sexta-feira, 29 de março de 2013


Posted: 29 Mar 2013 04:04 AM PDT
Fátima Bezerra relatou e defendeu a aprovação da proposta.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou hoje proposta que regulamenta o exercício da profissão de tecnólogo, que será privativa dos diplomados em cursos superiores de tecnologia reconhecidos oficialmente. A medida está prevista no Projeto de Lei 2245/07, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).
A relatora, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), defendeu a aprovação da proposta. O texto já havia sido aprovado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Educação. Como ele tramita de forma conclusiva, será enviado ao Senado, a menos que haja recurso para análise pelo plenário da Câmara.
Qualificação

Reginaldo Lopes acredita que a proposta deverá estimular a qualificação dos profissionais no País. “O Brasil vive um apagão de mão de obra. A maior parte dos países desenvolvidos tem até 60% de seus estudantes em cursos técnicos profissionalizantes. Com a regulamentação, damos cidadania a milhões de brasileiros que investiram tempo em cursos de tecnologia e não tiveram suas profissões reconhecidas”, argumentou.
Pela proposta, entre as atividades dos tecnólogos estão:
  • análise dados técnicos, desenvolver estudos, orientar e analisar projetos;
  • supervisão e fiscalização dos serviços técnicos dentro das suas áreas de competência contempladas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC;
  • consultoria, assessoria, auditoria e perícias;
  • ensino, pesquisa, análise, experimentação e ensaio;
  • condução de equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de equipamentos.
  • De acordo com o PL 2245/07, os tecnólogos deverão solicitar o registro nas ordens ou nos conselhos de fiscalização profissional de acordo com a sua área de atuação.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Carolina Pompeu 
Edição – Patricia Roedel
Fonte: 'Agência Câmara Notícias'

08/02/2008 14:15 - Profissão de tecnólogo pode ser regulamentada.

O Projeto de Lei 2245/07, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), regulamenta a profissão de tecnólogo, que será privativa dos diplomados em cursos superiores de tecnologia reconhecidos oficialmente.
Conforme o projeto, entre as atribuições dos tecnólogos estão: analisar dados técnicos, desenvolver estudos, orientar e analisar projetos; supervisionar e fiscalizar serviços técnicos dentro das suas áreas de competência contempladas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC; prestar consultoria, assessoria, auditoria e perícias; exercer o ensino, a pesquisa, a análise, a experimentação e o ensaio; e conduzir equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de equipamentos.
Conselho profissional

O projeto prevê a criação de conselhos federais e regionais de fiscalização do exercício da profissão de tecnólogo. O texto também define que caberá às faculdades que mantenham curso de tecnologia encaminhar às instituições incumbidas da fiscalização as características dos profissionais por ela diplomados.
Segundo dados do MEC, o número de cursos superiores de tecnologia cresceu 96,67% entre 2004 e 2006, passando de 1.804 para 3.548 em todo o País. Só no estado de São Paulo, de 1998 a 2004, a quantidade de alunos nas graduações tecnológicas aumentou 395%, de acordo com o Censo Nacional da Educação Superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
"A inclusão dos tecnólogos no mercado de trabalho deve recuperar, em muito pouco tempo, a distância que nos separa da qualidade dos serviços prestados no mundo desenvolvido", disse Reginaldo Lopes. Para ele, a concessão do registro profissional para os tecnólogos corresponde a um resgate do governo brasileiro com a grande massa de trabalhadores. "Os tecnólogos são profissionais de nível superior que, por sua formação direcionada, estão aptos à atuação imediata e qualificada em sua área", completa o deputado.
Tramitação

O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem - Roberto Seabra
Edição - Paulo Cesar Santos

Fonte: 'Agência Câmara Notícias'
BANCO DE IMAGENS

http://roma.rtv.unicamp.br/index2.htm
Pesticidas podem causar 'curto-circuito' em abelhas, sugere estudo
Insetos produtores de mel podem desaparecer devido aos agrotóxicos. Apicultores de diversas partes do mundo já esboçam preocupação

Estudo publicado nesta quarta-feira (27) na revista "Nature Communications" sugere que pesticidas utilizados por fazendeiros para proteger cultivos e colmeias podem embaralhar os circuitos cerebrais das abelhas melíferas (produtoras de mel), afetando sua memória e capacidade de navegação, necessárias para encontrar comida.

O artigo aponta que tal fato pode ameaçar colônias de abelhas inteiras, cujas funções polinizadoras são vitais para a produção de comida para nós, humanos.

A equipe de cientistas estudou os cérebros de abelhas produtoras de mel no laboratório, expondo-as a pesticidas neonicotinoides usados em lavouras, e a organofosfatos, o grupo de inseticidas mais usado no mundo - neste caso, o coumafos -, utilizado para controlar infestações de ácaros em colmeias.

De acordo com a pesquisa, quando expostos a concentrações similares dos dois pesticidas encontradas no meio ambiente, os circuitos de aprendizagem nos cérebros das abelhas logo param de funcionar.

"As duas classes de pesticidas juntas demonstraram ter um efeito negativo maior no cérebro das abelhas e que podem inibir o aprendizado das abelhas produtoras de mel", explica Christopher Connolly, do Instituto de Pesquisa Médica da Universidade de Dundee, no Reino Unido.

"As [abelhas] polinizadoras têm comportamentos sofisticados enquanto se alimentam, que exigem que aprendam e se lembrem de tratos florais associados à comida', acrescentou Geraldine Wright, do Centro de Comportamento e Evolução da Universidade de Newcastle.

"A interrupção desta importante função tem implicações profundas na sobrevivência de colônias de abelhas produtoras de mel porque as abelhas que não conseguem aprender não conseguirão encontrar comida", emendou.

A descoberta foi feita em meio a um intenso debate sobre o uso continuado de neonicotinoides. Há duas semanas, países europeus rejeitaram uma proposta de proibição por dois anos do grupo de inseticidas que atinge o cérebro, depois da oposição da indústria agroquímica.

Apicultores (criadores de abelhas) de Europa, América do Norte e de outras partes do mundo estão preocupados com o chamado distúrbio de colapso das colônias, um fenômeno no qual abelhas adultas abruptamente desaparecem das colmeias - algo que tem sido atribuído a ácaros, vírus e fungos, pesticidas ou a uma combinação destes fatores.

As abelhas são 80% dos insetos polinizadores de plantas. Sem elas, muitos cultivos seriam incapazes de frutificar ou teriam que ser polinizados a mão. Os cientistas afirmam que suas descobertas podem levar a uma reavaliação do uso de pesticidas.

"Nossos dados sugerem que o uso amplo de coumafos como acaricida é um risco desnecessário para a saúde das abelhas melíferas", afirmou Connolly, que propôs o uso de ácidos orgânicos como sendo mais apropriado para o controle de ácaros nas colmeias.

Em termos de pesticidas para a proteção de cultivos, a indústria agroquímica argumenta que alternativas aos neonicotinoides seriam mais tóxicas para as abelhas. "Uma comparação direta das alternativas parece ser o único caminho" para encontrar a opção menos nociva, afirmou o cientista.

Em um comentário do estudo, o professor de Apicultura Francis Ratnieks, da Universidade de Sussex, disse que as concentrações usadas na pesquisa pareciam altas. "Não surpreende que altas concentrações de inseticidas sejam nocivas, mas não sabemos se os baixos níveis de inseticidas neonicotinoides no néctar e no pólen de plantas tratadas também são nocivos no mundo real", acrescentou.

Além disso, o uso de coumafos é ilegal em grande parte da Europa e não é amplamente usado nos Estados Unidos, afirmou Ratnieks, citado pelo Science Media Centre, em Londres.
Nesta quarta-feira, apicultores franceses pediram ao Ministério da Agricultura a proibição de pesticidas neonicotinoides, enquanto a Comissão Europeia (CE) analisa a adoção de uma norma específica sobre o caso.

"A situação é catastrófica", disse Henri Clément, porta-voz dos apicultores franceses, afirmando que a taxa de mortalidade das abelhas passou de 5% na década de 1990 para 30% atualmente, o que provocou uma redução dramática na produção de mel na França, para 16.000 toneladas.

