segunda-feira, 30 de outubro de 2017

“Last Universal Common Ancestor” (LUCA) – CONDIÇÕES PARA A ORIGEM DA VIDA EM FONTES HIDROTERMAIS ALCALINAS.

A sopa primordial de Haldane permanece como a hipótese central na origem da vida. Entretanto, sua sopa é homogênea em pH e tem um potencial de oxi-redução (redox), e por isso não tem capacidade de produção de energia via quimiosmose. Tal processo de produção de energia é estritamente necessário para o metabolismo do carbono e produção de energia em todos os organismos quimiotrófos de vida-livre. Considerando que gradientes de prótons formam-se naturalmente em aberturas hidrotermais alcalinas, são vistos como centrais para a origem da vida. Isto porque as primeiras células poderiam ter aproveitado uma força geomagnética para se originar e fazer a transição necessária para se distanciar de fontes hidrotermais, seguindo o processo evolutivo.
Fonte Hidrotermal alcalina Lost City

Na década de 1920, Aleksandr Oparin e John B. S. Haldane produziram trabalhos científicos paralelamente onde cogitaram juntos uma hipótese sobre o surgimento da vida na Terra. Concordavam que esse fenômeno teria ocorrido a partir de moléculas orgânicas presentes na atmosfera primitiva, percoladas no oceano, combinando-se a substâncias inorgânicas.
Para ambos, a Terra primitiva passou por intensos processos vulcânicos, emitindo na atmosfera grandes quantidades de moléculas (metano – CH4, amônia – NH3, gás hidrogênio – H2 e água H2O) que permaneciam suspensos. Por ação da força gravitacional, e o aumento contínuo da concentração de destas moléculas através de erupções vulcânicas e ação da chuva, as moléculas orgânicas eram então direcionadas aos mares, e com o passar do tempo, transformaram-se em uma imensa “sopa nutritiva”, rica em compostos orgânicos, eventualmente formando os coacervados (junção de moléculas circundadas por água).

Haldane sugeriu que a radiação ultra-violeta (UV) fornecia toda energia necessária para converter metano, amônia e água nos primeiros compostos orgânicos nos oceanos da Terra primitiva (Lane et al, 2010).
Para Haldane, a produção de moléculas maiores levou a origem de macromoléculas, partículas virais e, finalmente, culminou nas primeiras células totalmente desenvolvidas. Haldane supôs que os primeiros seres vivos eram fermentadores heterotróficos que consumiram a sopa orgânica remanescente, retendo a evolução biológica até a origem da fotossíntese, em que a vida se desenrolou até as formas atuais.

Grande parte da tese de Haldane foi suportada por Stanley Miller (1953) com a síntese inorgânica de moléculas orgânicas no laboratório.

No geral, a descrição de Haldane estava basicamente correta. A definição de sopa orgânica é hoje em dia estreitamente linkada à ideia de que a origem da vida e a origem da replicação são o mesmo fenômeno. A seleção natural continua a ser o maior mecanismo conhecido no qual formas mais complexas podem evoluir, e a seleção natural requer um replicador.
Não existe alternativa viável à ideia do “RNA-World”, ou seja, certamente houve um tempo antes das proteínas e do DNA, quando o RNA era a base molecular tanto da catálise como da replicação. Alguns elementos do conceito de RNA são quase certamente corretos. (E há ainda a tese do pré-RNA-World).

A hipótese que afirma que o RNA foi uma o único catalisador, bem como o único replicador e por isso toda a química básica da vida deve-se a ele, corresponde ao RNA-first, ou “genetic-first” (em contrapartida ao metabolism-first).
Esta hipótese RNA-first sofre certas críticas do ponto de vista das descobertas bioquímica das células modernas. Por exemplo, muitas enzimas essenciais são metaloproteínas, que contêm centros minerais, como os aglomerados ferro-enxofre, em seu cerne (Major et al, 2004). Há motivos, então, para acreditar que tais aglomerados – com estruturas minerais inorgânicas, como o greigita (Russell et al, 2008) – tenham raízes mais antigas do que as do RNA – seria um pré-RNA-World.
A síntese abiótica de nucleotídeos usando radiação UV e fosfato para purificar intermediários (Powner et al, 2009) parece dar suporte à ideia de que os oceanos primordiais atuavam como um laboratório químico cheio de nucleotídeos, que polimerizaram (a partir de íons metálicos como catalizadores) monômeros em polímeros como o RNA, capazes de catalisar sua própria replicação e fazer transformações orgânicas que, em última instância, produziram células com membranas lipídicas, proteínas e DNA.
Entretanto, o fato de nucleotídeos poderem ser sintetizados em condições não-enzimáticas ainda não é suficiente para tornar a tese RNA-World no oceânico mais provável. Na mesma medida, aminoácidos estão presentes em alguns meteoritos, como encontrado no meteoro de Murchison. Análises deste meteorito demonstraram a presença de 500 compostos orgânicos e 80 aminoácidos, 8 dos quais são preferencialmente levógiros.

A ausência de evidências geoquímicas dificulta a aceitação da sopa primordial como a melhor hipótese. Para dar um único exemplo, a polimerização de RNA requer energia e concentrações elevadas de ribonucleotídeos. Não há fonte óbvia de energia em uma sopa primordial e a radiação ionizante pode tanto sintetizar quando destruí-los. Assim, cada vez que uma molécula de RNA se replica, a concentração de nucleotídeos cai, a menos que os nucleotídeos sejam reabastecidos a uma taxa igual. A radiação UV é uma fonte de energia válida, mas ainda sim improvável para rápida polimerização e replicação e um promotor não-promissor da seleção natural.

Nucleotídeos e tantas outras moléculas orgânicas não reagem muito bem em uma sopa primordial porque estão em equilíbrio termodinâmico. Eles já reagiram, e a sopa homogênea não tem energia-livre interna que lhes permita reagir mais. A vida não é apenas replicação; é também um acoplamento de reações químicas exergônicas (na qual a variação da energia livre de Gibbs padrão em condições bioquímicas de pH 7 em uma 1 atm a 25°C tem valor negativo, indicando a possibilidade de uma reação espontânea) que liberam energia e endergônicos que a utilizam, evitando a dissipação de energia na forma de calor (Veja mais em 1, 2, 3 e 4).

Em todas as formas de vida, portanto, também no ancestral primordial, o fluxo de energia significa produzir e quebrar ligações químicas de “alta energia”, como a ligação tioéster em acetil-CoA ou as ligações anidrido em acetilfosfato e ATP.

Assim como Pasteur, J. B. S. Haldane argumentou que a fermentação era o mecanismo primordial de geração de energia, e que – nas palavras de Pasteur – a fermentação é exemplo da “vida sem oxigênio”. Uma vez que praticamente todos os geoquímicos concordam que havia pouco ou nenhum oxigênio livre na Terra primordial, a fermentação nesse sentido ainda é amplamente vista como a mais provável fonte primordial de energia. De Duve, por exemplo, argumenta que o início da vida era anaeróbio e, portanto, mais provável de ter dependido de tipos primordiais de fermentações.

Entretanto, tal tese sofre passa por dificuldades, tanto químicas quanto biológicas. Observar a fermentação como primitiva, em vez de derivada é improvável porque em tal processo ocorre quimicamente uma desproporção – não uma reação redox simples, na qual os elétrons são removidos de um doador e passados para um aceptor, impulsionado por uma força termodinâmica.
A energia liberada pela fermentação é pequena, refletindo sua fraqueza termodinâmica motriz. Tal fonte de energia requer mais do que sofisticação energética, mas cerca de 12 enzimas são para catalisar uma sucessão de etapas glicolíticas com base em uma via chamada de Embden-Meyerhoff. Estas enzimas são codificadas por genes, que teriam de evoluir como uma unidade funcional sem qualquer outra fonte de energia nos oceanos primordiais – uma impossibilidade em um contexto de RNA-World; considerando que seja a única maneira de evoluir. A implicação de que a fermentação é uma derivação sofisticada, em vez de primordial, ganha apoio da filogenética também. Nenhuma árvore evolutiva que remodelou eventos após a origem da vida – que ocorreu há quase 4 bilhões de anos – colocou organismos fermentadores “puros” nos ramos basais. Estes ramos compreendem invariavelmente os prokaryotas, mas que adquirem sua energia a partir do processo quimiosmótico.
De fato, atualmente todos os autotróficos conhecidos geram energia usando reações redox em sua membrana plasmática, enquanto a maioria dos heterotróficos também depende de fosforilação oxidativa – um processo no qual o oxigênio é apenas um dos muitos possíveis receptores de elétrons terminais, como CO2 ou Fe2+. Além disso, essencialmente todos os fermentadores retém alguma maquinaria adicional de quimiosmose, nomeadamente as ATPases, que utilizam prótons para gerar um gradiente de através da membrana plasmática e importar e exportar solutos. Embora a fermentação não necessite de tais membranas bioenergéticas, o transporte ativo através da membrana celular é necessário para a homeostase e absorção de nutrientes, bem como a motilidade flagelar (Harold, 1986).

Bactérias e archaea diferem acentuadamente nas sequências de genes e estruturas cristalinas de enzimas que catalisam as etapas individuais de fermentação (Siebers, Schonheit, 2005). Em ambos os grupos são herdadas de um ancestral comum, enquanto traços que diferem substancialmente provavelmente evoluíram independentemente em uma fase posterior, nos dando um vislumbre simples sobre qualidades do “último ancestral comum universal” o ‘LUCA’.
Assim, o RNA, DNA, o código genético universal, a transcrição, tradução, ribossomos, uma ATPase do tipo rotor-estator, ATP e o ciclo de Krebs são herdados do LUCA, enquanto traços como a fotossíntese-oxigenada não, e só evolui mais tarde com as cianobactérias. Neste cenário, considerando as profundas diferenças enzimáticas que catalisam a fermentação em archaeas e bactérias, é esmagadoramente provável que a fermentação evoluiu pelo menos duas vezes, independentemente, nas archaeas e bactérias. O LUCA não podia realizar fermentações de proporções da glicose – e a glicólise moderna – que de Duve e outros sugeriram. As fermentações evoluíram mais tarde, uma vez que os autotróficos haviam produzido compostos orgânicos para fermentar, se alimentar e respirar.

Quando isto fica claro, uma nova pergunta emerge: Se a fermentação é uma característica evolutivamente derivada, então, onde estava a energia que alimentou o surgimento da vida?
Uma alternativa bastante coerente e viável é que tal energia vinha das aberturas hidrotermais alcalinas. Geralmente os cenários recorrem a fontes hidrotermais vulcânicas e ácidas: os respiradouros submarinos profundos – chamados de “fumarolas pretas” – descobertos no final dos anos 70 e que pareciam oferecer uma boa resposta (e talvez de fato seja dependendo da linha de pesquisa). Em contraste com a sopa orgânica, as fumarolas negras estão longe do equilíbrio com a água do mar circundante. Essas zonas são formadas pela interação da água do mar com o magma em 1.200°C. Seu efluente é quente (350°C), ácido (pH 1-2), rico em sulfeto de hidrogênio e metais dissolvidos, com baixíssimos níveis de gás hidrogênio.
A tese das fumarolas negras como local de origem da vida é problemática, entre elas sua temperatura extrema, seu pH baixo levando a vidas curtas deste ancestral.
As fumarolas negras não são os únicos tipos de sistema hidrotérmico e a distinção é significativa. Um segundo tipo de respiradouro termal, descoberto por volta dos anos 2000, (Kelley et al, 2001) é formado pela reação da água do mar com minerais como olivina, que compreendem grande parte da crosta oceânica. Estes sistemas hidrotérmicos não são vulcânicos, mas resultam de um processo geoquímico conhecido como serpentinização, em que a olivina é hidroxilada em uma serpentina (Bach et al, 2006). As rochas hidroxiladas se expandem e fraturam, permitindo a entrada de mais água do mar na crosta, perpetuando a reação.
Serpentinina

A serpentinização gera temperaturas moderadamente elevadas (150-200°C) e líquidos hidrotermais que são fortemente alcalinos (pH 9-11) e, algo muito importante; são ricos em hidrogênio.

A expansão térmica que ocorre nestes locais leva os fluidos hidrotermais de volta através da crosta até o fundo do mar, onde emergem como um tipo de ventilação radicalmente diferente. A versão alcalina é cheia de hidrogênio dissolvido e pode ter favorecido o surgimento da vida, como proposto por Russell et al (1993) em quase uma década antes de sua primeira descoberta na região do fundo do oceano chamada de ‘Lost City’ ao longo da crista do médio atlântico (Kelley et al, 2001).
Essas “incubadoras” de proto-metabolismo – não só eram ricas na alcalinidade dos fluidos emergentes, mas também na sua estrutura porosa delicada. Estes sistemas suportam torres de até 60 m de altura, formadas a partir de carbonato de cálcio e crivados com minúsculos poros interconectados em uma escala micrométrica, com paredes de aragonita na qual fluidos hidrotérmicos circulam através de correntes térmicas. Estes fluídos continham metano, formiato e acetato – alguns dos quais parecem ser formados abioticamente (Bradley et al, 2009).

Independentemente da sua forma de produção nos pontos mais profundos dentro da crosta, o metano destas saídas alcalinas dá uma pista para a origem da vida: de que ela surgiu como um “efeito colateral” da hidrogenação direta do dióxido de carbono, para formar metano ou acetato. Uma evidência disto é que todos os seres autótrofos hoje corrigem dióxido de carbono usando hidrogênio, direta ou indiretamente (da água ou de outros doadores de elétrons como H2S), e há somente 5 rotas primarias conhecidas de fixação de carbono. Destas, 4 consomem energia em forma de trifosfato de adenosina (ATP) para fixar o carbono. A exceção é a via acetil-CoA (Wood-Ljungdahl) de reação direta de hidrogênio com o dióxido de carbono.

Esta via é encontrada em alguns dos procariotos mais antigos, incluindo os metanogênicos (como as archaea) e os acetogênios (bactérias), e assim é provável que tenham estado presentes em LUCA também.

Este caminho antigo simultaneamente fixa carbono ao gerar energia como ATP – “como um free luch, em que você é pago para comer” nas palavras de Everett Shock. (Shock et al, 1998) Em ambos os grupos (metanógenos e acetogênicos), as etapas de redução de carbono são catalisadas por metaloenzimas com clusters minerais contendo ferro, enxofre e níquel em seus centros. As estruturas cristalinas desses aglomerados são essencialmente as de minerais encontrados em fontes hidrotermais, como o greigita, (Major et al, 2004 & Russell, 2004) até o ponto em que se poderia referir à via acetil-CoA como tendo “raízes rochosas”.

Quando a vida surgiu e as concentrações de CO2 nos oceanos eram 1.000 vezes mais elevadas do que as atuais, as aberturas alcalinas foram o local de uma interface redox entre fontes hidrotermais ricas em H2 e fases aquosas marinhas. A ausência de oxigênio significava que os oceanos estavam cheios de Fe2+ dissolvido fazendo com que as “células minerais” em aberturas alcalinas fossem limitadas por membranas inorgânicas borbulhantes em vez de (ou em adição) a aragonita. Exemplos de depósitos minerais vesiculares de sulfureto metálico são encontrados hoje em aberturas datadas em mais de 360 milhões de anos, na região de Tynagh na Irlanda (Russell et al, 1994). Esses sulfuretos metálicos de transição são ricos e capazes de realizar funções catalíticas, supostamente dando tais competências nas paredes dos compartimentos inorgânicos naturais. Considerando que essas aberturas alcalinas teriam estado presentes em grande escala sobre o fundo do mar é possível cogitar tal processo como ligado a origem da vida.
Localização geográfica de Lost City. Entre o continente americano e Africano.
A química abiótica prevista para as fontes alcalinas, tanto termodinâmica como experimentalmente, fornecem fortes indicações de como a vida pode ter começado e por que a quimiosmose sempre foi o principal processo de conversão de energia.

Sua origem em respiradouros alcalinos sendo favorável a produção de energia gera o motor da via metabólica primordial da vida a partir da transferência de elétrons de H2 para CO2. A formação de metano ou acetato a partir de H2 e CO2 libera a energia que microrganismos metanógenos e acetogênicos aproveitam para manter suas vias biossintéticas. Uma porção da energia libertada na via acetil-CoA é capturada na forma de ligação tioéster de alta energia.

Esta via é tão antiga (e provavelmente a via mais evidente de evoluir) quanto ás outras propriedades bioquímicas (Fuchs & Stupperich, 1985) e permanece atual entre os microbiologistas evolucionistas (Ljungdahl, 2009). Organismos metanógenos convertem duas moléculas de CO2 em acetil-CoA sem a participação de ATP ou qualquer outro trifosfato. Os sulfetos de metais de transição são abundantes nos metanogênos da via de acetil-CoA, (Russell, 2004) mas a corrente de energia universal ATP está ausente.
Neste caso, a acetil-CoA (e tantos outros tioésteres) são centrais para a via bioenergética e bioquímicas mais primitivas, sendo a via acetil-CoA o melhor exemplo. Isto significa que enquanto o acetil-CoA em si é bastante complexo, os tioésteres de acetil mais simples podem ter desempenhado um papel equivalente ao acetil-CoA na bioquímica primordial (de Duve, 2002 & 2005; Martin & Russell, 2007).
Os tioésteres de acetil foram sintetizados em condições alcalinas utilizando catalisadores de FeS ou NiS inorgânicos como já demonstrado por Huber e Wächtershäuser. (Huber, 1997)

Além disso, as ligações de tioéster de “alta energia” são facilmente convertidas nas ligações de fosfato do ATP na bioquímica moderna. Em condições primordiais, os acetil tioésteres análogos ao acetil-CoA podem por sua vez reagir com fosfato inorgânico para gerar acetil-fosfato, (de Zwart et al, 2004) que também é rico em energia e funcional tal como o ATP, que ainda é usado em algumas bactérias. Em termos de fontes primordiais de energia, então, é provável que a moeda energética comum da vida – o ATP – tenha sido precedida nas aberturas alcalinas por uma moeda intercambiável mais simples de tioésteres de acetil e fosfato de acetil. Assim, a via acetil-CoA gera tanto produtos orgânicos simples, como piruvato, bem como o fosfato de acetil para conduzir o ciclo de ácido cítrico redutivo e, de forma mais ampla, constitui um metabolismo intermediário mais amplo.

Estas vias são tratadas em vários outros artigos (Morowitz et al, 2000; Martin & Russell, 2007; Wachtershauser, 2006) destacando que o processo de serpentinização gera outros compostos reduzidos além do hidrogênio em si, onde o poder de redução desses sistemas hidrotérmicos é suficiente para fixar N2 como amoníaco, (Smirnov et al, 2008) permitindo assim a síntese de intermediários iniciais no metabolismo de nitrogênio necessário para a produção de aminoácidos e nucleotídeos. A síntese de aminoácidos em condições hidrotermais já foi demonstrada (Huber & Wachtershauser, 2003), assim como a síntese de hidrocarbonetos hidrofóbicos de cadeia longa (possíveis precursores de membranas biológicas) através de reações de Fischer-Tropsch (Cody, 2004).

Ainda não se demonstrou a síntese abiótica de bases nucleotídicas em condições de ventilação hidrotérmica, apesar de o FeS catalisar eficazmente a síntese de purinas e pirimidinas a partir de formamida em laboratório (Saladino et al, 2008).

O problema principal para a acumulação dos nucleotídeos adenina (A), uracila (U), guanina (G), citosina (C) e timina (T) nos primórdios da Terra está em sua rápida taxa de degradação a elevadas temperaturas. No entanto, várias considerações feitas com base em evidências das condições quentes no início da evolução da Terra levaram a sugerir que a vida se originou sob a alta temperatura (80 ± 110°C ou superior até 350°C) (Pace, 1991).

Estas considerações levaram à conclusão de que a origem da vida baseada em um código de quatro letras e em compostos básicos só seria possível se ocorresse muito rapidamente (<100 a="" anos="" baixas="" cido="" condensa="" de="" deos="" dos="" e="" em="" estabilizador="" f="" forma="" formamida="" hcn="" hidrolisa="" isso="" micro-ambiente.="" na="" nucleot="" o="" odrington="" onde="" permitiria="" presen="" que="" relativamente="" rmico="" temperaturas="" um="">et al
, 1966) e assim seria possível um adicional candidato para a síntese de nucleotídeos (Miller, 1987 & Miller, 1955).

Estudos pioneiros têm demonstrado que as bases purínicas podem ser sintetizadas a partir da formamida pura quando tratada a alta temperatura (Bredereck et al, 1959) e estudos de acoplamento de adenina feitos com cianeto de potássio enriquecido indicam claramente a presença de ambas moléculas, HCN e formamida na adenina (Yamada et al, 1978). A síntese de purina e pirimidina a partir de derivados de formamida sob condições catalíticas proporcionaria uma rota pré-biótica mais eficiente. Sílica, alumina, e óxidos metálicos como a perovskitas, espinélios, argilas e zeólitas, estavam presentes na Terra primitiva. Estes óxidos inorgânicos já demonstraram ter grande valor em uma gama de transformações catalíticas abióticas devido a propriedades ácidas ou básicas, a capacidade de troca catiônica e para a possibilidade de acomodar quantidades de água ou outras moléculas (Thomas et al, 1997).

Um estudo realizado por Saladino et al (2001) demonstrou que a condensação de formamida poderia ter formado (na presença de óxidos inorgânicos) as bases do DNA e pode fornecer um quadro plausível pré-biótico para a síntese de derivados de purina e pirimidina. Este hipótese satisfaz alguns dos pré-requisitos básicos e necessários para a evolução química pré-biótica.
Uma solução alternativa poderia vir também da condensação de nucleotídeos ainda desconhecida e que ocorresse de forma rápida, do ponto de vista competitivo, que torna os nucleotídeos mais estáveis criando estruturas moleculares de ordem superior. Na falta de soluções experimentalmente verificáveis para este viés, a formamida para a síntese de nucleotídeos descrita por Saladino deve ser considerada como a melhor possibilidade química para processos pré-bióticos (Veja mais em Pré-Bioticidade – A Síntese do Cianoacetileno, Cianoacetaldeido, bases pirimídicas e púricas).
A síntese de bases de ribonucleotídeos é termodinamicamente favorável em condições hidrotermais (LaRowe & Regnier, 2008). Parece plausível, então, que os nucleotídeos pudessem ter sido formados sob condições abióticas em respiradouros alcalinos, devido a fonte contínua de hidrogênio e dióxido de carbono, as propriedades catalíticas de íons metálicos de transição (sulfuretos), e a capacidade dos compartimentos inorgânicos para concentrar intermediários. Os catalisadores podem ter um efeito profundo no resultado das reações favorecendo algumas delas sobre outras, dando origem a vias proto-metabólicas, minimizando a contaminação com outros produtos.

A cinética da reação (velocidades do processo) e o controle termodinâmico (ganhos de produto mais estáveis) determinam a natureza das primeiras vias bioquímicas, em grande parte pela natureza dos catalisadores envolvidos – e esses caminhos forneceram os produtos necessários para a seleção começar a operar em um RNA. Se há material genético e a termodinâmica canaliza a química para o material genético sob os tipos certos de condições, então há a versão química da seleção natural atual, do modo como os biólogos estão acostumados a observar.

A polimerização e replicação de nucleotídeos primitivos em um RNA-world é mais facilmente visível em respiradouros do que como fruto da ação da radiação em uma sopa primordial. Braun e outros colegas pesquisadores (Baaske et al, 2007) mostraram em uma simulação que as correntes de convecção e a difusão térmica tendem a concentrar nucleotídeos nas regiões mais frias do sistema de ventilação em até milhões de vezes a concentração inicial, tornando a polimerização em RNA ou DNA muito mais provável, especialmente na presença de uma fonte contínua de ligações de fosfoanidrido. Ácidos nucleicos com até 100 bases de comprimento mostram uma propensão ainda maior a se concentrar, teoricamente formando um trilhão de vezes a concentração inicial.
A circulação térmica também tende a derreter e reaquecer ácidos nucleicos, simulando sua amplificação por PCR convectiva (Baaske et al, 2007), indicando que a formação e replicação de RNA são positivamente favorecidas em respiradouros alcalinos, cujos interiores estão próximos a um mundo ideal para o RNA sobreviver. As altas pressões parciais do dióxido de carbono teriam feito uma diferença considerável em um oceano ácido. Os oceanos ácidos fizeram os respiradouros alcalinos inerentemente quimiosmóticos levando a um gradiente natural de prótons através das membranas inorgânicas, produzindo provavelmente a força motriz do próton de aproximadamente 200 mV, (Russell & Hall, 1997) exterior positiva, similar na magnitude àquela através das membranas biológicas atuais. Sendo constantemente reabastecida por fluidos alcalinos que emanam das aberturas, e o gradiente de prótons tinha uma polaridade idêntica à das células de modernas.
Assim, as fontes hidrotermais alcalinas podem fornecer um meio alternativo para entender como a vida se originou e destaca a quimiosmose como um mecanismo simples e que atuou como uma via bioenergética em favor da vida.

