Ginkgo: "fóssil vivo" decodificado
Fonte da imagem, Thinkstock A árvore Ginkgo teve seu código genético revelado por pesquisadores.
A árvore é famosa por ser um “fóssil vivo” – um termo usado para descrever os organismos que sofreram poucas mudanças ao longo de milhões de anos.
No caso do Ginkgo, há exemplares preservados no registro rupestre de 270 milhões de anos atrás, no Período Permiano.
A equipe de pesquisa liderada pela China diz que as novas informações devem ajudar a explicar o sucesso evolutivo da árvore.
Sua resiliência é lendária: foi um dos poucos seres vivos que sobreviveu à explosão da bomba atômica na cidade japonesa de Hiroshima em 1945.
Um Ginkgo é conhecido por produzir produtos químicos que são intragáveis para os insetos que tentam comê-lo e combater os fungos e bactérias que tentam atacá-lo.
Os pesquisadores agora podem identificar mais facilmente os mecanismos que impulsionam esses recursos.
A espécie específica sequenciada no estudo foi Ginkgo biloba. Ele revela que o genoma da árvore é enorme, compreendendo cerca de 10,6 bilhões de "letras" de DNA.
A título de comparação, o genoma humano contém apenas três bilhões de letras.
Escritos no código de DNA do Ginkgo estão aproximadamente 41.840 genes previstos, os “modelos” que as células da árvore usam para fazer as moléculas de proteínas complexas que constroem e mantêm o organismo.
A análise inicial do genoma, publicada na revista GigaScience , sugere que houve uma extensa expansão ao longo do tempo de famílias de genes que fornecem uma variedade de mecanismos de defesa.
Seu arsenal anti-insetos é particularmente inteligente. O Ginkgo sintetizará um conjunto de produtos químicos para combater diretamente uma praga, mas também liberará outro conjunto de compostos que atraem especificamente os inimigos do inseto.
Fonte: https://www.bbc.com/news/science-environment-38057741
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