Desafio de química
Jogo de tabuleiro online permite que alunos respondam a
questões sobre atomística; professores podem acompanhar os resultados
pela internet.
Publicado em 02/03/2016
|
Atualizado em 02/03/2016
Tabuleiro do Ludo Atomística: jogo tem 200 perguntas sobre
modelos atômicos, elementos químicos, distribuição eletrônica e íons.
(imagem: reprodução.
http://portal.ludoeducativo.com.br/pt/
Ensinar as propriedades dos átomos pode ficar mais fácil e divertido com o game Ludo Atomística. A iniciativa é parte do portal Ludo Educativo
e tem como objetivo transmitir conteúdos sobre as propriedades dos
átomos de forma lúdica e prazerosa. São 200 questões de múltipla escolha
área de atomística.
O projeto teve início em 2013, a partir da dissertação do químico Marcelo Fernandes na Universidade Federal de São Carlos. O funcionamento não tem mistérios: ao caminhar pelo tabuleiro, o jogador deve responder a uma ordem aleatória de perguntas, com o objetivo de chegar à casa final.
Os estudantes que testaram o jogo aprovaram a experiência. Segundo Fernandes, uma pesquisa com alunos de seis turmas do ensino médio da Escola Estadual Capitão Agenor de Carvalho, no município de Estiva Gerbi, em São Paulo, revelou que 83% dos entrevistados consideraram o game importante para a aprendizagem. “Eles estavam abertos a essa mudança na maneira de aprender, porque o jogo é uma linguagem comum aos jovens”, acredita.
De acordo Fernandes, que também é professor de química da educação básica, aproximadamente 500 de seus alunos estão jogando o Ludo Atomística. Além disso, ele estima que haja milhares de jogadores pelo país, já que o game é gratuito e de simples acesso: basta se cadastrar no site do projeto e começar a desafiar seus conhecimentos.
Para Eduardo Küll, pesquisador da área de jogos e atividades lúdicas no ensino de química e professor do Colégio Interativo, de Araraquara (SP), o jogo contempla valores lúdicos esquecidos aos poucos pela atual metodologia da maioria das escolas. “O jogo é uma ferramenta didática e tira o estudante da rotina de aulas enfadonhas e treinos para os vestibulares. Os alunos aderiram por vontade própria e curiosidade”, conta o professor.
João Paulo Rossini
Instituto Ciência Hoje/RJ
O projeto teve início em 2013, a partir da dissertação do químico Marcelo Fernandes na Universidade Federal de São Carlos. O funcionamento não tem mistérios: ao caminhar pelo tabuleiro, o jogador deve responder a uma ordem aleatória de perguntas, com o objetivo de chegar à casa final.
Os estudantes que testaram o jogo aprovaram a experiência. Segundo Fernandes, uma pesquisa com alunos de seis turmas do ensino médio da Escola Estadual Capitão Agenor de Carvalho, no município de Estiva Gerbi, em São Paulo, revelou que 83% dos entrevistados consideraram o game importante para a aprendizagem. “Eles estavam abertos a essa mudança na maneira de aprender, porque o jogo é uma linguagem comum aos jovens”, acredita.
De acordo Fernandes, que também é professor de química da educação básica, aproximadamente 500 de seus alunos estão jogando o Ludo Atomística. Além disso, ele estima que haja milhares de jogadores pelo país, já que o game é gratuito e de simples acesso: basta se cadastrar no site do projeto e começar a desafiar seus conhecimentos.
Funcionalidades para professores
Há ainda diversas funcionalidades pensadas especialmente para professores, como a possibilidade de abrir turmas no site, avaliar o desempenho dos alunos e a frequência com que jogaram. É possível, inclusive, identificar as questões erradas, ferramenta que pode contribuir para o reforço de determinados conteúdos em sala de aula.Para Eduardo Küll, pesquisador da área de jogos e atividades lúdicas no ensino de química e professor do Colégio Interativo, de Araraquara (SP), o jogo contempla valores lúdicos esquecidos aos poucos pela atual metodologia da maioria das escolas. “O jogo é uma ferramenta didática e tira o estudante da rotina de aulas enfadonhas e treinos para os vestibulares. Os alunos aderiram por vontade própria e curiosidade”, conta o professor.
João Paulo Rossini
Instituto Ciência Hoje/RJ
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