QUÃO QUENTE ERAM OS OCEANOS QUANDO A VIDA EVOLUIU?

Nós sabemos pouco sobre as temperaturas da superfície da Terra nos primeiros 4 bilhões de anos da história. Isso apresenta uma limitação na pesquisa das origens da vida na Terra e como ela pode surgir em planetas distantes.
Quando a neblina era acumulada na atmosfera da Terra Arqueana, o jovem planeta poderia ter parecido com a interpretação desse artista – um ponto laranja pálido.
Crédito: Francis Reddy/Goddard Space Flight Center da NASA.

Agora, os pesquisadores sugerem que, ao ressuscitar enzimas antigas, poderiam estimar ás temperaturas em que esses organismos provavelmente evoluíram há bilhões de anos. Os cientistas publicaram recentemente suas descobertas na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

“Precisamos de uma melhor compreensão, não só de como a vida evoluiu pela Terra, mas como a vida e o ambiente da Terra evoluíram ao longo de bilhões de anos de história geológica”, disse a autora principal Amanda Garcia, paleogeobiologa da Universidade da Califórnia, Los Angeles. “Uma co-evolução semelhante parece ser o caso de qualquer vida em outro lugar do Universo”.
Garcia e seus colegas se concentraram na história das temperaturas da superfície terrestre. Rochas oferecem muitas pistas para deduzir as temperaturas nos últimos 550 milhões de anos na Era Fanerozóica, quando a vida multicelular complexa decolou, inclusive a dos humanos. No entanto, poucos desses “paleo-termômetros” existem para a era anterior a pré-cambriana, abrangendo a formação da Terra há 4,6 bilhões de anos e o surgimento da vida.

Evidências geológicas antigas sugeriram que a 3,5 bilhões de anos, durante o Eon Arqueano, os oceanos estavam à cerca entre 131 e 185°F (55 a 85°C). Eles esfriaram dramaticamente para temperaturas médias atuais de 15°C (59°F). Os cientistas fizeram essas estimativas examinando isótopos de oxigênio e silício em rochas marinhas. As rochas ricas em quartzo no fundo do mar, conhecidas como cherts (variedade de quartzo), têm níveis mais altos de isótopos de oxigênio-18 e de silício-30 e mais pesados ​​à medida que a água do mar fica mais fria. Em princípio, a proporção de oxigênio mais pesado para isótopos de oxigênio e de silício podem arrojar luz em temperaturas antigas.

Mas esses paleo-termômetros não levam em consideração adequadamente como essas rochas ou o oceano poderiam ter mudado ao longo de bilhões de anos. Talvez os índices isotópicos na água do mar variassem ao longo do tempo em resposta a alterações físicas ou químicas, como a água flui fora da terra ou de aberturas hidrotermais.

Dadas as incertezas, Garcia e seus colegas buscaram uma medida independente das temperaturas da água do mar no Pré-Cambriano que se concentra no comportamento de moléculas biológicas. Os cientistas examinaram uma enzima conhecida como nucleósido difosfato quinase (NDK), que ajuda a manipular os blocos de construção de DNA e RNA, bem como muitos outros papéis. As versões desta proteína são encontradas em praticamente todos os organismos vivos, e provavelmente também são vitais para muitos organismos extintos.Pesquisas anteriores encontraram uma correlação entre as temperaturas ótimas da estabilidade da proteína e o crescimento de um organismo.
A imagem à esquerda retrata o que a Terra pode ter parecido há mais de 3 bilhões de anos no início do Arqueano. As formas laranja representam os proto-continentes ricos em magnésio antes do início da tectônica de placas, embora seja impossível determinar suas formas e locais precisos. O oceano parece verde devido a uma quantidade elevada de íons de ferro na água naquele momento. A linha do tempo traça a transição de uma crosta continental superior com magnésio e uma crosta continental superior de magnésio.

Crédito: Ming Tang / Universidade de Maryland
Ao comparar as seqüências moleculares das versões da enzima NDK em uma variedade de espécies contemporâneas, os pesquisadores podem reconstruir as versões do NDK que poderiam ter estado presentes em seus ancestrais ​​comuns. Ao sintetizar essas reconstruções, os cientistas podem testar experimentalmente essas proteínas antigas “ressuscitadas” para encontrar a temperatura que estabiliza a proteína e deduzir dela a temperatura provável que sustentava os organismos antigos.

Os cientistas calcularam quando as enzimas antigas poderiam ter existido ao olharam para os parentes vivos mais próximos do seu organismo hospedeiro. Quanto maior o número de diferenças nas sequências genéticas desses parentes, mais tempo se passou desde seu último ancestral comum. Os cientistas usam essas diferenças para medir a idade das biomoléculas, como as reconstruções de NDK.

Pesquisas anteriores reconstruíram as enzimas antigas para deduzir as temperaturas passadas, mas algumas dessas enzimas podem ter vindo de organismos que viviam em ambientes excepcionalmente quentes, como aberturas hidrotermais de profundidade, que não seriam representativas ao longo do oceano. Em vez disso, Garcia e seus colegas procuraram reconstruir o NDK de plantas terrestres e bactérias fotossintéticas que vivem nas profundezas altas dos oceanos, presumivelmente longe de fontes de água quente ferventes.
Os recifes microbianos chamados de estromatólitos são exemplos de estruturas biológicas encontradas até 3,7 bilhões de anos atrás. Crédito: Pamela Reid, Ph.D., 

Universidade de Miami Escola Rosenstiel de Ciências Marinhas e Atmosféricas.
Sua pesquisa sugere que a superfície da Terra esfriou cerca de cerca de 75°C (aproximadamente 167°F) há cerca de 3 bilhões de anos atrás para aproximadamente 95°C (35°F) cerca de 420 milhões de anos atrás. Essas descobertas são consistentes com resultados geológicos e enzimáticos anteriores.
Garcia disse que um resfriamento tão dramático é difícil de entender, enfatizando como os cientistas precisam se lembrar de quão diferentes as condições foram no passado ao descobrir como a vida evoluiu ao longo do tempo.

“Isso exige muito esforço para imaginar um mundo que não pareça encaixar com o senso comum de nossas condições atuais da Terra”.

Pesquisas futuras poderiam reconstruir versões de NDK de mais organismos, bem como outras enzimas, dando mais evidências para apoiar o método. Essa pesquisa poderia ajudar “na resolução de grandes questões sobre a evolução precoce da vida e do meio ambiente da Terra”, disse ela.
A participação do co-autor do estudo, J. William Schopf, fundador do Centro para o Estudo da Evolução e da Origem da Vida na Universidade da Califórnia, Los Angeles, foi apoiada por sua participação no Consórcio de Pesquisas de Astrobiologia de Wisconsin do Instituto de Astrobiologia da NASA.
Fonte: Live Science

TRAÇOS DE VIDA DE 4 BILHÕES DE ANOS ATRÁS.

Em Labrador, dentro de uma das mais antigas formações rochosas, foram encontrados microgrânulos de grafite de origem orgânica. A descoberta confirma que as primeiras formas de vida no planeta datam de cerca de 4 bilhões de anos atrás e também podem lançar luz sobre algumas de suas características. 

Por: Marcus Cabral - 30/10/2017
Detalhe da rocha onde foram encontrados grãos de grafite biogênicos.

A confirmação de que as primeiras formas de vida na Terra datam de cerca de 4 bilhões de anos atrás vieram da análise isotópica de alguns microgrânulos de grafite presentes em uma das formações rochosas mais antigas do planeta, a formação de Saglek Block no norte da Labrador, no Canadá. A descoberta, feita por um grupo de pesquisadores da Universidade de Tóquio, foi publicada na revista “Nature .

A evidência da presença mais antiga da vida na história da Terra é pouca por causa da escassez de rochas que remontam ao chamado Arqueano entre cerca de 3,6 e 4 bilhões de anos atrás, e muitas vezes não estão bem preservados.

Devido à tectônica das placas, quase todas as rochas que formaram a primeira crosta terrestre de fato vieram a subduzir, serem parcialmente ou totalmente recondicionadas no manto, resultando na perda de vestígios de vida.

No entanto, alguns desses vestígios foram encontrados na formação de Isua, no sudoeste da Groenlândia, variando de 3,7 a 3,8 bilhões de anos atrás, em Akilia, também na Groenlândia, (3,83 bilhões de anos atrás), e Nuvvuagittuq, em Quebec, (pelo menos 3,77 bilhões de anos atrás).
 
Agora, Tsuyoshi Komiya e colegas que estudam as rochas mais antigas da formação de Saglek Block, datando de pelo menos 3,95 bilhões de anos atrás, encontraram micrografias de grafite, um material de origem biológica que nunca foi detectado em outras formações de coevas.

A análise da composição isotópica dos microgrânulos e sua concentração indicou que eles realmente tinham uma origem biogênica e a análise subsequente das rochas em que estavam contidas e as que as rodeiam confirmaram que não eram produto de contaminação posterior.

Os autores sugerem que a descoberta deste grafite fonte orgânico poderia permitir o estudo geoquímico dos organismos que a produziram e, assim, traçar algumas das características das primeiras formas de vida na Terra.


Fonte: Le Scienze

FÓSSEIS MAIS ANTIGOS DO MUNDO DESCOBERTOS NA GROENLÂNDIA DATAM 3,7 BILHÕES DE ANOS.

Os fósseis mais antigos da terra lançam possibilidade de origem da vida ainda mais precoce.
Os cientistas descobriram uma rocha que contem as estromatólitos, pequenas estruturas em camadas de 3,7 bilhões de anos atrás, que são remanescentes de uma comunidade de micróbios que costumavam ser vivo lá. (Allen Nutman / AP)
Os cientistas descobriram uma rocha que contém estromatólitos, pequenas estruturas em camadas de 3,7 bilhões de anos atrás, que são remanescentes de uma comunidade de microrganismos que ali viviam. (Allen Nutman / AP)

Os cientistas descobriram o que eles acreditam ser o fóssil mais antigo na Terra, um resquício de vida de 3,7 bilhões de anos atrás, quando os céus da Terra eram laranja e seus oceanos esverdeados.
Em uma parte recém derretida da Groenlândia, os cientistas australianos descobriram a sobra de uma estrutura de uma comunidade de microrganismos que viviam em um fundo do mar antigo, de acordo com um estudo na revista Nature.

A descoberta mostra que a vida pode ter se formada mais rápido e mais fácil do que se pensava, cerca de meio bilhão de anos depois da formação da Terra. E que também pode dar esperança para a vida se formando em outros lugares, tais como Marte, disse o co-autor do estudo, Martin VanKranendonk da Universidade de New South Wales e diretor do Centro Australiano de Astrobiologia.

“Isso nos dá uma idéia de como o nosso planeta evoluiu e como a vida ganhou uma posição”, disse VanKranendonk.

Os cientistas pensavam que levaria pelo menos meio bilhão de anos para a vida a se formar após a Terra fundida começar a resfriar pouco a pouco, mas isso mostra que poderia ter acontecido mais rápido, disse ele. Isso porque o fóssil recém-descoberto é complexo demais para ter desenvolvido logo após as primeiras formas de vida do planeta, disse ele.

Em um afloramento de rochas que costumavam ser cobertas com gelo e neve que derreteu depois de uma primavera excepcionalmente quente, a equipe australiana encontrou estromatólitos, que são intrinsecamente estruturas em camadas microscópicas que são produzidas por uma comunidade de microrganismos. Os estromatólitos tem cerca de 0,4 a 1,6 polegadas de altura (1 a 4 centímetros).

Ele “é como a casa deixada para trás feita pelos microrganismos”, disse VanKranendonk.
Os cientistas usaram as camadas de cinzas de vulcões e minúscula de zircão com urânio e fizeram a datação que foi por volta de 3,7 bilhões de anos atrás, usando um método de datação standard, disse VanKranendonk.

“Teria sido um mundo muito diferente. Ele teria sido continentes negro, com um oceano verde com céu laranja”, disse ele. A terra era provavelmente escura com pouca refrigeração da lava e não tinha plantas, enquanto grandes quantidades de ferro deixava os oceanos esverdeados. Porque a atmosfera tinha muito pouco oxigênio e oxigênio é o que faz o céu azul, sua cor predominante teria sido laranja, disse ele.

Os dados estão corretos, disse Abigail Allwood, uma astrobiologa da NASA que encontrou o mais antigo fóssil anteriormente, datado de 3,48 bilhões de anos atrás, na Austrália. Mas Allwood disse que ela não está completamente convencida de que o que a equipe de VanKranendonk encontrou foi um dia algo vivo. Ela disse que a evidência não foi suficientemente conclusiva de que era a vida e não uma peculiaridade geológica.

“Seria bom ter mais provas, mas estas rochas estão cheias de perguntas: disse Allwood.

Fonte: Geology In

GUIA DE IDENTIFICAÇÃO DE CAMPO PARA LEPIDOPTEROS DE SÃO PAULO.

Actinote pellenea
Actinote pellenea. Por Victor Rossetti
O presente artigo se apresenta como um guia de campo para a identificação de lepidópteros Rhophalocera e seus respectivos dados bionômicos. Aqui estão listadas as espécies mais comuns encontradas no Estado de São Paulo, seja em áreas urbanas, rurais ou naturais. O objetivo do trabalho é mais do que servir de referência para a identificação de espécies para o publico leigo ou amador, mas também fornecer informações técnicas de forma didática e divulgar endereços virtuais de lapidopterologistas especialistas e amadores de grande conhecimento técnico. Todas as informações foram retiradas de endereços virtuais ou de artigos científicos confiáveis, de grupos de pesquisadores prestigiados, conhecidos por estudarem especificamente estes grupos de borboletas, ou pelo prazer de fotografa-las in vivo no seu habitat. Dentre os sites e blogs visitados, divulgo-os aqui por sua grande importância no compartilhamento do saber científico e pela competência na qual expressam tais informações. São eles: Instituto Chico Mendes. ICMBio, Inventory of the Butterflies of Sangay National Park (Ecuador), Learn about Butterflies Mariposas e borboletas de Ivo kindel que publica excelentes closes,  Butterflies of American, BorboletasBr do prestigiado professor João Angelo, Borboletário Shangrila, LepidopteróFilo,  Lepidoptera Brasiliensis,  Butterflies and Moths Of North America. Collecting and sharing data about Lepidoptera. Destaco aqui também a contribuição do professor Dr. Carlos Marzana com a identificação de artrópodes e lepidópteros em geral, de onde tirei muitas fotos. Para os que se interessam, vale a pena conhecer seu belíssimo trabalho nRhopalocères d’Argentine .
As fotos foram obtidas na internet e o arquivo não tem intenção comercial alguma. De fato, deixo claro que caso seja pedido pelo proprietário, a foto será retirada sem o menor problema para preservar o desejo de cada um. Obrigado a todos!!!
Reino: Animalia
Filo: Artropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Rhopalocera
Superfamília: Papilionoidea e Hesperoidea
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Agrias claudia
Por: prepona.info
Por: prepona.info
Família: Ninfalídeos/Preponinae
Plantas Hospedeiras: Quina glaziovii
Particularidades: Ameaçada de extinção. Conhecida como o “príncipe dos ninfalídeos” devido a sua beleza. Mais presentes em regiões do estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
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Ascia monuste
Por: parfaitimage.com
Por: parfaitimage.com
Família: Pierídeos/Pierinae
Plantas Hospedeiras: Couve, chagas e de alguns vegetais silvestres da família caparidácea e cruciferas. Geralmente Brassica oleracea
Particularidades: Talvez a Borboleta mais comum do Brasil, denominada “praga-da-couve” devido a suas lagartas, causarem sérios danos ao cultivo das diversas crucíferas. Tem 6cm de envergadura e pode ser vista na cidade grande. Ovos de cor amarelada.
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Catonephele numilia penthia
Por: Ivo kindel
Por: Ivo kindel (foto d fêmea tirada por Sandro Solomon)
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Alchornea cordata
Particularidades: É atraída por secreções vegetais e sucos de frutas fermentadas. Os machos gostam de pousar nas folhas e abrir as asas, expondo-as ao sol. Apresenta dimorfismo e dicromatismo sexual. Macho tem 6 manchas alaranjadas. No verão ocorrem em grande número. Postura de ovos em plantas de locais descampados. Sua lagarta lembra muita as urticantes. Alimentam-se das pontas das folhas e descansam na nervuras. Pupa tem cor verde escura.
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Colobura dirce
Por: Vania Viana
Por: Vania Viana
Família: Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Embaúba ou Cecropia sp
Particularidades: Conhecida como “zebra”, devido ao desenho da face inferior das asas. Se alimentam de frutos maduros e raramente abandonam áreas sombreadas. Faz postura na face ventral das folhas e cortam as nervuras da folha comendo-as de baixo para cima formando um abrigo.
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Smyrna blomfildia
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Urera baccifera (Urticaceae)
Particularidades: Se alimentam do Urtigão sendo encontrada com frequência no verão. Depositam ovos separadamente em folhas jovens, se assemelham com as lagartas de saturnideos, mas são inofencivas. Metamorfose ocorre em cerca de 8 dias.
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Danaus plexippus erippus
Monarca
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Danainae
Plantas Hospedeiras: Oficial-de-sala (Asclepias curassavica).
Particularidades: É uma das Borboletas mais conhecidas, próxima da famosa “monarca americana”. Voa geralmente baixo, pousando em pequenas flores para sugar o néctar. Chega a 9,5 cm de envergadura, tem voo baixo e lento e gosta de lugares abertos. Ovos são colocados nos botões das Asclepsias, as lagartas são impalataveis pois a planta hospedeira é tóxica. São susceptíveis a ataques de vírus adquiridos pelas moscas Tachinidae.
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Dannaus gillipus
Gillipus
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Danainae
Plantas Hospedeiras: Oficial-de-sala (Asclepias curassavica).
Particularidades: Borboleta de sub-bosque, matas secundárias e trilhas de pastagens. Ovos postos isoladamente e a borboleta tem cerca de 7 cm de envergadura. Adultos visitam as Lantanas, Asclepias curassavica, Sarcostemma sp (que são Asclepiadaceae).
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Dynastor napoleon
Dynastor
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Diversas Bromeliáceas.
Particularidades: Considerada um dos mais espetaculares lepidópteros do mundo por suas cores e tamanho. Voa geralmente nos meses de verão ao crespúsculo e ao amanhacer. Sudeste Brasileiro (acima de 800 metros).
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Eueides isabella dianasa
Por: Fauna Paraguay
Por: Fauna Paraguay
Família: Ninfalídeos/Heliconinae
Plantas Hospedeiras: Diferentes espécies de maracujá, principalmente Passiflora edulis.
Particularidades: Comum em plantios, tem cores vistosas tanto adulto quanto a lagarta. É comum serem predadas ainda em estado larval.

Hamadryas arete
Por: LepidopteroFilo
Por: LepidopteroFilo
Família:  Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Dalechampia spp (Euphorbiaceae)
Particularidades: espécie heliófila, incomum, presente em zonas sombreadas de matas ombrófilas, podendo ser avistadas cruzando áreas ensolaradas. É encontrada em matas primárias e secundárias. Seu voo é normalmente rápido e irregular. Ao sobrevoar a planta que vai se alimentar começa a voar em círculos de forma mais lenta. Alimenta-se de frutas maduras caídas no chão das florestas. Apesar de pertencer ao grupo das borboletas-estaladeiras os indivíduos dessa espécie não produzem o som ao se deslocar. As lagartas têm o corpo negro com listras verdes e laranjas que se alternam. O corpo é coberto de espinhos negros e a cabeça apresenta cornos ramificados. Apresentam hábitos diurnos.

Hamadryas amphinome
Por: Seastars world
Por: Seastars world
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Trepadeira Dalechampia (Delachampia scadens)
Particularidades: Vulgarmente chamada de “estaladeira”, devido ao ruído que produz durante o voo, pousa com as asas abertas. Tem 7,5cm de envergadura e suas lagartas são gregárias.

Hamadryas februa
Por: olhares.uol
Por: olhares.uol
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Trepadeira Dalechampia (Delachampia scadens)
Particularidades: Vulgarmente chamada de “estaladeira”, devido ao ruído que produz durante o voo, pousa com as asas abertas. Não sofre com parasitismo e as lagartas são solitárias

Hamadryas feronia
Feronia
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Trepadeira Dalechampia (Delachampia scadens)
Particularidades: Vulgarmente chamada de “estaladeira”, devido ao ruído que produz durante o voo, pousa com as asas abertas. A pupa pode ser parasitada por hymenoptera. Lagartas são solitárias

Heliconius erato phyllis
Por: borboletasbr.blogspot.com.br
Por: borboletasbr.blogspot.com.br
Família: Ninfalídeos/Heliconinae
Plantas Hospedeiras: Diversas espécies de maracujá (Passiflora sp)
Particularidades: Voam durante todo o dia à procura de flores azuis ou vermelhas, como a Lantana. À noite se reúnem em pequenos grupos sobre galhos secos. Tem 7 centímetros de envergadura. Ovos colocados em brotos de gavinhas de diversos maracujazeiros. Pode ocorrer canibalismo entre as lagartas.

Heliconius ethilla narcaea
Por: conhecendoanimais.blogspot
Por: conhecendoanimais.blogspot
Família: Ninfalídeos/Heliconinae
Plantas Hospedeiras: Diferentes espécies de maracujá (Passiflora sp)
Particularidades: São encontradas nas matas, jardins e parques, onde procura flores, principalmente as vermelhas como margaridas e cambará-de-jardim. Tem 7cm de envergadura e é encontrada em bordas de mata. Postura de ovos feita em gavinhas de maracujazeiros silvestres de modo mais ou menos isolado.
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Heliconius sara
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Heliconinae
Plantas Hospedeiras: Diversas espécies de maracujá (Passiflora sp)
Particularidades: Voa durante o dia nos locais sombrios ou ensolarados à procura do néctar de diversas flores de que se alimenta.
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Heraclides thoas brasiliensis
Por: panoramio
Por: panoramio
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras:   Polífaga de Piperáceas, rutáceas nativas e também Citrus ssp.
Particularidades: Conhecida popularmente como Borboleta Caixão-de-defunto, está presente desde as matas até regiões abertas e ensolaradas, onde procura o néctar de diversas flores, como o cambará, o hibisco e outras espécies que exalam perfume. Chega a 13cm de envergadura, gosta de regiões ensolaradas, especialmente bordas de mata. Ocorre durante todo o ano e em repouso deixa as asas estendidas. Ovos são postos isoladamente em pés de limão, laranja e tangerina. Sua lagarta repele o agressor liberando um odor forte pela estrutura chamada osmetério,
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Junonia evarete
Fonte não identificada

Família: Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Gervão (Stachytarpheta cayennensis) e Mangue-branco (Laguncularia racemosa).
Particularidades: A Junonia evarete gosta de pequenas flores silvestres, de onde tira seu sustento. Gosta de pousar sobre pedras, e em trilhas com as asas abertas. O Macho tem a asa posterior azulada. São parecidas com a espécie Junonia coenia.
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Marpesia petreus
Por: es.treknature
Por: es.treknature
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Diversas moráceas, como a jaqueira e a figueira.
Particularidades: Caracterizada pelas asas de contorno irregular, incomum e longas caudas escuras.
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Mechanitis lysimnia
Por: borboletaskmariposas.blogspot.com.br
Por: borboletaskmariposas.blogspot.com.br
Família: Ninfalídeos/Danainae
Plantas Hospedeiras: Tomateiro, tomateiro-bravo (Solanum sinzibrifolium,) e outras solanáceas.
Particularidades: Tendo o nome comum de “maria-boba” ou “pequena- bandeira-espanhola”, dado seu vôo lento e fraco. O adulto alimenta-se de Eupatorium, a impalatabilidade do adulto pode ser provada através do teste da Nephila, esta aranha não suporta a Mechanitis lysimnia, que ao perceber estar em uma teia de aranha permanece estática, os olhos da aranha são incapazes de perceber o padrão aposemático, a borboleta avisa a aranha através de infoquímicos, chamados alomônios, secreções em forma de gotículas amarelas que saem do abdômen, a Nephila detém o seu ataque pois detecta o alomônio através de pêlos tubulares quimiossensíveis, a aranha imediatamente recorta a teia em volta da borboleta e a solta da sua teia.
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Heraclides anchisiades capys
Heraclides anchisiades
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Laranjeiras e outras plantas cítricas (Citrus spp)
Particularidades: Este papilionídeo é encontrado desde as matas até aos locais abertos e de vegetação rasteira, onde, nas horas quentes do dia, procura o néctar de diversas flores de que se alimenta. Encontrados em áreas desmatadas, urbanas ou em flores como hibisco. Fêmeas deposita placas de ovos nas plantas hospedeiras, mas somente em folhas maduras e não nas jovens como o resto do grupo. As lagartas recém eclodidas migram para o ápice das folhas e as devoram. A lagarta mimetiza excrementos de pássaros. Libera um odor fétido pelo osmetério.

