rainha é variável com a espécie e a idade da rainha. A taxa de oviposição pode variar de 12 ovos/dia nas espécies mais primitivas a 30.000 nas espécies mais evoluídas. Quanto ao número de indivíduos na colônia, também depende da espécie, cerca de 1.000 indivíduos nas espécies primitivas, podendo chegar a milhões nas espécies mais evoluídas (como as da família Termitidae).
A revoada de cupins difere de abelhas e formigas, pois os cupins alados, ao saírem do ninho, ainda são sexualmente imaturos. A primeira cópula só ocorre após os cupins terem perdido as asas e se estabelecido num local.
Depois de perderem as asas os cupins tornam-se fototrópicos negativos e extremamente tigmotópicos, isto é, necessitam estar em contato com madeira ou o solo. Após esta fase, cada fêmea, com seu macho, formam o casal real, iniciando em seguida a escavação de uma galeria, que termina numa cavidade mais ampla, chamada câmara nupcial, onde após alguns dias ocorre a primeira cópula e a fêmea coloca os primeiros ovos. Cerca de um mês depois, aparecem as primeiras formas jovens, que serão criadas pelo casal real. Quando estas formas jovens começarem a se locomover, o casal real passa a ter apenas a função de procriar e o macho fecunda a fêmea periodicamente; o casal real permanece na câmara nupcial que é alargada pelas operárias para acomodar o corpo da fêmea, cujo abdômen pode atingir até 2.000 vezes o volume do resto do corpo (este fenômeno e conhecido como fisogastria).
A capacidade de postura da rainha é variável com a espécie e a idade da rainha. A taxa de oviposição pode variar de 12 ovos/dia nas espécies mais primitivas a 30.000 nas espécies mais evoluídas. Quanto ao número de indivíduos na colônia, também depende da espécie, cerca de 1.000 indivíduos nas espécies primitivas, podendo chegar a milhões nas espécies mais evoluídas (como as da família Termitidae).
Alimentação
Alimentam-se
de uma grande variedade de produtos de origem animal, como couro, lã,
excrementos, e de materiais de origem vegetal como madeira (viva ou morta),
raízes de plantas, humos, etc. A digestão da madeira fornece aos cupins
as proteínas e os sais minerais necessários, enquanto que a celulose fornece
a energia para o seu metabolismo. Como as espécies não são capazes de
digerir a celulose, a digestão é feita por microorganismos simbiontes
como protozoários (nas espécies inferiores), bactérias e/ou fungos (nas
espécies superiores), existentes no intestino posterior. As espécies mais
primitivas alimentam-se diretamente da madeira onde nidificam, enquanto
que as espécies morfologicamente mais desenvolvidas nidificam no solo,
e coletam para sua alimentação madeira morta, gramíneas e outras fontes
difusas de celulose. Existem algumas espécies que cultivam fungos utilizando-os
para sua alimentação, seu cultivo acontece em pelotas fecais que formam
os jardins de fungos, que posteriormente são degradados, no interior do
intestino dos cupins, pelo fungo simbionte do gênero Termitomyces.
Tipos
de alimentos - Madeira, ervas, gramíneas, serapilheira, húmus, fungos,
raízes superficiais e canibalismo e oofagia.
Observação
- No início da colônia, o rei e a rainha consomem uma grande quantidade
de ovos. As operárias podem controlar a proporção entre as várias castas,
através do canibalismo seletivo. As operárias também consomem indivíduos
doentes e feridos, podendo ainda armazenar grande número de cupins mortos
em galerias externas ao cupinzeiro, provavelmente com o propósito de alimentação.
