Jacaré pré-histórico do Acre tinha tamanho de um ônibus e mordia mais forte que um tiranossauro
Maior que um ônibus e com a mordida mais forte que a de um tiranossauro.
Parece inimaginável, mas existiu. E, mais ainda, viveu no Brasil, mais
especificamente na região que fica atualmente o Acre. O Purussaurus brasiliensis foi totalmente detalhado por pesquisadores, que já o conheciam há tempos, mas nunca tiveram informações mais detalhadas.
Entre
as características expostas do réptil aquático, três se destacam. A
primeira é a potência da mordida dele: nada menos do que 70 mil newtons,
ou se você preferir, 7 toneladas de pressão. Para se ter ideia, valor é
dez vezes a mordida de um leão. O segundo é seu tamanho, de 12,5m.
Colocando o efeito de comparação, o jacaré era do tamanho de um ônibus
de linha comum. Por fim, em terceiro lugar, está o peso. Toda essa força
consumia 40kg de comida por dia para manter esbeltas 8,5 toneladas.
Os 40kg de alimentos consumidos pelo P. brasiliensis
significavam muito problema para os animais que estavam no mesmo
ecossistema. Isso porque, por conta do formato dos dentes, os
especialistas afirmam que ele era carnívoro. Considerando que a Amazônia
na época era um superpantanal, circulavam por lá animais como roedores
de quase uma tonelada, o que facilitava o trabalho do réptil.
Tão
gigante e poderoso, esse animal dominou a região por muito tempo.
Cientistas estimam que sua extinção tenha sido causada pelas mudanças
bruscas no ecossistema. Afinal, com esse tamanho, ele não se locomovia
muito para caçar. Com as transformações na região, passou a não ter mais
presas e simplesmente sumiu. Sorte de quem mora hoje na região.
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