Clément se reuniu com os legisladores, aos quais pediu apoio ao seu apelo pela proibição dos neonicotinoides, e pediu a criação de um "comitê de apoio a alternativas aos pesticidas".

Este ano, a CE já propôs a suspensão do uso de três produtos neonicotinoides nas culturas de milho, canola, girassol e algodão, pois estes componentes contribuem para uma alta notável na mortalidade das abelhas.

(Da France Presse / Globo Natureza)


Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=86405

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quarta-feira, 27 de março de 2013

Huge and widespread volcanic eruptions triggered the end-Triassic extinction

Some 200 million years ago, an increase in atmospheric CO2 caused acidification of the oceans and global warming that killed off 76 percent of marine and terrestrial species on Earth.

today's news

How hard is it to 'de-anonymize' cellphone data?

A new formula that characterizes the privacy afforded by large, aggregate data sets may be discouraging, but could help sharpen policy discussion.

Knowing the unknown

March 27, 2013

Making sense of big data

March 26, 2013

Research update: A new model accurately predicts three-dimensional sand flow

March 25, 2013



Palisade Sill on the Hudson River at Alpine, N.J. This 80 kilometer long intrusion forming the western edge of the Hudson River represents less than 0.2 percent of the total volume of magma erupted during the 201-million-year-old Central Atlantic Magmatic Province (CAMP). Photo courtesy of the researchers

More than 200 million years ago, a massive extinction decimated 76 percent of marine and terrestrial species, marking the end of the Triassic period and the onset of the Jurassic. This devastating event cleared the way for dinosaurs to dominate Earth for the next 135 million years, taking over ecological niches formerly occupied by other marine and terrestrial species.

It’s not entirely clear what caused the end-Triassic extinction, although most scientists agree on a likely scenario: Over a relatively short period of time, massive volcanic eruptions from a large region known as the Central Atlantic Magmatic Province (CAMP) spewed forth huge amounts of lava and gas, including carbon dioxide, sulfur and methane. This sudden release of gases into the atmosphere may have created intense global warming and acidification of the oceans that ultimately killed off thousands of plant and animal species.

Now researchers at MIT, Columbia University and elsewhere have determined that these eruptions occurred precisely when the extinction began, providing strong evidence that volcanic activity did indeed trigger the end-Triassic extinction. Their results are published in the journal Science.

The team determined the age of basaltic lavas and other features found along the East Coast of the United States, as well as in Morocco — now-disparate regions that, 200 million years ago, were part of the supercontinent Pangaea. The rift that ultimately separated these landmasses was also the site of CAMP’s volcanic activity. Today, the geology of both regions includes igneous rocks from the CAMP eruptions as well as sedimentary rocks that accumulated in an enormous lake; the researchers used a combination of techniques to date the rocks and to pinpoint CAMP’s beginning and duration.

From its measurements, the team reconstructed the region’s volcanic activity 201 million years ago, discovering that the eruption of magma — along with carbon dioxide, sulfur and methane — occurred in repeated bursts over a period of 40,000 years, a relatively short span in geologic time.

“This extinction happened at a geological instant in time,” says Sam Bowring, the Robert R. Shrock Professor of Geology in MIT’s Department of Earth, Atmospheric and Planetary Sciences. “There’s no question the extinction occurred at the same time as the first eruption.”

The paper’s co-authors are Terrence Blackburn (who led the project as part of his PhD research) and Noah McLean of MIT; Paul Olsen and Dennis Kent of Columbia; John Puffer of Rutgers University; Greg McHone, an independent researcher from New Brunswick; E. Troy Rasbury of Stony Brook University; and Mohammed Et-Touhami of the Université Mohammed Premier Oujda in Morocco.

More than a coincidence

The end-Triassic extinction is one of five major mass extinctions in the last 540 million years of Earth’s history. For several of these events, scientists have noted that large igneous provinces, which provide evidence of widespread volcanic activity, arose at about the same time. But, as Bowring points out, “Just because they happen to approximately coincide doesn’t mean there’s cause and effect.” For example, while massive lava flows overlapped with the extinction that wiped out the dinosaurs, scientists have linked that extinction to an asteroid collision.

“If you really want to make the case that an eruption caused an extinction, you have to be able to show at the highest possible precision that the eruption of the basalt and the extinction occurred at exactly the same time,” Bowring says.

In the case of the end-Triassic, Bowring says researchers have dated volcanic activity to right around the time fossils disappear from the geologic record, providing evidence that CAMP may have triggered the extinction. But these estimates have a margin of error of 1 million to 2 million years. “A million years is forever when you’re trying to make that link,” Bowring says.

For example, it’s thought that CAMP emitted a total of more than 2 million cubic kilometers of lava. If that amount of lava were spewed over a period of 1 million to 2 million years, it wouldn’t have nearly the impact it would if it were emitted over tens of thousands of years. “The timescale over which the eruption occurred has a big effect,” Bowring says.

Tilting toward extinction

To determine how long the volcanic eruptions lasted, the group combined two dating techniques: astrochronology and geochronology. The former is a technique that links sedimentary layers in rocks to changes in the tilt of the Earth: For decades, scientists have observed that the Earth’s orientation changes in regular cycles as a result of gravitational forces exerted by neighboring planets. For example, the Earth’s axis tilts at regular cycles, returning to its original tilt every 26,000 years. Such orbital variations change the amount of solar radiation reaching the Earth’s surface, which in turn has an effect on the planet’s climate, known as Milankovich cycles. The result of the climatic change can be preserved in the cyclicity of sediments deposited in the Earth’s crust.

Scientists can determine a rock’s age by first identifying cyclical variations in deposition of sediments in quiet bodies of water, such as deep oceans or large lakes. A cycle of sediment corresponds with a cycle of the Earth’s tilt, established as a known period of years. By seeing where a rock lies in those sedimentary layers, scientists can get a good idea of how old it is. To get precise estimates, scientists have developed mathematical models to determine the Earth’s tilt over millions of years.

Bowring says the technique is good for directly dating rocks up to 35 million years old, but beyond that, it’s unclear how reliable the technique can be. His team used astrochronology to estimate the age of the sedimentary rocks and then tested those estimates against high-precision dates from 200-million-year-old rocks in North America and Morocco.

The researchers broke rock samples apart to isolate tiny crystals known as zircons, which they then analyzed to determine the ratio of uranium to lead. The painstaking technique enabled the team to date the rocks to within approximately 30,000 years — an incredibly precise measurement in geologic terms.

Taken together, the geochronology and astrochronology techniques gave the team precise estimates for the onset of volcanism 200 million years ago, and revealed three bursts of magmatic activity over 40,000 years — an exceptionally short period of time during which massive amounts of carbon dioxide and other gas emissions may have drastically altered Earth’s climate, killing off thousands of plant and animal species.

Andrew Knoll, professor of earth and planetary sciences at Harvard University, says pinpointing the duration of volcanism has been the key challenge for scientists in identifying an extinction trigger.

“The new paper suggests that a large initial burst of volcanism was temporally associated with and could have caused the recorded extinctions,” says Knoll, who was not involved in the study. “It provides a welcome and strong test of a leading hypothesis, increasing our confidence that massive volcanism can be an agent of biological change on the Earth.”

While the team’s evidence is the strongest thus far to link volcanic activity with the end-Triassic extinction, Bowring says more work can be done.

“The CAMP province extends from Nova Scotia all the way down to Brazil and West Africa,” Bowring says. “I’m dying to know whether those are exactly the same age or not. We don’t know.”

This research was funded by a grant from the National Science Foundation.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Livro

Floral Diagrams: An Aid to Understanding Flower Morphology and Evolution

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Ronse De Craene Louis P., "Floral Diagrams: An Aid to Understanding Flower Morphology and Evolution"
2010 | ISBN: 0521493463 | 458 pages | PDF | 24,3 MB

Floral morphology remains the cornerstone for plant identification and studies of plant evolution. This guide gives a global overview of the floral diversity of the angiosperms through the use of detailed floral diagrams. These schematic diagrams replace long descriptions or complicated drawings as a tool for understanding floral structure and evolution. They show important features of flowers, such as the relative positions of the different organs, their fusion, symmetry, and structural details.