Heraclides androgeus laodocus
Heraclides androgeus
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Laranjeiras.
Particularidades: Freqüenta as matas, as clareiras, os jardins e os pomares, onde existem laranjeiras e outras plantas cítricas, alimento de suas lagartas. Os machos costumam pousar na areia úmida para sugar a lama.

Parides ascanius
Por: acervo.epsjv.fiocruz.br
Por: acervo.epsjv.fiocruz.br
Família: Papilionídeo/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Aristolochia spp
Particularidades: Embora grande e vistosa, a Borboleta é evitada por predadores como os pássaros, pois assimila um veneno da única planta-alimento de suas lagartas, Aristolochia macroura.

Phocides palemon phanias
Por: Mexican Butterflies
Por: Mexican Butterflies
Família: Hesperídeo/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Eucalipto (Eucalyptus spp)
Particularidades: Pequena Borboleta de cores escuras, caracterizada por corpo e cabeça robustos e as asas relativamente reduzidas.

Tegosa claudina
Por: borboletasbr.blogspot
Por: borboletasbr.blogspot
Família: Ninfalídeo/Melitaeinae
Plantas Hospedeiras:   Polífaga de Wedelia paludosa, Bidens pilosa, Bidens alba (Floridas o ano inteiro) Vernonia beyrichii Mikania micrantha e trema micranthe (Familia Ulmaceae)
Particularidades: encontrada geralmente no sul e sudeste brasileiro. Já foi separada de outras espécies cujos nomes hoje são considerados sinônimos. Fêmeas depositam seus ovos, na face inferior das folhas. São amarelos, de forma sub-cilíndrica. Se alimentam do parênquima da folha. Lagarta tem por volta de seis estádios e são gregárias. Pupa de coloração variável. Os adultos emergem no inverno e há um ligeiro dimorfismo sexual acentuado, fêmeas maiores. Imagos observados comumente em bandos sob o barro molhado

Hypanartia bella
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família:  Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Trema micrantha e Celtis spinosas (Ulmaceae)
Particularidades: Borboleta de porte médio habita as bordas do mato em florestas altas. Adultos sem dimorfismo sexual acentuado. Machos muito territoriais defendem seus sítios com vigor.  Imagos com dieta predominantemente de seiva em fermentação e barro molhado.

Pterourus cleotas
Por: Butterflies of american
Por: Butterflies of America
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Aristolochia sp
Particularidades: é encontrado desde a Costa Rica até a Argentina. Uma forma semelhante é encontrada no Peru e na Bolívia chamada de Pterourus menatius. Pouco se sabe sobre este animal.

Pterourus scamander
Por: projectnoah.org
Por: projectnoah.org
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Persea gratissima
Particularidades: Envergadura de 12 cm e são ariscas. Ovos são espalhados sobre a superfície foliar juvenil. Lagarta verde e preta. Pouco se sabe sobre esta espécie.

Eresia lansdorfi
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Acanthaceae
Particularidades: Mimetiza Heliconius erato phyllis, mas existe a forma amarela chamada sulphurata. Juntam-se em flores ou no barro formando panapanás.

Strephonota cyllarissus
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família:  Licenídeos/Theclinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: com uma cauda fina em cada asa posterior que é característica de alguns membros desta família. A face superior da asa é azul. A asa posterior é cinza-branco com dois ocelos negros na posição anal.

Placidina euryanassa
Por: pt.treknature
Por: pt.treknature
Família:  Ninfalídeos/Ithominae
Plantas Hospedeiras: Trombeteiras Brugmansia suaveolens ou B. candida
Particularidades: Voo lento e baixo, vivendo em borda de mata. Passam a noite agrupadas se alimentando. Empupam longe da planta hospedeira em locais bem escondidos. Borboleta de porte médio habita as florestas do Sudeste do Brasil.Adultos sem dimorfismo sexual acentuado. Imagos com dieta de néctar. Espécie do complexo mimético Mulleriano onde temos também Heliconius ethilla narcaea e Mechanitis lysiminia lysimnia.

Heraclides hectorides
Hectorides
Fonte não identificada
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Polífaga de Piper amalago, piperaceae, Citrus spp e raramente em rutaceae, gêneros: Zanthoxylum, Citrus
Particularidades: Pequena em relação á maioria dos papilionídeos. Apresentam dimorfismo e dicromatismo sexual. As fêmeas são escuras com listra brancas em cada conjunto de asas anteriores e manchas avermelhadas em ambos os pares de asas. Os machos são negros com uma faixa amarela que corta cada conjunto de asas e pintas vermelhas nas asas posteriores. As lagartas se alimentam isoladamente, a pupa é marrom esverdeada. Algumas pupas podem entrar em estado de dormência por alguns meses em uma estratégia de sobrevivência em locais com pouca disponibilidade de alimento.

Pyrisitia nise
Fonte não identificada
Família: Pierideos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Mimosa watsonii, mas também do gênero Senna, dormideira Mimosa pudica (Fabaceae)
Particularidades: espécie comum, heliófilos, podendo ser vista nas bordas entre cidades e as áreas de matas (semiurbana) como também nas florestas secundárias. Muito mais observada nas áreas onde o homem alterou a mata. População extremamente abundante. A fêmea pode ser vista em diversos locais próximos ao chão. É muito fácil se ver a desova. Já os machos também vão ao chão procurando por locais úmidos como possas de águas e praias de riachos, onde bebem água com sais.  A espécie possui um voo lento, mas irregular. As lagartas são verdes claras com duas linhas juntas e longitudinais: uma na cor creme e outra em verde escuro. Ainda têm o corpo com coberto de pequenos e finos pelos. Seus hábitos são diurnos e isolados.

Eurema elathea
Por: treknature
Por: treknature
Família: Pierideos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Polífogas da família Fabaceae: Zornia, Stylosanthes e Senna. Especial preferência por Senna alata
Particularidades: espécie comum, heliófilas, podendo ser vista nas bordas entre cidades e as áreas de matas (semiurbana) como também nas florestas secundárias. A fêmea pode ser vista em diversos locais próximos ao chão de preferência nem planta alimento das lagartas, onde com atenção é muito fácil se ver a desova. Já os machos também vão ao chão procurando por locais úmidos como possas de águas e praias de riachos, onde bebem água com sais.  A espécie possui um voo lento, mas irregular.

Epityches eupompe
Por: ra-bugio.org.br
Por: ra-bugio.org.br
Família:  Ninfalídeos/Danaine
Plantas Hospedeiras: Não identificado
Particularidades: Apresenta 3 manchas amareladas translucidas no primeiro par de asas, sendo elas contornadas por traços pretos e manchas alaranjadas. O ápice da asa tem manchas brancas. O segundo par de asa apresenta uma única mancha amarelada translucida com contorno preto e laranja e borda com manchas branqueadas

Chiomara asychis
Por: commons.wikimedia.org
Por: commons.wikimedia.org
Família:  Hespiriídeos/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Malpighia glabra e Gaudichaudia pentandra
Particularidades: ocorre também na Argentina, norte da América e até no sul do Texas, Arizona, Nevada e Kansas. A envergadura é de até 3,8cm. Existem três a quatro gerações com adultos em asa ao longo do ano no sul do Texas.

Rekoa palegon
Por: Bill Bouton Flickr
Por: Bill Bouton Flickr
Família:  Licenídeos/Theclinae
Plantas Hospedeiras: Asteraceae
Particularidades: é encontrada a partir do norte da Argentina até o México e em alguns locais do Texas. Tem uma envergadura de até 2,8 cm, tem um marrom maçante e a parte inferior da asa é cinza com laranja amarronzado nas margens externas, com listras irregulares. Há uma geração por ano sendo em novembro no sul do Texas e de maio a dezembro, no México. Eles se alimentam do néctar das flores e espécies de Senecio Eupatorium.

Battus polydamas
polydamas
Família:  Papilionideos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Aristolochia em especial a A. galeata e A fimbriata (no RJ)
Particularidades: Encontrado em bordas de mata, as lagartas são cinzas, vermelhas ou marrons, devastando plantas de grande porte até a raiz, as larvas são tuberculadas, com longos filamentos no tórax. Casais são vistos em locais com plantas que produzem muito néctar. Os ovos são de cor amarela e as lagartas são gregárias. Exibem o osmetério bífido liberando odor fétido quando molestadas. Podem sofre parasitismo de hymenoptera. Ela imita as fêmeas de Pterourus scamander e de Heraclides astyalus.

Mechanitis polymnia casabranca
Por: borboletaskmariposas
Por: borboletaskmariposas
Família:  Ninfalídeos/Danainae
Plantas Hospedeiras: Tomateiro-bravo Solanum paniculatum
Particularidades: pertence ao anel mimético mülleriano co Hypothyris euclea, Mechanitis lysimnia Placidina euryanassa, Euides Isabella e Heliconius ethilla. É impalatável aos predadores. Tem voo lento, próximo ao solo, muito comum exceto no Rio Grande do Sul. Tem uma envergadura de 6,5cm e as fêmeas colocam os ovos na face superior da folha. Lagarta branca de pupa prateada.

Aeria olena olena
Por: ecoregistros.com.ar
Por: ecoregistros.com.ar
Família: Ninfalídeos/Danainae
Plantas Hospedeiras: Solanáceas
Particularidades: possui face dorsal amarela com bordas pardas e asas anteriores medindo 1,9 cm. Apresenta vôo frágil, muito lento e pouca altura. Pousa com as asas fechadas em lugares sombrios

Eurema albula
Por: flickr
Por: flickr
Família:  Píerídeos/Colidinae
Plantas Hospedeiras: Polífaga de Senna occidentalis, Senna hirsuta e Parkinsonia
Particularidades: apresenta uma face dorsal com ápice negro e ventre das asas posteriores, branco ou pardo. As asas anteriores medem 3,5 cm de envergadura. São encontradas em sub-bosques e plantios. Voam lentamente a pouco mais de um metro do chão. Lagartas bem verdes, como a folha que comem. Adultos procuram alimento em flores bem coloridas formando panapanás.

Capronnieria galesus
Por: Butterflies of american
Por: Butterflies of american
Família: Ninfalídeos/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe sobre esta espécie. Não tem manchas ocelares nas asas. A face superior da asa é marrom sólido e a inferior está manchada de pálido nas bordas externas. Ainda na parte interna essa separação das cores é feita por uma linha transversal e na borda das asas linhas castanhas fazem ziguezague. Entre eles pode haver pontos na asa posterior

Strymon astiocha
Por: Will & Gill Carter 2011
Por: Will & Gill Carter 2011
Família: Licenídeos/Theclinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe sobre esta espécie. Mede por volta de 3cm a face superior da asa é marron com a borda branca e uma mancha negra próximo ao prolongamento anal da asa posterior. A face inferior da asa é marrom claro. A asa posterior Tem pequenas manchas marrons e pretas com manchas brancas próximas as margens que também são branqueadas. A asa posterior é marrom claro com duas fileiras irregulares de manchas marrons e pretas.

Anartia jatrophae
Por: ismaeljsnature.blogspot
Por: ismaeljsnature.blogspot
Família:  Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras:  Polífaga de Bacopa, Ruellia e Lippia
Particularidades: Adultos gostam de néctar de Bidens pilosa. São territorialistas, cuidando de uma área de mais ou menos 15 metros em busca de fêmeas. Tem cerca de 7 cm de envergadura e geralmente 3 manchas ocelares em par de asas. Ocorre em quase toda America, desde a Argentina, passando pelo Brasil chegando até Carolina do norte, do sul e Nebraska. Evolutivamente próxima da espécie A. amathea. E comum em áreas bem abertas. É fácil vê-la voando baixo na vegetação rala das dunas próximas ao mar.

Anartia amathea
Por: jlinaresp.blogspot
Por: jlinaresp.blogspot
Família: Ninfalídeos/Nymphalinae
Pantas Hospedeiras:  Polífaga de Acanthaceae e Lameaceae
Particularidades: Uma das Borboletas mais comuns do Brasil, ocorrendo principalmente em locais úmidos e brejos.

Vanessa braziliensis
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies (Tirada por Sandro Solomon)
Família: Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Polífagade Antennaria, Senecio, Artemesia (Asteraceae), Antirrhinum (Scrophulariacae). Malva (Malvaceae)
Particularidades: O gênero Vanessa contém mais de 20 espécies. Esta, é encontrada no Brasil, Equador, Peru, Bolívia, Venezuela, Paraguai, Uruguai e Argentina. Tem um padrão de rosa-laranja, preto e branco na face superior das asas e um tom de mármore em azeite e cinza na face inferior. Tem também uma linha de pós-mediana ocelar de tamanhos variados nas asas posteriores. ocorre em uma grande variedade de habitats perturbados, incluindo pastos abertos e pastagens, áreas rochosas árida. Normalmente é encontrada em altitudes entre cerca de 1800-3500 metros. Ambos os sexos tendem a ser vistos em grupos de até uma dúzia em gramados, clareiras, em rochas ou solo nu nas proximidades de fontes de néctar. Ficam agitadas na presença de seres humanos intrusos. Se perturbadas, geralmente voam para poucos metros de distância. Por vezes pousam de asas abertas para se aquecer e na presença de nuvens pousam sobre pedras ou entre gramíneas com as asas fechadas. No final da tarde as borboletas procuram galhos e passam a noite pendurado nas folhas ou caules de plantas herbáceas.

Vanessa myrinna
Por: flickriver
Por: flickriver
Família:  Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Polifaga de Antennaria, Senecioand Artemesia (Asteraceae), Antirrhinum (Scrophulariacae), Malva (Malvaceae)
Particularidades: Características muito parecidas com a da Vanessa braziliensis, exceto pelo fato de que as manchas ocelares serem quase ou totalmente ausentes na asa posterior. É encontrada em altitudes entre cerca de 1800-3000 metros, as pupas de espécies são acinzentadas Vanessa, e um pouco brilhante.

Hemiargus hanno
Por: Geraldo S. Rodrigues
Por: Geraldo S. Rodrigues
Família: Licenídeos/Polyommatinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: ocorrem na região neotropical. A maioria é restrita a campos temperados dos Andes e grandes altitudes embora espécies ocorrem em altitudes muito mais baixas. O número exato de espécies Hemiargus é incerto devido a opiniões divergentes sobre a classificação taxonômica de várias raças. Atualmente, se reconhece somente duas espécies de Hemiargus com diversas subespécies; ceraunus, gyas, filenus, antibubastus, hanno, astenidas e bogotana. A última pesquisa parece indicar, porém, que há pelo menos seis espécies denominadas; martha, huntingtoni, ceraunus, hanno, Ramon e outras espécies atualmente sem nome do Peru. Hemiargus hanno é a espécie mais comum e mais generalizada. Ele provavelmente ocorre sobre a maioria das regiões tropicais e sub-tropical do continente da América do Sul, embora a sua faixa exata é desconhecida devido à freqüente confusão com outras espécies Hemiargus. Esta espécie é encontrada em habitats perturbados, secos, áreas tropicais e subtropicais, em altitudes entre o nível do mar e cerca de 1500m. É mais freqüentemente visto em pastagens, mas também podem ser encontrados ao longo das estradas ou clareiras em florestas gravemente perturbadas. Hanno são ativos apenas no sol quente, momento em que grandes números podem ser encontrados voando em aberto secos gramados.

Hemiargus ceraunus
Por: Pete Withers
Por: Pete Withers
Família:  Licenídeos/Polyommatinae
Plantas Hospedeiras: Polífaga de Cassia brachiata, Prosopis species e Abrus precatorius
Particularidades: A face superior das asas são azuis nos machos, as fêmeas são marrom escuro, muitas vezes com a base das asas azuis. A face inferior é cinza em ambas as asas com uma linha pos-mediana escura. Os ovos são depositados individualmente em botões de flores ou folhas de plantas. Elas ocorrem em floresta aberta e em regiões desérticas,

Pyrgus orcus
Por: Dudu Linhares
Por: Dudu Linhares
Família: Hesperíideos/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Geralmente Malvastrum e Sida (Malvaceae)
Particularidades: os machos na Pyrgus género (e em vários outros géneros Pyrginae) tem a metade basal do bordo de ataque da asa dianteira dobrada. Dentro da dobra são centenas de escalas da asa especializadas chamadas androconia, a partir do qual os feromônios são divulgados para atrair fêmeas para a cópula.

Hylephila phyleus
Por: ukbutterflies.co.uk
Por: ukbutterflies.co.uk
Família: Hesperídeos/Hesperinae
Plantas Hospedeiras: Polifaga de grama Bermuda (Cynodon dactylon), capim-colchão (Digitaria), grama Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum) e outras gramíneas
Particularidades: Ocorre da Argentina até o Sul do EUA. Adulto se alimenta do néctar de diversas flores pimenteira-doce, serralha pântano, e cardos. Antenas são muito curtas. Face inferior da asa posterior é repleta de pequenas manchas pretas. A fêmea é marrom escuro com uma banda muito irregular de laranja. A face inferior da asa posterior é castanho claro com detalhes palidos. Os machos pousam em gramados e aguardam fêmeas receptivas. Os ovos são colocados isoladamente em folhas e as vezes em objetos. Lagartas fazem abrigos horizontais no gramado.

Aphrissa statira
Por: sott.net
Por: sott.net
Família: Pierídeos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras:   Polífaga de Cassia, Dalbergia e Entada (Leguminosae), Callichamys (Bignoniaceae) e Calliandra (Mimosaceae)
Particularidades: bem distribuida entre a florida e Bolivia. Existem 8 espécies de Aphrissa neotropicais. A face superior da asa do macho é amarelo escuro e na porção exterior de ambas as asas sendo de coloração amarelo pálido, muito esverdeado. A fêmea é amarelo limão, com uma mancha preta, as margens das asas são pretas e um ápice preto. A parte inferior das asas de ambos os sexos tem uma aparência brilhante. Esta borboleta geralmente é vista nas margens de rios e outros habitats abertos, em altitudes entre cerca de 0-1600m. É mais comum entre cerca de 200-800m e é mais abundante durante o inicio das estações molhadas. Tem comportamento migratório, voando rio acima na parte final da estação seca, e rio abaixo em direção ao mar durante a estação chuvosa. Muitas vezes, continua para o mar aberto. O vôo é rápido e direto, como é típico de espécies migratórias. Os machos são geralmente encontrados em grupos, absorvendo a umidade de areia úmida em praias fluviais. Estes grupos tem no máximo 100 borboletas amontoadas em conjunto em um metro quadrado ou até menos. Podem formar grupos exclusivos, mas com freqüência se misturam com outros gêneros que também tem cor pálida, como Rhabdodryas, Phoebis e Protesilau. As fêmeas não visitam bancos de areia, mas podem ser vistas em flores, e são particularmente atraídos por flores vermelhas ou laranja, como as Lantana. Um estudo realizado no Panamá demonstrou que Aphrissa statira perde sua capacidade de navegação, quando expostos a um campo magnético forte, o que sugere que utiliza o campo magnético da Terra para navegar.

Strymon bazochii
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Licenídeos/Theclinae
Plantas Hospedeiras: Lippia alba, Lippia graveolens, Bidens alba, varis espécies de Lantana (somente brotos jovens) e Stachytarpheta jamaicensis
Particularidades: encontrada desde o Paraguai até a América Central, Antilhas e México, e sul do Texas. Foi introduzida no Havaí em 1902 para controlar a população de Lantanas. Com resultados bem sucedidos. Tem uma envergadura de 2,5cm. São vistas de Maio a Dezembro. Existem duas ou três gerações por ano.

Actinote discrepans
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Heliconiinae
Plantas Hospedeiras: Polífagas, entre elas Asteraceae, Eupatorium intermedium
Particularidades: Podem ser muito abundantes no sudeste do Brasil em certas epocas do ano. O gênero actinote permite separar pela sua coloração alar cinco padrões básicos anatomicos, provavelmente relacionados com o mimetismo. Além disso, séries de exemplares coletados no campo ou criados em laboratório demonstram claramente que existe uma grande variabilidade intra-específica na coloração alar destas borboletas tornando sua identificação difícil. As larvas possuem hábitos gregários até atingirem o tamanho aproximado de dois centímetros, no terceiro ou quarto estádio. No último estádio alimentam-se isoladamente nas folhas dos arbustos

Actinote pellenea
Por: mariposasyeri.blogspot
Por: mariposasyeri.blogspot
Família: Ninfalídeos/Heliconiinae
Plantas Hospedeiras: Geralmente em Austroeupatorium inulaefolium
Particularidades: com ampla distribuição na América Neotropical, sendo possível encontrá-la desde a Argentina até o México: no sudeste do Brasil, suas populações são caracterizadas por apresentar polimorfismos nos padrões alares. Estudos feitos co populações do sudeste e centro-oeste do Brasil bem como medidas morfométricas da asa anterior e marcadores moleculares de microssatélites analisaram padrões de variação morfológica e níveis de estruturação genética. Os resultados revelaram que as populações estão estruturadas geneticamente e análises de características fenotípicas mostraram que as populações também estão estruturadas morfologicamente. A estruturação genética pode ser atribuída tanto a processos estocásticos como fluxo gênico e a pressões seletivas atuando diferentemente em cada população. Provavelmente, a instabilidade do ambiente, estrutura das paisagens e das comunidades de plantas hospedeiras exerçam um papel fundamental na estrutura e diferenciação morfológica. Aparentemente, a estrutura genética e morfológica das populações seguem um modelo em que estão sujeitas; intensidades de fluxo gênico, variáveis onde seleção e deriva genética também influenciam de forma distinta cada população.

Actinote carycina
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Heliconiinae
Plantas Hospedeiras: Eupatorium buniifolium, E. hirsutism, E. inulae, E. laevigatum Lam. E. macrocephallls, E. oblongifolium mas especialmente em Eupatorium gaudichaudianum e Eupatorium inulaefolium (Asteraceae)
Particularidades: Pode apresentar duas gerações ao ano, em novembro/dezembro e março/abril. Tem sete instares larvais. As posturas são feitas na face abaxial da folha em grupos de 400 a 450 ovos. São depositados lado a lado, e as lagartas enfrentam condições extremas durante a chegada das geadas. Em locais onde cai neve a face adaxial da folha é coberta pelo gelo, as larvas alimentam-se, após o degelo, até o final da tarde, num período aproximado de cinco a seis horas diárias. Este comportamento também foi observado para Actinote surim.

Melete lycimnia
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Pierídeos/Pierinae
Plantas Hospedeiras: erva-passarinho Phoradendron affine
Particularidades: Com maior frequência na primavera. Adultos sobream a planta hospedeira acasalando e fazendo a postura. Cerca de 80% dos ovos são viaveis sendo geralmente parasitado pelo fungo Metarhizium anisoplia ou hyminopteras como bracymeria (Chalcidae)

Eurema deva
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família:  Pierídeos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Senna sp
Particularidades: borboletas brancas amareladas de distribuição na Ásia, África, Austrália e Oceania, para o Novo Mundo.  Há mais de 70 espécies do gênero, mas mais de 300 nomes sinônimos. Algumas espécies, como o comum Africano  Eurema hecuba que têm mais de 80 sinônimos. O gênero em si tem mais de 15 juniores sinónimos genéricos. Este é o preço de ser um táxon generalizado, assim como um problema zoogeográficas.

