Há 54 milhões de ovelhas e vacas na Nova Zelândia |
O
governo da Nova Zelândia quer que os fazendeiros do país paguem o
equivalente a US$ 4,9 milhões por ano em um novo imposto para ajudar a
reduzir o efeito estufa, causado pela flatulência dos seu rebanho de 54
milhões de cabeças de gado e ovelhas.
Mas os fazendeiros dizem que vão lutar contra a proposta de aumento do impostos.
A
iniciativa é parte da ação do governo neozelandês para cumprir as metas
assumidas no Protocolo de Kyoto, que trata da redução da emissão de
gases responsáveis pelo efeito estufa.
Cientistas
na Nova Zelândia estimam que a flatulência, principalmente arrotos, de
veados, ovelhas, bois e bodes é responsável por 90% das emissões de gás
metano no país e mais da metade dos gases que provocam o efeito estufa.
Custos
O dinheiro do imposto será usado para financiar um departamento de pesquisas sobre emissões de gás ligado à agropecuária.
A
Nova Zelândia assinou o acordo de Kyoto e concordou em reduzir suas
emissões de gases que, segundo pesquisas, seriam uma das principais
causas das mudanças climáticas.
Os fazendeiros
argumentam que a redução de emissões de gases beneficia a todos e, por
isso, os custos deveriam ser distribuídos entre todos os contribuintes.
"Essa
decisão é um novo exemplo da vontade do governo de agir dentro do
interesse público amplo, mas com a expectativa de que a área rural da
Nova Zelândia pague por sua generosidade", disse o presidente da
federação de fazendeiros.
Arroto
A maior parte das emissões de gases dos animais tem origem nos arrotos de ovelhas e vacas que são ricos em gás metano.
O rebanho da Nova Zelândia é de cerca de 46 milhões de ovinos e 9 milhões de bovinos.
O imposto vai custar cerca de US$ 0,05 por ovelha por ano e US$ 0,42 por bovino também por ano.
Veados e bodes também serão tributados, mas porcos e aves - que também contribuem para as emissões de gases - serão isentos.
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