The relevance of the diagrams is discussed, and pertinent evolutionary trends are illustrated. The range of plant species represented reflects the most recent classification of flowering plants based mainly on molecular data, which is expected to remain stable in the future. This book is invaluable for researchers and students working on plant structure, development and systematics, as well as being an important resource for plant ecologists, evolutionary botanists and horticulturists.

Book Description
This practical guide to using and understanding floral diagrams will be an invaluable resource for students and researchers of plant structure, development and systematics. Flower morphology and floral diagrams are introduced before an overview of the floral diversity of the angiosperms is given through the use of detailed floral diagrams.



sexta-feira, 22 de março de 2013

Fósseis mais antigos de macacos do 'Velho Mundo' são achados no Quênia

Ossos têm 12,5 milhões de anos, 3 milhões a mais que os já conhecidos.
Dentes e fragmentos de mandíbulas foram descobertos por americanos.

 
 
Cientistas americanos descobriram no Quênia os fósseis de macacos mais antigos do chamado Velho Mundo (território conhecido pelos europeus até o século 15, que abrangia Europa, Ásia e África). Os ossos têm 12,5 milhões de anos, 3 milhões a mais que os conhecidos até agora.
A maioria dos fósseis encontrados são pequenos dentes e fragmentos de ossos, principalmente de mandíbulas.
Dentes de macacos encontrados por cientistas americanos no Quênia (Foto: PNAS/Divulgação)Dentes de antigos macacos encontrados por cientistas americanos no Quênia (Foto: PNAS/Divulgação)
 
O achado foi feito nos Montes Tugen, por pesquisadores das universidades de Nova York, Yale e Stony Brook. A equipe foi liderada por James Rossie, Christopher Gilbert e Andew Hill, que publicaram os resultados na edição online desta segunda-feira (18) da revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS), da Academia Americana de Ciências.

Esses macacos da família Cercopithecidae viveram em um período geológico da era Cenozoica chamado Mioceno, entre 23 milhões e 5 milhões de anos atrás. Foi nessa época que surgiram os mamíferos considerados "evoluídos", como primatas e ruminantes.
Segundo os autores, os fósseis pertencem a uma ou possivelmente duas espécies primitivas de macacos da subfamília Colobinae, que reúne 59 espécies e dez gêneros diferentes. Além disso, a morfologia desses animais sugere que eles eram menos folívoros (indivíduos que comem basicamente folhas) que seus parentes modernos.
A origem e posterior diversificação desses macacos, porém, são incertas e pouco documentadas em períodos anteriores a 9,5 milhões de anos, pela escassez de sítios arqueológicos na África que datem de 15 milhões a 6 milhões de anos atrás, destacam os pesquisadores.
 

domingo, 17 de março de 2013

O maravilhoso fenômeno da vida

Qual a origem de todos os seres vivos? Em sua coluna de março, Adilson de Oliveira fala sobre os processos físicos e químicos envolvidos no surgimento, manutenção e perpetuação da vida. 
 
Por: Adilson de Oliveira
Publicado em 15/03/2013 | Atualizado em 15/03/2013
O maravilhoso fenômeno da vida
O surgimento dos seres vivos é um fenômeno singular que resultou de inúmeras experiências feitas pela própria natureza ao longo de bilhões de anos. (foto: Sxc.hu) 
 
Um dos fenômenos mais maravilhosos que existem é a vida. Qualquer um já se emocionou ao ver o nascimento de uma criança ou de um animal. Nascem pequenos e frágeis, totalmente dependentes, mas depois crescem e se tornam aptos a se reproduzir e dar continuidade à espécie.
Mas como surgiu a vida em nosso planeta? Como essa vida poderá ser preservada, se ao longo do tempo observamos o desaparecimento de inúmeras espécies? Essas são questões extremamente complexas e que não têm respostas definitivas. Também não tenho a pretensão de apresentar qualquer resposta, mas podemos refletir um pouco sobre como a matéria conseguiu se organizar e como a natureza pôde produzir seres tão complexos como nós, que são capazes de pensar sobre isso.

Sabemos que somos feitos de átomos e estes têm uma estrutura nuclear composta por prótons (partículas com carga elétrica positiva) e nêutrons (sem carga elétrica). Ao redor do núcleo estão os elétrons (com carga elétrica negativa), que permitem que os átomos se combinem formando moléculas. Essas combinações geram estruturas que podem ser simples, com apenas dois átomos, como o gás hidrogênio (H2), ou complexas, com vários átomos, como a molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico), responsável pelo código genético.

Os átomos são forjados no interior das estrelas, por meio do processo de fusão nuclear de átomos de hidrogênio e hélio que elas têm em seu interior. Quando as estrelas atingem determinados estados de evolução, esses átomos são arremessados para o espaço para formar novas estrelas e, em alguns casos, planetas ao seu redor. Em condições muito particulares, esse processo permite o surgimento da vida, como aconteceu na Terra.
Estrelas
Os átomos são formados no interior das estrelas e arremessados no espaço em certos momentos da evolução estelar para formar novas estrelas, planetas e, em condições muito particulares, a vida. (foto: Wikimedia Commons/ Friendlystar – CC BY 3.0)
Por meio da combinação de átomos, desenvolvemos materiais que não existem na natureza e construimos equipamentos extermamente complexos. Mas nenhum deles, até hoje, conseguiu alcançar o grau de sofisticação das formas de vida que conhecemos.
A quantidade de informações existentes no código genético das espécies mais primitivas é muito superior à de qualquer dispositivo que possamos imaginar. Os diversos equipamentos desenvolvidos são fruto da inteligência humana. Os seres vivos, segundo as evidências científicas que temos, são resultado de inúmeras experiências feitas pela própria natureza ao longo de bilhões de anos.

Energia vital

Para que se consiga organizar algo, necessita-se de energia. Não se produz um equipamento ou estrutura mais complexa sem gasto energético. Em nosso cotidiano, percebemos facilmente que colocar ordem nas coisas é mais trabalhoso do que bagunçá-las.
Um organismo permanece vivo no seu estado altamente organizado ao importar energia de alta qualidade de fora de si mesmo
Para que uma estrutura se organize, não basta qualquer tipo de energia. É necessário que ela tenha certa qualidade ou capacidade para realizar um trabalho útil. Quando ocorre um processo químico ou físico, parte dessa qualidade ou capacidade de realizar trabalho sempre é perdida. Por isso, quanto maior for a complexidade do processo, mais energia ele demanda e mais qualidade ela deve ter. Em toda transformação de energia há um preço a pagar. Invariavelmente parte da energia é transformada em energia com baixa qualidade, como o calor, por exemplo.

Os seres vivos são sistemas termodinâmicos abertos, ou seja, recebem energia do meio externo. Um organismo permanece vivo no seu estado altamente organizado ao importar energia de alta qualidade de fora de si mesmo.

As plantas conseguem se desenvolver a partir da energia captada da luz solar e usada no processo de fotossíntese, que transforma gás carbônico em carboidratos (e utiliza outros elementos também). Um dos subprodutos desse processo é o oxigênio. Os animais, por sua vez, usam as plantas e outros animais como fonte de energia, que é extraída das ligações químicas desses seres durante o processo de digestão. Logo, percebemos que a principal fonte de energia em nosso planeta é o Sol.
Folhas no Sol
As plantas se desenvolvem a partir da energia captada da luz solar e servem como fonte energética para os animais que as consomem. (foto: Sxc.hu)
Quando privamos um organismo das suas fontes de energia, ele morre e toda a sua estrutura se degrada rapidamente. Isso acontece porque na natureza há uma tendência de todos os sistemas, com o passar do tempo, se desorganizarem.
A ordem e a desordem estão associadas a uma característica fundamental da natureza chamada entropia. A entropia está relacionada à quantidade de informação necessária para caracterizar um sistema. Quanto maior a entropia, mais informações são necessárias para descrevermos o sistema (veja a coluna 'O caos e a ordem').