Diferenças
entre Cupins e Formigas
Os
cupins frequentemente são chamados de formigas brancas, uma denominação
incorreta, pois ocorrem as seguintes diferenças entre eles e as formigas:
CUPINS
|
FORMIGAS
|
Ordem
- Isoptera
|
Ordem
- Hymenoptera
|
Desenvolvimento por paurometabolia
(ovo-nifas-adulto)
|
Desenvolvimento por holometabolia
(ovo-larva-pupa-adulto)
|
Corpo
mole geralmente de cor clara
|
Corpo
duro geralmente de cor escura
|
Asas
anteriores e posteriores de tamanho e nervação semelhantes
|
Asas
anteriores maiores que as asas posteriores
|
Abdome séssil, totalmente ligado
ao tórax
|
Abdome
peciolado
|
Antenas
monoliformes ou filiformes
|
Antenas
geniculadas
|
Sem
ferrão
|
Com
ferrão no final do abdome
|
Machos
na casta reprodutora permanente
|
Machos
só aparecem na casta reprodutora temporária
|
Acasalamento após o vôo e é periódico
|
Acasalamento no Vôo
|
Operárias e soldados compreendem
indivíduos estéreis dos dois sexos
|
Operários e soldados são fêmeas
estéreis
|
Cupins e a Floresta
Embora
os cupins possam ser considerados benéficos, por atuarem na decomposição
da matéria orgânica, colaborando assim na ciclagem dos minerais, eles
se destacam como organismos mais daninhos às culturas florestais.
Em florestas naturais, as árvores geralmente são tolerantes ao ataque de cupins, mas as florestas plantadas são atacadas, do plantio à colheita, por muitas espécies de cupins que causam danos consideráveis, pois para a implantação dos maciços florestais é necessária a retirada da vegetação, é com a eliminação da cobertura vegetal da camada superior do solo (serapilheira), os cupins que alimentam-se de madeira tem como única fonte de alimento as árvores do plantio.
Os danos em florestas plantadas podem ser muito variáveis. Os eucaliptos por exemplo podem ser afetados desde as mudas plantadas no campo, até árvores adultas. Vários autores citam que não há nada na literatura disponível ou em registros não publicados, fatos que sugiram que os cupins constituam uma séria praga florestal, exceto nos plantios de Eucalyptus spp, ou nos viveiros florestais. Embora os cupins estejam frequentemente associados a danos econômicos em uma floresta, apenas 10% das espécies descritas no mundo podem ser consideradas pragas.
Os cupins, pragas de culturas implantadas podem ser divididos em dois grupos:
Em florestas naturais, as árvores geralmente são tolerantes ao ataque de cupins, mas as florestas plantadas são atacadas, do plantio à colheita, por muitas espécies de cupins que causam danos consideráveis, pois para a implantação dos maciços florestais é necessária a retirada da vegetação, é com a eliminação da cobertura vegetal da camada superior do solo (serapilheira), os cupins que alimentam-se de madeira tem como única fonte de alimento as árvores do plantio.
Os danos em florestas plantadas podem ser muito variáveis. Os eucaliptos por exemplo podem ser afetados desde as mudas plantadas no campo, até árvores adultas. Vários autores citam que não há nada na literatura disponível ou em registros não publicados, fatos que sugiram que os cupins constituam uma séria praga florestal, exceto nos plantios de Eucalyptus spp, ou nos viveiros florestais. Embora os cupins estejam frequentemente associados a danos econômicos em uma floresta, apenas 10% das espécies descritas no mundo podem ser consideradas pragas.
Os cupins, pragas de culturas implantadas podem ser divididos em dois grupos:
- Cupins
que atacam mudas, desde o plantio até a idade de um ano conhecidos
como cupins das mudas, cupins das raízes ou cupins do colo.
São a principal praga que afeta o desenvolvimento inicial do eucalipto, destruindo o sistema radicular ou anelando a muda na região do colo. Quando as condições são favoráveis (solo com umidade satisfatória), as mudas podem resistir ao ataque (desde que não ocorra o anelamento da muda), originado calos que darão origem a um novo sistema radicular, acima do que foi destruído, porém, do ponto de visita econômico estas mudas não vão gerar árvores satisfatórias, pois o seu sistema radicular será superficial, originando árvores dominadas. O período de maior suscetibilidade das mudas de E. grandis ao ataque de cupins é de 34 a 76 dias após o plantio no campo, podendo ocorrer 18% de falhas no plantio. O ataque primário de cupins a mudas de Eucalyptus ocorre na raiz apical que é descorticada, o ataque secundário ocorre em raízes de mudas mortas por outros agentes, que ainda permanecem no local do plantio. As plantas atacadas apresentam flacidez e curvamento das folhas terminais, neste estágio não há mais possibilidade de recuperação da planta é a muda pode ser facilmente arrancada do solo. A maioria dos cupins que atacam Eucalyptus não fazem montículos, portanto a ausência de montículos em uma floresta não quer dizer que ela esta livre do ataque de cupins.
