terça-feira, 26 de abril de 2011

Tubarão cabeça-chata

 (Corbis) Carcharhinus leucas

Ordem: Carchariniformes

O tubarão cabeça-chata é chamado assim pelo seu aspecto corpulento e reputação agressiva. É um dos tubarões de grande porte mais comuns. Embora seja uma espécie marinha, ele é conhecido por sua predileção pela água doce, sendo muitas vezes encontrado em rios e estuários, chegando a aparecer até em alguns lagos na América Central. Eles já foram encontrados a mais de 3.000 km do delta de alguns rios, incluindo o Amazonas e o Mississippi.

Os tubarões cabeça-chata consomem principalmente peixe, incluindo outros tubarões, mas podem atacar os humanos – suspeita-se de que eles já estiveram envolvidos em muitos casos fatais. Devido às suas incursões em rios e portos, eles são mais propensos a ter contato com os humanos do que muitas outras espécies perigosas de tubarões, sendo considerados um grande perigo em muitas partes do mundo.

Tamanho máximo: 3,5 m / 230 kg

Distribuição: Águas costeiras tropicais e subtropicais em todo o mundo, do lado ocidental da Austrália ao Brasil.

Dieta: Principalmente peixes, incluindo outros tubarões. Foram notificados casos de tubarões cabeça-chata que se alimentam de tartarugas, golfinhos, pássaros marinhos e até cães.

Reprodução: Vivíparos. Entre 1 a 13 crias por ninhada.

Tubarão-peregrino

 (NHPA)  
Cetorhinus maximus


Ordem: Lamniformes


Perdendo apenas para o tubarão-baleia em tamanho, os tubarões-peregrinos são criaturas enormes, cujas dimensões são ainda mais notáveis levando-se em conta sua dieta exclusiva de plâncton. Geralmente nadam com as bocas enormes escancaradas, filtrando partículas de alimento enquanto se movem.


Os tubarões-peregrinos costumam ser avistados na superfície, perto da costa, e são a atração predileta dos ecoturistas, que encontram estes gigantes durante passeios curtos de barco. São bastante tolerantes à presença de seres humanos, o que os transformou em alvo fácil de baleeiros durante muitos anos.


Como muitas outras espécies de tubarão, os tubarões-peregrinos têm sofrido a intensa pressão da indústria da pesca. Eles são muito rentáveis para as frotas pesqueiras devido a seu enorme tamanho – um único animal pode render uma tonelada de carne e 400 litros de óleo, e seu fígado rico em vitaminas pode chegar a representar 20% do peso total do tubarão. Os tubarões-peregrinos agora são protegidos por lei em vários países.


Tamanho máximo: 12 metros / 7.000kg


Distribuição: Águas temperadas e árticas em todo o mundo. Muito raros em regiões tropicais.


Dieta: Plâncton, compostos tipicamente por larvas invertebradas, pequenos crustáceos e ovas de tubarão.


Reprodução: Não se sabe ao certo, mas acredita-se que sejam ovovivíparos, com longos períodos de gestação e poucos filhotes.

Cação-azul 

 (Corbis) Prionace glauca

Ordem: Carchariniformes

Os cações-azuis estão entre os tubarões mais comuns e amplamente distribuídos do mundo. Costumam ser avistados em alto mar e ocasionalmente em águas costeiras. São conhecidos por suas incríveis habilidades migratórias - há registros de espécimes que nadaram milhares de quilômetros entre dois continentes em apenas alguns meses.

Os cações-azuis são populares na pesca esportiva e costumam ser alvo de pescadores em barcos. Mas a verdadeira ameaça vem dos barcos pesqueiros comerciais, que abatem cerca de 20 milhões de cações-azuis por ano enquanto pescam outras espécies. A maioria das barbatanas usadas nas sopas de barbatana de tubarão na Ásia vêm de cações-azuis.

Tamanho máximo : 3,8 metros

Distribuição: Em todo o mundo, em águas temperadas e tropicais, especialmente em mar aberto.

Dieta: Pequenos peixes ósseos e lulas.

Reprodução: São vivíparos e geram entre 20 e 50 filhotes.

Cação-bruxa 

 (Doug Perrine / SeaPics.com) Notorynchus cepedianus

Ordem: Hexanchiformes

O cação-bruxa é o membro da família dos Hexanchiformes que é avistado com maior freqüência. Ao contrário da maioria dos seus parentes mais próximos, que costuma habitar águas profundas, o cação-bruxa prefere águas costeiras rasas. Ele é um animal insaciável e perspicaz, capaz de comer tudo o que aparecer na sua frente, de carniça a outros tubarões e focas; também pode ser muito agressivo com os nadadores e mergulhadores.

Os tubarões Hexanchiformes possuem seis ou sete pares de fendas branquiais, o que os distingue da maioria dos outros tubarões, que possui apenas cinco pares. Sabe-se muito pouco sobre as espécies de águas profundas é ainda muito escassa, e há até controvérsias sobre quais tubarões realmente pertenceriam a esta família.

Tamanho máximo: 3 m.

Distribuição: Em mares temperados do mundo inteiro.

Dieta: Muito ampla, incluindo tubarões, raias e outros peixes, crustáceos, moluscos, focas, polvos e corpos em decomposição.

Reprodução: Ovíparos. Já foram registradas ninhadas com até 80 crias.

What Are the 10 Smallest Dinosaurs?

with Bob Strauss
 
he largest dinosaurs are easy for many people to name, but how about the 10 smallest dinosaurs? Here, learn about the 10 smallest dinosaurs and what they were.

Transcript: What Are the 10 Smallest Dinosaurs?

All About the 10 Smallest Dinosaurs

It's much more difficult to identify the smallest dinosaurs (and other prehistoric creatures) than the biggest ones. Here's a list of the 10 smallest prehistoric animals, according to our current state of knowledge.

The 10 Smallest Dinosaurs


1. Smallest Raptor - Microraptor: With its feathers and four primitive wings (one set each on its forearms and hind legs), the early Cretaceous Microraptor was a genuine raptor. However, it was one that only measured about two feet from head to tail and weighed a few pounds soaking wet.

2. Smallest Tyrannosaur - Raptorex: The Tyrannosaurus Rex, measured about 40 feet from head to tail and weighed 7 or 8 tons--but its fellow tyrannosaur Raptorex, which lived about 60 million years earlier, tipped the scales at 150 pounds, max, an object lesson in how plus-sized creatures evolve from wee ancestors.

3. Smallest Sauropod - Europasaurus: Europasaurus wasn't much bigger than a modern ox, only about 10 feet long and weighing less than a ton.

4. Smallest Marine Reptile - Lariosaurus: The sea-going Lariosaurus wasn't nearly as tiny as the smallest dinosaurs, but--at about 2 feet long and 20 pounds--it's one of the smallest marine reptiles yet identified.

5. Smallest Ceratopsians – Microceratops: Microceratops (also known as Microceratus), the smallest of all the ceratopsian ("horn-faced") dinosaurs, was only about a foot and a half high and weighed all of four or five pounds.