A manutenção da vida é um embate constante contra a entropia. Desde a concepção, o nosso organismo se desenvolve e fica mais complexo. Partimos de uma única célula e chegamos à fase adulta com trilhões delas, especializadas para determinadas funções. Para alcançar esse estágio, temos que consumir muita energia, pois, quanto mais desordem há no processo, mais informação necessitamos para organizá-lo.
Por exemplo, quando temos um baralho organizado na sequência das cartas e naipes, sabemos que a carta 4 de paus está depois da 3 de paus e antes da 5 de paus. Se as cartas estiverem embaralhadas, pode ser necessário verificar todas as cartas para encontrar a 4 de paus, ou seja, será preciso saber a ordem de muitas cartas antes de encontrar a desejada.

Organização genética

Para que a vida surja, é preciso certo grau de ordem. Não basta simplesmente misturarmos os elementos básicos (proteínas, aminoácidos etc.) e esperarmos que apareça uma forma de vida. São necessárias informações para que cada parte se ordene de maneira adequada. Quem cumpre essa tarefa é a molécula de DNA, que garante também a continuação da vida, ao fazer com que cada nova geração receba as informações do código genético de seus antecessores.
Para que a vida surja, é preciso certo grau de ordem. Não basta simplesmente misturarmos os elementos básicos
 
Os DNAs de todas as formas de vida do nosso planeta são formados a partir das mesmas bases proteicas, embora com graus de sofisticação diferentes. Essa é uma das evidências importantes da evolução. Todos os seres vivos, de alguma maneira, são aparentados, pois compartilham a mesma química fundamental.
A estrutura do DNA começou a ser compreendida em 1953, quando o biólogo britânico Francis Crik (1916-2004) e o biólogo norte-americano James Watson (1928-) mostraram que a molécula de DNA tem a forma de uma dupla hélice, como se fosse uma escada retorcida, em que os ‘corrimãos’ são formados por fosfato e açúcar e os degraus por uma sequência de pares de bases nitrogenadas: a adenina (A), a citosina (C), a timina (T) ou a guanina (G). Além disso, eles descobriram que a adenina só pode se ligar com a citosina e que a timina só pode se ligar com a guanina.

Essa estrutura peculiar permite que a molécula de DNA quebre a ligação entre as bases, se desenrole e faça cópias de si mesma. Como as ligações entre as bases são únicas, novas bases se ligam a cada uma das hélices, permitindo que a molécula de DNA se duplique. Dessa forma, a vida consegue se perpetuar.
Embora seja possível encontrar em nuvens estelares os elementos e alguns tijolos fundamentais da vida, como o carbono, o nitrogênio, o oxigênio e cadeias de aminoácidos, a organização desses elementos que culminou com o surgimento dos seres vivos é, até onde sabemos, um evento isolado. A vida é algo singular e, até o momento, sabemos que ela ocorreu apenas em um único lugar do universo: o nosso planeta. Para ter a completa compreensão desse incrível fenômeno, ainda será preciso superar muitos desafios. Esse é o mistério da vida!

Adilson de Oliveira
Departamento de Física
Universidade Federal de São Carlos

sábado, 16 de março de 2013

A tênia e o tubarão

Fezes fossilizadas de peixe de 270 milhões de anos encontradas no Rio Grande do Sul carregam ovos do verme 

MARCOS PIVETTA | Edição 205 - Março de 2013
© PAULA C. DENTZIEN-DIAS
Fezes fossilizadas de tubarão (à esq.) e detalhes dos ovos de tênia que estavam no interior do coprólito. Na última imagem, uma larva do verme parece estar dentro do ovo.

Vestígios fósseis de um tubarão de água doce que viveu há 270 milhões de anos na área do atual município gaúcho de São Gabriel, 320 quilômetros a oeste de Porto Alegre, podem ser o registro mais antigo de infestação de um vertebrado por uma forma de tênia ou solitária. Um conjunto de 93 micro- estruturas de formato ovalado foi encontrado no interior de um coprólito (fezes petrificadas) do peixe e interpretado como ovos do parasita intestinal. A maioria dos ovos estava tomada por pirita, um dissulfeto de ferro apelidado de ouro de tolo, e parecia ter sido preservada antes de o verme ter tido a chance de rompê-los. Um deles se destacou dos demais. “Esse ovo contém provavelmente uma larva do parasita em desenvolvimento”, afirma a paleontóloga Paula C. Dentzien-Dias, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), principal responsável pela descoberta. A análise do conteúdo do raro coprólito, resgatado em rochas do período Permiano da formação geológica Rio do Rasto, foi publicada em 30 de janeiro na revista científica PLoS One.

Os vermes estavam escondidos dentro de um excremento de formato espiralado, uma marca registrada dos dejetos de tubarões, que media 5 centímetros de comprimento por 2 de diâmetro. O coprólito foi “fatiado” longitudinalmente para a obtenção de uma lâmina delgada, própria para a observação em microscópio óptico. O objetivo era buscar, no interior das fezes, fragmentos orgânicos que indicassem a dieta dos animais. Várias lâminas desse coprólito, e também de mais 13 obtidos na região, revelaram a presença de escamas e dentes de outros peixes. Uma delas, no entanto, apresentou uma grande surpresa: a presença de quase uma centena de diminutas estruturas ovais em seu interior.

Inicialmente os pesquisadores levantaram a hipótese de que poderia ser alguma estrutura de origem inorgânica, gerada durante o processo de fossilização. Mas uma observação mais detalhada da lâmina levou-os a outra conclusão. Tratava-se de uma série de ovos de tênia, quase sempre com as mesmas dimensões: 145–155 micrômetros de comprimento e 88–100 micrômetros de largura. A presença de pirita no coprólito é um indicativo de que o material foi exposto a condições com pouco ou nenhum oxigênio, favoráveis à preservação de fósseis. É sabido que esse mineral se forma apenas na ausência desse gás.

Por ter sido identificada em fezes fossilizadas de um peixe de água doce, essa antiga forma de solitária sugere que os primeiros hábitats desse verme eram dominados por lagos e rios. Seus primeiros hospedeiros teriam sido animais aquáticos, como os paleotubarões de São Gabriel. “Os novos ovos fósseis de tênia mostram que esses parasitas existiam há pelo menos 270 milhões de anos, mas eles devem ter surgido muito antes disso. O problema é achar vestígios preservados desses vermes”, diz Paula.
© DANIEL DAS NEVES
Em São Gabriel foram encontradas mais de 500 fezes fossilizadas de animais
Em São Gabriel foram encontradas mais de 500 fezes fossilizadas de animais.

Hoje diferentes espécies de tênia podem ser encontradas em muitos animais, como suínos, bovinos e peixes. Se infestados pelo verme, alimentos mal lavados e carnes malpassadas podem transmitir ao homem duas doenças, a teníase e a cisticercose – em casos mais graves, a segunda pode ser fatal. Embora não tenha sido possível precisar a espécie de tênia que parece ter infestado o antigo tubarão, os vestígios do parasita guardam alguma semelhança com os ovos produzidos por vermes da ordem Tetraphyllidea. Cerca de 540 espécies de parasitas dessa ordem podem ser encontrados atualmente no intestino de tubarões.

Dotada de rochas sedimentares do Permiano Médio e Superior (270-250 milhões de anos atrás), a região de São Gabriel é rica em fósseis de vertebrados, invertebrados e plantas. Nesse solo composto de arenitos, siltitos e argilitos, condições especiais ao longo de milhões de anos permitiram a preservação das fezes fossilizadas, um tipo de vestígio orgânico do passado que tende a ser apagado pela ação do ambiente. Uma dose de sorte e olhos treinados para diferenciar uma simples rocha de um excremento petrificado foram essenciais para localizar o achado.

Coprolândia

Numa expedição de campo em 2010, Paula e outros paleontólogos gaúchos descobriram uma área de 100 metros de comprimento por 30 metros de largura – um pouco menor do que um campo oficial de futebol – com uma concentração de mais de 500 coprólitos, a maioria de tubarões. Alguns estavam enterrados no solo, outros tinham aflorado à superfície. O tamanho dos dejetos variava de 0,6 a 11 centímetros de comprimento. “Eram tantos coprólitos que até tropeçavam neles”, afirma, em tom de brincadeira, o paleontólogo Cesar Schultz, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que não participou da expedição, mas é o coordenador do projeto de pesquisa, financiado pelo CNPq, e um dos autores do artigo científico. A pequena área repleta de fezes fossilizadas foi apelidada de Coprolândia.