Os danos causados por cupins em Eucalyptus spp. no Brasil, são causados por espécies das famílias Kalotermitidae, Rhinotermitidae e Termitidae. - Cupins
que atacam árvores formadas (com mais de 2 anos), destruindo o interior
da árvore, chamados de cupins de cerne
O cupim do cerne penetra pelas raízes das árvores e constrói galerias pelo interior do tronco, destruindo o cerne e deixando as árvores ocas. Foi constado que quanto maior o diâmetro das árvores de Eucalyptus spp., maior frequência de árvores atacadas, ataque que varia de 26,3 a 41,3% para árvores com mais de 20 cm de diâmetro. Além disso, como o ataque inicia-se pelas raízes, a brotação dos tocos fica comprometida. algumas espécies podem atacar externamente a casca dos troncos, causando até anelamento de árvores. Por apresentarem danos internos, dificilmente são detectados, normalmente isto só ocorre quando durante a exploração dos plantios. Detectado o dano devem ser tomadas medidas que visem o controle dos insetos durante a reforma dos plantios. Deve ser lembrado que plantas estressadas são mais suscetíveis ao ataque de cupins, portanto o manejo adequado dos povoamentos aliados a tratos silviculturais (desbastes seletivos, adubação, seleção de espécies, prevenção de incêndios, etc), são medidas imprescindível para minimizar o ataque destes insetos.
Principais
espécies que causam danos em florestas
Embora
várias espécies estejam presentes e causando danos a várias espécies florestais,
são consideradas relevantes apenas as que causam danos a plantios comerciais.
- Família Kalotermitidae: Nesta família as espécies Cryptotermes havilandi, Neotermes castaneus e Neotermes wagneri, foram constatadas em plantas como abacateiro, goiabeira, mangueira, tamarindeiro e cacaueiro.
- Família Rhinotermitidae: Nesta família as espécies Coptotermes havilandi e Coptotermes testaceus, foram detectadas atacando árvores como a seringueira e abacateiro. Porém a espécie Heterotermes tenuis, é de importância por ter sido observada atacando árvores vivas de Eucalyptus spp., sendo detectada nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do sul, Pará e São Paulo.
- Família Termitidae: Amitermes sp - Ataca raízes de Eucaliptos.Anoplotermes - Ataca mudas de Eucaliptos (ocorre no Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo).Armitermes euamignatus - Ataca mudas de Eucalyptus spp. (ocorre no estado de São Paulo).Cornitermes cumulans - Ataca raízes de Eucalyptus spp. (ocorre em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo).Procornitermes araujoi - Ataca raízes de Eucalyptus spp. (ocorre em Minas Gerais e São Paulo).Procornitermes striatus - Ataca mudas de Eucalyptus spp. (ocorre em Minas Gerais e Rio Grande do sul).Procornitermes triacifer - Ataca mudas de Eucalyptus spp. (ocorre no estado de São Paulo).Syntermes insidians - Ataca raízes de Eucalyptus spp. em plantios novos (São Paulo).Syntermes molestus - Ataca mudas de Eucalyptus spp. (Bahia, Góias, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do sul, Pará, Pernambuco, Roraima).Neocapritermes opacus - Ataca raízes de Eucalyptus spp. (ocorre em quase todo o Brasil).
Observação
- O gênero Nasutitemes constrói ninhos arbóreos em áreas cultivadas,
savanas, campos e florestas. É conhecido por cupim cabeça de negro. Ocorrem
em plantios de Eucalyptus spp. a partir dos 9 meses de idade, porém não
causam danos as árvores.
Controle
de cupins em silvicultura
- Viveiros florestais: Em viveiros florestais recomenda-se endossulfan (35%), na base de 350 g/l, usando-se 5-6 l/ha, o que garante uma proteção de até 7 meses. Em viveiros que utilizam mesas, com mudas em tubetes, o problema dos cupins deixou de existir.
- Mudas
novas no campo: O mesmo tratamento recomendado para viveiros tradicionais,
isto é, endossulfan (35%) nas linhas das covas de plantio.