6. Smallest Pterosaur - Nemicolopterus: In February of 2008, paleontologists discovered the fossil of Nemicolopterus, the smallest pterosaur yet identified, which had a wingspan of only 10 inches and weighed a few ounces.

7. Smallest Ankylosaur - Minmi: About 10 feet long from head to tail, Minmi weighed anywhere from 500 to 1,000 pounds, which may not seem small until you compare this genus to much later ankylosaurs like Ankylosaurus or Euoplocephalus.

8. Smallest Prehistoric Elephant - Phosphatherium: Phosphatherium, the three-foot-long, 100-pound herbivore is the smallest of the prehistoric elephants. Modern elephants, as well as Ice Age Mastodons and Mammoths, can trace their family tree back to this squat, ungainly creature.

9. Smallest Prehistoric Whale - Pakicetus: The ultimate ancestor of modern whales was the early Eocene Pakicetus, a small, inoffensive, furry mammal that only weighed about 50 pounds. However, Pakicetus was a land-dwelling, four-footed animal similar in appearance to a modern dog.

10. Smallest Living Dinosaur - The Hummingbird: From the perspective of evolutionary biologists, dinosaurs never went extinct: they simply evolved into prehistoric birds (or, at least, the small, feathered, theropod dinosaurs did while their plant-eating sauropod, ornithopod and ceratopsian became extinct). Based on this reasoning, the smallest dinosaur that ever lived is the modern hummingbird, various species of which weigh as little as one-tenth of an ounce!

The Ten Biggest Dinosaurs

with Bob Strauss
 

Transcript: The Ten Biggest Dinosaurs

Identifying the biggest dinosaurs that ever lived isn't an easy task. Sure, these giant beasts left giant fossils, but it's very rare to unearth a complete skeleton.

Ten Biggest Dinosaurs

Here's a look at the 10 biggest dinosaurs according to the current state of paleontological research.

1. Biggest Sauropod: Argentinosaurus

Argentinosaurus is the biggest sauropod whose size has been backed up by convincing evidence. This gigantic plant-muncher measured about 120 feet from head to tail and may have weighed over 100 tons.

2. Biggest Sauropod: Sauroposeidon

Named after Poseidon, the Greek god of the ocean, Sauroposeidon was once thought to be the biggest dinosaur of all time, but paleontologists have since concluded that it was slightly lighter than Argentinosaurus. However, Sauroposeidon was almost certainly the tallest sauropod ever to roam the earth.

3. Biggest Carnivore: Spinosaurus

You probably thought the winner in this category would be T. Rex, but it's now believed that Spinosaurus was slightly heavier, weighing in at 7 or 8 tons.

4. Biggest Pterosaur: Quetzalcoatlus

Quetzalcoatlus is named after the winged Aztec god Quetzalcoatl. This gigantic pterosaur had a wingspan of up to 45 feet, making it the largest creature ever to fly.

5. Biggest Pliosaur: Liopleurodon

With its long, thick, tooth-studded jaws, bulky body, and massive flippers, this pliosaur looked a bit like a cross between an orca and a shark. Paleontologists believe Liopleurodon attained lengths of 40 to 50 feet, and may have weighed 20 to 30 tons.

6. Biggest Hadrosaur: Shantungosaurus

The hadrosaurs, or duck-billed dinosaurs, were the most common herbivores of the late Cretaceous period. Shantungosaurus was the biggest hadrosaur yet known, about 50 feet long and anywhere from 15 to 50 tons.

7. Biggest Raptor: Utahraptor

Utahraptor weighed in at a whopping 1,500 pounds and was a full 20 feet long.

8. Biggest Therapsid: Moschops

The Moschops looked a bit like a cross between a cow and a frog, with its blunt, bovine face and splay-footed, four-legged posture. This odd creature may have reached lengths of up to 20 feet and weights of a few tons, making it the biggest land animal of its time.

9. Biggest Crocodile: Sarcosuchus

Better known as "SuperCroc," the 40-foot-long Sarcosuchus weighed about 8 tons.

10. Biggest Ichthyosaur: Shonisaurus

The ichthyosaurs were a group of sleek, hydrodynamic, and often quite large aquatic reptiles that thrived from the late Triassic to the middle Cretaceous periods. No ichthyosaur came bigger than the 50-foot-long, 30-ton Shonisaurus, which looked like a cross between a blue whale and a dolphin. Thanks for watching. To learn more, visit About.comd

The First Mammals – Mammals of the Triassic, Jurassic and Cretaceous Periods

Everything You Needed to Know About the First Mammals

Ask the average person (or high schooler) on the street, and he’ll guess that the first mammals didn't appear on the scene until after the dinosaurs went extinct 65 million years ago--and that the last dinosaurs evolved into the first mammals. The truth, though, is very different: in fact, the first mammals evolved from therapsids ("mammal-like reptiles") at the end of the TriassicMesozoic Era. But part of this folk tale has a grain of truth: it was only after the dinosaurs went kaput that mammals were able to evolve beyond their tiny, mouselike forms into the widely specialized species that populate the world today. (See a gallery of Mesozoic mammal pictures.) period, and coexisted with dinosaurs throughout the

megazostrodon
Megazostrodon (London Natural History Museum)

These popular misconceptions about the mammals of the Mesozoic Era are easy to explain: scientifically speaking, dinosaurs tended to be very, very big and early mammals tended to be very, very small. With a couple of exceptions, the first mammals were tiny, inoffensive creatures, rarely more than a few inches long and a few ounces in weight. Thanks to their low profiles, these hard-to-see critters could feed on insects and small reptiles (which bigger raptors and tyrannosaurs tended to ignore), and they could also scurry up trees to avoid getting stomped on by larger ornithopods and sauropods.

The Evolution of the First Mammals

Before discussing how mammals evolved, it's helpful to define what distinguishes mammals from other animals (and especially reptiles). Female mammals have milk-producing mammary glands with which they suckle their young; most mammals have hair or fur, and all have warm-blooded (endothermic) metabolisms. In terms of the fossil record, paleontologists can distinguish mammals from reptiles by the shape of their head and neck bones, as well as the presence (in mammals) of two small bones in the inner ear (in reptiles, these bones constitute part of the jaw).
As mentioned above, the first mammals evolved toward the end of the Triassic period from therapsids, the line of "mammal-like reptiles" that arose in the early Permian period and produced such uncannily mammal-like beasts as Thrinaxodon and Cynognathus. By the time they went extinct in the mid-Jurassic period, some therapsids had evolved various proto-mammalian traits (fur, cold noses, warm-blooded metabolisms, and possibly live birthing) that were further elaborated upon by their descendants, the true mammals.
As you can guess, paleontologists have had a hard time distinguishing between the last, highly evolved therapsids and the first, newly evolved mammals. Late Triassic creatures like Eozostrodon, Megazostrodon and Sinoconodon appear to have been intermediate forms between therapsids and mammals, and even in the early Jurassic period, Oligokyphus sported reptilian ear and jaw bones at the same time as it showed every other sign (rat-like teeth, the habit of suckling its young) of being a mammal. (If this seems confusing, bear in mind that the modern-day platypus is classified as a mammal, even though it lays reptilian, soft-shelled eggs rather than giving birth to live young.)