A estranha concentração de coprólitos produzidos por peixes de água doce indica que havia ali uma lagoa aproximadamente 270 milhões de anos atrás. Mas como essa enorme quantidade de dejetos orgânicos foi parar, e se preservar, num canto desse extinto corpo d’agua, criando até a ilusão de que poderia ter existido um lugar predileto para os animais fazerem suas necessidades? Os pesquisadores acreditam que ocorreu um súbito período de intensa seca na região durante o Permiano e boa parte da antiga lagoa se evaporou rapidamente. Para não morrer, os animais tiveram de se aglomerar nos locais em que ainda havia água. Tal movimentação provocaria naturalmente uma concentração de fezes no reduto em que os peixes teriam sido confinados. “Achamos que a seca foi temporária e não chegou a causar a morte dos peixes”, comenta Schultz. “Não encontramos ossos fossilizados de animais ao lado dos coprólitos.”
Do meio milhar de excrementos petrificados resgatados em São Gabriel, 14 já foram analisados. O coprólito com ovos de tênia é, por ora, o que produziu dados mais excitantes, mas pode haver outras descobertas a serem feitas nos dejetos, impressões orgânicas do passado remoto. 

Artigo científico

Dentzien-Dias, P.C. et al. Tapeworm eggs In a 270 million-year-old shark coprolite. PLoS One. 30 Jan. 2013.

domingo, 10 de março de 2013

Tudo Sobre NADH 
 
Com a crescente popularidade dos suplementos nutricionais, as pessoas cada vez mais procuram informação correcta e atempada sobre os nutrientes que podem fazer toda a diferença nas suas vidas.
Nesta página encontrará de forma clara e fácil de compreender, as respostas às perguntas mais comuns sobre o NADH.

Qual a dosagem que deve tomar? Quando deve tomar? Como é que o NADH pode ajudá-lo?



 NADH, nicotinamida adenina dinucleótido hidreto (high- energy hydrogen), também designada como coenzima 1, existe naturalmente em todas as células vivas.
NADH aumenta a energia total, reforça o sistema imunitário, protege as células de lesões e melhora a memória.
Estudos demonstraram que esta substância pode contrariar perturbações incapacitantes como o síndroma de fadiga crónica, doença de Parkinson e depressão.
A brochura "tudo sobre NADH" explana os benefícios surpreendentes desta substância e dá respostas práticas para colocar o NADH ao seu serviço.
Finalmente, boas respostas orientam para uma boa saúde.


 Sobre o Autor

George D. Birkmayer, (M. D. , Ph. D), é um investigador bioquímico mundialmente reconhecido, que foi pioneiro na identificação da importância do NADH no desenvolvimento celular e transmissão de energia.
É o Director do Instituto Birkmayer para o Tratamento da doença de Parkinson, e é também membro da New York Academy of Sciences e da American Association of Cancer Research.

1. Visão Geral sobre o NADH
NADH é um composto natural muito importante que se encontra em todas as células vivas de plantas, animais e humanos.
No organismo intervem em mais de 1.000 processos metabólicos, sendo portanto vital para a saúde.


P. O que é o NADH?  R. NADH é a abreviação para a substância biológica natural, nicotinamida adenina dinucleótido hidreto.
O "H" significa hidrogénio de alta-energia e indica que esta substância biológica é a mais activa forma possível.
Muitas vezes referida como coenzima-1, o NADH é a mais importante coenzima do nosso organismo, facilitadora de inúmeras reacções biológicas.
O NADH é necessário para o desenvolvimento celular e produção de energia.
É essencial para produzir energia a partir dos alimentos e é um dos principais transportadores de electrões no processo de produção de energia nas células, sendo também um importante antioxidante.


P. Como surge o NADH em suplemento dietético? 

R. Quando o NADH foi identificado, verificou-se que era um co- factor ou "co-partner" para todas as enzimas do organismo, passando a ser comunmente denominado "coenzima 1".
Desde essa descoberta, mais de um milhar de diferentes funções fisiológicas foram detectadas e extensamente descritas em todos os livros de bioquimica.
Entretanto, o NADH foi visto como sendo uma substância muito sensível e instável ­ degradando-se muito rapidamente na presença da luz, humidade e calor, mesmo em pequenas quantidades ­ não podendo portanto ser utilizada terapeuticamente.
Esta foi a razão para o NADH não ter sido discutido mais aprofundadamente há mais tempo.
Afortunadamente, após muitos anos de extensa pesquisa, os investigadores desenvolveram uma forma oral, estável e absorvível de NADH, permitindo assim aumentar o nível de NADH nos biliões de células que constituem o corpo humano.
Esta fórmula especial está agora patenteada por todo o mundo e tem o nome de ENADA.
Até à data, milhares de consumidores já experimentaram os diversos efeitos benéficos deste produto.


P. Porque é o NADH importante?  R. O NADH é biologicamente classificado e identificado como coenzima-1, a coenzima ou co-factor necessário para numerosas enzimas que estão envolvidas na produção de energia celular.
Uma deficiência de NADH irá resultar num défice de energia a nível celular, o que provoca sintomas de fadiga.
Quanto mais NADH uma célula tiver disponível, maior é a quantidade de energia que pode produzir.
Infelizmente, a produção de NADH pelo nosso organismo decresce com a idade, e consequentemente as enzimas NADH-dependentes também diminuem, principalmente as enzimas envolvidas na produção de energia.


2. Como a sua energia depende do NADH
Os milhares de milhões de células que formam os tecidos e os órgãos de todo o corpo humano têm uma importante missão: produzir energia.
Se as nossas células abrandam ou declinam a sua produção de energia, o resultado mais visível é que ficamos cansados e observamos uma crescente fadiga.
As respostas seguintes, explicam como é que o organismo produz e armazena energia a nível celular e como é que o NADH é vital nestes processos.


P. Como é produzida energia no organismo?  R. A junção de hidrogénio e oxigénio é uma das mais eficientes formas de produzir energia.
O NADH é a forma biológica do hidrogénio que reage com o oxigénio que respiramos, para formar energia e água.
O processo de produção de energia nas células é conseguido através de uma série de reacções em cascata, que culminam com a formação de adenosina trifosfato (ATP).
Uma molécula de NADH irá formar três vezes mais a quantidade de ATP.


P. Como é que o organismo armazena energia?  R. As células vivas têm a capacidade para armazenar energia na forma de compostos químicos.
Quando estes compostos são metabolizados, liberta-se energia que é usada em todos os processos celulares.
Os compostos mais importantes são adenosina trifosfato (ATP), fosfocreatina (PC), nicotinamida adenina dinucleótido hidreto (NADH), e nicotinamida adenina dinucleótido fosfato hidreto (NADPH).


P. O NADH é também um composto "rico em energia"?  R. Sim, a energia é armazenada na molécula de NADH.
Quando o NADH reage com o oxigénio presente em cada célula, é produzida energia sob a forma de ATP.
Uma molécula de NADH conduz à formação de três moléculas de ATP.
Por outras palavras, o NADH tem o triplo da capacidade energética do ATP.
O NADH cria ainda energia adicional quando reage com oxigénio e água, formando nicotinamida e ADP.
Tudo isto significa que o NADH é super energético.


P. O que é o Ciclo de Krebs nas nossas células; produz NADH ou ATP?  R. O ciclo de Krebs é também designado como ciclo do ácido tricarboxílico ou ciclo do ácido cítrico.
O ciclo ocorre na mitocôndria da célula e consiste em muitas etapas que envolvem a transformação das proteínas, carbohidratos e lípidos, bem como os seus metabolitos - aminoácidos, açucares e ácidos gordos.
Não há produção de energia neste ciclo - só NADH, que noutra etapa vai desencadear a produção de energia sob a forma de ATP.
Efectivamente, cada ciclo produz três moléculas de NADH.
Se o organismo necessita de mais e mais energia (ATP), então o ciclo começa a acelerar para produzir mais NADH.
À medida que este processo continua, o organismo começa a dar-nos o sinal de fome, então podemos ingerir alimentos para transformação.
No entanto, se ingerimos demasiados alimentos (calorias), o organismo tende a armazenar as calorias sob a forma de gordura.
Em resumo, o ciclo de Krebs nas nossas células é necessário para produzir NADH, e o NADH produz eficientemente energia ATP.
Quer o NADH seja produzido internamente nas células, quer seja fornecido ao organismo através dum suplemento dietético, o NADH vai desencadear a produção de energia celular.
Assim, através da correcta suplementação dietética com NADH, as células do organismo podem produzir directamente energia ATP sem a constante activação do ciclo de Krebs, a qual pode eventualmente sinalizar fome ao organismo.


