Posted: 24 Jun 2010 09:19 AM PDT
Foi na década de 80 que Antoine Louchart, da Universidade de Lyon, na França, encontrou o fóssil do Pelicano em questão. Mas não foi no campo e sim na coleção de fósseis do colega Nicolas Tourment, enquanto examinada algumas peças, que notou o fóssil sob uma fina camada de calcário. Veja mais sobre o intrigante animal no resto da postagem.
O fóssil inclui bico, crânio e pescoço, mostrando que há muito pouca diferença entre o animal fossilizado e as espécies atuais de pelicano, com especial semelhança com a espécie ainda viva Pelecanus onocrotalus. No geral, o Pelicano não mudou quase nada durante a evolução, mantendo a mesma morfologia e isso chamou a atenção dos pesquisadores. Geralmente animais evoluem muito no decorrer das eras, mudando e adaptando-se, a menos que sua constituição já seja muito vantajosa para o modo de vida do animal. O Pelicano tem uma bolsa de couro situada na parte de baixo do bico, o que permite que agarre alimento na água e depois, aos poucos, expulse a água para fora da boca, engolindo assim apenas a presa. Os cientistas tentam descobrir se o animal não mudou porque seu bico já estava suficientemente adaptado para alimentação ou voo.
De acordo com estudo publicado há dois na revista Science, por Rebecca Kimball, da Universidade da Flórida, os pelicanos se dividem em 7 espécies e todos são bem próximos geneticamente entre si e com parentes próximos, sinal de evolução lenta. Rebecca também afirma que "O bico do pelicano é uma adaptação muito boa porque permaneceu quase a mesma durante um longo período de tempo". O novo artigo sobre o fóssil foi publicado na revista especializada "Journal of Ornithology".
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