Mergulhar o sistema radicular das mudas, antes do plantio no campo, numa emulsão de endossulfan (35%), na base de 4 ml/planta ou 20 ml/litro, num tanque de 100 l de água. As mudas também podem ser pulverizadas antes do plantio, com cloropirifós ou com um piretróide. As mudas devem ser observado durante 3 a 4 dias se estes produtos não vão causar fitotoxicidade.
Outra opção seria agregar um carbamato granulado de liberação controlada ao sistema radicular das mudas, antes do plantio, porém este produto não está mais disponível no mercado brasileiro. - Ataque a troncos: Quando o ataque ocorre numa árvore isolada, deve-se proceder a uma limpeza, removendo a madeira morta da árvore e do solo. Em casos de infestação em várias árvores através de galerias escavadas no solo, devem ser controlados com inseticidas fosforados ou piretróides, introduzidos no tronco por meio de um orifício feito com uma pua.
- Cupins de montículo: Devem ser utilizados inseticidas concentrados emulsionáveis, em mistura com água, perfurando-se o cupinzeiro verticalmente, até atingir a câmara central cartonada (núcleo) e introduz-se a emulsão inseticida. Podem ser utilizados Cloropirifós, fention. Outro método consiste na colocação de pastilhas de fosfina, introduzindo-se 8-10 pastilhas pequenas ou 2 grandes, por cupinzeiro.Para cupins subterrâneos ainda não existem produtos que substituam os clorados, atualmente de uso proibido, que eram recomendados na base de 2-3 g/metro, aplicados no sulco de plantio, isoladamente ou em mistura com adubos. O endossulfam, embora inferior aos produtos clorados, pode ser utilizado com boa eficiência por alguns meses.
Controle
de cupins em áreas agro-florestais
Em termos genéricos, para áreas agro-florestais, o combate ao cupim de
monte pode ser resumido como segue:
- Aração e gradagem: A preparação anual das áreas para o cultivo agrícola, impedem o surgimento de montículos, que surgem apenas nas áreas onde as máquinas não conseguem chegar.
- Arrancamento do monte ou sua quebra: Atividade árdua, que apresenta poucos resultados, pois o tombamento e a divisão dos ninhos não impede a reorganização da colônia, e muitas vezes pode aumentar a infestação, pois dependendo da espécie a fragmentação pode originar novos ninhos
- Uso de tratores: Processo muito caro, só tem eficiência quando os montes são arrancados e fragmentados.
- Agrotóxicos: Vários produtos podem ser utilizados, entre eles: Cloropirifós; endossulfan; abamectina, etc. O cupinzeiro deve ser perfurado com uma varão de aço, para aplicação do produto. O canal para aplicação do produto não deve ser fechado, se o inseticida não tiver a eficiência desejada, os cupins irão fechar o canal.
- Fungos:Podem ser utilizados a Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, o primeiro no inverno é o segundo no verão.
- Bactérias: Foi constatada a patogenicidade de Bacillus thuringiensis em algumas espécies de cupins, porém sua utilização no campo é restrita devido a baixa sobrevivência no solo.
- Vírus: A patogenicidade de alguns grupos de vírus já foi verificada para cupins, porém o seu potencial de utilização ainda não foi avaliado.
- Extratos vegetais: Existem varias citações sobre o uso de extratos vegetais obtidos de madeiras, no controle ou na prevenção dos danos causados por cupins, porém sem uma avaliação científica.
- Predadores:
Vários pássaros, aves domésticas, répteis, anfíbios e mamíferos.
Dentre os predadores invertebrados estão as aranhas, vespas, besouros,
é principalmente as formigas, que são responsáveis por quase 100%
de mortalidade dos alados. Entretanto, esses predadores são considerados
oportunistas, pois a ocorrência dos alados é sazonal e de curta duração.
As demais castas são predadas principalmente por formigas, é muitas vezes por tamanduás e tatus.
Cupins
em Cana-de-açúcar
Os
cupins subterrâneos constituem-se numa das mais sérias pragas da cultura
canavieira, ocorrendo em todos os países onde esta cultura está implantada.
O problema de cupins subterrâneos tornou-se ainda mais importante após
a proibição do uso de produtos clorados.