P. Que papel desempenham os radicais livres na produção de energia, e como são eles criados?  R. Os radicais livres interferem com a produção de energia celular ao destruírem muitas das enzimas e dos compartimentos celulares.
Estes radicais livres são produzidos continuamente no interior das células durante o metabolismo normal.
Contudo, actualmente a maior parte dos radicais livres provém de fontes externas ao organismo.
Estas moléculas de radicais livres são muito reactivas e consistem normalmente num átomo de oxigénio instável que tem falta de um electrão.
O átomo com o electrão em falta procura um electrão na molécula que estiver mais próxima que faz parte duma célula saudável.
Com este constante bombardeamento às células saudáveis, os radicais livres podem eventualmente danificar as células ou os seus organelos, o que se pode manifestar mais tarde como doenças mais graves.


P. Como é que o organismo lida com estes radicais livres?  R. Felizmente, o organismo dispõe de várias maneiras de eliminar estes radicais livres.
Os antioxidantes são substâncias que previnem reacções químicas apelidadas de oxidação, que produzem radicais livres.
Normalmente, o organismo produz antioxidantes naturais que ajudam no combate aos radicais livres ao doar livremente electrões.
Outro tipo de protecção antioxidante é obtida através dos alimentos que ingerimos, ou pela toma de suplementos nutricionais como o NADH, vitamina A, C, E, etc.



3. Como o seu organismo beneficia com o NADH

O corpo humano desempenha inúmeras funções e actividades ao mesmo tempo.
Todas essas actividades requerem a produção de energia celular.
A memória, sistema imunitário, e até o sistema de reparação do ADN estão dependentes de uma produção adequada de energia celular.


P. Como é que o NADH pode ajudar o meu organismo?  R. O NADH possui energia armazenada na sua estrutura química.
Quando o NADH é absorvido pelas células do organismo, produz energia.
Quanto mais NADH a célula tiver disponível maior é a quantidade de energia que pode ser produzida.


P. O NADH fortalece o sistema imunitário?  R. Sim, fortalece.
O NADH está directamente envolvido no sistema celular de defesa imunitária.
Os macrófagos são os responsáveis directos pela eliminação de corpos estranhos como as bactérias, vírus e outros.
Durante este processo, ocorre uma intensa
actividade metabólica incluindo um aumento do consumo de oxigénio.
Grande parte do oxigénio é convertido em superóxido e peróxido de hidrogénio, que são capazes de destruir vírus e bactérias.
Grandes quantidades de NADH são necessárias para este processo.
Assim, quanto mais NADH o organismo tiver disponível, maior é a protecção que o sistema imunitário pode fornecer.


P. Como é que o NADH pode proteger as células humanas no organismo?  R. O NADH reforça os mecanismos de reparação natural das células no organismo.
Este aspecto é cada vez mais relevante, pois sabemos que o grau de exposição a diferentes tipos de agentes externos prejudiciais, tem aumentado de forma significativa.
Este tipo de agentes pode também danificar o material genético das células, que reside no ácido desoxirribonucleico (ADN).
A replicação de ADN alterado provoca alterações nas características das novas células que se formam.
Isto é considerado como a causa bioquímica de doenças crónicas tais como o cancro, artrite reumatóide, arteriosclerose e imunodeficiências.
Felizmente, as células humanas desenvolveram um sistema capaz de reparar alterações do material genético designado simplesmente por sistema de reparação do ADN, e que requer NADH para funcionar na sua plenitude.
Actualmente, apenas existe um composto biológico conhecido capaz de activar o sistema de reparação do ADN: este composto é o NADH.


P. O NADH é um antioxidante?  R. Sim, actualmente o NADH é o antioxidante mais poderoso que existe no organismo.
O NADH transfere hidrogénio até restaurar a glutationa, um dos mais importantes antioxidantes produzidos no organismo, que por sua vez pode restaurar a vitamina C de volta à sua forma activa.
A vitamina C também pode por sua vez regenerar a vitamina E já usada, para um estado activo.
O conhecido Coenzima Q10 para se tornar efectivo como antioxidante necessita ser modificado pelo NADH.
Apenas são necessários alguns miligramas (moléculas) de NADH para provocar uma profunda influência no sistema de defesa antioxidante do organismo contra os radicais livres causadores de doenças.


P. Que tipo de danos podem os radicais livre provocar?  R. Está demonstrado que os radicais livres estão envolvidos no desenvolvimento do cancro, doença coronária, aterosclerose, diabetes, desordens neurodegenerativas como Parkinson´s e doença de Alzheimer, e outras doenças auto-imunes.
Como o NADH é um antioxidante por natureza e um regenerador de outros antioxidantes, é tanto protector directo como indirecto da saúde humana.


P. O NADH pode melhorar a memória?  R. Sim, pode.
A memória é composta de um sistema de múltiplos processos.
O principal pré-requisito para a memória é a cognição.
Cognição é o processo de receber sinais do exterior do corpo.
Estes despoletam uma reacção química nas células do sistema nervoso central, e certas moléculas transportam informação de uma célula para outra.
São designados neurotransmissores.
Os neuro- transmissores mais conhecidos são a adrenalina, o seu precursor noradrenalina, dopamina e serotonina.
Com um aumento na produção destes neurotransmissores, a performance cognitiva é melhorada.
Diversos estudos demonstraram que a produção de dopamina e adrenalina são naturalmente aumentadas com NADH.
Assim, o NADH pode efectivamente melhorar a memória.


P. O NADH pode ajudar de outras maneiras?  R. Claramente.
O NADH pode fornecer diversos benefícios para a saúde.
Primeiro, pode proteger o fígado dos danos provocados pelo álcool.
O NADH é um co-factor da enzima que degrada o álcool (álcool desidrogenase).
O NADH pode ainda melhorar a eficiência das enzimas hepáticas, resultando numa mais rápida oxidação e redução dos danos hepáticos.
O NADH pode também prevenir a inibição da hormona sexual testosterona, induzida pelo consumo de alcool.
Estudos provaram que o NADH também diminui os níveis de colesterol e tensão arterial.
O NADH inibe a auto-oxidação da dopamina.
O neurotransmissor dopamina é espontaneamente oxidado no nosso organismo, em particular no cérebro; Isto designa-se por auto-oxidação.
Este processo, verificou-se que está significativamente elevado nos indivíduos idosos.
Como o NADH pode inibir a auto-oxidação da dopamina, pode representar uma ferramenta muito útil na redução e prevenção de danos em certas áreas do cérebro.


4. O NADH em condições especiais
Numerosos estudos e ensaios clínicos publicados em jornais médicos, demonstraram que o NADH apresenta potencial e eficácia no tratamento de uma série de doenças, incluindo a doença de Parkinson, Síndroma de fadiga crónica, doença de Alzheimer e depressão.

P. Como o NADH pode ajudar na doença de Parkinson?  R. O NADH pode auxiliar nos sintomas da doença de Parkinson, uma desordem neurológica.
Os sintomas da doença de Parkinson são causados por um défice num dos mais importantes neurotransmissores do sistema nervoso central, a dopamina.
Esta deficiência de dopamina é reflectida nos três sintomas principais da doença de Parkinson: dificuldade de movimento, rigidez e tremores.
Foi demonstrado em diversos estudos que o NADH é capaz de estimular a produção natural de dopamina.


P. Pode o NADH melhorar a síndroma de fadiga crónica (SFC)?  R. Sim, o NADH foi testado segundo restritas linhas de orientação farmacêuticas da Food and Drug Administration (FDA), utilizando um estudo duplo cego, com placebo, cruzado, na Georgetown University Medical Center.
Os resultados clínicos, publicados no
Annals of Allergy, Asthma and Immunology, confirmaram que o NADH é quatro vezes mais eficaz que o placebo no alívio dos sintomas da síndroma de fadiga crónica.