Lifestyles of the First Mammals

The most distinctive thing about the mammals of the Mesozoic Era is how small they were. Although their therapsid ancestors attained respectable sizes (for example, the late Permian Biarmosuchus was about the size of a large dog), very few early mammals were larger than mice, for a simple reason: dinosaurs had already become the dominant land animals on earth. The only ecological niche open to the first mammals entailed a) feeding on plants, insects and small lizards, b) hunting at night (when predatory dinosaurs were less active), and c) living high up in trees. Eomaia, from the early Cretaceous period, and Cimolestes, from the late Cretaceous period, were fairly typical in this regard.
This isn't to say that all early mammals pursued identical lifestyles. For example, the North American Fruitafossor possessed a pointed snout and mole-like claws, which it clearly used to dig for insects (and probably to hide underground when predators were afoot), and the late Jurassic Castorocauda was built for an aquatic lifestyle, with a long, beaverlike tail and hydrodynamic arms and legs. Perhaps the most spectacular deviation from the Mesozoic mammalian body plan was Repenomamus, a three-foot-long, 25-pound carnivore that is know to have fed on dinosaurs (a fossilized specimen of Repenomamus has been found with the remains of a Psittacosaurus in its stomach).

The Age of Mammals

Ironically, the same characteristics that helped mammals maintain a low profile during the Mesozoic Era also allowed them to survive the K/T Extinction Event that doomed the dinosaurs. As the theory goes, that giant meteor impact 65 million years ago produced a kind of "nuclear winter," destroying most of the vegetation that sustained the herbivorous dinosaurs, which themselves sustained the carnivorous dinosaurs that preyed on them. Because of their tiny size, early mammals could survive on much less food, and their fur coats (and warm-blooded metabolisms) helped keep them warm in the plunging global temperatures.
With the dinosaurs out of the way, the succeeding Cenozoic Era was an object lesson in convergent evolution: the surviving mammals were free to radiate into open ecological niches, in many cases taking on the general "shape" of their dinosaur predecessors (giraffes, as you may have noticed, are eerily similar in body plan to ancient sauropods like Brachiosaurus, and other mammalian megafauna pursued similar evolutionary paths). Most important, from our perspective, early primates like Purgatorius were free to multiply, populating the branch of the evolutionary tree that led eventually to modern humans.
Here's a list of the most notable early mammals of the Mesozoic Era; just click on the links for more information.
Adelobasileus This mammal wasn't far removed from its therapsid ancestors.
Alphadon An early marsupial of the late Cretaceous.
Castorocauda This early mammal is known as the "Jurassic beaver."
Cimexomys Did this tiny mammal feast on Troodon eggs?
Cimolestes The tiny ancestor of all modern-day carnivores.
Crusafontia This early mammal had some squirrel-like characteristics.
Didelphodon A Cretaceous ancestor of the modern opossum.
Docodon Perhaps not a true mammal, but a "mammal-like reptile."
Eomaia This early mammal is known from a single, spectacular fossil.
Eozostrodon This Triassic critter may (or may not) have been the first true mammal.
Fruitafossor The earliest digging mammal yet discovered.
Hadrocodium This tiny mammal had an unusually large brain.
Megazostrodon A transitional form between therapsids and true mammals.
Morganucodon Another early mammal of the late Triassic period.
Oligokyphus An extremely mammal-like reptile of the early Jurassic.
Purgatorius Could this have been the direct ancestor of human beings?
Repenomamus The only early mammal known to have hunted dinosaurs.
Sinoconodon Another intermediate form between reptiles and mammals.
Sinodelphys One of the earliest marsupials yet discovered.
Steropodon This platypus ancestor lived 15 million years after Teinolophos.
Teinolophos An early ancestor of the modern platypus.
Triconodon A common mammal of the late Jurassic.
Zalambdalestes This tiny mammal may be the ancestor of modern rodents.

 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Aluno da Uniararas recebe título de Mestre em Geociências pela Unesp de Rio Claro

Com tese focada na área de Paleontologia, o ex-aluno da Uniararas, Marcus Vinícius Cabral comemora junto com a Instituição sua titulação de Mestre pela Universidade Júlio de Mesquita Filho – Unesp – Rio Claro
Marcus_Cabral 

Ex-Aluno Uniararas | Marcus Vinícius Cabral
Formado em 2008 no Curso de Ciências Biológicas da Uniararas, Marcus Vinícius Cabral se dedicou a estudar os Invertebrados da Bacia do Paraná (abrange os rios do Estado de São Paulo e Rio Grande do Sul) e passou com pontuação máxima na prova que habilita o aluno para desenvolver sua Dissertação de Mestrado dentro da Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” -UNESP – Campus Rio Claro.

Os parabéns são merecidos. A conquista do título de Mestre se deu inclusive pela bagagem que aproveitou dos conhecimentos absorvidos em sua graduação, “os conhecimentos teóricos de Ciências Biológicas e da disciplina de Geologia com o professor Heitor, me deram grande base para realizar a prova”, conta o recém Mestre em Geociências – Paleontologia Marcus Cabral.
Foram dois anos de extensa pesquisa e estudo na área de “pequenos crustáceos branquiópodes de idade jurássica de ambiente continental habitantes de água doce”, explica Marcus ressaltando a forma simplificada do título! Questionado sobre o nome científico, ele explica, “são conchostráceos de tamanhos variados entre três milímetros e quatro centímetros, com uma história evolutiva pré-histórica e que ainda possuem formas viventes.”.

Em sua banca pôde contar com o prof. Luiz Gustavo Ferreira Oliveira, um dos professores da Uniararas, que definitivamente acrescentou conhecimentos na época do Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas. A todos os professores e à Instituição, Marcus demonstrou gratificação e carinho, tanto que fez questão de pessoalmente noticiar nosso reitor, Dr. José Antonio Mendes.
Da Instituição fica o orgulho, os parabéns e o desejo de sucesso para este e todos os outros alunos que tem a Uniararas como fonte segura de aprendizado. São exatamente estes feitos que fazem o corpo docente e a Instituição galgarem cada vez níveis maiores de excelência.

Postado por: Alana Reis
Mestrado de Marcus Vinicius Cabral concluído!!!!!