Phoebis philea
Por: borboletasbr.blogspot
Por: borboletasbr.blogspot
Família: Pierídeos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Diversas espécies de Cassia, em especial C. siamea (Caesalpinaceae) e Zygia.
Particularidades: Conhecida vulgarmente como “gema”, encontrada em parques e jardins, voando rapidamente sobre as flores de diversas plantas cultivadas dos gêneros Impatiens, Hibiscus, Ixora, Duranta e Bougainvillea, entre outras. Tem uma envergadura de 9cm encontrada em jardins e matas. Voa rapidamente desde o nível do chão até copa de árvores. Postura é feita em brotos e folhas jovens de fedegoso ou ingazeiro. Muitas vezes pode ser encontrado em empoçamento de lama formando agregações de diversas espécies de Phoebis. São migratórias, e amplamente distribuídas em toda a região neotropical.

Phoebis neocypris
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Pierídeos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Cassia da família da ervilha (Fabaceae) e Senecio brasiliensis
Particularidades: Macho é alaranjado e fêmea esbranquiçada ou amarelada. Ambos têm extensão triangular em cada asa posterior. Os ovos são colocados em grupos na base de folhas de plantas hospedeiras. As lagartas alimentam de folhas novas e são gregárias. Adultos visitam como Lantana ou Impatiens. O Phoebis gênero compreende oito espécies. A maioria é migratória, e amplamente distribuídas em toda a região neotropical embora existem algumas variedades não-migratórias encontrada apenas em Cuba, uma endêmica no Haiti e no Equador. Todas as espécies de Phoebis tem dimorfismo sexual. Os machos são amarelo brilhante acima com a estrutura androconial na asa anterior. Phoebis neocypris é encontrado desde o México até o Brasil e Peru geralmente em floresta primária e secundária, florestas deciduais e pastagens. É uma espécie de baixa altitude, raramente encontrados acima da elevação de 1000 m. Os machos são geralmente vistos em números menores do que P. sennae ou P. argante, mas muitas vezes pode ser encontrado em empoçamento de lama formando agregações de diversas espécies de Phoebis. Formam grupos de dezenas de indivíduos e quando molestados alçam voo em formado de redemoinhos tremulando as asas amarelas. As fêmeas são vistas com menos freqüência, observados geralmente em vôo ou em flores vermelhas. Não há ritual de acasalamento, as fêmeas são interceptadas em pleno voo e levadas para o chão, onde a cópula ocorre imediatamente.

Phoebis sennae
Por: naba.org
Por: naba.org
Família: Pierídeos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Cassia da família da ervilha (Fabaceae).
Particularidades: Se alimenta do nectar de muitas flores, como Cordia, flor cardeal, hibisco, lantana e glória manhã selvagem. A superfície superior da asa do macho é amarelo limão, sem marcações. As fêmeas são amarelas ou brancas sendo a borda externa com coloração preta irregular. A superfície inferior da asa posterior de ambos os sexos tem dois pontos-de-rosa com bordas de prata. Envergadura de até 10cm Encontrada em jardins, copas de árvores. Sempre faz a postura em brotos jovens. Se camuflam em flores amareladas. Após sair do estagio de pupa voam em bando pousando em poças ou terrenos umido onde há muito nitrato que favorece sua maturação sexual. Os machos fazem um vôo rápido, em busca de fêmeas receptivas. Os ovos são depositados individualmente em folhas jovens ou botões de flores de plantas hospedeiras. As lagartas comem folhas e descansam na parte inferior do pecíolos das folhas. Ocorrem do norte da Argentina para o sul do Texas.Também ocorre na maioria das ilhas no Mar do Caribe. Há quatro subespécies nomeados, dois dos quais ocorrem nos EUA: marcelina, no oeste, e eubule no leste.

Phoebis argante
Por: Parker backstrom 2009
Por: Parker backstrom 2009
Família: Pierídeos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Cassia da família da ervilha (Fabaceae) mas especialmente Inga uruguaiensis.
Particularidades: Muito comum em matas plantios. Tem voo rápido e gosta de ovopositar em brotos jovens. Ovos cilindricos e pontudos depositados no Ingá. Possui uma glândula chamada de nectário floral que alimenta algumas espécies de formiga que por sua vez defendem as plantas de invasores.

Colias lesbia lesbia
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Pierídeos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Alfalfa (lecerne) Lotus, Vicia, Trifolium, Astragalus.
Particularidades: Borboletas Colias são encontradas em quase todos os locais do mundo, tem mais de 300 especies neste gênero. Colias lesbia lesbia ocorre desde a Colombia, Chile até Argentina. Esta espécie se alimenta em pastagens e podem viver em altitudes de entre 2500 a 4000m. Nestes habitats de grande altitude são banhadas pelo sol quente durante a maior parte do ano. As temperaturas do dia pode ser tão elevada quanto 25°C, mas pode cair abaixo de zero ao ponto de durante a noite. Os ovos de espécies Colias são geralmente em forma de garrafa, com nervuras verticais, na maioria das espécies são verde amarelo ou pálido cremoso ao primeiro colocado e com o tempo se tornam laranja escuro ou vermelho. As lagartas são geralmente verde, com uma linha branca ou amarela lateral com gumes de uma série de travessões negros ou rosados. Os espiráculos geralmente são destacados em amarelo ou laranja. As crisálidas de Colias são tipicamente verde ou cor de palha e ficam fixadas verticalmente por um cinto de seda. Os adultos podem ser vistos em colônias de várias dezenas de indivíduos nos seus locais de reprodução.Os machos, por vezes pousam na lama úmida para absorver a umidade e minerais. Busca o néctar da planta “olho-de-boi”. Eles repetir este ciclo de busca, alimentação e descanso continuamente durante toda a manhã, mas tendem a desaparecer da vista por meio da tarde. Ha ainda a Colias lesbia mineira que ocorre com muita frequencia no sudeste do Brasil

Dismorphia amphiona astynome
Por: Butterflies of America
Família:  Pierídeos/Dismorphiinae
Plantas Hospedeiras: Ingá urugaiensis Ingá sapindoides e Ingá densiflora.
Particularidades: Ocorre no Brasil Caribe, México, Bolívia e tem cerca de 7,7cm de envergadura. É mímica de Mechanitis lysimnia. Gostam de ficar empoleiradas em brotos jovens de Ingá onde põem os ovos individualmente.

Parides neophilus
Por: Butterflies of America
Por: Butterflies of America

Família:  Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Aristolochia spp
Particularidades: Voo rápido e irregular, sempre alto. Alimenta-se de nectas de flores encontradas na mata ou sub-bosque. Difícil de ser encontrada, bem como suas lagartas que raramente ficam juntas. A lagarta é marrom escura com protuberâncias como espinhos de cor amarelada. A pupa se camufla muito bem com seu verde amarelado. O adulto é de cor escura, com manchas azuis no primeiro par de asas e avermelhadas no segundo par.

Heraclides astyalus
Por: Butterflies of America
Família:  Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Citrus spp. E Esenbeckia febrifuga
Particularidades: Papilionideos tem mais de 600 espécies dividas em três sub-famílias; Parnassiinae com cerca de 50 espécies e vivem geralmente em áreas montanhosas do hemisfério norte; Papilioninae com cerca de 550 espécies distribuídas em todo o mundo e são chamadas de Swallowtails e Dragontails; e Baroniinae com um único representante da espécies Baronia que é endêmica para as montanhas do oeste do México. Heraclides dispõe de 28 espécies, e é um grupo irmão do gênero Papilio. Elas tem manchas de creme e são muito semelhantes a P. androgeus, mas neste último as manchas são reduzidas. Heraclides astyalus é muito difundido, com seis subespécies encontrados em diversas áreas entre o Texas, Argentina, Brasil, até no Paraguai. Vivem em muitos habitats diferentes, incluindo florestas tropicais, florestas estacionais deciduais, pomares, bordas de mata, zonas suburbanas em altitudes entre o nível do mar e cerca de 1200m. Só extremamente heliófilas. Ambos os sexos visitar as Lantanas. Os machos são mais comumente vistos lama, empoçamentos de praias, bordas de riachos e piscinas. Eles são geralmente vistos isoladamente, ou em meio a agregações com Pierideos. Ao se alimentar em flores ou no chão suas ficam constantemente vibrando, uma característica comum deste grupo de borboletas. Depois de vários minutos, eles relaxam totalmente as asas deixando-as desdobradas. Tem um forte dimorfismo e dicromatismo sexual, sendo o macho menor amarelo e com listras pretas. As fêmeas são totalmente escuras com pequenos detalhes amarelos.

Heraclides torquatus
Por: Butterflies of America
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Citrus spp.
Particularidades: Os machos de Heraclides torquatus e H. garleppi são praticamente idênticos em aparência. Em ambas as espécies, há uma variação geográfica em relação à forma e tamanho das marcações amareladas apicais e das manchas creme, rosa e azul-cinzento na área exterior do lado de baixo das asas posteriores. Heraclides torquatus e garleppi ocorrem em toda a região amazônica superior, mas a torquatus se estende ao norte até o México e para o sul até o norte da Argentina. Esta espécie ocorre principalmente em áreas de floresta úmidas baixas, mas é um animal fortemente migratório e pode ser encontrado numa grande variedade de habitats florestais e aberto em altitudes de até cerca de 700m. O ovo desta espeçie é globular, amarelo esverdeado. São depositados individualmente sobre as folhas de arbustos de Citrus. A lagarta é malhada em tons de marrom maçante, amarelo-esverdeada e esbranquiçada, com uma dupla fileira de tubérculos ao longo das costas. Ela repousa sobre a superfície superior das folhas com o corpo arqueado e se assemelha a fezes de aves. Possui um osmetério bífido que emite um odor desagradável a base de ácido isobutírico que também é usado como uma defesa contra formigas. A crisálida é marrom escuro, mármore com verde, de modo a assemelhar-se a um pedaço de líquen incrustado de galho. As borboletas são altamente sazonais, o período de voo principal ocorre na metade da estação seca. Os machos migram ao longo dos cursos d’água, e são comumente vistos em grupos de 10 ou 20 absorvendo minerais dissolvidos e em urina em bancos areia. Ao pousarem Ao se alimentar em flores ou no chão suas ficam constantemente vibrando, uma característica comum deste grupo de borboletas. Depois de vários minutos, eles relaxam totalmente as asas deixando-as desdobradas. São extremamente ariscas, qualquer perturbação faz todo o grupo sair em fuga. As fêmeas são vistas com muito menos frequência, geralmente em clareiras dentro da floresta. Elas podem ser confundidas com fêmeas de Parides sesostris.

Parides bunichus
Fonte não identificada
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Muito ameaçada de extinção. A espécie habita as matas de encosta de morros costeiros no litoral de Santa Catarina, embora ocorra em todo sul e sudeste do Brasil. Ocorre também no Paraguai, Uruguai e Argentina em altitudes de 0 a 50 m de altitude.

Parides burchellanus
Por: Butterflies of America
Por: Butterflies of America
Família: Papilionideo/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Aristolochia chamissonia e Aristolochia melastoma.
Particularidades: chamada de borboleta de veludo preto. A asa dianteira é desmarcada, eventualmente pode apresentar pequenas manchas brancas marginais. A face inferior da asa traseira tem pequenas manchas vermelhas. A asa posterior tem a margem exterior denteada e uma grande bolsa androconial com pêlos na margem anal do macho. Não tem prolongamento da cauda. Os sexos são iguais. É uma espécie rara evolutivamente significativa que vive em poucas áreas do Brasil central. Sua estreita relação com um ambiente altamente peculiar (galeria ou mata ciliar ao longo dos rios que atravessam a paisagem do cerrado e mata atlantica) restringe a sua ocorrência a alguns pontos. A fragilidade de seu habitat, e a perda de ambientes naturais, poluição dos córregos e o isolamento das populações conhecidas tornam-a um alvo propenso a extinção. É considerada uma espécie ameaçada. Ela apresenta semelhança morfológica considerável para Parides panthonus jaguarae, com o qual compartilha tanto alcance geográfico quanto a planta hospedeira para as lagartas. Atualmente as duas espécies são classificadas distintamente, com base em pequenas diferenças de órgãos genitais masculinos. Um estudo apontou que a posição filogenética e sistemática de P. burchellanus em relação a três subespécies de P. panthonus (jaguarae, lisímaco e aglaope) foi avaliada utilizando evidências moleculares. A divergência genética é equivalente à divergência entre os membros da mesma espécie ou de outras espécies de Parides, e menor do que a divergência interespecífica entre espécies irmãs diferentes deste gênero. Os resultados apoiam a proposta de que P. burchellanus e P. jaguarae são susceptíveis a serem sinônimos e sugerem que são a mesma espécie. A classificação taxonômica de P. burchellanus deve ser revista com base em dados moleculares.

Pseudolycaenas marsyas
Por: Butterflies of America
Família: Licenídeos/Theclinae
Plantas Hospedeiras: Suína ou monhoco Erythrina spp
Particularidades: Estima-se que no mundo haja mais de 6.500 espécies nesta família. Cerca de 40% ocorrem em região neotropical. Lagartas são verdes e camuflam-se em sua planta hospedeira. A pupa se fixa em folhas velhas, pois apresentam-se de cor palha. Se alimentam de frutos fermentados ou flores em bordas de mata. A face superior das asas é azul metálica e a porção inferior é esbranquiçada com detalhes em preto. Tem três filamentos recurvados no final do segundo par de asas que ela mantém em movimento simulando antenas, evitando ataques por trás.

Hypothyris euclea
Por: Butterflies of america
Família:  Ninfalídeos/Ithomiinae
Plantas Hospedeiras: Acnistus arborescens e Solanum (Solanaceae)
Particularidades: o grupo Ithomiinae compreende cerca de 376 espécies. Todos estão confinados à região neotropical. São impalatáveis para as aves e consequentemente imita e é imitada por outras espécies de borboletas (mimetismo mülleriano). Há também um grande número de espécies palatáveis (mimetismo batesiano) que evoluíram padrões semelhantes. As aves têm a capacidade de memorizar padrões de cores de borboleta e assim aprendem a evitar comer espécies nocivas, mas também são enganados em ignorar igualmente marcados espécies comestíveis. Ithomiines são caracterizadas por terem olhos pequenos e longas antenas caídas. Os machos têm longas plumas androconiais. Estes ficam escondidos quando as borboletas estão em repouso, mas são exibidos quando as asas são mantidas abertas durante o comportamento reprodutivo. Batem as asas muito lentamente e tem preferência por microclimas mais escuros, como  recantos do bosque. Existem basicamente dois tipos de ithomiine; os pretos e laranja chamados de “tigres” imitados por outras espécies; e os “glasswings”, reconhecidos por suas asas transparentes ou translúcidas, veias proeminentes, e as margens da asa laranjadas. Muitos gêneros incluem exemplos de ambos os tipos. O uso do padrão de coloração para identificação de espécies é muito confiável embora algumas espécies produzam uma variedade de cores diferentes de acordo com a localidade e época que ocorrem. A melhor abordagem, é usar a venação asas posteriores e outras características anatômicas para identificar o gênero, e depois olhar para ooutros padrões para confirmar. Existem 18 espécies conhecidas no gênero Hypothyris, dos quais 13 são encontrados no Peru. Hypothyris euclea é uma espécie comum e generalizada encontrados a partir de Costa Rica para a Bolívia. Existem atualmente 21 subespécies descritas. Esta espécie ocorre em floresta tropical úmida e floresta estacional decidual em altitudes entre 200 e 1200m. Os ovos são brancos, colocados em lotes de até 80 sempre abaixo de folhas às margens da floresta. As lagartas são gregárias e alimentam-se diariamente do tecido parenquimatoso da folha, deixando a nervura central e paralelas intactas. Quando adultos são pretos com pequenos pontos brancos ao longo das costas. A parte inferior do abdômen e do segmento anal são brancos. A crisálida é cor de ouro, suave, e em forma de gota de chuva. Geralmente são vistos isoladamente, voando em áreas onde a luz solar é filtrada pela copa das árvores. Em condições nubladas deixa o interior da floresta e pode ser visto se alimentando nas flores que crescem nas clareiras e margens dos rios. Os machos seqüestram alcalóides pirrolizidínicos de Heliotropium, Tournefourtia, Myosotis (Boraginaceae), Eupatorium, Neomiranda e Senecio (Asteraceae). Estes produtos químicos conferem qualidades tóxicas para as borboletas que impedir os ataques de aves. Os produtos químicos são também usados na produção de feromônios. Muitas vezes, os machos das espécies ithomiine vários se reúnem para soltar feromônios chamando atenção de mais fêmeas. A presença de fêmeas estimula os machos a abrir suas asas e liberar mais feromônios ainda para a cópula. As fêmeas obtem seu sustento a partir do néctar de Inga, Cephaelis, Psychotria etc, e também visitar excrementos de pássaros.

Methona themisto
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Danainae
Plantas Hospedeiras: Manacá (Brunfelsia hopeana)
Particularidades: Chamada “Borboleta do manacá” devido a estar intimamente associada a essa planta. Fêmeas põem ovos isolados nas brotações mais jovens. As manchas amarelas são translucidas e tem diversos mímicos como a Dircenna dero, Tryridia psidii e outros.

Dircenna dero rhoeo
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Ithomiinae
Plantas Hospedeiras: Solanaceae, geralmente Solanum paniculatum, ou jurubeba
Particularidades: Adulto se alimenta de nectar de Lantana camara (Verbenaceae). Além do habitat silvestre é encontrada freqüentemente nas de fronteiras entre as cidades e as florestas. Tem preferência por matas secundárias, apresentando populações maiores nas bordas das cidades ou nas áreas florestas em reconstituição. As lagartas são lisas, com corpo predominantemente de cor verde clara, áreas no dorso em tom de verde mais escuro e ainda com zonas dorso-laterais amarelas.

Thyridia psidii
Por: borboletasbr.blogspot.com.br
Por: borboletasbr.blogspot.com.br
Família: Ninfalídeos/Ithomiinae
Plantas Hospedeiras: Cyphomandra (Solanaceae)
Particularidades:  os membros desse grupo têm uma envergadura de cerca de 10 cm e incluem sete espécies de Methona e uma única espécie de Thyridia. Os dois gêneros podem ser distinguidos por uma barra escura transversal na asa posterior na qual é mais externa na Methona. Thyridia também têm as antenas menores e têm um tom de laranja nos recém-eclodidos. Essa cor desaparece depois de alguns dias e torna-se similar em tom e translucidez a Methona. São distribuídas no Equador, Peru e Bolívia, Brasil e América central. A subespécie melantho é distribuída a partir de Guatemala para o Panamá e tem muito marcas pretas nas asas anteriores mais fortes. São vermelho-alaranjadas nas asas posteriores com destaque em preto no final da célula discal. Existem formas intermediárias na Venezuela e em outros lugares que são marcados por um alaranjando translúcido. Thyridia psidii habita floresta perturbada e úmidas em altitudes entre 0-1600m. O ovo é grande, globular e branco. As fêmeas, por vezes ficam a um metro dos sítios de oviposição escolhido antes de fazer a postura dos ovos na parte de baixo de uma folha. Quando totalmente crescidas a lagarta é translúcida azul esverdeada com tubérculos amarelos ao longo dos lados dos segmentos abdominais semelhante adas borboletas Mechanitis. A Thyridia psidii normalmente voa a uma altura de 3 metros ou mais. Os machos são ativos principalmente no período da manhã, mas as fêmeas podem ser vistas flutuando suavemente em estreitas trilhas iluminadas pelo sol na floresta durante o meio do dia. As borboletas são quase sempre vistas isoladamente. Ambos os sexos visitam Lantana, Hamelia, Inga e Carica flores para buscar néctar.

Callicore sorana
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Cardiospermum sp, cipós da família Salpindaceae como as do gênero Serjania
Particularidades: Existem muitas variedades de borboletas 80. A fêmea é mais colorida que o macho. Os ovos são postos nas horas quentes do dia. Adultos preferem frutas decompostas ou fermentadas (goiabas), seiva de árvores brocadas e até carcaças de animais mortos. Ocorre em bordas e inteior da mata, faz a postura em gavinhas e brotações. Lagartas tem espinhos para confundir os predadores as pupas se camuflam com as folhas.

Diaethria clymena
Por: Pbase
Por: Pbase
Família:  Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Trema micrantha (Ulmaceae)
Particularidades:  ocorre no Cerrado, na Mata Atlântica da Serra do Mar e  interior. A espécie está cada vez mais rara devido à destruição de seu habitat. Voa em locais abertos e iluminados, muitas vezes em busca de frutos caídos e sais. As fêmeas põem ovos isolados na planta, a lagarta instala-se na superfície da folha e se transforma em crisálida. São conhecidas 12 espécies de Diaethria popularmente chamadas de Borboleta 88. Na D. clymena as linhas ornamentais que formam o número nas asas são muito grossas. Muitas vezes freqüentam habitações humanas, em locais onde a roupa é lavada, no chão coberto de cinzas no local de fogueiras onde há urina e são considerados um sinal de boa sorte por algumas comunidades. A face superor das asas são negras marcadas por uma faixa diagonal de azul metálico ou verde. Em algumas espécies esta cor é repetida nas asas posteriores sob a forma de uma banda submarginal. O Gênero Diaethria está confinado a América Central e do Sul. Diaethria clymena é distribuída desde a Nicarágua até o Brasil e Peru. Esta espécie ocorre em altitudes entre o nível do mar e cerca de 2000m, em florestas tropicais e florestas úmidas. A lagarta habitualmente repousa sobre a superfície superior de uma folha, com os segmentos torácicos e levanta a cabeça se prende ao substrato fazendo com que os espinhos fiquem projetados para cima. Se molestadas dão espasmos, balançando sua cabeça defensiva de lado a lado para assustar predadores ou parasitóides. A crisálida é verde e. Os machos são fortemente atraídos urina encharcada de areia, e também absorver minerais dissolvidos do solo úmido, pisos e paredes rochosas. São geralmente vistas em grupos de dois ou três, mas às vezes se reúnem em grande número. Podem pousar de cabeça-para-baixo em paredes ou troncos de árvores. Pouco antes do pôr do sol, os machos abrem suas asas para se aquecer. Pousam debaixo de árvores, arbustos, onde passam a noite protegidos da chuva.

Paulogramma pyracmon
Fonte não identificada
Família:  Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Não identificado
Particularidades: O Paulogramma é um gênero que contém uma única espécie, pyracmon, que foi anteriormente colocado como relacionado com o gênero Callicore. Borboletas de ambos os gêneros são marcadas nas asas posteriores inferior com negrito preto semelhante ao numero 88 em fundo creme ou amarelo. Tem bandas metálicas submarginais azuis. A maneira mais fácil de distinguir esta espécie é olhar a banda submarginal azul. As asas dianteiras de pyracmon são negras, marcadas com um com uma porção vermelha grande na área basal. Ocorrem em floresta tropical entre cerca de 200-800m. Os machos são frequentemente encontrados perto de habitações, onde são atraídas à urina contaminada do solo, infiltrações e suor humano. São solitárias, muitas vezes em companhia com grupos de Callicore, Diaethria e Panacéia. Eles têm um vôo rápido em curtas distâncias, circulando um pouco acima do chão, mas em seguida, muitas vezes subindo rapidamente até resolver de folhagem da árvore.

Dynamine agacles
Fonte não identificada
Família:  Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Delachampia scadens, Tragia sp (Euphorbiaceae)
Particularidades: membros deste grupo são conhecidos por seus diversos padrões ora simples ou coloridos com ornamentos. Na região neotropical seus representantes incluem o Eubagina subtriboe mais de os 40 espécies de Dynamine. A maioria das espécies são metálicas de cor azulada ou esverdeada com um vértice escuro e uma série de manchas brancas. O lado superior de D. agacles, D. myrrhina, D. coenu são brancas com bordas escuras e apenas um traço de azul ao redor da área basal. A maior diversidade de espécies Dynamine é encontrado na bacia amazônica, mas a distribuição das faixas de gênero desde o México até a Bolívia.Dynamine agacles é distribuída do Panamá à Argentina. Esta espécie é encontrada em floresta de várzea em altitudes entre cerca de 100-800m. Os ovos da maioria das espécies Dynamine são brancos, depositados individualmente nas áreas axiais das folhas ou botões de flores. As pupas são esverdeadas, alongadas, com uma cabeça ligeiramente bífida e uma quilha pronunciada dorsal. Ficam e suspensas pelo cremaster dos caules ou folhas. As borboletas são heliófilas e podem ser vistos voando rapidamente em zig-zag em trilhas no período da manhã. Durante a tarde, os machos visitam leitos de rios secos, áreas bem vegetadas, praias fluviais, áreas rochosas e solo úmido ao longo de caminhos florestais iluminadas e estradas.