P. Porque o NADH pode ser auxiliar na SFC?  R. Todos os indivíduos com SFC se queixam sobretudo de falta de energia.
Foi demonstrado que particularmente os pacientes com SFC apresentam uma deficiência de ATP, mesmo após baixos níveis de exercício físico.
Consequentemente, uma possível causa da SFC é a depleção da molécula armazenadora de energia, ATP.
Uma deficiência de ATP é acompanhada por fadiga severa, fraqueza muscular e dor muscular ­ sintomas comuns na SFC.
O NADH pode restabelecer as reservas esgotadas de ATP, e diminuir a fadiga e a disfunção cognitiva.


P. Existem alguns factores que podem afectar a quantidade de NADH que os pacientes com SFC devem tomar?  R. Indivíduos com excesso ponderal podem precisar de maiores doses de NADH para aumentar a eficácia.
Em alguns pacientes com excesso de peso e SCF, os investigadores concluíram que doses de 30 mg de NADH conduzem a uma melhoria dos sintomas do SFC entre quatro a seis semanas.
Contudo, se alguns destes pacientes reduzirem a dosagem os sintomas de SFC reaparecem.
A experiência com pacientes com SFC recomenda uma dosagem de 15 mg de NADH (dois comprimidos de 7,5 mg) diariamente.
Se os pacientes não experimentarem uma melhoria após quatro semanas de uso contínuo, deverá ser aumentada a dose para um terceiro comprimido.
Por outras palavras, uma dose eficaz de NADH varia de acordo com a própria e única bioquímica corporal de cada indivíduo.


P. Existem alguns efeitos secundários do NADH no tratamento da SFC?  R. Não, os estudos clinicos conduzidos pela Geogetown University Medical Center, e aprovados pela FDA não revelaram quaisquer efeitos adversos.
(Observados pelos médicos ou reportados pelos doentes).


P. O NADH pode ajudar na depressão?  R. Sim, o NADH melhora os sintomas da depressão tais como as faltas de iniciativa, interesse e concentração, a redução da capacidade de trabalho, perda da libido e ansiedade.
A depressão é uma doença que provoca um distúrbio nos sentimentos e emoções individuais, afectando pessoas de todas as idades e de todos os grupos étnicos.


P. Se estiver com depressão, como beneficiar com o NADH?  R. As causas absolutas da depressão não estão totalmente identificadas, mas desequilíbrios nos neurotransmissores como a dopamina, norepinefrina e serotonina desempenham um papel chave na depressão.
O NADH é conhecido como estimulante natural da produção destes neurotransmissores.
Num estudo com 205 pacientes que sofriam de depressão, foi fornecido 10 mg de NADH diariamente durante 5 a 310 dias.
Um resultado excelente de 93 porcento dos pacientes depressivos, apresentaram efeitos clínicos benéficos.


P. O NADH pode ajudar na doença de Alzheimer?  R. Sim, já foi demonstrado que o NADH pode melhorar os danos cognitivos.
Utilizando um estudo duplo cego, com placebo, na Georgetown University Medical Center sob orientação da FDA, ficou demonstrado que pacientes com demência do tipo encontrado na doença de Alzheimer apresentaram uma melhoria significativa estatística após seis meses de tratamento utilizando uma dosagem de 10 mg.
Os pacientes tratados com NADH não mostraram evidências de declínio cognitivo progressivo durante o período de tratamento e demonstraram uma melhoria significativa na memória, fluência verbal e percepção visual.
Estes resultados suportam o uso do NADH como parte do programa de tratamento da doença de Alzheimer.


P. O NADH é útil para atletas?  R. Dada a circunstância de os atletas utilizarem mais energia do que os não atletas, faz todo o sentido uma substância como o NADH, que ao potenciar a produção celular de energia, impulsiona os níveis energéticos dos atletas e aumenta o seu rendimento desportivo.
Quando se toma NADH para actividades desportivas, é desejável tomar NADH (mínimo 5 mg) durante pelo menos um mês antes da competição. No entanto, a utilização no próprio dia da competição também é vantajosa, sugerindo-se neste caso a toma de 10 mg por via sub-lingual, que está disponível sob a marca Enachi®.
A toma por períodos prolongados deve resultar num aumento da capacidade de oxigénio, melhoria do tempo de reacção, maior acuidade mental e estado de alerta.


P. As pessoas saudáveis também podem beneficiar com o NADH?  R. Certamente.
As pessoas saudáveis podem e beneficiam com o NADH.
Até à data, mais de 75 porcento dos consumidores que tomaram NADH de um mês a três meses, relataram um aumento da energia física e mental.
Os indivíduos saudáveis beneficiam também da protecção que o NADH pode fornecer contra potenciais agentes agressivos às células tais como as toxinas, poluição, aditivos alimentares, radiação e radicais livres.


P. O NADH pode ser considerado um nutriente anti- envelhecimento?  R. Sim, o NADH possui um considerável potencial anti- envelhecimento.
O envelhecimento é um complexo processo biológico associado a um progressivo declínio do desempenho de muitos órgãos no organismo.
À medida que envelhecemos, os níveis de NADH e de energia nas nossas células decrescem.
Por outras palavras, o envelhecimento é perda de energia.
Quando os níveis de energia celular decrescem abaixo de determinado ponto, as células do nosso corpo começam a deteriorar-se lentamente e os tecidos a degenerarem.
Inversamente, se a célula está a produzir a energia adequada, pode continuar a desempenhar todos os seus processos mais eficientemente.
O potencial anti-envelhecimento do NADH deriva do facto de o NADH ser um dos mais potentes antioxidantes biológicos.


5. Como e quando tomar NADH
É fundamental saber exactamente que tipo de NADH se deve tomar, como e quando, para se poder obter os melhores resultados possíveis.

P. Qual é o melhor NADH para comprar?  R. Apenas existe uma forma disponível, estável e absorvível que provoca um aumento dos níveis de NADH nas células.
ENADA é a única marca de NADH actualmente disponível que se encontra estável e que está realmente protegida por diversas patentes em todo o mundo.


P. Qual a segurança do NADH?  R. O NADH é um composto biológico muito seguro.
Testes demonstraram que doses sete mil vezes superiores às doses diárias recomendadas podem ser toleradas sem efeitos secundários significativos.
Com base nestes valores, o NADH pode ser encarado como uma das mais seguras substâncias biológicas.


P. Posso tomar o NADH conjuntamente com medicação?  R. Sim, pode tomar o NADH juntamente com a medicação, incluindo com os medicamentos mais comuns como os anti- hipertensores, antidepressivos e anti-histamínicos.
Em estudos sob supervisão da FDA, não foram encontradas interferências com estes medicamentos.
Contudo, aconselhe-se sempre com o seu médico ou farmacêutico.


P. Qual é a melhor altura para tomar NADH?  R. A melhor altura para tomar NADH é logo de manhã de estômago vazio, 30 minutos antes de qualquer comida, medicamento ou outro suplemento, com um copo de água.
Os comprimidos de NADH possuem um revestimento entérico e são desenhados para ultrapassar a barreira gástrica e apenas serem absorvidos no intestino.
É importante que o NADH seja tomado de estômago vazio de forma a ser rapidamente encaminhado para os intestinos onde é absorvido.


P. Quanto tempo devo esperar até observar resultados com o NADH?  R. A resposta a esta pergunta varia de acordo com cada indivíduo.
Normalmente, os primeiros resultados aparecem após quatro semanas de uso contínuo.
Contudo, muitos indivíduos saudáveis relatam melhorias nos níveis de energia entre os cinco e os dez dias.


P. Durante quanto tempo devo tomar o NADH?  R. Em indivíduos saudáveis que estão a tomar NADH para aumentarem os seus níveis de energia física e mental, os resultados pretendidos podem ser alcançados após um mês de uso contínuo.
Um mês é, aliás, o período mínimo para tomar o produto.
Investigações sugerem que o NADH pode ser tomado com segurança por longos períodos de tempo.
Muitas pessoas têm tomado o NADH durante vários anos sem efeitos secundários relatados.
Se está a tomar o NADH de forma terapêutica é recomendado a toma diária.
Contudo, é sempre melhor pedir aconselhamento com o seu médico ou farmacêutico.


