Genes de galinhas que suportam altas temperaturas
Unesp de Jaboticabal participa de pesquisa
Do G1 São Carlos e Araraquara
03/02/2017
Pesquisa coletou sangue de mais de 60 tipos de aves do sítio
Um sítio em Porto Ferreira, SP, está
no foco de pesquisadores norte-americanos. Lá, há um sítio onde são
criadas mais de 150 variedades de galinhas resistentes ao calor. Os
pesquisadores querem descobrir quais genes possuem relação com essa
tolerância a altas temperaturas.
O frango de granja geralmente não tolera temperatura maior que 27º, mas as galinhas criadas em Porto Ferreira resistem até mais do que 40º. O ambiente onde elas ficam não é climatizado.
O frango de granja geralmente não tolera temperatura maior que 27º, mas as galinhas criadas em Porto Ferreira resistem até mais do que 40º. O ambiente onde elas ficam não é climatizado.
Variedades
São 156 variedades de galinhas da Ásia, da Europa e da América do Sul, todas puras. A característica de suportar mais calor despertou o interesse do biólogo molecular Carl Schmidt, da universidade de Delaware, nos Estados Unidos.
Em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal, ele coletou o sangue de mais de 60 tipos de aves da propriedade para fazer um mapeamento genético.
A pesquisa começou há 6 anos e a equipe já passou por três países: Quênia, Uganda e Ruanda, todos com temperaturas parecidas. A visita ao Brasil é a ultima parte do estudo.
São 156 variedades de galinhas da Ásia, da Europa e da América do Sul, todas puras. A característica de suportar mais calor despertou o interesse do biólogo molecular Carl Schmidt, da universidade de Delaware, nos Estados Unidos.
Em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal, ele coletou o sangue de mais de 60 tipos de aves da propriedade para fazer um mapeamento genético.
A pesquisa começou há 6 anos e a equipe já passou por três países: Quênia, Uganda e Ruanda, todos com temperaturas parecidas. A visita ao Brasil é a ultima parte do estudo.
Genes
O pesquisador norte-americano explicou que ao comparar as aves da América do Sul com as da África, ele pretende encontrar os genes que foram selecionados pela natureza e que fizeram com que essas aves conseguissem sobreviver a esse tipo de clima.
Para o criador, conhecer o DNA das aves vai ajudar a aumentar a produção. “Não teve a mutação que hoje, por exemplo, o frango de corte sofreu. Então vai ajudar não só aos criadores de raça pura, mas a própria avicultura comercial que existe”, disse Mário Salviato.
O pesquisador norte-americano explicou que ao comparar as aves da América do Sul com as da África, ele pretende encontrar os genes que foram selecionados pela natureza e que fizeram com que essas aves conseguissem sobreviver a esse tipo de clima.
Para o criador, conhecer o DNA das aves vai ajudar a aumentar a produção. “Não teve a mutação que hoje, por exemplo, o frango de corte sofreu. Então vai ajudar não só aos criadores de raça pura, mas a própria avicultura comercial que existe”, disse Mário Salviato.
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