Acessem:


A rosa de Fukushima

Quais as condições necessárias para haver uma explosão nuclear? Por que isso dificilmente ocorrerá no Japão mesmo após os problemas nos reatores? Adilson de Oliveira trata dessas e outras questões em sua coluna de abril.
Por: Adilson de Oliveira
Publicado em 15/04/2011 | Atualizado em 15/04/2011
A rosa de Fukushima
O urânio é o elemento com maior núcleo atômico, com 92 prótons e 143 nêutrons, na sua forma mais abundante. Nos reatores nucleares, átomos de urânio têm o seu núcleo ‘quebrado’ para a geração de energia. (foto: Jaap Hart/ scx.hu) 
 
No dia 11 de março de 2011 ocorreu no Japão um dos mais fortes terremotos já registrados. Pelo fato de o epicentro do tremor ter sido no oceano, formou-se um tsunami que atingiu a costa norte do país, aumentando ainda mais a devastação. A pior consequência de todos esses eventos foi o acidente nuclear nos reatores que ficam na cidade de Fukushima. Devido ao tremor de terra, estes foram desligados.
Contudo, quando se desliga um reator nuclear, ele não para de funcionar imediatamente, pois as reações nucleares continuam acontecendo. É necessário resfriá-lo para que ele cesse de operar. Para isso são utilizados geradores de energia elétrica, que acionam o sistema de refrigeração. Mas o tsunami decorrente do terremoto acabou por destruir os geradores e abalar os prédios onde estavam os reatores, impedindo o seu resfriamento e causando todos os problemas de contaminação radioativa que os japoneses estão vivenciando.
Nos reatores nucleares, que funcionam em alta temperatura, átomos de urânio têm o seu núcleo ‘quebrado’
Nos reatores nucleares, que funcionam em alta temperatura, átomos de urânio têm o seu núcleo ‘quebrado’. Esse processo, chamado fissão nuclear, foi descoberto por Otto Hahn (1879-1968), Lise Meitner (1878-1968) e Fritz Strassmann (1902-1980) em 1938.
Nele, um nêutron com alta energia colide com o núcleo de urânio, levando a sua quebra e à formação de um átomo de criptônio e um de bário. Com mais três nêutrons produzidos na colisão, gera-se uma reação em cadeia. Em 1942, foi produzida pelo físico italiano Enrico Fermi (1901-1954) a primeira reação nuclear em cadeia controlada.

Se o reator nuclear não é resfriado, os nêutrons produzidos nas reações continuam tendo alta energia, devido à alta temperatura. Somente quando ele é resfriado totalmente o processo cessa.
A massa combinada dos fragmentos da fissão é menor do que a massa do átomo original de urânio. A diferença entre uma e outra é convertida em energia pela famosa equação de Einstein E=mc2, na qual ‘m’ é a massa faltante e ‘c’ é a velocidade da luz.

Como ‘c’ é um número muito grande (3x108 m/s), uma pequena quantidade de massa pode gerar uma grande quantidade de energia. Uma reação de quebra de um núcleo de urânio libera mais de 6 milhões de vezes mais energia do que a liberada por molécula em uma explosão de TNT – explosivos convencionais.
Ilustração reatores Fukushima
Ilustração do estado dos quatro reatores afetados no acidente nuclear de Fukushima, no Japão. Dois deles mostram danos nítidos em suas contenções secundárias. (Wikimedia Commons/ Sodacan – CC BY 3.0)
Quando se faz uma reação em cadeia não controlada, em que todos os átomos de urânio se fissionam, tem-se uma explosão nuclear, como aquelas que aconteceram também no Japão em 1945, em Hiroshima e Nagasaki. No caso dos reatores nucleares em Fukushima, é altamente improvável que isso ocorra devido à quantidade e ao isótopo de urânio utilizado.

Por dentro da radioatividade

Os produtos das reações de fissão nuclear geram átomos instáveis que decaem espontaneamente, ou seja, também são ‘quebrados’, gerando radioatividade. Esse fenômeno foi descoberto por Antoine Henri Becquerel (1852-1908) em 1896 em sais de urânio.

Marie Curie
Marie Curie (1867-1934). (foto: Wikimedia Commons)
Praticamente na mesma época, o casal Pierre Curie (1859-1906) e Marie Curie (1867-1934) desenvolveu estudos para explicar a origem da radioatividade. O casal Curie e Becquerel receberam o prêmio Nobel de Física de 1903 por essa descoberta.
A radioatividade é resultante do processo de transformação do núcleo atômico. O núcleo é composto por prótons, que têm carga elétrica positiva, e por nêutrons, que não têm carga elétrica. Devido às cargas positivas dos prótons, existe uma forte força de repulsão atuando nessa região – pois cargas iguais se repelem.
Para contrabalancear esse efeito, existe a força nuclear forte, que atua tanto sobre os prótons quanto nos nêutrons. Por exemplo, o átomo de urânio, que é o elemento com maior núcleo atômico, tem 92 prótons e 143 nêutrons, na sua forma mais abundante.
Todos os elementos com mais de 82 prótons – quantidade correspondente ao átomo de chumbo – são radioativos. Existem outros materiais com menos prótons que também são instáveis, mas apenas alguns dos seus isótopos – átomos com número igual de prótons e diferente de nêutrons.
Um dos isótopos do cobalto, por exemplo, que possui um nêutron a mais do que o mais abundante na natureza, decai e se transforma em um átomo de níquel. O que ocorre nesses casos é que os átomos com maior número de nêutrons se tornam instáveis, levando à desintegração de seu núcleo.
Essa radiação é que se torna letal, pois consegue penetrar em nosso organismo e pode desestruturar o núcleo das células.
 
Quando o urânio começa a se desintegrar, ele se transforma em tório – que tem 90 prótons no seu núcleo –, emitindo uma partícula alfa, que corresponde a dois prótons e dois nêutrons, exatamente a composição do núcleo do átomo de hélio. Ao emitir essa partícula, o núcleo também libera radiação de alta energia, os chamados raios gama. Essa radiação é que se torna letal, pois consegue penetrar em nosso organismo e pode desestruturar o núcleo das células. Essa desestruturação celular, por sua vez, pode levar ao aparecimento de câncer.

Os perigos reais

Dessa maneira, o grande perigo em Fukushima é que os elementos radioativos escapem do reator e contaminem tudo ao seu redor, pois este fica continuamente emitindo radiação de alta energia, altamente perigosa.
A contaminação radioativa é diferente da irradiação. Uma contaminação, radioativa ou não, caracteriza-se pela presença indesejável de um material em determinado local, onde este não deveria estar. A irradiação é a exposição de um objeto ou um corpo à radiação. Ela ocorre a uma distância determinada, sem necessidade de um contato direto com o material radioativo. Irradiar, portanto, não significa contaminar. No entanto, o local onde ocorre contaminação com material radioativo vai ser irradiado continuamente.
Os perigos da manipulação de materiais radioativos ou a utilização da energia nuclear, como vimos, são muito grandes. Mesmo com todas as preocupações e medidas de segurança, há sempre o risco de acidentes, como este que aconteceu no Japão e outros que ocorreram anteriormente na antiga União Soviética e nos Estados Unidos.
Bomba atômica Nagasaki
Bombardeio atômico de Nagasaki em 1945 (foto: Força aérea dos EUA)
O Brasil já teve problemas de contaminação de materiais radioativos, como o acidente que aconteceu em Goiânia em 1987, quando algumas gramas de césio-137 vazaram de um equipamento radioterapêutico e causaram várias mortes (leia matéria sobre os impactos do acidente ainda hoje).
Vinicius de Moraes, em uma de suas belas poesias, lembra-nos da explosão da bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki e de suas consequências, sugerindo que a explosão nuclear forma no céu uma espécie de flor.
Em seus versos:

Mas, oh, não se esqueçam/ Da rosa da rosa/ Da rosa de Hiroshima/ A rosa hereditária/ A rosa radioativa/ Estúpida e inválida/ A rosa com cirrose/ A anti-rosa atômica/ Sem cor sem perfume/ Sem rosa, sem nada.
Em Fukushima, não houve explosão atômica, mas levará um bom tempo para que as rosas voltem a florescer naquele lugar.