Os cupins que ocorrem em cana-de-açúcar, podem ser divididos, pelos hábitos de construir suas colônias, em dois grupos facilmente identificáveis no campo:
Os cupins que ocorrem em cana-de-açúcar, podem ser divididos, pelos hábitos de construir suas colônias, em dois grupos facilmente identificáveis no campo:
- Cupins de montículo (Família Termitidae, gênero Cornitermes, espécie mais comum C. cumulatus), que constróem colônias epígeas com envoltório terroso muito duro. São tidos como de menor importância porque alimentam-se basicamente de material vegetal morto que forrageiam através de galerias subterrâneas, por raramente serem encontrados atacando tecidos vivos da planta e por suas colônias serem destruídos pela frequente mecanização dos solo e pelos tratos culturais da lavoura. Porém podem causar sérios problemas quando a colheita da cana é mecanizada.
- Cupins subterrâneos (Família Rhinotermitidae, espécies mais frequentes Heterotermes tenuis e H. longiceps), cujas colônias se distribuem em galerias difusas no solo, sob rochas, no interior de raízes, troncos e, quando eventualmente deslocam-se em locais expostos, constróem túneis com detritos vegetais, solo e fezes. Alimentam-se de material lenhoso em várias fases de decomposição, sendo comum atingirem partes vitais das plantas, como toletes de cana recém plantados, sistema radicular e entrenós basais de cana em formação, adulta ou soqueiras.
Controle
de cupins em cana-de-açúcar
Basicamente os cupins que ocorrem em áreas de canas-de-açúcar, são controlados
pelos mesmos métodos utilizados para áreas florestais, ou seja por medidas
culturais, químicas ou biológicas
Cupins
em Madeira
Os
cupins normalmente atacam a madeira pelo caminho mais fácil, deteriorando
em primeiro lugar o lenho mais mole da madeira. Depois, quando o lenho
mais mole se torna escasso, os cupins deterioram também o mais duro. Esta
característica serve para diferenciar o ataque de formigas cortadeiras,
as quais não tem preferência sobre o tipo de madeira. Existem cupins de
madeira seca, cupins de madeira úmida e cupins subterrâneos.
Cupins
de madeira seca
São
encontrados em regiões de clima quente e nas áreas subtropicais. Habitam
inteiramente a madeira seca (10 a 12% de umidade), não exigindo contato
com o solo, iniciando o ataque durante a enxameação das formas aladas,
cada par sexuado penetra na madeira através de rachaduras ou de outras
aberturas naturais iniciando a escavação para o interior, fechando imediatamente
a entrada com partículas da própria madeira.
Os cupins deste grupo se instalam e constituem suas colônias dentro de peças de madeira com baixo teor de umidade. São muito comuns em componentes de telhados, batentes, esquadrias, topos de postes, móveis, pisos, janelas, portas e diversas outras peças de madeira. algumas vezes, o ataque por estes insetos é confundido com ataque por brocas (coleópteros). Embora não tenham colônias muito numerosas, um ataque pode causar sérios prejuízos, uma vez que o mesmo, em geral, sé é detectado quando as partes internas de uma peça estão em adiantado estado de destruição.
Eles constróem inúmeras galerias dentro da madeira, por onde circulam livremente, e produzem pequenos grânulos ovalados (fezes), que são acumulados em uma câmara (cavidade) próxima à superfície da madeira e que, de tempos em tempos, são descarregados para fora da peça atacada, como forma de limpeza das galerias. Em geral o ataque por esse tipo de inseto é detectado pela presença desses grânulos no ambiente.
É conveniente lembrar que o cupim de madeira seca, é uma praga associada às estruturas de madeira montada ou produtos acabados. Raramente estes insetos atacam madeiras em serrarias ou nos processos de extração, pois nesses locais a madeira não permanece tempo suficiente, salvo quando ficar estocada por longos períodos, possibilitando a instalação e desenvolvimento de uma colônia, o que é uma tarefa demorada.
Os cupins deste grupo se instalam e constituem suas colônias dentro de peças de madeira com baixo teor de umidade. São muito comuns em componentes de telhados, batentes, esquadrias, topos de postes, móveis, pisos, janelas, portas e diversas outras peças de madeira. algumas vezes, o ataque por estes insetos é confundido com ataque por brocas (coleópteros). Embora não tenham colônias muito numerosas, um ataque pode causar sérios prejuízos, uma vez que o mesmo, em geral, sé é detectado quando as partes internas de uma peça estão em adiantado estado de destruição.