Dynamine postverta
Por: Argentinean insects
Por: Argentinean insects
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Delachampia scadens, Tragia sp (Euphorbiaceae)
Particularidades:  é o membro mais comum e difundido do gênero, sendo encontrado em todas as áreas mais tropicais e subtropicais da América Central e do Sul, sul do México até a Argentina e Paraguai. Esta espécie é encontrada em uma grande variedade de habitats, incluindo floresta primária, florestas caducifólias úmidas, pastagens, em altitudes entre o nível do mar e cerca de 900m. Os ovos da maioria das espécies Dynamine são brancos. Eles são depositados individualmente nas axilas das folhas ou botões de flores. Tem um forte dicromatismo sexual, o macho é preto com 5 pequenas manchas brancas na face superior do primeiro par de asas e 2 listras brancas na asa posterior. A fêmea tem as margens das asas pretas mas é preenchida por um azul fosco metálico e manchas negras.

Temenis laothoe
Por: segraser.deviantart
Por: segraser.deviantart
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Serjania sp, Paullinia sp, Cardiospermum sp, Urvillea e outros arbustos e trepadeiras da família Sapindaceae
Particularidades: O Temenis é um gênero intimamente ligada à Epiphile e Nica, em que os adultos são estruturalmente muito semelhantes. Os três gêneros são biologicamente distinguidos por diferenças na morfologia larval. Existem três espécies Temenis. Apesar de ter duas subespécies de T. laothpe, a forma mais comum e difundida é laranja brilhante na cor, com exceção do ápice da asa dianteira que é marrom escuro. Uma pequena porcentagem de cada ninhada acaba tendo a cor violeta. Ambas as formas ocorrem frequentemente lado a lado nos mesmos locais. São encontrados principalmente em floresta primária, de transição, florestas úmidas em altitudes entre 0-1600m. Ocorre em números muito inferiores em habitats decíduos úmidos, como na Costa Rica. As plantas hospedeiras contêm toxinas que são seqüestradas pelas lagartas e passou para as borboletas adultas tornando-as impalataveis para as aves. Muitas vezes resolvem se aquecer posando em folhas, troncos, galhos caídos, postes de madeira e troncos de árvores. Voam normalmente a altura entre 2-3 metros acima do nível do solo. Quando estão se aquecendo, as asas são mantidas numa posição de três quartos aberto.

Agraulis vanillae
Por: naba.org
Por: naba.org
Família: Ninfalídeos/Heliconinae
Plantas Hospedeiras: Diversas espécies de maracujá (preferência Passiflora suberosa)
Descrição: Freqüenta os jardins e parques, onde visita diversas flores cultivadas, como a zínia. Prefere os lugares abertos e ensolarados, é considerada praga de maracujá cultivado. Tem 7cm de envergadura, põem ovos isoladamente, tem um voo rápido, baixo e irregular.

Dione juno
Por: es.treknature
Por: es.treknature
Família:  Ninfalídeos/Heliconiinae
Plantas Hospedeiras: Passiflora (Passifloraceae)
Particularidades: lagartas tem hábito gregário, formando densas colônias nas folhas. É uma borboleta alaranjada de 6cm de envergadura, tendo as margens externas das asas de cor preta. Dione juno está distribuída desde o México até o Paraguai. Esta espécie, como outros do gênero, tem comportamento migratório e pode ser encontraa em muitos habitats até a altitude de 2000m É mais comum em florestas perturbadas entre 200-800m. É normalmente encontrada em áreas ensolaradas por margens, encostas rochosas ou estradas. Os ovos são amarelo brilhante no início, mais tarde tornando-se vermelho, e são colocados em lotes nas folhas. As larvas estão manchadas em tons de marrom claro, com pequenos espinhos eriçados. O macho é normalmente encontrado isoladamente em poças ou valas. As fêmeas tendem a ser vistas principalmente em Lantanas e arbustos.

Dryas iulia
Por: eol.org
Por: eol.org
Família:  Ninfalídeos/Heliconiinae
Plantas Hospedeiras: Passiflora lútea, Passiflora mucronata, Passiflora suberosa e P. misera
Particularidades: Heliófila encontrada em clareiras, bordas de florestas e matas secundárias. Abundante durante quase todo o ano, exceto em meses frios de inverno, quando suas populações virtualmente desaparecem. Geralmente, o maior tamanho populacional é registrado nos meses de abril e maio. Do ponto de vista genético, Dryas iulia apresenta populações grandes e uniformes; em termos de estrutura genética elas se mostram compatíveis com o modelo do isolamento pela distância. Elas tem as alas alongada. Tem um laranja brilhante acima e abaixo a face superior das asas posteriores com borda preta estreita na margem externa. Os machos patrulham todos os dias as fêmeas receptivas. Os ovos são depositados individualmente. Adultos traça uma rota onde há fontes de néctar e visita ela diariamente em um comportamento conhecido como “armadilha de forro de néctar”. Visitam geralmente lantanas. Se alimentam por filtração, em que rapidamente e continuamente bombiam água através de seus corpos durante a extração de substâncias dissolvidas. É comum os machos esguicharem água filtrada no chão e usá-lo para dissolver mais minerais da areia ou de rocha. Esta água é então novamente embebidas para extrair minerais adicionais. Estes sais são depois passados para fêmeas durante a cópula e acredita-se ser essencial para a produção de ovos férteis. Os machos que já acasalaram retornam para repor os seus sais, e muitas vezes acasalar novamente com outra fêmea. O corpo da lagarta é multicolorido com longos espinhos negros espinhosos sendo um par adicional decorrente da cabeça. Alimenta-se abertamente à luz do dia. Os machos costumam se reunir em pequenos grupos para beber água ricas em minerais em restingas, ou terra com urina. Eles também são regularmente observados benendo líquido do canto dos olhos do jacaré-de-papo-amarelo ou de tartarugas no Peru. As fêmeas se comportam de maneira diferente, visitando as flores, incluindo Lantana, Eupatorium e várias espécies de dossel, mas, assim como beber o néctar e se alimentam de pólen, onde podem obter os nutrientes essenciais para a produção de ovos.

Dryadula phaetusa
Por: commons.wikimedia.org
Por: commons.wikimedia.org
Família: Ninfalídeos/Heliconiinae
Plantas Hospedeiras: Passiflora spp
Particularidades: O Heliconiinae é dividido em três tribos Acraeini, Argynnini e Heliconiini. Os últimos são coloquialmente conhecidos como asas longas e estão confinados à região neotropical. Eles são facilmente reconhecidos por seus padrões distintos, asas alongadas e vôo delicado. A tribo Heliconiini compreende o grupo das 39 espécies de Heliconius, e gêneros menores como; Dryas, Podotricha, Philaethria, Laparus, Eueides, Neruda, Agraulis, Dione e Dryadula. Este último é distinguido por suas asas mais amplas, antenas curtas e o padrão tigre listrado. Dryadula phaetusa é o único membro de seu gênero. É uma espécie comum e generalizada, encontrada do México ao Brasil. Esta espécie ocorre em altitudes entre 0-1000m. Pode ser encontrado em áreas antropizadas, clareiras florestais, pastagens, margens de rios e estradas através da floresta ou mata decídua. A lagarta é de cor púrpura e coberta de espinhos curtos eriçados. Os machos normalmente se fixam em um troncos ou perto da borda da floresta. Ele retorna várias vezes para o mesmo galho mesmo depois de ser perturbado. No início da tarde, eles patrulham o local em busca de fêmeas. Os machos voam em forma de “8” ao redor do sexo feminino antes de se estabelecer ao lado dela. Se ela é receptiva, permanece imóvel, e em seguida, o macho pousa e abre suas asas. Eleas agita rapidamente por alguns segundos direcionando seus feromônios para AS antenas da fêmea. O macho curva as asas em torno de seu abdômen para fazer contato e copular. Ambos os sexos se alimentam do néctar de Lantana e Asclepias. Esta espécie tem em comum com muitos outros Heliconiines o fato de se agregarem durante a noite.

Dione moneta
Por: flickr
Por: flickr
Família: Ninfalídeos/Heliconiinae
Plantas Hospedeiras: Passiflora spp e Tetrastylis sp.
Particularidades: Tem uma envergadura de 8,3cm. Os ovos são colocados individualmente ou em grupos sobre a planta hospedeira. As lagartas comem as ranhuras das folhas e às vezes se alimentam em grupos. Adultos, por vezes, alojam-se em grupos perto do chão na baixa vegetação. Vivem em bordas e aberturas na floresta e floresta tropical perene. Ocorre desde o Brasil até a América Central e México. Esta espécie tem comportamento migratório de modo que pode ser encontrada em quase todos os habitats entre 0-3500m de altitude. Sendo mais frequente entre os 1800-2800m e em áreas abertas de sol. Ocorrem em margens de rios, encostas rochosas, pastagens e estradas e locais de grande abundância de néctar. A crisálida é marrom escuro com uma textura áspera. Os adultos tem uma cor puxada para o marrom escuro, coberto com cinza e manchas alaranjadas. Os machos podem às vezes ser visto reunindo em dois ou de três em locais de onde riachos de montanha estradas e alimentam filtrando grandes quantidades de água limpa que tendem a preferir absorver de lama ou areia úmida. Ambos os sexos néctar em uma grande variedade de flores.

Adelpha syma
Por: Fonte não identificada
Por: Fonte não identificada
Família:  Ninfalídeos/Limnetidini
Plantas Hospedeiras:  morangos silvestres Rubus fructicosus (Rosaceae), Cephalanthus glabrathus e Cephalanthus sarandi (Rubiaceae)
Particularidades: comum em florestas perturbadas e formações secundárias. É encontrado na América do Sul, incluindo Paraguai, Argentina e Brasil. Vivem também em regiões antrópicas, floresta mesófila de encosta, entre 800 e 1000m, campos baldios, jardins e florestas de eucaliptos e pinheiros, florestas de altitude, campos e moitas floridas.

Adelpha zea
Por: ecoregistros.com.ar
Por: ecoregistros.com.ar
Família:  Ninfalídeos/Limnetidini
Plantas Hospedeiras: Ilex paraguaiensis (Aquifoliaceae)
Particularidades: Habitat. Voa em florestas e áreas com moitas floridas adjacentes.

Biblis hyperia
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Tragia volubilis (Euphorbiaceae)
Particularidades:  Biblis gênero contém apenas uma única espécie, que é uma das espécies mais características e instantaneamente reconhecíveis na Região Neotropical. Ambos os sexos são idênticos, e não há qualquer variação na padronização, embora a largura da banda rosa brilhante sobre a asa posterior varie ligeiramente. A parte inferior das asas é idêntica ao da superfície superior, exceto por ter sido um pouco mais pálida. Biblis é distribuída por todas as áreas tropicais e subtropicais da região neotropical, desde o México até o Paraguai. Também é encontrado nas maiores ilhas do Caribe com ligeiras variações. É comum em locais perturbados, clareiras florestais, floresta, pastagem, mosaicos de vegetação e ao longo das estradas e margens de rios. Ela é encontrada em altitudes entre o nível do mar e cerca de 1000m, mas é mais freqüente abaixo borboletas 500m. Geralmente vivem isoladas. Os machos tendem a continuamente balançar suas asas quando na folhagem de arbustos ou árvores, ou quando vão absorver minerais em locais úmidos como rochas ou seixos. O vôo é lento seu padrão de cor sugere que esta espécie é desagradável para os pássaros. As lagartas se alimentam de Euphorbiaceae que contêm toxinas e provavelmente são seqüestradas e retidas nos corpos das borboletas adultas. É um pouco surpreendente, portanto, que as cores e padrões não são imitados por outras espécies.

Chlosyne lacinia
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família:  Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Helianthus (Asteraceae)
Particularidades:  Melitaeini é uma tribo de distribuição mundial. Ele inclui as crescentes diversas borboletas da América do Nort, e também muitos familiares de origem europeia. Existem 33 espécies Chlosyne dos quais 29 ocorrem na América do Norte e/ou Méxic.. Muitas espécies Chlosyne são caracterizadas por terem uma colcha de retalhos em preto, marcações amarelas, vermelhas e laranja, enquanto que outros são podem ter uma coloração rede, veias escuras e linhas em uma cor de fundo laranja-marrom. Chlosyne lacinia é o membro mais difundido e abundante do gênero, sendo encontrado dos estados do sul dos EUA para o Peru, Bolívia e Argentina. Há quatro subespécies. Esta espécie é encontrada ao longo das estradas, bordas de florestas, pastagens, campos abertos e ensolarados, habitats perturbados, em altitudes entre 0-1400m. Os ovos são brilhantes amarelo alaranjado. Eles são colocados em pilhas desordenadas de até três camadas na face inferior das Asteraceas. As lagartas podem ter várias cores que vão desde o preto ao laranja, são cobertas com espinhos curtos. Eles são diurnos e alimentam-se gregariamente nos estádios iniciais. Nos EUA são uma praga comercial de girassóis. Estas plantas contêm toxinas que são ingeridos pelas lagartas e passam para as borboletas adultas, tornando-as nocivas para as aves. As pupas são cor de palha, de dimensões compactas e com uma superfície ligeiramente cerosa. Os machos são geralmente vistos nas Asteraceaes ou absorvervendo umidade com minerais em solo úmido. Fêmeas quando se reproduzem ficam tão fortemente carregado com ovos que mal conseguem voar.

Battus polystictus
Por: Butterflies of America
Por: Butterflies of America
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Aristolochia brasiliensis, Aristolochia fimbriata e Aristolochia triangularis
Particularidades: Ocorre no Uruguai, Paraguai, Argentina. No Brasil geralmente se concentra em Minas Gerais, São Paulo, Espirito Santo, Rio de Janeiro. Borboletas de voo rápido. Sua coloração geral é preta refletindo um verde metálico muito perceptível devido a presença de uma série de manchas submarginais amarelas em ambas as asas. Os machos e as fêmeas têm a mesma cor diferenciando o primeiro por possuir um amarelo metálico notável no abdômen. Sempre estão ligados a suas plantas hospedeiras. Elas são muitas vezes confundidas com Battus polydamas que difere na medida em que este último não tem brilho metálico verde. As lagartas são impressionantes devido à grande quantidade de espinhos. Podem ser vistas em grupos sobre os lados inferiores das folhas. Suas pupas verdes ou marrons mpode ser confundidas com caules pequenos. Os machos sendo ligeiramente menores.

Parides agavus
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Aritolochia sp
Particularidades: Parides agavus coletados no Brasil, Paraguai e Argentina. Ela prefere viver em áreas de vegetação densa, com pouca luz. Muitas plantas do grupo aristolochia contêm ácidos aristolóquicos que são tóxicos para os mamíferos, mas pode ser tolerado e armazenado por Parides agavus. Pode agir como uma medida de proteção contra predadores. Esta espécie é relativamente comum e não esta ameaçada de extinção segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Mas é possível que ele pode estar sob ameaça no futuro, devido à extensa exploração madeireira das florestas na América do Sul, principalmente na floresta brasileira onde está sendo convertida em terras agrícolas

Euryades corethrus

Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Aristolochia sessilifolia, Aristolochia fimbriata e Aristolochia spp.
Particularidades: Ocorre no Uruguai, Paraguai, Argentina. A face superor do primeiro par de asas é escura com detalhes em amarelo, bem como a face inferior desta asa. A asa posterior é cheia de detalhes em amarelos com poucos espaços em preto e com muitas manchas vermelhas ou rosadas.

Eunica eburnea
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Não identificado
Particularidades: O gênero Eunica contém 40 espécies popularmente conhecidas como asas púrpura devido à cor roxa ou azul metálico na face superior das asas dos machos. As fêmeas não têm açores fortes e são tipicamente de uma marrom maçante com uma faixa diagonal branca em todas as asas anteriores. As asas posteriores tem a face inferior em cor de mármore e levam a um arranjo distinto de ocelos. Eunica eburnea é uma borboleta muito comum com uma ampla distribuição no Brasil. Isso pode ocorrer tanto em vegetação primária e secundária, sendo atraído por frutas em fermentação, seiva e excrementos de vertebrados.

Protesilaus telesilaus
Por: Butterflies of American
Por: Butterflies of America
Família: Papilionídeos/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Não identificado
Particularidades: é uma espécie de vôo muito rápido e muito difícil de capturar com a rede entomológica e mesmo depois da captura permanecem se debatendo fato que estraga as asas para a coleção. Podem ficar horas sugando água e sais minerais e evacuando líquidos através de um jato pelo abdômen. Os machos são territoriais e um macho expulsa o outro durante o vôo em uma interação cheia de acrobacias aéreas.

Carminda paeon
Por: lepidopterofilo.blogspot
Por: lepidopterofilo.blogspot
Família: Ninfalídeos/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Bambus
Particularidades: é uma borboleta comum que voa em locais sombreados (umbrófilos) sendo muito raramente avistada fora da mata fechada. Presente tanto na mata secundária quanto nas primárias, prefere o nível mais próximo do solo da floresta onde visita frutos maduros caídos ao chão para se alimentar. Tem voo lento e ligeiramente errático. Como muitas espécies da subfamília Satyrinae, possui nas cores das faces inferiores das asas um excelente disfarce. Exibe assim cores crípticas, que funcionam como camuflagem ocultando o inseto na mata. Um modo de observa-las é com a utilização de iscas feitas com frutas maduras, caldo-de-cana  posicionadas nas trilhas no interior da mata. Pouco há descrito sobre as lagartas dessa espécie. Usando um referencial geral das lagartas da subfamília podemos dizer que provavelmente seus corpos são quase lisos com discretas corrugações anelares e possivelmente são recobertos de pelos finíssimos. Pode haver um par de pequenos cornos na cabeça e na parte posterior par de apêndices espiniformes. Nas cores devem predominar tons marrom ou verde. Os hábitos devem noturnos, isolados ou gregários em pequenos grupos.

Anteos menippe
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Pierídeos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Cassia siamea
Particularidades: É uma grande e vistosa Borboleta, de vôo rápido e irregular. Os machos voam em torno das Cassia, localizando fêmeas recém-eclodidas das crisálidas.

Anteos clorinde
Por: johnbokma
Por: johnbokma
Família: Pierídeos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Senna spectabilis
Particularidades: Envergadura de 9cm. Geralmente voam alto e rápido sobre o dossel, ou ao longo dos rios. Os ovos são depositados individualmente nas bordas das folhas de plantas hospedeiras. Vôam mais ativamente o ano todo nos trópicos. Sugam o néctar das flores vermelhas ou roxas, incluindo Lantana, Bougainvilla e Hibiscus. Vivem em florestas subtropicais, abertas, áreas ensolaradas..

Rhabdodryas trite
Por: Jerry Oldenettel
Por: Jerry Oldenettel
Família: Pierídeos/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Pentaclethra (Mimosaceae)
Particularidades: O Rhabdodryas gênero compreende uma única espécie banal que tem quatro subespécies nomeadas ; banksi no Brasil, watsoni da República Dominicana, e canela-rosea do México. Rhabdodryas é encontrada desde a Colômbia até a Bolívia e Argentina. Como com a maioria Coliadinae é altamente migratório e pode ser encontrada em uma grande variedade de habitats, incluindo floresta estacional decidual, pastagens e terrenos agrícolas. Ela pode ser encontrada em altitudes entre 0-1200m. Esta espécie usa os rios como corredores de migração, e muitas vezes podem ser vistas voando em seqüências de até uma dúzia ao longo de margens de rios. Os machos vivem geralmente agregados com outras Coliadinae incluindo várias espécies Phoebis e Aphrissa statira. Fazem isso para absorver a umidade e minerais de praias fluviais. Estas borboletas muitas vezes formam grupos densamente composto de dezenas de indivíduos. Se molestada o grupo irrompe espontaneamente girando no ar como uma massa efervescente de asas amarelas e brancas. Quando o perigo passou, eles cautelosamente reassentar um por um para retomar a alimentação. No final do dia os machos deixam as praias fluviais e normalmente se sentam sobre a folhagem de arbustos antes de eventualmente voar para dentro do dossel da floresta. As fêmeas passam a maior parte do seu tempo na copa, mas descem para oviposição.

Heliopete omrina
Fonte não identificada
Família: Hesperídeos/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pequeno com cerca de 2cm esbranquiçada com tons de marrom nas bordas e ápices das asas formando pequenas manchas brancas. Costumam se encostar uma na outro durante o voo.

Xenophanes tryxus
Por: naba.org
Por: naba.org
Família: Hesperídeos/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Malvaceae
Particularidades: tem uma margem irregular exterior, asas posteriores são ligeiramente recortadas. A face superior das asas é cinza escuro com manchas irregulares transparentes. Fazem três ninhadas de fevereiro a dezembro e ocorrem no sul do Texas, México, Argentina e Brasil.

Leptotes cassius
Fonte não identificada
Família: Licenídeos/Polyommatinae
Plantas Hospedeiras: Polífaga de Plumbago capensis, Crotalaria incana, Galactia volubilis, Phaseolus limensis, Amorpha crenulata.
Particularidades: Os ovos são depositados individualmente em botões florais da planta hospedeira; lagartas comem flores. Se alimentam de néctar de agulha-pastor, Lippia, e muitas outras flores. Visitam arbustos espinhosos, florstas subtropicais, bordas de matas, campos de convivência, áreas residenciais.

Urbanus teleus
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Hesperídeos/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Panicum e Paspalum
Particularidades: As fêmeas colocam ovos nas plantas hospedeiras. Lagartas jovens fazem abrigos nas folhas. Quando estam com as asas dobradas é possível ver uma cauda. Corpo e as asas são castanho. Asa anterior de ambos os sexos tem uma banda fina transparente mediana; masculino também tem 4 pontos transparentes na margem costal. Os Pyrginae são cosmopolitam, distribuídos em habitats tropicais e temperados de todo o mundo. Na América existem 990 espécies. O Eudamini inclui 44 gêneros nas Américas. Existem vários gêneros de Urbanus de cauda longa chamados de Skippers, h tamém os gêneros Chioides, Polythrix, Typhedanus e Aguna que juntos compõem de cerca de 95 espécies. Um recurso que ajuda a definir o gênero é o padrão nas asas posteriores inferior. Em Aguna por exemplo estes são marcados com uma faixa branca proeminente mediana, enquanto que em Chioides e Typhedanus são cor de mármore com manchas enegrecidas. Urbanus tipicamente têm um lado de baixo relativamente simples marcado com bandas escuras paralelas, embora em várias espécies da banda interior é dividida em uma série de 3 ou 4 manchas grandes.Existem 34 espécies, distribuídas do Texas até o Paraguai e Argentina. Urbanus teleus é uma espécie comum e generalizada, encontradas desde o México até o Brasil e Peru. Como a maioria das espécies Urbanus, esta borboleta é geralmente associada a ambientes alterados, incluindo floresta e clareiras clareiras, estradas e pastagens, em altitudes entre o nível do mar e cerca de 1200m. Os ovos de Urbanus são tipicamente cor de creme ou esverdeados, em forma de barril e tem cerca de 15 sulcos verticais. Eles são colocados em pequenos aglomerados sobre a parte inferior das folhas. As plantas hospedeiras variam de espécie para espécie, mas geralmente são tanto gramíneas ou ervas na família Leguminosae. As borboletas são geralmente vistas isoladamente ou em dois e três. Em condições de frio ou nublado eles se aquecem na parta de baixo da folha, com asas achatadas, e as asas dianteiras sobrepostas as asas posteriores. Se eles estão perturbados eles geralmente forrageiam nas proximidades. Em condições de sol quente as asas são mantida ereta sobre o dorso.