Adilson de OliveiraDepartamento de Física
Universidade Federal de São Carlos

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Posted: 20 Apr 2011 11:06 PM PDT
O fóssil da Nephila jurassica
© Paul Selden

Se você tem arrepior de pensar em uma aranha enorme, imagine-se encontrando uma aranha de 15 centímetros pendurada numa teia em frente à sua cara! Pois uma aranha dessas viveu no período Jurássico e o fóssil de um exemplar fêmea bem preservado foi encontrado em rochas na China, na vila Daohugou. A nova espécie recebeu o nome de Nephila jurassica e é a mais antiga espécie de seu gênero já encontrada. Saiba mais sobre esse admirável artrópode no resto da postagem.


Esta aranha tinha um corpo que media ao todo uns 5 centímetros sem contar as patas, que eram longas a ponto da aranha medir 15 centímetros. Aranhas do gênero Nephila ainda vivem atualmente em ambientes tropicais e criam lindas teias de fios dourados, que já foram inclusive usados para produzir uma rara seda dourada, para capturar pequenos animais, desde insetos até vertebrados, que para aranhas são presas admiráveis, como morcegos ou pássaros pequenos. Se tiver curiosidade, veja aqui uma notícia de uma aranha Nephila comendo um pássaro na Austrália, com foto e tudo mais.

A descoberta nos mostra que o gênero Nephila é bem mais antigo do que se pensava, pois antes dessa, a mais antiga Nephila encontrada é uma especie de 34 milhões de anos aproximadamente e também que o ambiente dessa criatura, que hoje é mais seco, deveria ser bem mais quente e úmido, mais tropical.
Imagina-se que o macho da espécie, assim como ocorre nas espécies de hoje, era bem menor que a fêmea. Segundo os pesquisadores, as Nephilas devem ter surgido quando os continentes ainda estavam unidos na forma da Pangéia e por isso tem uma vasta distribuição nos mais diversos pontos do planeta atualmente.
Detalhe da perna da N. jurassica mostra os pelos fossilizados
©
Paul Selden

Fonte

Pangaea

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Map of Pangaea
Animation of the break-up of Pangaea and the formation of modern continents.
Pangaea, Pangæa, or Pangea (pronounced /pænˈdʒiːə/, pan-JEE,[1] from Ancient Greek πᾶν pan "entire", and Γαῖα Gaia "Earth", Latinized as Gæa) was the supercontinent that existed during the Paleozoic and Mesozoic eras about 250 million years ago, before the component continents were separated into their current configuration.[2]
The name was coined during a 1926 symposium discussing Alfred Wegener's theory of continental drift. In his book The Origin of Continents and Oceans (Die Entstehung der Kontinente und Ozeane) first published in 1915, he postulated that all the continents had at one time formed a single supercontinent which he called the "Urkontinent", before later breaking up and drifting to their present locations.[3]
The single enormous ocean which surrounded Pangaea was accordingly named Panthalassa.

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Formation

The breaking up and formation of supercontinents appear to be cyclical through Earth's 4.6 billion year history. There may have been several others before Pangaea. The next-to-last one, Pannotia, formed about 600 million years ago (Ma) during the Proterozoic eon, and lasted until 540 Ma. Before Pannotia, there was Rodinia, which lasted from about 1.1 billion years ago (Ga) until about 750 million years ago. Rodinia formed by the accretion and assembly of fragments produced by breakup of an older supercontinent, called Columbia or Nuna that was assembled in the period 2.0-1.8 Ga.[4][5] The exact configuration and geodynamic history of Rodinia are not nearly as well understood as Pannotia and Pangaea. When Rodinia broke up, it split into three pieces: the supercontinent of Proto-Laurasia and the supercontinent of Proto-Gondwana, and the smaller Congo craton. Proto-Laurasia and Proto-Gondwanaland were separated by the Proto-Tethys Ocean. Soon thereafter Proto-Laurasia itself split apart to form the continents of Laurentia, Siberia and Baltica. The rifting also spawned two new oceans, the Iapetus Ocean and Paleoasian Ocean. Baltica was situated east of Laurentia, and Siberia northeast of Laurentia.
Around 600 Ma, most of these masses came back together to form the relatively short-lived supercontinent of Pannotia, which included large amounts of land near the poles and only a relatively small strip near the equator connecting the polar masses.
Only 60 million years after its formation, about 540 Ma, near the beginning of the Cambrian epoch, Pannotia in turn broke up, giving rise to the continents of Laurentia, Baltica, and the southern supercontinent of Gondwana.
In the Cambrian period, the independent continent of Laurentia, which would become North America, sat on the equator, with three bordering oceans: the Panthalassic Ocean to the north and west, the Iapetus Ocean to the south and the Khanty Ocean to the east. In the Earliest Ordovician, around 480 Ma, the microcontinent of Avalonia, a landmass that would become the northeastern United States, Nova Scotia and England, broke free from Gondwana and began its journey to Laurentia.[6]
Euramerica's formation
Appalachian orogeny
Baltica, Laurentia, and Avalonia all came together by the end of the Ordovician to form a minor supercontinent called Euramerica or Laurussia, closing the Iapetus Ocean. The collision also resulted in the formation of the northern Appalachians. Siberia sat near Euramerica, with the Khanty Ocean between the two continents. While all this was happening, Gondwana drifted slowly towards the South Pole. This was the first step of the formation of Pangaea.[7]
The second step in the formation of Pangaea was the collision of Gondwana with Euramerica. By Silurian time, 440 Ma, Baltica had already collided with Laurentia to form Euramerica. Avalonia had not collided with Laurentia yet, and a seaway between them, a remnant of the Iapetus Ocean, was still shrinking as Avalonia slowly inched towards Laurentia.
Meanwhile, southern Europe fragmented from Gondwana and started to head towards Euramerica across the newly formed Rheic Ocean and collided with southern Baltica in the Devonian, though this microcontinent was an underwater plate. The Iapetus Ocean's sister ocean, the Khanty Ocean, was also shrinking as an island arc from Siberia collided with eastern Baltica (now part of Euramerica). Behind this island arc was a new ocean, the Ural Ocean.
By late Silurian time, North and South China rifted away from Gondwana and started to head northward across the shrinking Proto-Tethys Ocean, and on its southern end the new Paleo-Tethys Ocean was opening. In the Devonian Period, Gondwana itself headed towards Euramerica, which caused the Rheic Ocean to shrink.
In the Early Carboniferous, northwest Africa had touched the southeastern coast of Euramerica, creating the southern portion of the Appalachian Mountains, and the Meseta Mountains. South America moved northward to southern Euramerica, while the eastern portion of Gondwana (India, Antarctica and Australia) headed towards the South Pole from the equator.
North China and South China were on independent continents. The Kazakhstania microcontinent had collided with Siberia (Siberia had been a separate continent for millions of years since the deformation of the supercontinent Pannotia) in the Middle Carboniferous.
Western Kazakhstania collided with Baltica in the Late Carboniferous, closing the Ural Ocean between them, and the western Proto-Tethys in them (Uralian orogeny), causing the formation of the Ural Mountains, and the formation of the supercontinent of Laurasia. This was the last step of the formation of Pangaea.
Meanwhile, South America had collided with southern Laurentia, closing the Rheic Ocean, and forming the southernmost part of the Appalachians and Ouachita Mountains. By this time, Gondwana was positioned near the South Pole, and glaciers were forming in Antarctica, India, Australia, southern Africa and South America. The North China block collided with Siberia by Late Carboniferous time, completely closing the Proto-Tethys Ocean.
By Early Permian time, the Cimmerian plate rifted away from Gondwana and headed towards Laurasia, with a new ocean forming in its southern end, the Tethys Ocean, and the closure of the Paleo-Tethys Ocean. Most of the landmasses were all in one. By the Triassic Period, Pangaea rotated a little, in a southwest direction. The Cimmerian plate was still travelling across the shrinking Paleo-Tethys, until the Middle Jurassic time. The Paleo-Tethys had closed from west to east, creating the Cimmerian Orogeny. Pangaea looked like a C, with an ocean inside the C, the new Tethys Ocean. Pangaea had rifted by the Middle Jurassic, and its deformation is explained below.

