Anatomia de Testudines: características notáveis
Por: Marcus Cabral
Visão geral da anatomia óssea de um quelônio.
Testudines ou Chelonia é o grupo das tartarugas, cágados e
jabutis. Esses animais possuem anatomia peculiar, sendo que algumas das
características anatômicas se mantiveram praticamente sem mudanças ao
longo de 200 milhões de anos.
Neste artigo tratarei de aspectos notáveis da anatomia desses vertebrados.
O casco é formado dorsalmente pela carapaça e ventralmente pelo plastrão, partes que são unidas lateralmente pela ponte. A carapaça é formada pela fusão dos ossos dérmicos com costelas e vértebras prolongadas e o plastrão é constituído anteriormente por clavículas e interclavículas e posteriormente por costelas abdominais. Em ambas as porções, placas queratinizadas de epiderme (escudos dérmicos) recobrem os ossos.
O crânio é, atualmente, considerado anapsida, ou seja, sem fenestras (ou aberturas) temporais, sendo os Testudines os únicos animais viventes a possuírem tal característica. Essas aberturas favoreceriam a inserção muscular na região. Porém estão presentes reentrâncias laterais, que segundo alguns cientistas poderiam ser fenestras superiores e que também permitem a correta inserção dos músculos. Essa hipótese, advinda de estudos morfológicos, e diversos estudos moleculares fazem com que as relações de parentesco dos Testudines com os demais grupos de Amniota permaneçam incertas.
Não possuem dentes, mas tanto a mandíbula quanto a maxila são recobertas por lâmina córnea, formando um “bico” córneo. Algumas espécies possuem palato secundário parcial, que individualiza respiração e alimentação.
No esqueleto pós-crânio axial, temos vértebras soldadas na carapaça e costelas fusionadas. Essas costelas são englobadas pelas cinturas escapular e pélvica, sendo esta característica também exclusiva deste grupo de animais.
Os quelônios são divididos em duas subordens de acordo com a flexão do pescoço. Os Pleurodira executam flexão lateral do pescoço, abrigando a cabeça sob a proteção da carapaça ao contrário dos Cryptodira, que executam flexão sagital do pescoço, protegendo-o dentro do casco.
A ecdise (muda) é mais discreta nos quelônios em comparação a outros répteis, como os Squamata (grupo dos lagartos e serpentes) que a realizam em grandes porções (lagartos) ou inteiramente (serpentes).
Apresentam musculatura pouco desenvolvida em relação aos demais grupos, sendo a musculatura hipoaxial reduzida ou ausente. A musculatura é mais desenvolvida na região do pescoço.
Neste artigo tratarei de aspectos notáveis da anatomia desses vertebrados.
O casco é formado dorsalmente pela carapaça e ventralmente pelo plastrão, partes que são unidas lateralmente pela ponte. A carapaça é formada pela fusão dos ossos dérmicos com costelas e vértebras prolongadas e o plastrão é constituído anteriormente por clavículas e interclavículas e posteriormente por costelas abdominais. Em ambas as porções, placas queratinizadas de epiderme (escudos dérmicos) recobrem os ossos.
O crânio é, atualmente, considerado anapsida, ou seja, sem fenestras (ou aberturas) temporais, sendo os Testudines os únicos animais viventes a possuírem tal característica. Essas aberturas favoreceriam a inserção muscular na região. Porém estão presentes reentrâncias laterais, que segundo alguns cientistas poderiam ser fenestras superiores e que também permitem a correta inserção dos músculos. Essa hipótese, advinda de estudos morfológicos, e diversos estudos moleculares fazem com que as relações de parentesco dos Testudines com os demais grupos de Amniota permaneçam incertas.
Não possuem dentes, mas tanto a mandíbula quanto a maxila são recobertas por lâmina córnea, formando um “bico” córneo. Algumas espécies possuem palato secundário parcial, que individualiza respiração e alimentação.
No esqueleto pós-crânio axial, temos vértebras soldadas na carapaça e costelas fusionadas. Essas costelas são englobadas pelas cinturas escapular e pélvica, sendo esta característica também exclusiva deste grupo de animais.
Os quelônios são divididos em duas subordens de acordo com a flexão do pescoço. Os Pleurodira executam flexão lateral do pescoço, abrigando a cabeça sob a proteção da carapaça ao contrário dos Cryptodira, que executam flexão sagital do pescoço, protegendo-o dentro do casco.
A ecdise (muda) é mais discreta nos quelônios em comparação a outros répteis, como os Squamata (grupo dos lagartos e serpentes) que a realizam em grandes porções (lagartos) ou inteiramente (serpentes).
Apresentam musculatura pouco desenvolvida em relação aos demais grupos, sendo a musculatura hipoaxial reduzida ou ausente. A musculatura é mais desenvolvida na região do pescoço.
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