Urbanus proteus
Por: duggiehoo.deviantart
Por: duggiehoo.deviantart
Família: Hesperídeos/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Phaseolus sp
Particularidades: São borboletas crepusculares de 4,5cm de envergadura, coloração marrom, com reflexos azulados na base da asa posterior, tendo ainda várias manchas brancas nas asas anteriores e um prolongamento caudal na asa posterior. A lagarta é de fácil reconhecimento, pois possui uma cabeça proeminente, de coloração escura. O corpo é de coloração verde-escura, tendo na parte superior do dorso uma estria de coloração marrom, no sentido longitudinal do corpo. Apresenta ainda duas estrias amareladas, mais largas que a primeira, localizadas na parte lateral do corpo.

Urbanus dorantes
Por: Arthopoda of Colombia
Por: Arthopoda of Colombia
Família: Hesperídeos/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Phaseolus, Amphicarpa bracteata, Desmodium, Clitoria e Wisteria
Particularidades: encontrado na Argentina, norte da América Central, México, Brasil, Texas, Flórida e norte da Califórnia. A envergadura é 5,1cm. Existem três a quatro gerações ao longo do ano. As lagartas alimentam-se de diversos legumes, incluindo espécies nativas e cultivadas Phaseolus, Desmodium e azul ervilhas Clitoria. Adultos se alimentam de néctar de flores de várias plantas, incluindo agulha pastor, lantana, trilisa,  e buganvílias.

Urbanus simplicius
Fonte não identificada
Família: Hesperídeo/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Phaseolus sp e no Brasil a Schrankia é a preferida.
Particularidades: Existem 34 espécies, desde o Texas até o Paraguai e Argentina. É um dos membros mais comuns e mais difundidos do gênero. Como a maioria das espécies Urbanus esta borboleta é geralmente associada a ambientes alterados, incluindo floresta, clareiras, estradas e pastagens, em altitudes entre o nível do mar e cerca de 1500m. Os ovos de Urbanus são tipicamente cor de creme ou esverdeados, em forma de barril e tem cerca de 15 sulcos verticais. Eles são colocados em pequenos aglomerados sobre a parte inferior das folhas. As plantas hospedeiras variam de espécie para espécie, mas geralmente são tanto gramíneas ou ervas na família Leguminosae. Essas borboletas são geralmente vistas isoladamente, deleitando com asas semi-aberto na folha baixa. Em tempo nublado eles às vezes pode se aquecer com asas totalmente abertas. Os machos se alimentam à excrementos de pássaros, e às vezes absorvem minerais do solo úmido.

Siproeta stelenes
Por: colinknight.blogspot.com.b
Por: colinknight.blogspot.com.br
Família: Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras:   Polífaga de plantas da família acantácea (Ruelia sp).
Particularidades: O colorido verde, incomum nos lepidópteros adultos, torna esta borboleta muito bela. Preferência por áreas abertas. Lagartas pretas com espinhos, e prefere se alimentar durante a noite.

Siproeta trayja
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeo/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Ruelia sp
Particularidades: Põem seus ovos em brotações jovens, alimenta-se durante a noite sendo difícil encontra-la e sua planta hospedeira. Adulto é escuro com detalhes em branco.

Philaethria wernickei
Por: Kalanchoe
Por: Kalanchoe
Família: Ninfalídeos/Heliconiinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: pode ser distinguida da outra única simpátrica Philaethria dido, por seu interior ser castanho escuro e branco com padrões de cores esverdeadas. Esta espécie ocorre ao longo da costa atlântica do Brasil, no Uruguai e norte da Argentina.

Libytheana carinenta
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Ninfalídeos/Libytheinae
Plantas Hospedeiras: Celtis (Ulmaceae)
Particularidades:  Libytheinae já foi considerada uma família irmã dos Nymphalidae, mas agora é considerada como uma subfamília. Há apenas 13 espécies em todo o mundo. As espécies africanas, Paleártica e Oriental são colocadas no gênero Libythea. As espécies do Novo Mundo estão incluídos no Libytheana. Este último compreende indivíduos em Cuba, sul dos Estados Unidos para o Brasil. Todos Libythea e espécies Libytheana tem palpos muito longos estendendo-se para frente da cabeça, por isso os nomes populares inglesas de borboletas focinho ou bico. O ápice da asa dianteira é quadrado, diferente de todas as espécies. A parte inferior das asas foram evolutivamente modeladas para se parecer com folhas mortas ou casca de árvore. Os machos patrulham as plantas hospedeiras para procurar fêmeas. Os ovos são colocados em pequenos grupos sobre as folhas da árvore. As lagartas comem folhas jovens. Fazem suas ninhadas, em maio-junho e agosto. Estas borboletas vivem em clareiras florestas de borda, arbustos espinhosos, campos e estradas. Geralmente em altitudes do nível do mar e cerca de 500m. Devido ao seu comportamento migratório, Libytheana carinenta varia muito em abundância de lugar para lugar, e em diferentes épocas do ano. As borboletas às vezes podem ser muito escassas, mas em outras vezes eles ocorrem com frequencia. Estima-se que em 1921 uma migração de Libytheana contou com mais de um milhão de borboletas por minuto em uma nuvem de mais de 250 milhas de largura. Ambos os sexos visitam a planta Senecio e várias outras flores. Se perturbadas, voam para cima e resolver sobre os galhos de arbustos e árvores jovens. Quando em repouso o “focinho” fica inclinado para baixo, para fazer contato com o galho. A borboleta então tem a aparência de uma pequena folha morta, ancorado ao galho por uma haste curta.

Mesosemia odice
Por: biogeodb.stri.si.edu
Por: biogeodb.stri.si.edu
Família: Riodinídeos/Riodininae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: De cor marrom escuro ou claro, podendo ter manchas brancas nas asas posteriores ou azuladas com anchas ocelares no primeiro par de asas

Chorinea licursis
Por: Borboletas e mariposas
Por: Borboletas e mariposas
Família: Riodinídeos/Riodininae
Plantas Hospedeiras: Prionostemma (Hippocrataceae) e Maytenus (Celastraceae)
Particularidades: Quando visto em voo, as asas transparentes desta borboleta refletem diferentes tonalidades de verde cintilante, azul e rosa. Como vibra rapidamente em torno de arbustos, elas podem ser confundidas com uma libélula embora faça voos esvoaçantes. São raramente encontradas. Eles voam em pleno sol, mas periodicamente descansar debaixo de folhas. O gênero Chorinea compreende cerca de 8 espécies, todas seguindo o mesmo padrão alar básico, mas variando na configuração e extensão das marcas vermelhas em suas asas posteriores.

Epiphile orea
Por: ra-bugio.org.br
Por: ra-bugio.org.br
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Os machos, pelo azul das asas, são caçados aos milhões para adornar bandejas (que os turistas adoram). Presas fáceis, voam baixo e devagar.

Cybdelis phaesyla
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades:  Ocorrem na região neotropical e seus representantes incluem o a tribo Epicaliini onde estão as borboletas do gênero Eunica, Catonephele, Nessaea, Myscelia e Cybdelis. Têm um padrão semelhante de manchas brancas nas asas anteriores que são cobertas com um brilho púrpura. As espécies podem ser facilmente distinguidas, examinando as asas posteriores.

Proteides mercurius
Por: Butterflies of America
Família: Hesperídeos/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Senna (Cassia), Vigna e Muellera.
Particularidades: Cabeça e tórax são de cor laranja brilhante. As asas posteriores são alongadas. A face superior das asas é marrom com laranja dourado nas bases. A porção inferior é castanha com cobertura branca nas bordas exteriores. O centro da asa posterior tem uma indistinta marca. Os machos pousam e cortejam as fêmeas. Lagartas descansam em abrigos foliares e saem à noite para comer.

Telemiades laogonus
Por: Butterflies of America

Família: Hesperídeos/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: gênero que compreende 16 espécies, todos com a mesma forma de asa, mas de forma muito variável na aparência. A maioria dos membros do gênero têm uma cor bastante única cor de terra, marrom e com faixas escuras ou manchas.

Historis odius
Por: nymphalidae.utu.fi
Por: nymphalidae.utu.fi
Família: Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Folhas de embaúba Cecropia ssp.
Particularidades: Aprecia frutas maduras caídas no chão. É encontrada praticamente em todos os locais em que a planta embáuba, alimento de suas lagartas, é comum.

Brassolis astyra
Por: treknature
Por: treknature
Família: Ninfalídeos/Brassolinae
Plantas Hospedeiras: Palmáceas, geralmente Sygrus romanzoffianuma.
Particularidades: Borboleta crespular e matutina, as lagartas são consideradas uma das maiores pragas de diversas palmeiras nativas e cultivadas. Pode fazer posturas de aproximadamente 300 ovos. Estão se adaptando biológica e gradualmente às palmeiras exóticas introduzidas como plantas ornamentais tais como: leque-chinês: Livistona chinensis, Butiá: Butia capitata, Palmeira real: Archontophoenix cunninghamiana, Phoenix canariensis. Atingem até 10 cm de envergadura, as asas são marrom escuro, com uma faixa alaranjada de contorno irregular cruzando transversalmente as asas anteriores, o corpo é volumoso e escuro. Estas borboletas se adaptaram ao ambiente urbano. A forma adulta possui probóscide não-funcional portanto só se alimenta na fase larval, chegando a ser pragas em palmeiras em alguns anos de acordo com as condições climáticas, outras espécies de brassolídeos também são consideradas pragas de palmeiras.

Brassolis sophorae
Por: Andre Benedito
Por: Andre Benedito
Família: Ninfalídeos/Brassolinae
Plantas Hospedeiras: Palmáceas e exóticas
Particularidades: Adaptada ao ambiente urbano, raramente na floresta, é rara no Rio Grande do Sul, sendo encontrada normalmente no norte do estado. Tem probóscide não-funcional, coloração geral marrom-escuro, asas anteriores e posteriores na parte dorsal mostram uma faixa amarelo-alaranjada de contorno irregular cruzando transversalmente, na parte ventral é um pouco mais clara, apresenta a mesma faixa alaranjada nas asas anteriores e possui uma mancha ocelar perto do ápice, nas asas posteriores duas manchas nítidas

Caligo illioneus
Por: neotropicalbutterflies
Por: neotropicalbutterflies
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Musa spp
Particularidades: Tem esse nome, pois a faca externa das asas tem um desenho semelhante ao rosto de uma coruja, ou serpente com destaque para os olhos enormes e abertos. É possível que esta estampa sirva de maneira eficiente para driblar seus predadores. Já pelo lado de dentro, é azul com detalhes em preto. De hábitos crepusculares quando adulta (voa lentamente ao amanhecer e ao anoitecer), ela é um dos maiores exemplares de borboletas que se tem notícia (chega a medir até 18 centímetros de envergadura). Vive de 3 a 4 meses. Metamorfose leva cerca de 105 dias. Em geral as fêmeas são maiores e menos coloridas que os machos. Nenhum exemplar é igual ao outro, é como uma impressão digital. Um de seus principais inimigos é a vespa, que coloca seus ovos na lagarta da borboleta-coruja de qualquer sexo. Inseticidas usados nas plantações de banana também costumam causar sua morte. Soma-se a isso, está ameaçada por captura criminosa e pela destruição de seu habitat.

Caligo beltrao
Por: treknature
Por: treknature
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Marantáceas, Musa paradisíaca, cyperaceae, marantaceae, heliconiaceae e outras monocotiledôneas.
Particularidades: É uma das maiores Borboletas do Brasil, caracterizada pelo desenho de olhos na face inferior das asas posteriores, dando origem ao nome de “corujão” e faz com que os pássaros predadores não se aproximem. Pode ser encontrada de março a abril, voa próximo ao solo no crepúsculo e ao amanhecer sobre o leito dos rios e na borda das matas à procura de frutos caídos no chão ou líquidos que escorrem dos troncos de certas árvores atacadas por moscas comum em ambientes antrópicos. É raro em florestas nativas. Esta espécie é comum, mas não é abundante, passa o dia pousada no tronco de árvores em locais sombrios e úmidos, à noite se fixa sob alguma folha, o ciclo completo de ovo a adulto dura três meses e meio, sendo a média de vida do adulto de três meses, os ovos ovipositados isolados ou em pequenos grupos, são depositados na face superior e inferior das folhas de diversas marantáceas.

Blepolenis batea
Por: borboletas mariposas
Por: borboletas mariposas
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: capim amargoso, Panicum lanatum Sw., Poaceae e o jerivá, Arecastrum romanzoffianum (Arecaceae)
Particularidades: Há poucos dados a respeito deste animal. Tais particularidades sobre esta espécie estão relacionadas as suas espécies próximas, Opsiphanes. É uma borboleta incomum que voa em locais sombreados (umbrófilos), raramente avistada fora da mata fechada. Presente tanto na mata secundária (menos freqüente) quanto nas primárias (mais freqüentes). Prefere o nível mais próximo do solo onde visita frutos maduros caídos ao chão. Tem voo lento e com suaves guinadas nos sentidos vertical e horizontal. Como muitos indivíduos da tribo Brassolini, esta espécie possui nas cores das faces inferiores das asas, um excelente disfarce. Exibe assim ocelos e cores crípticas, que podem, ora funcionar como camuflagem (quando oculta o inseto nas mata) e ora como mimetismo (quando seus ocelos são tomados pelos predadores como olhos de animais) afugentando ou desviando o ataque das partes mais vitais do corpo. As lagartas provavelmente, assim com as do gênero Opsiphanes, têm o corpo em tons verde ou castanho com listras longitudinais. A cabeça é muito típica com pares (dois ou mais) de cornos. A extremidade oposta do corpo também pode exibir dois apêndices espiniformes. Os hábitos devem ser gregários (em pequenos grupos) e noturnos.

Doxocopa kallina
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Apaturinae
Plantas Hospedeiras: Celtis (Ulmaceae)
Particularidades: O Doxocopa é um gênero que compreende cerca de 15 espécies de borboletas neotropicais que tem a cor azul ou levemente roxas. Os machos de muitas espécies Doxocopa tem uma faixa branca larga mediana na asa. D. kallina é azulada e contem machas brancas no primeiro par de asas. A tonalidade varia consideravelmente, dependendo do ângulo em que a luz solar reflete nas asas, por vezes apresenta um azul prateado profundo quando vista de lado.

Doxocopa laurentia
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Ninfalídeos/Apaturinae
Plantas Hospedeiras: Ulmaceae
Particularidades: Há controvérsias entre os taxonomistas referente ás subespécies de D. laurenti. Alguns machos de D. laurentia tem um traço de escalonamento de laranja na zona apical das asas anteriores, embora não tão pronunciada ou ampla como em lavinia. Doxocopa laurentia é um dos membros maiores e mais belos do grupo, e é encontrada em grande parte da região amazônica e andina. Este é um taxon encontrado em florestas úmidas, entre cerca de 300-1600 metros acima do nível do mar. No Peru se limita às encostas orientais e é provavelmente semelhante a das Apaturinas, que normalmente são achatados lateralmente, arqueadas dorsalmente e camufladas como folhagem morta. Os machos são muito territoriais. Eles pousam na folhagem alta, mas periodicamente descem e voam com grande velocidade e agilidade para se alimentar de frutas apodrecidas no chão. Eles também visitar fontes de umidade se alimentam de minerais de pedras úmidas, urina, bordas de riachos e estradas de terra. Eles são solitário,s mas aceitam a presença humana. Avistamentos de fêmeas são muito raros. Elas gastam seu tempo no alto do dossel da floresta.

Eryphanis reevesii
Por: ra-bugio.org.br
Por: ra-bugio.org.br
Família: Ninfalídeos/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Folhas de bambus ou gramíneas bambusiformes, como a Olyra.
Particularidades: Conhecida popularmente como Borboleta Olho-de-boi, os adultos se alimentam de frutos maduros, seiva, e líquidos que escorrem de certas plantas. Tem hábitos crepusculares, é distribuída pelo sudeste brasileiro, geralmente em regiões montanhosas até 1800 metros de altitude, durante o dia repousa no tronco das árvores, sendo difícil ser localizada devido ao padrão da face inferior das asas, voa ao crepúsculo e ao amanhecer, é atraída pela luz artificial (fototaxia). Depositam os ovos isoladamente ou em pequenos grupos e sua pupa tem cor e formato de folha seca. A lagarta se parece com a da Opsiphanes, é marrom claro e possui cauda bífida e projeções na cabeça. Habita estratos arbóreos e arbustivos ou touceiras de bambus. Tanto as lagartas quanto as crisálidas são semelhantes a uma folha seca de bambu. Os pássaros são seus predadores naturais. Está ameaçada pela poluição e destruição do habitat.

Prepona laertes
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas Hospedeiras:  Inga vera, Inga ruiziana e Andira inermis.
Particularidades: encontrada em grande parte da América Central e América do Sul. A envergadura é cerca de 8,8cm. É uma espécie muito variável, com um grande número de subespécies e formas foram descritas.

Prepona pheridamas
Por: neotropicalbutterflies.com
Por: neotropicalbutterflies.com
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas Hospedeiras: Ingá sp
Particularidades: Ovo é esférico, liso, de coloração pérola clara, são postos isolados na face inferior das folhas da planta hospedeira. Período embrionário, sete dias. O adulto voa durante os meses de janeiro-março, julho-setembro e dezembro. Seus caracteres cromáticos ventrais são inconfundíveis em ambos os sexos e o seu comportamento é o típico do gênero. Voa nas horas mais ensolaradas do dia nas clareiras e bordas das matas. Seus alimentos preferidos são os excrementos, preferentemente de animais carnívoros, frutos fermentados, e excreções de certas plantas, oriundas de lesões em seus troncos.

Prepona pylene
Por: neotropicalbutterflies
Por: neotropicalbutterflies
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas Hospedeiras: Andira (Fabaceae) e  Inga (Mimosaceae )
Particularidades: é encontrado em toda a região amazônica, de Honduras ao Paraguai, Colômbia, Peru, Equador e Brasil. Esta espécie é encontrada em florestas tropicais de altitudes entre cerca de 400-1000m. Têm um vôo ágil e muito poderoso, e só operam em condições quentes de sol. Ambos os sexos geralmente se alimentam de seiva e frutas podres. Os machos também absorvem a umidade do solo ou areia e às vezes visitam carniça e esterco no chão da floresta. Os machos muitas vezes se sentam de cabeça-para baixo com as asas semi-abertas em troncos de árvores estreitas em alturas entre cerca de 2-4 metros. As fêmeas tendem a gastar a maior parte do tempo na copa.

Archaeoprepona demophoon
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas Hospedeiras: Persea, Nectandra or Ocotea (Lauraceae)
Particularidades: caracterizados por possuírem um voo rápido e poderoso, corpos robustos e por se alimentar no esterco ou carniça. Também se alimentam de seiva, frutas podres e urina ou carniça. Eles têm representantes na África; como a A demophoon, Charaxes, Palla e Euxanthe e nas regiões orientais e australianas por Charaxes e Polyura. Na Região Neotropical por gêneros como o Consul, Memphis, Fountainea, Agrias, Prepona, e Archaeoprepona. Há sete espécies em Prepona e 8 em Archaeoprepona. Archaeoprepona e Prepona são muito semelhantes, sendo marrom escuro com bandas turquesa ou azul. Eles podem ser distinguidas através da análise das asas posteriores inferior. Em Archaeoprepona existe um ocelo submarginal pequeno em cada célula. Em Prepona, o ocelo é perto da ponta, e ambos muito ampliados. Outra diferença é que os machos de Prepona tem tufos de escamas amarelas androconiais nas asas traseiras enquanto na Archaeoprepona estes são preto. Archaeoprepona demophoon é encontrada desde o México até o Paraguai bem como em Cuba e Hispaniola. Vive em florestas tropicais e subtropicais, em altitudes entre 0-1500m. As lagartas têm uma corcunda torácica, são castanho escuro sobre o tórax e abaixo dos espiráculos. O restante é castanho pálido. A cabeça tem um par de “chifres” recurvados. A crisálida é verde azulado com manchas brancas irregulares parecidas com líquen e é ovóide em forma com uma protuberância proeminente torácica. As borboletas têm um vôo ágil e muito poderoso, e só voam em condições quentes de sol. Podem viver até 8 semanas, e manter-se na mesma área por períodos longos. Os machos pousam em troncos de árvores ou na folhagem de cabeça-para-baixo e com as asas entreabertas. Fazem incursões aéreas, perseguindo um ao outro em círculos amplos em torno das copas das árvores. Descem das copas das árvores em uma série de etapas, parando por alguns minutos em vários pontos do tronco da árvore ou na folhagem. Uma vez que chegam ao nível do solo ignoram qualquer perturbação humana, mas se alarmados voam rapidamente.

Archaeoprepona demophon
Por: Kim davis & Mike stangeland
Por: Kim davis & Mike stangeland
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas Hospedeiras:  Annona (Annonaceae) e Malpighia glabra (Malpighiaceae)
Particularidades: A envergadura atinge cerca de 5,8cm. A face superior das asas é preta, com brilhantes faixas transversais azuis pálidas. A face inferiores é castanha com uma clara banda no meio das asas posteriores e vários pequenos pontos escuros nas margens. Adultos visitam frutas podres ou esterco. Esta espécie pode ser encontrada no México, América Central, Antilhas e partes do norte da América do Sul.

Archaeoprepona meander
Por: prepona.com
Por: prepona.com
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas HospedeirasAnnona (Annonaceae) e Malpighia glabra (Malpighiaceae)
Particularidades:  É encontrado desde o México até a Bacia Amazônica.

Opsiphanes invirae
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Ninfalídeos/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Palmáceas, gerivá (Syagrus romanzoffianum)
Particularidades: Os adultos são ávidos por frutas em fermentação, secreção de tronco das árvores e fezes de animais, podendo detectá-los a mais de um quilômetro de distância. asa anterior é atravessada por uma faixa alaranjada e apresenta perto do ápice duas pequenas manchas brancas, a asa posterior também possui uma faixa alaranjada acompanhando a borda externa

Opsiphanes quiteria
Por: butterflis of America
Família: Ninfalídeos/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Palmáceas
Particularidades: gênero compreende de 11 espécies distribuídas diversas do México ao Paraguai e Argentina. As borboletas são caracterizadas por terem um forte tórax e abdômen, olhos grandes e antenas resistente. Em todas as espécies a face superior das asas são de cor marrom escuro com uma faixa diagonal laranja ou amarelada nas asas dianteiras. A face inferior é de tonalidade marrom terra. Há estrias escuras na metade exterior das asas, e marmoreio pesado na base. Nas asas anteriores existe um ocelo proeminente dentro do qual existe um crescente branco..

Dasyophthalma creusa
Por: Stuart cole
Por: Stuart cole
Família: Ninfalídeos/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Bactris, Geonoma schottlana, Astrocaryum aculeatum ou Astrocaryum vulgare.
Particularidades:  são membros notáveis da fauna da Mata Atlântico. São normalmente ativos ao amanhecer e entardecer, voando ocasionalmente durante o dia. As espécies deste gênero têm manchas azuis nas asas. Uma análise filogenética feita por Penz em 2007 analisou duas espécies de Dasyophthalma e apoiou o monofiletismo do gênero. Esse estudo sugeriu que a Dasyophthalma pode estar estreitamente relacionadas com Opoptera Aurivillius. As bordas distais segmentos das pernas traseiras, tarsômeros de cor clara formando anéis com contraste de cor sugerem este relacionamento. Entre todos amostrados, este personagem estava presente apenas em Dasyophthalma e Opoptera.

Morpho achilles
Por: colinknight.blogspot
Por: colinknight.blogspot
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Leguminosas papilionáceas.
Particularidades: Vulgarmente chamada de “capitão-do-mato”, é atraída por frutos maduros, como a manga e a jaca.

Morpho aega
Por: ra-bugio.org.br
Por: ra-bugio.org.br
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Folhas de taquaras, bambus, ingás (Inga uruguensis), leguminosas, tambuatá (Cupania vernalis), sapindáceas Gramineae (Arundo mitis, Bambusa, Bambusa trinii, Chusquea, Chusquea meyeriana, Merostachys claussenii
Particularidades: Os machos dessa espécie apresentam na face superior das asas uma coloração azul metálica. São popularmente chamadas de seda-azul ou telão-de-seda-azul. possui duas manchas brancas pequenas, na margem anterior na frente da célula discal, a face inferior das asas é marrom com cinco manchas ocelares, duas nas asas anteriores e três nas posteriores. As fêmeas podem ser além de azuis, amarelas ou amarelo-azuladas. Alcança 10 centímetros e normalmente são encontradas em locais onde existe concentração de bambus. O azul da asa das fêmeas é menos brilhante e elas também podem ser da cor amarela ou amarelo-azulado. Os machos voam mais ao amanhecer; as fêmeas pela tarde. É a menor das borboletas de asas metálicas, alcançando cerca de 10cm de envergadura.