Evidence of existence

Fossil evidence for Pangaea includes the presence of similar and identical species on continents that are now great distances apart. For example, fossils of the therapsid Lystrosaurus have been found in South Africa, India and Australia, alongside members of the Glossopteris flora, whose distribution would have ranged from the polar circle to the equator if the continents had been in their present position; similarly, the freshwater reptile Mesosaurus has only been found in localized regions of the coasts of Brazil and West Africa.[8]
Additional evidence for Pangaea is found in the geology of adjacent continents, including matching geological trends between the eastern coast of South America and the western coast of Africa.
The polar ice cap of the Carboniferous Period covered the southern end of Pangaea. Glacial deposits, specifically till, of the same age and structure are found on many separate continents which would have been together in the continent of Pangaea.[9]
Paleomagnetic study of apparent polar wandering paths also support the theory of a super-continent. Geologists can determine the movement of continental plates by examining the orientation of magnetic minerals in rocks; when rocks are formed, they take on the magnetic properties of the Earth and indicate in which direction the poles lie relative to the rock. Since the magnetic poles drift about the rotational pole with a period of only a few thousand years, measurements from numerous lavas spanning several thousand years are averaged to give an apparent mean polar position. Samples of sedimentary rock and intrusive igneous rock have magnetic orientations that typically are an average of these "secular variations" in the orientation of Magnetic North because their magnetic fields are not formed in an instant, as is the case in a cooling lava. Magnetic differences between sample groups whose age varies by millions of years is due to a combination of true polar wander and the drifting of continents. The true polar wander component is identical for all samples, and can be removed. This leaves geologists with the portion of this motion that shows continental drift, and can be used to help reconstruct earlier continental positions.[10]
The continuity of mountain chains also provide evidence for Pangea. One example of this is the Appalachian Mountains chain which extends from the northeastern United States to the Caledonides of Ireland, Britain, Greenland, and Scandinavia.[11]

Rifting and break-up

There were three major phases in the break-up of Pangaea. The first phase began in the Early-Middle Jurassic (about 175 Ma), when Pangaea began to rift from the Tethys Ocean in the east and the Pacific in the west, ultimately giving rise to the supercontinents Laurasia and Gondwana. The rifting that took place between North America and Africa produced multiple failed rifts. One rift resulted in a new ocean, the North Atlantic Ocean.[12]
The Atlantic Ocean did not open uniformly; rifting began in the north-central Atlantic. The South Atlantic did not open until the Cretaceous. Laurasia started to rotate clockwise and moved northward with North America to the north, and Eurasia to the south. The clockwise motion of Laurasia also led to the closing of the Tethys Ocean. Meanwhile, on the other side of Africa, new rifts were also forming along the adjacent margins of east Africa, Antarctica and Madagascar that would lead to the formation of the southwestern Indian Ocean that would also open up in the Cretaceous.
The second major phase in the break-up of Pangaea began in the Early Cretaceous (150–140 Ma), when the minor supercontinent of Gondwana separated into multiple continents (Africa, South America, India, Antarctica, and Australia). About 200 Ma, the continent of Cimmeria, as mentioned above (see "Formation of Pangaea"), collided with Eurasia. However, a subduction zone was forming, as soon as Cimmeria collided.[12]
This subduction zone was called the Tethyan Trench. This trench might have subducted what is called the Tethyan mid-ocean ridge, a ridge responsible for the Tethys Ocean's expansion. It probably caused Africa, India and Australia to move northward. In the Early Cretaceous, Atlantica, today's South America and Africa, finally separated from eastern Gondwana (Antarctica, India and Australia), causing the opening of a "South Indian Ocean". In the Middle Cretaceous, Gondwana fragmented to open up the South Atlantic Ocean as South America started to move westward away from Africa. The South Atlantic did not develop uniformly; rather, it rifted from south to north.
Also, at the same time, Madagascar and India began to separate from Antarctica and moved northward, opening up the Indian Ocean. Madagascar and India separated from each other 100–90 Ma in the Late Cretaceous. India continued to move northward toward Eurasia at 15 centimeters (6 in) per year (a plate tectonic record), closing the Tethys Ocean, while Madagascar stopped and became locked to the African Plate. New Zealand, New Caledonia and the rest of Zealandia began to separate from Australia, moving eastward towards the Pacific and opening the Coral Sea and Tasman Sea.
The third major and final phase of the break-up of Pangaea occurred in the early Cenozoic (Paleocene to Oligocene). Laurasia split when North America/Greenland (also called Laurentia) broke free from Eurasia, opening the Norwegian Sea about 60–55 Ma. The Atlantic and Indian Oceans continued to expand, closing the Tethys Ocean.
Meanwhile, Australia split from Antarctica and moved rapidly northward, just as India did more than 40 million years earlier, and is currently on a collision course with eastern Asia. Both Australia and India are currently moving in a northeastern direction at 5–6 centimeters (2–3 in) per year. Antarctica has been near or at the South Pole since the formation of Pangaea about 280 Ma. India started to collide with Asia beginning about 35 Ma, forming the Himalayan orogeny, and also finally closing the Tethys Seaway; this collision continues today. The African Plate started to change directions, from west to northwest toward Europe, and South America began to move in a northward direction, separating it from Antarctica and allowing complete oceanic circulation around Antarctica for the first time. The latter of which, together with decreasing atmospheric carbon dioxide concentrations caused a rapid cooling of Antarctica and allowed glaciers to form, which eventually coalesced into the kilometers thick ice sheets we see today.[13] Other major events took place during the Cenozoic, including the opening of the Gulf of California, the uplift of the Alps, and the opening of the Sea of Japan. The break-up of Pangaea continues today in the Great Rift Valley.

