The sea-level highstand
correlated to marine isotope stage (MIS) 7 in the coastal plain of the
state of Rio Grande do Sul, Brazil.
An. Acad. Bras. Ciênc.
[online]. 2014, vol.86, n.4, pp. 1573-1595. Epub Dec 09, 2014. ISSN
0001-3765. http://dx.doi.org/10.1590/0001-3765201420130274.
A
planície costeira do estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil,
inclui quatro sistemas deposicionais do tipo laguna-barreira formados
por sucessivas transgressões marinhas do Quaternário, correlacionadas
aos estágios isotópicos marinhos (MIS) 11, 9, 5 e 1, apesar da escassez
de idades absolutas. Este estudo descreve um máximo transgressivo
marinho mais antigo que o MIS 5, com base na estratigrafia, datações e
fósseis encontrados na fácies marinho raso de uma barreira costeira
(Barreira II).
Esta fácies encontra-se exposta ao longo das barrancas do
Arroio Chuí, é composto por areia quartzosa fina, bem-selecionada, com
icnofósseis Ophiomorpha nodosa e Rosselia sp., e conchas de moluscos. O
registro sedimentar indica agradação da costa seguida por regressão do
nível do mar e progradação da linha de costa. Datações por
termoluminescência (TL) e ressonância do spin do elétron (ESR) em
sedimentos e conchas fósseis indicam uma idade de ∼220 ka para o final
desta transgressão, correlacionando-a, portanto, ao MIS 7 (sub-estágio
7e). Dados altimétricos indicam amplitude máxima de aproximadamente 10
metros acima do nível atual do mar, mas processos tectônicos podem estar
envolvidos. Condições paleoceanográficas à época da transgressão e
correlações com outros depósitos da costa brasileira também são
discutidos.
Keywords
:
Barreira II; Arroio Chuí; MIS 7; Pleistoceno; Paleoceanografia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.