Morpho anaxibia
Por: borboleta.org
Por: borboleta.org
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Grumixama, arco-de-pipa e caneleira.
Particularidades: É uma das mais conhecidas Borboletas Brasileiras, chamada vulgarmente de “azul-seda”.

Morpho menelaus
Por: webexhibits.org
Por: webexhibits.org
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Arco-de-pipa e aldrago.
Particularidades: Conhecida no Rio de Janeiro como “praia-grande”. Costuma se alimentar do suco de frutos maduros caídos no chão.

Morpho deidamia
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Macharium, Pterocarpus, Lonchocarpus, Swartzia e Dalbergia (Fabaceae)
Particularidades: Há pelo menos 29 espécies descritas de morpho. O lado superior azul brilhante aparece a piscar como um faro quando se altera com a superfície inferior escuro. Isso torna difícil para um pássaro para acompanhar o vôo. Se atacada, o padrão de vôo lento muda em uma manobra evasiva. A Morpho fecha suas asas mostrando o lado escuro marrom esse esconde. O azul intenso de borboletas Morpho é impossível de transmitir em uma fotografia pela refração. Morpho deidamia é uma espécie difundida, encontradas com pouco frequencia em toda a região neotropical da Nicarágua à Bolívia. Esta espécie está adaptada a viver em uma grande variedade de habitats florestais, ocorrendo por exemplo, nas florestas caducifólias secas da Nicarágua, embora mais frequentemente encontradas em floresta primária. Ela é encontrado em altitudes entre 0-1400m. Os machos voam de ponta a ponta os cursos de córregos de rios. Nas tardes ensolaradas e quentes às vezes eles podem ser encontrados absorvendo umidade e minerais da areia úmida, ou a partir da urina no solo. Se perturbados, tendem a voar a uma curta distância e se estabelecer entre a folhagem de uma árvore próxima ou arbusto. Muitas vezes voltam a se alimentar depois de sentir que o perigo já passou. As fêmeas são vistas com muito menos freqüência. Ambos os sexos fecham suas asas imediatamente após o pouso. Este comportamento é mais pronunciado no comportamento gregário de machos, que repetidamente suas asas cintilam como saltitar no chão buscando minerais dissolvidos.

Morpho epistrophus
Por: Martín Benitez
Por: Martín Benitez
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Ingá, Acacia longifólia (Fabaceae)
Particularidades: é uma espécie bem comum e que intercala seu vôo entre as áreas abertas e bem iluminadas (heliófila) e as fechadas. Podem ser avistadas em trilhas e nas bordas da floresta. Seu voo é lento e majestoso como a grande maioria das borboletas deste gênero. Habita as áreas de fronteiras entre as cidades e as florestas (semiurbana), e também as silvestres, onde se faz notar tanto nas matas secundárias quanto nas primárias. Suas lagartas são muito chamativas e exibem colorido com tons de vermelho, branco e negro. O corpo é recoberto por pilosidades nas cores vermelha e branca. Há uma espécie próxima Morpho atena que apenas se difere pela lagarta. Não há os ocelos sobre a linha branca que está no dorso da lagarta. São noturnas e gregárias podendo ser facilmente avistadas, pois ao se concentrarem sobre uma única folha formam uma massa colorida no meio da folhagem.

Morpho helenor
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família:  Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Macharium, Swartzia, Lonchocarpus, Pterocarpus, Dalbergia (Fabaceae)
Particularidades: é parente próximo de Morpho aquiles são reconhecidos pelas bandas largas verticais de azul brilhante em suas asas e pelos distintos anéis em branco, preto, amarelo e vermelho concêntricos que formam ocelos em suas asas posteriores marrom-oliva inferior. O tamanho destes ocelos, e a largura das bandas azuis no lado superior pode variar consideravelmente. Em helenor a banda submarginal esbranquiçada na asa posterior inferior se alarga em direção ao ápice e é o mais largo. As asas de borboletas azuis Morpho são relativamente grandes para o tamanho do corpo, resultando em um voo lento e saltitante. O efeito é que o lado superior azul brilhante parece a piscar como um farol quando se alterna em vôo com a superfície inferior escuro. Isso torna difícil para um pássaro para acompanhar o vôo. Morpho helenor é uma espécie difundida e comum encontrada em toda a região neotropical, do México à Bolívia. Nas tardes ensolaradas e quentes às vezes eles podem ser encontrados absorvendo umidade e minerais da areia úmida, ou a partir da urina no solo. Se perturbados, tendem a voar a uma curta distância e se estabelecer entre a folhagem de uma árvore próxima ou arbusto. Muitas vezes voltam a se alimentar depois de sentir que o perigo já passou. As fêmeas são vistas com muito menos freqüência. Ambos os sexos fecham suas asas imediatamente após o pouso. Este comportamento é mais pronunciado no comportamento gregário de machos, que repetidamente suas asas cintilam como saltitar no chão buscando minerais dissolvidos.

Morpho portis
Por: Felipe Andrade
Por: Eduardo Martins
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Bambusa e Chusquea meyeriana
Particularidades: muito coletada para coleções particulares, por isso estão ameaçadas de extinção.Portis pode ser considerado um pequeno grupo que abrange as espécies com os sexos semelhantes, em contraste com as formas do grupo com adonis que é altamente diferenciado. É encontrada no Brasil, Uruguai, Venezuela, Colômbia, Peru e Paraguai. Várias subespécies e muitas formas têm sido descritas.

Morpho rhetenor
Fonte não identificada
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Inga (Mimosaceae)
Particularidades: impossível transmitir em uma fotografia. É relacionada com a espécie Cypris. M. rhetenor é bem difundida e bastante comum encontrados da Colômbia e Venezuela ao Peru, Brasil e Bolívia. Há seis subespécies descritas, são encontradas em floresta de várzea e no sopé da Cordilheira dos Andes oriental, em altitudes entre 0-1000m. Tal como acontece com a maioria das espécies de Morpho, os machos passam as manhãs em patrulhamento e ao longo de cursos de córregos e rios. Nas tardes quentes e ensolaradas podem ser encontradas absorvendo minerais da areia úmida, sugando seiva ou frutas podres. Ao alimentar ou descansar as asas são mantidas fechadas, mas de forma irregular em resposta à perturbação por formigas e vespas. Esta é uma espécie que é altamente valorizada por colecionadores. No Peru e em outros lugares esses animais são mortos em números consideráveis para o comércio de souvenirs. Espécimes de boa qualidade vão parar em caixas de exibição que são vendidas em grandes cidades e aeroportos. Espécimes danificados são utilizados pelo comércio de joias, para fazer brincos.

Opoptera syme
Por; Flickr
Por; Flickr
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: compreende de seis espécies conhecidas e uma recém descoberta no Peru. Esta espécie é encontrada em floresta primária e secundária em altitudes de até pelo menos 1800 metros.

Myscelia orsis
Por: treknature
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Dalechampia spp e eventualmente Tragia sp (ambas plantas da família Euphorbiaceae)
Particularidades: é uma espécie que se alimenta de frutas maduras caídas no chão da floresta. É um preferencialmente silvestre. Ocorre tanto nas florestas primárias quanto nas secundárias, mais comum nas últimas. Comumente é avistada voando em topos de pequenos morros, em locais onde existam clareiras, pois são heliófilos. Também é possível vê-las em áreas sombreadas da floresta onde busca seu alimento ao longo de trilhas úmidas.  O voo rápido é feito em altura de mediana a baixa em relação ao solo. As lagartas têm um corpo com a cor predominantemente verde e máculas amareladas dorsais e laterais. É recoberto de espinhos ramificados. Já a cabeça tem um par de longos cornos. Possivelmente têm hábito diurno e solitário.

Napeocles jucunda
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Ninfalídeos/Nymphalinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: O Napeocles gênero contém apenas uma única espécie, a jucunda. Não há disputa entre taxonomistas como a que tribo ele deve ser colocada em. Geralmente é colocada ao lado de Anartia, Junonia, Hypolimnas e Siproeta na tribo Kallimini. A revisão mais recente dos Nymphalidae feita por Wahlberg em 2008 tem Napeocles classificadas na tribo Victoriniini tribo e lista Kallima, Doleschallia, Catacroptera e Mallika em Kallimini. Napeocles jucunda como espécies encontradas no Peru, Bolívia e Brasil. Esta espécie habita florestas no sopé dos Andes orientais, em altitudes entre cerca de 400-800m. Esta borboleta grande passa a maior parte de seu alto tempo na copa, mas às vezes desce para o menor extrato das árvores. Para ver esta espécie é geralmente necessário encontrar um ponto de vista alto. Quando pousa, as asas são ficam geralmente retas, semelhante a uma folha morta. No final da tarde, quando as temperaturas caem, a borboleta, às vezes, pousa de asas abertas para se aquecer.

Zaretis itys
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Existem 88 espécies na tribo Anaeini, todos os quais estão confinados à região neotropical. Todos imitam folhas mortas com o padrão de cor da face inferior das asas. Os gêneros Coenophlebia e Zaretis estão entre as mais convincentes imitadoras de folhas mortas no mundo dos insetos. Algumas espécies como Coenophlebia archidona, e as formas da estação seca de Zaretis itys ainda tem manchas translúcidas semelhante a folhas atacadas por larvas de besouros. Zaretis compreende um gênero com seis espécies diversamente distribuídas do México à Bolívia. Este grupo é bastante variável na região neotropical.

Pierella nereis
Por: Flickr
Por: Flickr
Família: Ninfalídeos/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Heliconia e Calathea
Particularidades: encontradas do México até a América do Sul. A espécie possui asas posteriores maiores, única entre as borboletas. Olhando rapidamente pode parecer esverdeada devido á difração.

Pierella lena
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Heliconia e Calathea.
Particularidades: se limita exclusivamente para a região neotropical. Todos os membros desta tribo são crepusculares, que passam a vida se escondendo no fundo da vegetação rasteira. Há cinco gêneros – Pierella, Pseudohaetera, Haetera, Dulcedo e Cithaerias. O Pierella gênero inclui 11 espécies, todos confinados à região neotropical. As borboletas podem ser instantaneamente reconhecidas por sua característica forma de asa, padrão inferior enigmático e sua fuga se escondendo pouco acima da superfície da terra, na escuridão sob o bosque. Todos os membros do gênero têm AA face superior das asas de cor marrom, marcados nas asas dianteiras com finas linhas e marrons nas asas posteriores com escuro pós-médio ocelos ou manchas. Muitas das espécies tem um derrame azul sobre as asas posteriores, enquanto outras estão marcadas diversas com o branco, avermelhada ou alaranjada.

Pierella lamia
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Heliconia e Calathea.
Particularidades: ocorre em floresta de altitudes entre 200-1400m. As borboletas são normalmente encontradas em grupos de dois ou três ao longo estreitas trilhas escuras da floresta ou entre moitas de bambu. Eles voam principalmente na escuridão da madrugada, mas também pode ser perturbadas quando se faz passeio por trilhas. Como todas as espécies, a Pierella tem o vôo baixo e vive se escondendo, mas é surpreendentemente rápida, e tem sido comparado com os movimentos dos pés de um dançarino de salão, podendo ser chamada de “Lady Slipper”. Borboletas Pierella evitam o sol e no final da manhã se afastada da profunda vegetação rasteira. Elas muitas vezes optam por se esconder entre o emaranhados de radículas que se encontram na base de certas palmeiras. Tal como acontece com outras espécies Pierella eles tendem manter suas asas abertas apenas momentaneamente depois de se instalar, mas logo em seguida fechá-las. Em raras ocasiões, logo após o amanhecer eles vão se aquecer com as asas abertas por alguns segundos, mas isso raramente é observado. Ambos os sexos se alimentam da decomposição de fungos e frutas apodrecidos no chão da floresta.

Pseudoscada erruca
Por: Flickeriver
Por: Flickeriver
Família: Ninfalídeos/Ithomiinae
Plantas Hospedeiras: Cestrum
Particularidades: Borboleta cristalina com envergadura de 2,5cm, a face dorsal submarginais tem manchas brancas de aspecto azulado que só são vistos em determinada posição em relação à luz. Vôo fraco em baixa altitude de locais sombreados.

Hypoleria lavinia
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Ninfalídeos/Danainae
Plantas Hospedeiras: Heliotropium, Tournefourtia, Myosotis (Boraginaceae), Eupatorium, Neomiranda e Senecio (Asteraceae)
Particularidades: o gênero contém oito espécies de Hypoleria. São pequenas em tamanho, e pode ser reconhecida por sua venação de cor laranja e as bordas recortadas nas asas anteriores. Tem também antenas escuras. Hypoleria Lavínia tem cerca de 22 subespécies nomeadas diversamente distribuídas desde a Guatemala ao sul do Peru e do Brasil para o leste, até o Espírito Santo. É encontrada em floresta primária com altitudes entre 100-1000m O ovo é branco, depositados individualmente na face inferior das folhas. A lagarta completamente crescida é verde translúcida e tem uma textura enrugada. Ele vive dentro de um abrigo de folhas entrelaçadas com seda. A pupa é verde claro com prata ou dourada. Normalmente são encontras sozinhas ou ainda agregadas. Eles são geralmente vistas empoleirando-se na folhagens, clareiras com luz ou em bosque. Os machos seqüestram alcalóides pirrolizidínicos, produtos químicos tóxicos que lhes confere a capacidade de ser impalatáveis. Os produtos químicos também são utilizados na produção de ferormônios. Muitas vezes os machos de ithomiine se reunirem e liberam feromônios nos pêlos androconiais. Podem obter seu sustento a partir do néctar, excrementos de pássaros e também visitar que lhes fornecem uma fonte de nitrogênio que auxilia o desenvolvimento de seus ovos.

Ithomia agnosia zikani
Fonte não identificada
Família: Ninfalídeos/Danainae
Plantas Hospedeiras: Asteraceae
Particularidades: costumam habitar locais de mata bastante sombreados e se alimentam de néctar de plantas de sub-bosque
Heterosais edessa
Por: Learn about Butterflies
Por: Learn about Butterflies
Família: Ninfalídeos/Ithominae
Plantas Hospedeiras: Cestrum laevigatum [a dama-da-noite] da família Solanaceae.
Particularidades: espécie comum que gosta de voar em locais sombreados (umbrófila), mas pode ser vista em zona semi-sombreada. Geralmente é vista em matas secundárias embora ocorra também em primárias. Visita flores ou inflorescências nas bordas de trilhas e estradas. Seu voo é bem lento. O adulto se alimenta de diversas espécies de eupatório, mesmo quando as flores já estão quase secas. As lagartas têm o corpo verde com listra lateral amarela. Os adultos são solitários, de hábitos diurnos e são sensíveis à mudança da umidade ambiental. Morrem se expostas a ambientes mais secos. O gênero Heterosais inclui apenas duas espécies, H. edessa e H. giulia. Ambos são borboletas de vidro. As duas espécies podem ser separadas umas das outras somente analisando as margens exteriores de laranja. Em H. edessa, estes são bastante uniformes na largura, mas em H. giulia suas bordas internas são distintamente recortada, remanescente do grupo Greta. Heterosais edessa é distribuído na América do Sul, ocorre em áreas alagadas em altitudes entre cerca de 200-900m. Como outras Ithomiines, passam longos períodos em repouso sobre a folhagem de arbustos pequenos na escuridão da floresta. Voam imediatamente se perturbadas, e sentam em outra folha das proximidades. Os machos seqüestram alcalóides pirrolizidínicos de Heliotropium, Tournefourtia, Myosotis (Boraginaceae), Eupatorium, Neomiranda e Senecio (Asteraceae). Estes produtos químicos conferem qualidades tóxicas para as borboletas que impede ataques de aves. Os produtos químicos são também usados na produção de feromônios. Vários machos podem se reunir para liberar esses feromônios. As fêmeas são atraídas pelas fragrâncias complexas e estimula os machos a abrir suas asas e liberar mais feromônios para seduzi-las para a cópula. Fêmeas obtém sustento a partir do néctar embora possam visitar excrementos de pássaros que lhes fornecem uma fonte de nitrogênio, que auxilia no desenvolvimento de seus ovos.

Dynamine tithia
Dynamine tithia
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Euphorbiaceae como Tragia e Dalechampia
Particularidades: ocorre na Colômbia, Equador, Peru e Brasil, em florestas primárias e perturbadas, em altitudes entre cerca de 200-1000m. Os ovos da maioria das espécies deste grupo são brancos. As lagartas tem minúsculos espinhos na parte posterior do corpo. As pupas são esverdeadas, alongadas com uma cabeça ligeiramente bífida formando uma quilha dorsal. Ficam suspensas pelo cremaster nos caules ou folhas. São heliófilas e podem ser vistas voando rapidamente em zig-zag ao longo das trilhas de sol no período da manhã. Durante a tarde, os machos visitam leitos de rios secos, terras úmidas ao longo de caminhos florestais iluminadas e estradas. As asas ficam normalmente fechadas, mas eles periodicamente abanam voando pequenas distâncias.

Cremna thasus
Por; Luisemd
Por; Luisemd
Família: Riodiniídeo/Riodininae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: é a mais comum das espécies de seu gênero e mais amplamente distribuída. É encontrada desde o sul-leste do México à Bolívia e Paraguai. Esta espécie é encontrada em floresta não perturbada, em altitudes entre cerca de 100-800m. Os machos pousam de asas abertas debaixo de folhas e lançando-se rapidamente para interceptar uma fêmea de sua espécie.

Memphis appias
Por: Butterflies of American
Por: Butterflies of American
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: O gênero Neotropical que inclui 112 subespécies em 61 espécies, sendo o mais numeroso em espécies e em número de indivíduos coletados e depositados em coleções, além de ser também o de maior amplitude geográfica. Amplamente distribuído desde o centro do México ao norte da Argentina.

Haematera pyrame
Por: ecoregistros.com.ar e neotropicalbutterflies
Por: ecoregistros.com.ar e neotropicalbutterflies
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Urvillea ulmacea (Sapindaceae)
Particularidades: A face superior das asas do macho é negra, com a área basal das asas anteriores e posteriores em cor-de-rosa. As asas dianteiras da fêmea são semelhantes as do sexo masculino, mas são inteiramente castanho escuro. Há variações geográficas, por exemplo, em ambos os sexos da Colômbia e Venezuela a cor rosa é substituída por um tom mais alaranjado. Haematera pyrame é distribuída desde a Nicarágua até a Argentina, e tem seis sub-especies. São encontradas em habitats perturbados e dentro de floresta estacional decidual, floresta tropical e equatorial geralmente em altitudes entre 200-1200m. Os machos são muitas vezes vistos em empoçamentos de lama em beira de rios, praias, estradas de terra e trilhas de floresta.
Eles são geralmente vistos isoladamente, mas em alguns anos há grandes explosões populacionais e em tais ocasiões grandes agregações podem ser encontradas em ao longo de leitos de rios secos. Eles são heliófilos, voando constantemente pousando em locais ricos em umidade e minerais.

Eurema arbela
Por: Learn about butterflies
Por: Learn about butterflies
Família: Pierídeo/Coliadinae
Plantas Hospedeiras: Fabaceae
Particularidades: Estas borboletas são bem pequenas e caracterizadas por terem a face superior das asas amareladas ou brancas, com marcações apicais escuras. As asas dianteiras têm é fortemente curvado e um ápice meio quadrado.As várias espécies podem ser diferenciados pelo padrão de manchas escuras nas asas posteriores e pelas bordas pretas nas asas dianteiras. Eurema Arbela é encontrada do México à Bolívia. Os machos são geralmente encontrados isoladamente ou, ocasionalmente, em dois ou de três, absorvendo minerais dissolvidos do solo úmido na borda valas ou bancos de areia a beira de estradas ou áreas florestais. As fêmeas são mais freqüentemente vistas se alimentando em flores ao longo das estradas e margens de rios, ou explorando locais ensolarados em borda de mata em busca de sítios de postura. O vôo é oscilante, mas bastante rápido, e sempre perto do chão. Esta é uma espécie de áreas pré-montanhosas, ocorrendo ao longo das estradas, margens de rios e habitats de borda de floresta em altitudes entre cerca de 400-2000m.

Consul fabius
Por; Macrofotografia
Por; Macrofotografia
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas Hospedeiras: Piperaceae (Piper tuberculatum, Piper auritum, Piper umbellatum)
Particularidades: Existem quatro espécies do gênero Consul, a C. fabius é a mais comum e conhecida. Seu primeiro par de asas é angular, o segundo par de asas tem uma cauda sendo a espécie dotada de um padrão laranja e preto brilhante que o torna instantaneamente reconhecível. Esta espécie têm padrões que simulam as folhas mortas. No caso da Consul fabius essa camuflagem é reforçada pelo padrão de mármore e forma da asa irregular. Ocorre desde o México até a Bolívia. Os habitats da espécie são diversos, e incluem floresta estacional decidual, floresta tropical, altitudes entre o nível do mar e cerca de 1200m. Ela pode ser encontrada ao longo das bordas da floresta e grandes faixas de floresta ensolaradas, ao longo das margens de rios e lagoas. Os machos passam grande parte do seu tempo no dossel da floresta e pode ser mais facilmente observado a partir de uma copa ou plataforma de observação. No período da manhã passam muito tempo com suas asas semi-abertas a alturas entre nível do solo 5-15m. Os machos visitam esterco e urina para seqüestrar minerais que eles passam para as fêmeas no espermatóforo durante a cópula. Ambos os sexos também se alimentam de frutas fermentadas no chão da floresta. Fêmeas descer ao sub-bosque em cerca de meio-dia para fazer a ovoposição. Ás vezes pode ser visto em baixo da folha com as asas fechadas. Voam periodicamente em círculo e por entre a vegetação baixa em lacunas de luz buscando para sítios de oviposição. Ambos os sexos têm um vôo lento, mas são capazes de voar muito rapidamente se alarmados.

Rekoa meton
Por; jlinaresp.blogspot
Por; jlinaresp.blogspot
Família: Licenídeos/Theclinae
Plantas Hospedeiras: Asteraceae
Particularidades: Pouco se sabe a respeito desta espécie. Provavelmente se alimenta de néctar das flores e espécies de Senecio e Eupatorium.

Heliconius wallacei
Por; Learn about butterflies
Por; Learn about butterflies
Família: Ninfalídeos/Heliconinae
Plantas Hospedeiras: Passiflora
Particularidades: Heliconius wallacei pode ser facilmente confundido com H. sara. Nesta última, há uma série de manchas vermelhas perto da base da asa posterior na face inferior, enquanto que na H. wallacei estes são substituídos por uma faixa vermelha que corre ao longo da base, e outra que funcionam ao longo da base do dorso. Heliconius wallacei é encontrado a partir de Venezuela e Trinidad para o sul do Brasil e Peru. Essa borboleta é uma espécie de floresta de várzea, encontrados em altitudes abaixo de cerca de 800m.

Mimoniades versicolor
Mimoniades versicolor
Família: Hesperídeos/Pyrrhopyginae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Ecuador, Peru, Bolivia. Asa anterior cerca de 25 mm. Faz celestes linhas submarginais dorsais. Dorsal da asa anterior listra azul na área basal, tarja vermelha sobre as manchas laranja medial e dois no ápice da asa anterior. Quatro faixas cor de laranja na face dorsal do tórax, da cabeça para o abdômen, o abdômen com linhas azuis repuntos. Posa com asas estendidas, superfícies enriquecidas libaneses

Rhetus arcius
Por; moth photographers group
Por; moth photographers group
Família: Riodinídeos/Riodininae
Plantas Hospedeiras: Terminalia amazonica (Combretaceae) e Mabea occidentalis (Euphorbiaceae )
Particularidades: Borboletas do gênero Rhetus são conhecidas por ter um belo brilho azul em toda a superfície superior das asas. Rhetus está intimamente ligada à Ancyluris e tem até uma forma de asa similar. No entanto, Ancyluris existe tem irridescência azul na parte inferior das asas que não há no lado superior. Existem três espécies de Rhetus, dos quais a Periander é a mais comum e mais difundida. As outras são dysonii, com marcações rosa nas posteriores, e arcius, cuja cauda irridescência azul sobre as asas dianteiras é reduzida. Rhetus arcius é encontrado desde o México até o Peru. Há oito subespécies identificadas. Rhetus arcius é geralmente encontrada isoladamente nas proximidades de córregos ou valas. Ela ocorre em habitats de floresta úmida em altitudes entre 0-1200m, mas é mais comum entre cerca de 400-800m. A borboleta pode ser vista ao longo de todo ano. Possui um vôo muito rápido e irregular. Os machos empoleiram-se sob as folhas a cerca de 3-8m acima do solo e voam comumente no início da manhã. Após o acasalamento elas descem ao nível do solo para absorver a lama molhada. Ambos os sexos são atraídos por flores de Eupatorium.