See also

References

  1. ^ OED
  2. ^ Plate Tectonics and Crustal Evolution, Third Ed., 1989, by Kent C. Condie, Pergamon Press
  3. ^ cf. Willem A. J. M. van Waterschoot van der Gracht (and 13 other authors): Theory of Continental Drift: a Symposium of the Origin and Movements of Land-masses of both Inter-Continental and Intra-Continental, as proposed by Alfred Wegener. X + 240 S., Tulsa, Oklahoma, USA, The American Association of Petroleum Geologists & London, Thomas Murby & Co, 1928.
  4. ^ Zhao, Guochun; Cawood, Peter A.; Wilde, Simon A.; Sun, M. (2002). Review of global 2.1–1.8 Ga orogens: implications for a pre-Rodinia supercontinent. Earth-Science Reviews, v. 59, p. 125-162. 
  5. ^ Zhao, Guochun; Sun, M.; Wilde, Simon A.; Li, S.Z. (2004). A Paleo-Mesoproterozoic supercontinent: assembly, growth and breakup. Earth-Science Reviews, v. 67, p. 91-123. 
  6. ^ Stanley, Steven (1998). Earth System History. USA. pp. 355–359. 
  7. ^ Stanley, Steven (1998). Earth System History. USA. pp. 386–392. 
  8. ^ Benton, M.J. Vertebrate Palaeontology. Third edition (Oxford 2005), 25.
  9. ^ Barbara W. Murck, Brian J. Skinner, Geology Today: Understanding Our Planet, Study Guide, Wiley, ISBN 978-0-471-32323-5
  10. ^ Philip Kearey, Keith A. Klepeis, Frederick J. Vine (2009). Global Tectonics (3rd. ed), p.66-67. Chichester:Wiley. ISBN 978-1-4051-0777-8
  11. ^ Zeeya Merali, Brian J. Skinner, Visualizing Earth Science, Wiley, ISBN 978-0470-41847-5
  12. ^ a b Zeeya Merali, Brian J. Skinner, Visualizing Earth Science, Wiley, ISBN 978-0470-41847-5
  13. ^ Nature 421, pp245-249 (16 January 2003) http://www.nature.com/nature/journal/v421/n6920/abs/nature01290.html

 Aranha fóssil gigante!!!

Biggest Spider Fossil Ever Found


Scientists have unearthed the largest spider fossil ever found.
The spider, a new species called Nephila jurassica, stretches about two inches from end to end. It was found in a fossil-rich rock formation near Daohugou village in northeastern China. The fossil dates back to the Middle Jurassic, about 165 million years ago, researchers reported in the April 20 Biology Letters.
Spiders from the same family still exist today. Female giant golden orb-weaver spiders can grow to a whopping 4 or 5 inches in diameter (although males tend to be less than a quarter that size). These spiders are known for spinning huge webs of golden silk and have been known to trap bats and small birds.

But Nephila have a surprisingly sparse fossil record. Before N. jurassica, the oldest Nephila spider fossil was about 34 million years old. The newly discovered fossil means that this spider family originated 35 million years earlier than thought, and that the genus Nephila is 130 million years older than previously suspected.

The ancient spider probably originated somewhere on Pangaea, the supercontinent that once contained all seven modern continents. The spider probably spread before Pangaea broke up, the researchers say. Because modern golden orb spiders usually live in tropical climates, the fossil suggests that modern-day Daohugou was much warmer and more humid than it is today.

The new specimen is also just the second female Nephila fossil yet described. Ancient male N. jurassica were likely much smaller, just as they are today, but researchers will have to find one to be sure.

Images: 1) Nephila jurassica (Paul Selden). 2) A giant golden-orb web exceeding 1 meter in diameter, spun by a modern Nephila inaurata spider (Matjaz Kuntner). 3) A closeup of Nephila jurassica’s right leg, showing tiny fossilized hairs.
Citation:
A golden orb-weaver spider (
Araneae: Nephilidae: Nephila) from the Middle Jurassic of China.” Paul A. Selden, ChungKun Shih and Dong Ren. Biology Letters, in press. DOI: 10.1098rsbl.2011.0228
See Also:

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Fóssil argentino é precursor de dinos gigantes, diz cientista

O novo fóssil de dinossauro encontrado na Patagônia argentina é uma espécie desconhecida que explicaria a origem dos gigantes herbívoros que habitaram a Terra há 170 milhões de anos, disse o pesquisador que participou da descoberta à agência de notícias AFP nesta quarta-feira.
"O importante é que se trata de uma nova espécie. Ela nos oferece dados sobre a origem dos dinossauros saurópodes, de pescoço e cauda longos, herbívoros, e que foram um dos maiores seres da história da Terra", comenta Diego Pol, cientista do Museu de Paleontologia Egidio Feruglio e do centro estatal de pesquisas Conicet.

O animal, que mede cerca de três metros de comprimento, foi batizado de Leonerasaurus taquetrensis e é uma espécie muito primitiva, de 180 milhões de anos, que ajuda a entender a árvore genealógica dos gigantes que surgiram depois, explica Pol.

AFP/Museu de Paleontologia Trelew
Réplica que está exposta em museu argentino fornece ideia de como seria o "Leonerasaurus taquetrensis"
Réplica que está exposta em museu argentino fornece ideia de como seria o "Leonerasaurus taquetrensis"
A Argentina se tornou há alguns anos um importante centro pelas descobertas de fósseis de dinossauros, entre eles o Argentinosaurus huinculensis, de 98 milhões de anos, o maior herbívoro já encontrado no mundo.

"Boa parte do esqueleto do Leonerasaurus foi encontrada. Falta a parte do crânio e a cauda. Mas temos a coluna vertebral, a cintura, as patas dianteiras e as traseiras", diz.
O Leonerasaurus estava em um sítio da era Jurássica, localizado nas serras patagônicas de Taquetrén, que serviram de inspiração para o nome do fóssil. O animal é considerado um "elo perdido" que liga os antigos e pequenos prossaurópodes com seus irmãos maiores, os saurópodes.

A descoberta foi publicada na revista científica "Plos One".

 

Cientistas encontram primo extinto de jacarés no sul do Brasil

Ele não era tão grande quanto o Oxalaia quilombensis, dinossauro carnívoro tupiniquim de até 14 m que ficou conhecido em março, mas vai abocanhar seu lugar na paleontologia brasileira.
O Decuriasuchus quartacolonia, primo distante dos crocodilos encontrado no Rio Grande do Sul, é o predador dessa linhagem que apresenta a mais antiga evidência de hábitos sociais, segundo pesquisadores da USP de Ribeirão Preto e da Fundação Zoobotânica de Porto Alegre.
Os responsáveis pelo achado e pela pesquisa que revelou as características do réptil afirmam que os fósseis têm 240 milhões de anos, o que os remetem ao período Triássico (entre 251 milhões e 199 milhões de anos atrás).