Eles constróem inúmeras galerias dentro da madeira, por onde circulam livremente, e produzem pequenos grânulos ovalados (fezes), que são acumulados em uma câmara (cavidade) próxima à superfície da madeira e que, de tempos em tempos, são descarregados para fora da peça atacada, como forma de limpeza das galerias. Em geral o ataque por esse tipo de inseto é detectado pela presença desses grânulos no ambiente.
É conveniente lembrar que o cupim de madeira seca, é uma praga associada às estruturas de madeira montada ou produtos acabados. Raramente estes insetos atacam madeiras em serrarias ou nos processos de extração, pois nesses locais a madeira não permanece tempo suficiente, salvo quando ficar estocada por longos períodos, possibilitando a instalação e desenvolvimento de uma colônia, o que é uma tarefa demorada.
Cupins
de madeira úmida
Este grupo de cupins ataca exclusivamente madeira com elevado teor de umidade. O ataque ocorre diretamente pelo ar no momento da revoada das formas aladas, e normalmente, não tem contato com o solo. Confinam suas atividades em madeiras em condições abafadas, ordinariamente já apodrecidas, podendo estender suas galerias nas partes de madeiras adjacentes em bom estado de sanidade. No Brasil ainda não existem casos de infestação em construções causada por este grupo de térmitas.
6.3 Cupins subterrâneos
Este grupo de cupins, ocorre naturalmente entre as latitudes 50o n e 50o S, no entanto podem ser proliferados pela ação do homem que transporta madeiras, para todas as partes do mundo. Para que a proliferação ocorra, além dos vetores que os levam para fora de sua área natural, eles precisam ter: fonte de alimento celulósico; umidade adequada; temperatura adequada; características adequadas de solo.
Este tipo de cupim é mais frequente em solos úmidos e arenosos, em regiões quentes contendo alguma forma de alimento abundante. Normalmente ocorrem embaixo de assoalhos com espaços para ventilação deficiente, o que condiciona condições ideais e resíduos de madeira deixados pelo chão. Sua detecção é feita pela presença de pelotes de excrementos, galerias na madeira que não obedecem ao sentido das fibras e dutos que ligam a madeira ao solo.
Este grupo de cupins ataca exclusivamente madeira com elevado teor de umidade. O ataque ocorre diretamente pelo ar no momento da revoada das formas aladas, e normalmente, não tem contato com o solo. Confinam suas atividades em madeiras em condições abafadas, ordinariamente já apodrecidas, podendo estender suas galerias nas partes de madeiras adjacentes em bom estado de sanidade. No Brasil ainda não existem casos de infestação em construções causada por este grupo de térmitas.
6.3 Cupins subterrâneos
Este grupo de cupins, ocorre naturalmente entre as latitudes 50o n e 50o S, no entanto podem ser proliferados pela ação do homem que transporta madeiras, para todas as partes do mundo. Para que a proliferação ocorra, além dos vetores que os levam para fora de sua área natural, eles precisam ter: fonte de alimento celulósico; umidade adequada; temperatura adequada; características adequadas de solo.
Este tipo de cupim é mais frequente em solos úmidos e arenosos, em regiões quentes contendo alguma forma de alimento abundante. Normalmente ocorrem embaixo de assoalhos com espaços para ventilação deficiente, o que condiciona condições ideais e resíduos de madeira deixados pelo chão. Sua detecção é feita pela presença de pelotes de excrementos, galerias na madeira que não obedecem ao sentido das fibras e dutos que ligam a madeira ao solo.
Controle
- Cupins de madeira seca :Quando o ataque é ameno, as peças de madeira atacada devem ser substituídas por peças não atacadas e tratadas, quando o ataque e severo, é recomendável a fumigação com brometo de metila. Quando são utilizadas madeiras com baixa resistência ao ataque (ex. Eucaliptos e Pinus) de cupins, é recomendável a aplicação de preservantes antes da utilização ou beneficiamento da madeira, podem ser utilizados inúmeros produtos, como por exemplo, o pentaclorofenol.