6. NADH ­ Resultados de inquéritos
Para saber a avaliação que as pessoas que experimentaram o produto durante pelo menos um mês fizeram, foi realizado nos EUA um inquérito de investigação sobre cerca de 5000 utilizadores de NADH.

P. Quais são as principais razões que levam as pessoas a tomar NADH?  R. Mais de 51 porcento dos indivíduos que tomam NADH fazem- no para reforçar os seus níveis de energia.
20 porcento estão utilizando o NADH para a fadiga crónica, uma debilitante falta de energia; 13 porcento tomam NADH para condições específicas como a doença de Parkinson, fibromialgia e doença de Alzheimer; outros 16 porcento tomam NADH por uma variedade de outras razões relacionadas com a saúde.


P. Que percentagem de pessoas experimentaram bons resultados com o NADH logo após um mês?  R. Mais de 84 porcento das pessoas inquiridas relataram "algumas a muitas " melhorias relativamente ao objectivo da toma de NADH ­ sobretudo um aumento de energia ­ logo após um mês de toma do NADH.

P. Qual é a dosagem mais comum nos utilizadores de NADH?  R. Sensivelmente mais de 74 porcento das pessoas que tomam NADH, tomam-no diariamente, enquanto 16 porcento tomam duas vezes por dia e 7 porcento tomam menos que um por dia.
Contudo, 3 porcento tomam mais de 2 vezes por dia.
Mais uma vez, o uso de NADH depende se os consumidores estão utilizando o NADH para aumentar o estado energético ou por razões terapêuticas.


Conclusão

O NADH é benéfico para todos os seres humanos.
Os estudos demonstraram que tanto um atleta altamente preparado como uma pessoa que padece de síndroma de fadiga crónica, doença de Alzheimer ou quaisquer outras afecçõeso podem tomar NADH.
Grande parte de nós, tem uma saúde normal que se situa algures entre as características destes vários grupos, pelo que o NADH pode beneficiar todos nós.
Um dos papéis mais importantes papéis desempenhados pelo NADH é o de aumentar os níveis de energia.
O NADH também reforça o sistema imunitário e protege as células dos danos provocados pelos radicais livres, tóxicos químicos, radiações e outros compostos prejudiciais.
Os estudos publicados sobre o NADH como um potente antioxidante já provaram que o NADH tem incríveis propriedades benéficas.


Referências

Birkmayer GD, Birkmayer W.
"The coenzyme nicotinamide adenine dinucleotide (NADH) as biological antidepressive agent experience with 205 patients"
New Trends in Clinical Neuropharmacology 1991; 5:75-86.
Birkmayer JGD.
"Stable, ingestable and absorbable NADH and NADPH therapeutic compositions" United States Patent No.5.332.727. 1994.
Birkmayer JGD, Birkmayer W. "Stimulation of the endogenous L- dopa biosynthesis ­ a new principle for the therapy of Parkinson's disease: the clinical effect of nicotinamide adenine dinucleotide (NADH) and nicotinamide adenine dinucluotidephosphate (NADPH)"
Acta Neurologica Scandinavica, 1989; 126:183-187.
Birkmayer JGD, Birkmayer W. Vrecko C, Paletta B, Reschenhofer E, Ott E. "Nicotinamide adenine dinucleotide (NADH) as medication for Parkinson's disease.
Experience with 415 patients.
"
New Trends in Clinical Neuropharmacology 1990; 4(1):7-24.
Birkmayer W, Rieder P.
Understanding the Neurotransmitters: Key to the working of the Brain. Springer Verlag: Wien-New York, 1989.
Busheri N, Taylor J, Lieberman S, Mirdamadizonosi N, Birkmayer G, Preuss HG. "Oral NADH affects blood pressure, lipid peroxidation and lipid profile in spontaneously hypertensive rats"
Journal of the American College of Nutrition. 1997.
Hazleton Europe Report No. 1174/1-1050: Final Report, "Birmandi (NADH): Single intravenous administration toxicity study in the rat" for Labor Birkmayer & MEDINFO GesmbH, 1994.
Kuhn W, Müller Th, Winkel R, Danielczik S, Gerstner A, Häcker R, Mattern C, Przuntek H. "Perenteral application of NADH in Parkinson's disease: Clinical improvement partially due to stimulation of endogenous levodopa biosynthesis"
Journal of Neural Transmission. 1996; 103:1187-1193.
Leonard A. Jason, PhD; Judith A. Richman, PhD; Alfred W. Rademaker, PhD; Karen M. Jordan, PhD; Audrius V. Pilioplys, MD; Renee R. Taylor, PhD; William McCready, PhD; Cheng-Fang Huang, MS; Sigita Pilioplys, MD. "A Community-Based Study of chronic fatigue syndrome"
Archieves of Internal Medicine. 1999; 159:2129-2137.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Substituir lixões por aterros sanitários aumentará emissão de metano

O gás, um dos responsáveis pelo efeito estufa, pode ser retirado da atmosfera para contribuir com a produção de eletricidade no Brasil

por Débora Spitzcovsky Fonte: Planeta Sustetável
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, todos os lixões do Brasil devem ser substituídos por aterros sanitários até 2014
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, todos os lixões do Brasil devem ser substituídos por aterros sanitários até 2014
Considerado um gás 25 vezes mais potente do que o CO2, quando o assunto é a contribuição para o efeito estufa, o metano está cada vez mais presente no ar que respiramos. Dados da Iniciativa Global do Metano (GMI) apontam que a concentração do gás aumentou nos países em desenvolvimento nos últimos 260 anos e, principalmente, a partir de 2007 por conta do crescimento da produção e descarte de resíduos sólidos –entre outras atividades, como a agricultura e pecuária.
No Brasil, esse cenário pode piorar ainda mais. Isso porque a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2010, determina, entre outras mudanças, que até o ano de 2014 todos os lixões do país devem ser fechados e substituídos por aterros sanitários. "A medida é de suma importância, uma vez que garantirá a destinação correta do lixo produzido no país, mas aumentará a emissão de gás metano", alertou Christopher Godlove, da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, durante palestra no evento de lançamento do Manual de Boas Práticas no Planejamento para a Gestão dos Resíduos Sólidos.
O especialista explica por quê. "Ao mandarmos os resíduos sólidos para locais que possuem condições mais adequadas para recebê-los, como os aterros sanitários, favorecemos sua decomposição e, consequentemente, aumentamos a liberação de metano, proveniente da degeneração anaeróbia de matéria orgânica", esclareceu.

A informação serve de alerta para os governos do país, que devem começar a pensar desde já em alternativas para o problema. Para Godlove, a melhor delas é capturar o biogás para utilizá-los na produção de eletricidade. "É uma fonte abundante, já que o metano é emitido 24 horas por dia, sete dias por semana, nos aterros. No entanto, deve-se ter em mente que a produção de energia elétrica por biogás não tem potencial para ser parte expressiva da nossa matriz. Trata-se de uma boa fonte de energia local, que pode servir como backup", explicou o especialista.

Segundo o Atlas Brasileiro de Emissões de GEE e Potencial Energético na Destinação de Resíduos Sólidos, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil tem potencial para produzir mais de 280 megawatts de energia a partir do biogás capturado em unidades de destinação de resíduos sólidos. O volume seria suficiente para abastecer uma população de cerca de 1,5 milhão de pessoas.

No Estado de São Paulo, já existem duas usinas de metano implantadas nos aterros sanitários Bandeirantes e São João, localizados nas cidades de Perus e São Mateus. De acordo com o Atlas da Abrelpe, o Brasil conta com 22 projetos que preveem o aproveitamento energético do biogás, sendo que a maioria deles é destinado à região sudeste. "Para aumentar esse número, é interessante que haja subsídio do governo. Não se trata de uma regra, cada caso é um caso, mas no geral aterros sanitários que tenham mais de 500 mil toneladas de resíduos sólidos são promissores para o desenvolvimento de projetos de geração de energia elétrica", concluiu Godlove.