Os indivíduos da espécie eram quadrúpedes, mediam até 2,5 metros e tinham crânios de até 30 centímetros.
"Como foram achados dez indivíduos, nove deles amontoados, isso significa que esse grupo que viveu antes dos dinossauros tinha comportamento social, caçava em bando e podia se defender de adversários", disse Marco França, um dos pesquisadores responsáveis.
Divulgação
Crânios do réptil gaúcho 'Decuriasuchus quartacolonia
Crânios do réptil gaúcho 'Decuriasuchus quartacolonia'
NA SECA
Segundo ele, o local onde os fósseis foram encontrados indica que os animais viviam em uma planície que sofria com grandes secas sazonais.
"Pode ser que em um desses períodos de estiagem eles morreram ali, mas isso já é especulação", afirmou França, que é doutorando em biologia comparada na USP de Ribeirão Preto.
A nova espécie se encaixa numa grande linhagem de répteis terrestres, parentes distantes dos jacarés, que floresceram antes dos dinos.
A descoberta aconteceu em 2001, na cidade de Dona Francisca, região de Quarta Colônia --por isso o "sobrenome" do bicho--, mas a divulgação só foi feita agora, após a comprovação de sua importância paleontológica.

Para isso, desde 2001, foram realizados os estudos para descrever formalmente o novo réptil pré-histórico.
"Havia muita concreção [áreas endurecidas] de rocha ao redor do material. Por isso foi necessário esse longo tempo de estudos", disse Jorge Ferigolo, paleontólogo do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica.

Ele participou das escavações e conta que "logo de cara" a equipe sabia que se tratava de algo inédito.
"O mais interessante da paleontologia, para mim, é quando a gente encontra um fóssil. Mas quando descobrimos que é algo novo, então, é a maior alegria do paleontólogo", declarou Ferigolo.
De acordo com os pesquisadores, o nome Decuriasuchus é uma junção de duas referências: a unidade de dez soldados do Exército romano, a decúria, e o termo grego "suchus" para fazer alusão à cabeça de crocodilo.

 

Aves herdaram e aperfeiçoaram olfato de dinossauros, diz estudo

13/04/2011 - 17h19

Os pássaros herdaram e aperfeiçoaram o olfato dos dinossauros, dizem cientistas que chegaram a essa conclusão pelo estudo do dinossauro conhecido como Bambiraptor.
Há vários anos, a ideia corrente é que as aves teriam evoluído a partir de dinossauros bípedes. Eles ganharam penas, passaram a viver em árvores e, depois, começaram a voar.
Segundo uma suposição comum, esses pássaros tinham um olfato ruim porque a pressão evolutiva teria moldado os recursos do cérebro a favor da visão, do equilíbrio e da coordenação, deixando de lado o olfato.
Mas não é bem assim, de acordo com uma nova pesquisa publicada nesta quarta-feira no jornal da "Britain's Royal Society".

Witmer Lab/AFP
Tomografia possibilitou imagens em 3D para estudo de crânios de dinossauros, pássaros extintos e aves vivas
Tomografia possibilitou imagens em 3D para estudo de crânios de dinossauros, pássaros extintos e aves vivas
CRÂNIOS COMPARADOS
Com a ajuda da tomografia computadorizada --o TC usado para diagnósticos médicos--, pesquisadores do Canadá estudaram imagens em 3D de crânios de dinossauros, pássaros extintos e aves vivas.
Ao todo, foram 157 amostras para medir o tamanho médio do bulbo olfativo, a parte do cérebro relacionada ao cheiro. Entre pássaros modernos e mamíferos, quanto maior o bulbo olfativo, melhor é o olfato.
O estudo mostrou que os ancestrais de pássaros possuíam aproximadamente a mesma capacidade olfativa de um pombo moderno --muito boa e certamente melhor que a esperada. E, cerca de 95 milhões de anos atrás, esses ancestrais das aves modernas tinham um olfato ainda melhor.

No grupo de fósseis, analisou-se o Bambiraptor, uma das principais evidências da evolução dos pássaros.
O animal, rápido e com o tamanho de um cachorro, não podia voar, mas seu corpo provavelmente foi coberto de penas e seu esqueleto era surpreendentemente similar ao de aves.

O Bambiraptor era dotado de uma capacidade olfativa equivalente à de abutres da Turquia e de albatrozes atuais, que dependem do olfato para se alimentar ou viajar por longas distâncias, segundo os especialistas.
"Nossa descoberta de que os dinossauros velociraptor, como o Bambiraptor, tinham um olfato tão desenvolvido quanto estes pássaros sugere que o cheiro pode ter desempenhado um papel importante quando esses dinossauros caçavam para se alimentar", afirma a paleontóloga Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary.
O estudo será publicado em "Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences".

Enciclopédia de DNA

20/4/2011
Agência FAPESP – O projeto “Encyclopedia of DNA Elements” (Encode) acaba de publicar um guia para auxiliar os cientistas a como utilizar os dados e recursos produzidos pelo projeto.
O Encode é um projeto internacional lançado em 2003 pelo National Human Genome Research Institute (NHGRI), dos Estados Unidos, com o objetivo de encontrar todos os elementos funcionais do genoma humano. Todos os dados gerados pelo projeto são publicados rapidamente em bancos de dados públicos.
O guia foi publicado nesta terça-feira (19/4) na revista PLoS Biology e, da mesma forma que os dados e softwares usados no projeto, estará disponível no site encodeproject.org.
“O projeto Enconde exige a colaboração de muitas pessoas espalhadas pelo mundo que estão na vanguarda de suas áreas de pesquisa, para trabalhar de forma coordenada de modo a desvendar as funções do genoma humano”, disse Richard Myers, presidente do Instituto de Biotecnologia HudsonAlpha, um dos membros do projeto.
O guia explica como os dados podem ser úteis na interpretação de associações entre nucleotídeos únicos e doenças, usando exemplos como o da relação entre o gene c-Myc e o câncer.
Enciclopédia de DNA
"A User's Guide to the Encyclopedia of DNA Elements” é publicado para servir de guia para a utilização dos dados e recursos produzidos pelo projeto internacional

Os dados permitem que pesquisas sejam feitas em milhares de variantes identificadas em estudos de associação genômica ampla, enfocando questões relacionadas aos mecanismos por trás das suscetibilidades a determinadas doenças.

Cientistas que integram o projeto Encode estão aplicando 20 testes diferentes a 108 linhas celulares usadas comumente. O guia explica como encontrar os dados resultantes desses testes e também a aplicá-los em interpretações do genoma humano.

O guia mostra onde o RNA é produzido a partir do DNA, onde as proteínas se grudam ao DNA e onde partes do código genético humano são modificadas por marcadores químicos adicionais. Essas adições, na forma de proteínas ou outras substâncias químicas, são fundamentais para compreender como as diferentes células no corpo humano interpretam a linguagem do DNA, destacam os autores.
Mais informações: encodeproject.org.