- Cupins de madeira úmida: Por não se constituírem em insetos que causam prejuízos econômicos, a literatura especializada não recomenda nenhum método preservativo para este tipo de cupim. Porém uma medida que poderia ser adotada seria a retirada dos troncos que oferecem condições para a instalação das colônias.
- Cupins
subterrâneos: Por serem subterrâneos, o controle para ser viável,
deve ser realizado no solo, através da localização da colônia e aplicação
de um produto tóxico. Além disso, é aconselhável a substituição das
peças de madeira atacadas por peças não atacadas e tratadas.
Deve ser lembrado que o mais efetivo do que o controle químico, é a prevenção contra o ataque destes insetos que deve ser feito da seguinte forma: limpeza de todo material celulósico do local da construção; drenagem do terreno; Tratamento químico do solo, onde será feita a edificação; utilização de técnicas de construção adequadas.
Cupins
em Áreas Urbanas
Em
áreas urbanas, os cupins subterrâneos impressionam por sua versatilidade.
Em edifícios altos observou-se que a colônia instalada nos andares mais
altos não necessita de contato com o solo, uma vez provida de condições
adequadas de abrigo e umidade. São vistos também túneis de cupins construídos
embaixo ou em meio ao reboco, em paredes de alvenaria, sendo comum os
cupins esburacarem tijolos maciços de barro, nas paredes atacadas. Isto
deve-se ao fato de que as edificações urbanas são uma grande fonte de
abrigo e alimento para cupins. Normalmente dentro das paredes são colocados
muitos componentes de madeira, normalmente sem tratamento preventivo e
em contato com o solo, além disso em toda edificação existem enormes aterros
onde toda a madeira que sobra da construção e enterrada, facilitando o
ataque e proliferação dos cupins, que consequentemente acabam adentrando
pelas paredes dos edifícios. Outra porta de entrada dos cupins em meios
urbanos é feita através da arborização urbana, pois as árvores que são
destinadas a este fim, além de estarem em um ambiente inadequado são plantadas
e manejadas de forma totalmente errada, é consequentemente ficam estressadas,
possibilitando o ataque dos cupins, que invariavelmente passam para o
interior das edificações
Controle
de cupins urbanos
Basicamente o controle de cupins urbanos, deve ser feito utilizando-se os métodos citados para o controle de cupins de madeira seca e cupins subterrâneos. Além disso a arborização urbana, implica na escolha correta de espécies para cada tipo de ambiente urbano, de mudas com porte adequado e no espaçamento correto (entre árvores e destas com as edificações), elaboração de covas adequadas para o plantio e sua posterior manutenção, estaqueamento de suporte corretamente aplicado, remoção de brotos e ramos ladrões, e avaliação minuciosa da necessidade de poda e sua correta execução.
Basicamente o controle de cupins urbanos, deve ser feito utilizando-se os métodos citados para o controle de cupins de madeira seca e cupins subterrâneos. Além disso a arborização urbana, implica na escolha correta de espécies para cada tipo de ambiente urbano, de mudas com porte adequado e no espaçamento correto (entre árvores e destas com as edificações), elaboração de covas adequadas para o plantio e sua posterior manutenção, estaqueamento de suporte corretamente aplicado, remoção de brotos e ramos ladrões, e avaliação minuciosa da necessidade de poda e sua correta execução.
Bibliografia
BORROR,
J. D. & De LONG, D. M. Introdução Estudo dos Insetos. São Paulo: Editora
Edgard Blucher, 653 p. 1969.
CARRERA,
M. Entomologia Para Você. 4a edição São Paulo, EDART, 1973.
CARRANO
MOREIRA, A. F. Os Cupins: Biologia e Seu Controle. Ministério da Educação
e Cultura, Universidade Federal Rural de Pernambuco; Recife, 1979.
GALLO,
D. et al. Manual de entomologia agrícola. Ed. Agronômica Ceres. São Paulo,
1978.
GIANNOTI,
O. et al.; Noções Fundamentais sobre Pragas da Lavoura no Estado de São
Paulo e como combatê-las. O Biológico - Revista dos Técnicos do Instituto
Biológico, 1965 - no 11.
MORESCHI,
J. C. Biodegradação da Madeira. Universidade Federal do Paraná. Apostila
do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Curitiba, 1998. Material
não publicado.
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