Rhetus periander
Por; Learn about butterflies
Por; Learn about butterflies
Família: Riodinídeos/Riodininae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Rhetus Periander é geralmente encontrada isoladamente ou em pequenos grupos na beira de rios, trilhas através da floresta tropical primária ou perturbada. Ocorre em altitudes entre 0-1800m e ocorre ao longo de todo ano. Os machos podem ser vistos empoleirando-se sob as folhas a uma altura de cerca de 3-8m de altura do solo. Após o acasalamento, muitas vezes eles descem ao nível do solo para absorver a lama molhada. Os machos são atraídos principalmente por sais minerais, mas também podem visitar carniça. Ambos os sexos são atraídos por flores de Eupatorium, e também néctar de Inga, Croton e Cordia.

Nessaea obrinus
Nessaea obrinus Por; Flickr
Nessaea obrinus Por; Flickr
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Nessaea é um gênero pequeno formado por borboletas bastante coloridas. Os adultos masculinos e femininos têm um azul turquesa, uma banda diagonal brilhante na porção dorsal da asa anterior e uma coloração verde-maçã na superfície ventral das asas. Os machos são negros por cima e tem um tom laranja nas asas posteriores dorsais. As fêmeas são acastanhadas acima com uma banda azul. Esse padrão reflete um registro filogenético em diversas espécies e subespécies. Nessaea e Catonephele já foram previamente combinados no mesmo gênero, gêreno Epicalia e uma revisão taxonomica feita por Stichel em 1899 incluiu Nessaea e Myscelia no gênero Catonephele. Rober e Seitz reconheceram Nessaea como um gênero separado em 1915.

Ithomia drymo
Ithomia drymo Por; Biopix
Ithomia drymo Por; Biopix
Família: Ninfalídeos/Danainae
Plantas Hospedeiras: Solanaceae
Particularidades: Pouco se sabe a respeito desta espécie. Muito semelhante as borboletas de vidro das subfamílias danainae e ithomiinae, exceto pela mancha branca estendida no ápice do primeiro par de asas. Pode ter as margens internas destas asas com uma tonalidade amareladas semelhante Ithomia agnosia.

Episcada carcinia
Episcada carcinia
Episcada carcinia
Família: Ninfalídeo/Danainae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Período de atividade geralmente em narço e agosto. É mais comum em mata primária.

Episcada hymenaea hymenaea
Episcada hymenaea Por; Naica
Episcada hymenaea Por; Naica
Família: Ninfalídeo/Danainae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe a respeito desta espécie. Seu período de atividade ocorre em fevereiro, março, maio, agosto e outubro. É mais comum em mata primária.

Pteronymia carlia
Pteronymia carlia Por; fine art america
Pteronymia carlia Por; fine art america
Família: Ninfalídeo/Danainae
Plantas Hospedeiras:Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe sobre esta espécie. Ocorre em Agosto e pode ocorre agregações. É bastante rara vive em mata primária

Mcclungia cymo salonina
Mcclungia cymo
Mcclungia cymo
Família: Ninfalídeo/Danainae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Borboleta semelhante as borboletas de vidro, porém sua translucidez é amarelada e as bordas são avermelhadas, a;em de pouir uma mancha branca no apica o primeiro par de asas.

Pyrrhogyra neaerea
Pyrrhogyra neaerea Por Didier Descouens
Pyrrhogyra neaerea Por Didier Descouens
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Possui na face superior das uma grossa listra branca que se estende por toda a asa inferior e metade da posterior criando uma mancha branca sozinha na porção marginal da asa. Na face inferior da asa posterior há uma mancha branca que toma quase toda a área da asa e que é separada do resto da área marrom por uma linha divisória avermelhada. O mesmo padrão se repete no primeiro par de asas, porém com duas manchas brancas.

Emesis russula
Emesis russula
Emesis russula
Família: Riodinídeos/Riodininae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Borboleta toda amarelada ou de tom caramelado com pequenas ondulações amarronzadas. As bordas das asas são repletas de penas pintas, uma em cada área intravenal. Cerca de 5 pontos na asa anterior e 6 na asa posterior. A porção dorsal do tórax do animal possui uma listra em “V”

Caligo arisbe
Caligo arisbe
Família: Ninfalídeos/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Musa psp
Particularidades: É uma das maiores Borboletas do Brasil, caracterizada pelo desenho de olhos na face inferior das asas posteriores, dando origem ao nome de “corujão” e faz com que os pássaros predadores não se aproximem. No caso de arisbe o que é mais evidente é um padrão de coloração mais escuro que forma uma faixa que começa na asa posterior e chega a asa anterior. A faixa é grossa e engloba até a mancha ocelar que se assemelha ao olho da coruja. Na face ventral das asas há um tom de marron escuro nas bordas e no centro um padrão amadeirado com um leve tom azul nas asas posteriores Tem hábitos crepusculares e voam ao amanhecer sobre o leito dos rios e na borda das matas à procura de frutos caídos no chão ou líquidos que escorrem dos troncos de certas árvores atacadas por moscas, comum em ambientes antrópicos.

Enantia lina
Enantia lina Por; Flickr
Enantia lina Por; Flickr
Família: Pierídeo/Dismorphiinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Dismorphiinae sé uma pequena subfamília de borboletas brancas que incluem cerca de 50 espécies neotropicais. Características comuns a todos os gêneros Dismorphiine incluem as antenas cônicas e asas anteriores alongadas. Em alguns gêneros de Dismorphiine (como o Dismorphia) há dimorfismo sexual muito pronunciado, com as fêmeas parecendo Pierídeos típicos enquanto os machos são geralmente estampados em laranja e preto. Em Enantia, o dimorfismo sexual é menos pronunciado, as fêmeas são mais pálidas e não são tão bem marcadas quanto os machos, de forma bastante similar. Enantia é composta por nove espécies, das quais 4 (Mazai, lina, jethys e Albânia) atingem o norte até o México, enquanto o restante são restritos a várias partes da América do Sul. A cor de fundo sobre o lado superior varia em função da espécie, do branco puro ao amarelo ou laranja. As margens do vértice e exterior são pretas, mas as marcações podem variar em largura e forma de espécie para espécie. A cor da face inferior de todas as espécies é bastante variável. Distinguir as espécies requer o exame das marcações apicais e do padrão inferior. Enantia lina ocorre do México à Bolívia e Uruguai. Há 11 subespécies nomeadas e são encontradas em florestas de altitudes entre cerca de 400-1500m. Geralmente é vista em áreas levemente perturbadas, como estradas e margens de rios. Os machos são encontrados entre agregações de borboletas em poças de lama e são fortemente atraídos por urina na areia contaminada. Eles sempre mantém suas asas fechadas durante a alimentação, e muitas vezes adotam uma posição inclinada para a frente.

Fountainea ryphea
Fountainea ryphea Por; TrekNature
Fountainea ryphea Por; TrekNature
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas Hospedeiras: Croton e Euphorbiaceae
Particularidades: Essa borboleta faz parte da tribo Anaeini que compreende mais de 87 espécies neotropicais dos gêneros Coenophlebia, Consul, Anaea, Polygrapha, Memphis, Siderone, Fountainea e Zaretis. Essas borboletas são caracterizadas por terem um voo muito rápido. Eles têm corpos robustos, asas falcadas e na superfície superior são geralmente pretas, marcadas com bandas de laranja, vermelho ou azul brilhante de acordo com a espécie. A parte inferior de todas as espécies do Anaeini tem uma estampa semelhante a de folhas secas, cascas de árvores ou pedras. O gênero Fountainea é composto por oito espécies, a maioria dos quais são amplamente distribuídas em toda a região neotropical. As asas da maioria das espécies têm caudas curtas em ambos os sexos, embora os machos de F. ryphea e F. sosippus  tenham uma pequena cauda vestigial ou ausente.Em algumas variedades de Fountainea ryphea os machos têm um brilho roxo através das asas, mas isso só pode ser visto de certos ângulos. Esta espécie ocorre no México, Guatemala, Belize, Costa Rica, Panamá, Venezuela, Trinidad, Colômbia, Guiana, Suriname, Equador, Brasil, Peru e Bolivia. É geralmente encontrada em mata secundária, ao longo de trilhas largas, margens de rios e perto de habitações. Pode ser encontrada também em florestas decíduas e perenes em altitudes entre o nível do mar e cerca de 1000m. Os ovos são brancos e depositados individualmente sobre a folhagem. A larva é verde, com linhas longitudinais mais claras ao longo das costas, e de cor levemente semelhante ao mármore com marrom avermelhado e branco dos lados. Tem uma grande cabeça que é adornada com um par de chifres curtos. A larva vive dentro de uma célula feita de folha enrolada, prendendo-o com seda fina. A crisálida é suspensa pela cremaster em um caule ou folha. A cabeça e o tórax criam uma secção em forma de barril, além dos segmentos abdominais que são fortemente comprimidos, formando um pequeno cone. As borboletas são geralmente vistas isoladamente, muitas vezes as espécies Fountainea podem ser vistas no meio de um grupo misto de Memphis, Doxocopa e Taygetis, espécies que têm agregados para se alimentar no esterco ou frutas podres no chão da floresta. Os machos também podem visitar infiltrações de esgoto e praias fluviais para absorver minerais da água. O comportamento de voo e em geral é semelhante à de outros gêneros Charaxine. Eles tendem a ficar repousando na folha ou no chão por longos períodos. Se perturbado eles voam para cima, em círculo e rapidamente, em seguida pousam sobre a folhagem de uma árvore próxima. Depois de algum tempo, eles descem cautelosamente durante um período de vários minutos, numa série de passos, frequentemente em folhas que estão na luz do sol. Nessas ocasiões, usam o sol para se aquecer com asas semi-abertas. Eventualmente, elas retornam ao nível do solo abanando suas asas por alguns momentos, antes de fechá-los. Uma vez instalada com as asas fechadas elas usam o mimetismo com folhas secas.

Stalachtis phlegia
Stalachtis phlegia Por; Learn about butterflies
Stalachtis phlegia Por; Learn about butterflies
Família: Riodinídeos/Riodininae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Há seis espécies conhecidas no gênero Stalachtis, distribuídas diferentemente do Panamá para a Venezuela, Brasil, Equador e Peru. Todas as espécies de Stalachtis são marcadas com laranja, preto e branco, mas os padrões diferem muito de espécie para espécie. Algumas, como S. caliope e S. magdalenae têm marcas semelhantes às de ithomiines ‘complexo do tigre’, enquanto outros têm sido comparada às traças Tiger (Pericopinae). Ithomiines e traças tigre são ambos conhecidos por serem implataveis para aves, e tem-se sugerido que caliope e magdalenae são mímicas Batesian palatáveis. Duas das outras espécies Stalachtis (phaedusa e lineata) são transparentes, exceto pelas as bandas brilhantes laranja na parte externa das asas, e as veias que são fortemente delineadas em preto. Stalachtis Euterpe e Phlegia tem asas negras estampadas com manchas brancas ou semi-transparente e partes em laranja. Stalachtis phlegia é conhecido a partir de Venezuela, Suriname e Brasil, e provavelmente também ocorre na Guiana e Equador. Há cinco subespécies nomeadas  Esta espécie é encontrada em florestas tropicais em altitudes de até cerca de 500m. Os adultos são geralmente encontrados solitários, pousam sobre as folhas com as asas totalmente estendidas.

Cissia penelope
Cissia penelope Por; eol
Cissia penelope Por; eol
Família: Ninfalídeos/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: gramíneas (Poaceae), palmeiras (Arecaceae) ou membros de Marantaceae
Particularidades: As espécies de Cissia são menores do que a maioria dos outros membros da Euptychiina. Eles são geralmente uma cor marrom terra na superficie ventral das asas. Na parte inferior são marrom pálido com faixas marrons escuros largas e uma faixa exterior cremosa. As asas posteriores tem 2 grandes ocelos pretos dentro de cada há ornamentos prateados. Cissia penelope é um dos membros mais comuns e mais generalizada dos Euptychiina, sendo encontrada em quase toda a América do Sul e habitats. Os habitats desta borboleta são diversos, e incluem mata de várzea, floresta secundária até cerca de 1200m, sendo mata primaria ou perturbada ou ainda habitats semi-abertos dentro de áreas florestais. As larvas, ao contrário do que a maioria dos outros Satyrines só tem quatro estádios. Quando totalmente crescido eles são de cor acastanhada, com numerosas linhas finas mais escuras e mais pálidas ao longo das costas e dos lados. Como a maioria das larvas de Satyrine, são crepusculares ou noturnos, e se escondem na base das plantas durante o dia. A pupa de acordo com a espécie pode ser verde pálido, marrom ou preta com manchas mais escuras. Ele se fixa nos galhos pela cremaster. Tal como acontece com outras espécies de Cissia, as borboletas desta espécie são solitárias, mas podem ser encontrados dentro de uma mesma vizinhança. Elas voam em condições de nebulosidade ou de sol, e podem ser encontrado nas profundezas da floresta, ou em áreas abertas, como bordas da floresta ou ao longo de caminhos florestais iluminadas pelo sol.

Mesosemia marisa
Mesosemia marisa Por; Marcelo Camacho
Mesosemia marisa Por; Marcelo Camacho
Família: Riodinídeos/Riodininae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Esta espécie possui um padrão de marrom e cinza intercalado nas asas, quendo que o primeiro par de asas possui um ocelo maior que a asa posterior.

Lasaia agesilas
Lasaia agesilas Por; Learn about butterfly
Lasaia agesilas Por; Learn about butterfly
Família: Riodinídeos/Riodininae
Plantas Hospedeiras: Fabaceae
Particularidades: O gênero Lasaia contém 14 espécies, as quais são encontradas exclusivamente na região neotropical. São pequenas, com cerca de 30 milímetros de envergadura. Os machos tem coloração reflexiva, brilhando em turquesa metálico, cinza ou azul. As fêmeas são raramente vistas. Elas são geralmente de uma cor marrom terra maçante. Ambos os sexos têm um padrão semelhante de manchas pretas. Nenhuma fotografia representa exatamente o intenso azul de L. agesilas que é brilhante como a de qualquer borboleta Morpho. As manchas pretas podem variar em tamanho, e, em alguns exemplos são muito reduzidos. Lasaia agesilas ocorre desde o México até o Paraguai. Os machos são geralmente encontrados juntos absorvendo minerais em locais ricos, como em bancos de areia ou caminhos florestais iluminadas pelo sol. Eles só são ativos no tempo quente e ensolarado. O vôo de todas as espécies Lasaia são  irregulares, muito rápido e perto do chão, com uma tendência de voar constantemente de local para local. As borboletas são fortemente atraídas pelo suor humano.

Temenis pulchra
Temenis pulchra Por; Learn about butterfly
Temenis pulchra Por; Learn about butterfly
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Serjania, Paullinia, Cardiospermum, Urvillea, Sapindaceae em geral
Particularidades: O gênero Temenis está intimamente ligado ao gênero Epiphile e Nica, em que os adultos são estruturalmente muito semelhantes. Os três gêneros são biologicamente distinguidos por diferenças de morphologicas. Em T. pulchra as asas são vermelhas e pretas sobrepostos no sexo masculino com um brilho cintilante iridescente azul-violeta que é visto quando a borboleta está em movimento. Este tipo de cor de fundo é comum entre as borboletas neotropicais, o que sugere a probabilidade de evolução convergente produzir um anel de mimetismo Batesian e/ou Mullerian envolvendo Temenis pulchra e várias espécies dos gêneros Agrias, Callicore e Altinote. A fêmea de pulchra é raramente vista, e ocorre em várias formas e em alguns deles podem ser uma estrutura semelhante a do macho, mas com uma faixa laranja em vez de vermelho, mas em outros, pode ter uma única banda larga de laranja, em combinação com uma grande mancha azul rodada nasasas posteriores. Temenis pulchra é conhecida do Panamá, Colômbia, Equador, Peru, sul do Brasil e provavelmente também ocorre na Bolívia. Esta espécie é encontrada principalmente na floresta primária e floresta, habitats de transição em altitudes entre cerca de 100-1400m. As borboletas passam a maior parte do seu tempo no alto do dossel da floresta, embora o macho ocasionalmente desça ao nível do solo para absorver a umidade da areia úmida, ou de cantos de troncos de árvores caídas. Em condições quentes mantêm suas asas fechadas, enquantose alimenta, mas é mais usual para que eles adotem uma posição semi-aberto, ou a abanar lentamente suas asas quando andam sobre um substrato.

Perrhybris pamela
Perrhybris pamela Por; Learn about butterfly
Perrhybris pamela Por; Learn about butterfly
Família: Pierídeo/Pierinae
Plantas Hospedeiras: Capparis (Capparidaceae)
Particularidades: O gênero Perrhybris é exclusivamente neotropical. Existem três espécies conhecidas de Perrhybris (lorena, lypera e pamela). Perrhybris pamela tem 18 subespécies reconhecidas, encontrados variadamente no México, Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana Francesa, Brasil, Equador, Peru e Bolívia. Esta espécie produz em floresta de várzea em altitudes entre o nível do mar e cerca de 900m. Os machos são geralmente encontrados em pequenos grupos de até meia dúzia ao redor de empoçamentos de lama ou entre agregações de outras borboletas brancas, incluindo os papolionideos Protesilaus. As fêmeas são geralmente vistas isoladamente, visitando as flores de plantas herbáceas, ou voando ao longo de trilhas florestais à procura de sítios de oviposição. Ambos os sexos se empoleiram durante a noite.

Hamadryas fornax
Hamadryas fornax
Hamadryas fornax
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Delachampia spp
Particularidades: Há pelo menos 20 membros no gênero Hamadryas. A maioria é encontrado na América Central e do Sul, embora oito foram registradas esporadicamente no sul dos EUA. O som das estaladeiras são produzidos por um par de hastes espinhosas na ponta do abdómen que bate contra as cerdas dos clasperes anais. Apenas os machos podem produzir o som, mas ambos os sexos podem detectá-lo – suas asas têm pequenas células ocas cobertas por membranas que vibram em resposta ao som e estimulam as terminações nervosas. A finalidade do som não é conhecida. Pode eventualmente impedir os machos concorrentes de ocupar o mesmo território, ou poderia atuar como um gatilho para iniciar a primeira resposta de uma fêmea durante o cortejo. Em muitos casos, há uma série de ocelos submarginais nas asas posteriores, estigmas em forma de rim nas células discais de asas anteriores e posteriores.  Hamadryas fornax é facilmente confundida com H. feronia, mas podem ser distinguidas pelo seu lado de baixo de laranja-amarela brilhante. Esta espécie é distribuída desde o leste do México ao Peru. Geralmente repousam em troncos com uma certa altura, por exemplo, de 2-4m. Essas borboletas são ativas do nascer ao pôr do solo e raramente são vistas longe de troncos de árvores, mas também, por vezes, podem se aquecer em paredes rochosas ou folhagem da árvore.

Hamadryas arete
Arete LepidopteroFilo
Arete LepidopteroFilo
Família: Ninfalídeos/Biblidinae
Plantas Hospedeiras: Delachampia spp
Particularidades: São muitas vezes confundidas com Hamadryas velutina uma vez que ambas são azuis. Espécie incomum está presente mais frequentemente na zona sombreada das matas (umbrófilas), mas pode ser também avistada cruzando de passagem pelas áreas ensolaradas (hefiólias). É encontrada em matas com florestas secundárias ou primárias. Seu voo é normalmente rápido e irregular, mas ao sobrevoar o alimento voam em círculos e de forma mais lenta. Alimenta-se do sumo das frutas maduras caídas no chão das florestas. Apesar de pertencer ao grupo das borboletas-estalo (que fazem ruídos de estalidos enquanto voam) os indivíduos dessa espécie não produzem som ao se deslocar. As lagartas têm o corpo negro com listras verdes e laranjas que se alternam. O corpo é coberto de espinhos negros e a cabeça apresenta cornos ramificados. Apresentam hábitos diurnos.

Fountainea halice
Fountainea halice
Fountainea halice
Família: Ninfalídeos/Charaxinae
Plantas Hospedeiras: Cróton (Euphorbiaceae)
Particularidades: Ocorrem geralmente em fevereiro, março e agosto. Geralmente encontrada em mata primária, bastante rara. O upperside de Fountainea halice é brilhante vermelho-alaranjado, com manchas escuras no ápice. Esta espécie é encontrada em todas as áreas de várzea do México à Bolívia. Esta espécie produz em várzea floresta primária e secundária, e em florestas húmidas de folha caduca em altitudes entre o nível do mar e cerca de 800m.

Narope cyllarus
Narope cyllarus
Narope cyllarus
Família: Ninfalídeos/Brassolinae
Plantas Hospedeiras:Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe a respeito desta espécie. Ocorre geralmente em fevereiro, vive em mata primária e é atraída por frutas fermentadas em decomposição. É ameaçada da extinção especiamenteno Paraná.

Dasyophthalma rusina
Dasyophthalma rusina
Dasyophthalma rusina
Família: Ninfalídeos/Brassolinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Ocorre somente no sul e sudeste do Brasil em florstas de 800 a 1600m de altitude. É semelhante a Dasyophthalma Creusa, porém mais clara e tem 3 ocelos enquanto D. rusina tem apenas dois e onde deveria estar o terceiro há uma faixa branca que se estende longitudinalmente nas asas. A face inferior das asas tem detalhes laranjas, azuis ou somente marrons, cada cor representa uma subespécie diferente de D. rusina.

Opsiphanes cassiae
Opsiphanes cassiae Por; Neotropical butterflies
Opsiphanes cassiae Por; Neotropical butterflies
Família: Ninfalídeo/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Palmáceas
Particularidades: Pouco se sabe sobre esta espécie, exceto que ocupa florestas primárias preferencialmente.

Opoptera sulcius
Opoptera sulcius
Opoptera sulcius
Família: Ninfalídeo/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Encontrada em floresta primária e secundária em altitudes de até pelo menos 1800 metros

Opoptera fruhstorferi
Opoptera fruhstorferi
Opoptera fruhstorferi
Família: Ninfalídeo/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe a respeito desta espécie

Opoptera aorsa
Opoptera aorsa
Opoptera aorsa
Família: Ninfalídeo/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Chusquea ou Bambu
Particularidades:Ocorre também na Colômbia e Peru. Só são vistas ao amanhecer ou a partir das 19:00da tarde. Visitam frutos podres ou esterco caídos no chão da floresta. Geralmente vivem em uma altitude de até 1800m.

Neographium asius
Neographium asius Por; Project Noah
Neographium asius Por; Project Noah
Família: Papilionídeo/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Borboleta de cor preta com uma faixa amarelada longitudinal e com detalhes em vermelho ao redor desta linha longitudinal na asa posterior. Essa inha engrossa nas asas posterior. Apresenta também cauda alongada.

Neographium agesilaus autosilaus
Neographium agesilaus
Neographium agesilaus
Família: Papilionídeo/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Annonaceae
Particularidades: Existem13 espécies no gênero Neographium que são caracterizadas por terem asas brancas ou amareladas translúcidas, marcadas com listras pretas ou marrom escuro. As asas anteriores são decididamente de forma triangular, e as posteriores adornadas com uma cauda longa espada-like. Os corpos são relativamente curtos, e as pontas antenais fortemente recurvadas. Neographium agesilaus pode ser facilmente confundida com outros papilionideos, pode ser identificado a partir das asas posteriores em que a mancha vermelha está no lado basal da raia preta em Agesilaus, e no lado exterior da raia preta nos gêneros Protographium e Protesilau. A borboleta N. agesilau ocorre desde o México até a Bolívia. A lagarta, se semelhante a de outras espécies, com uma tonalidade de  verde, mármore com marrom ou cor de rosa, e com os segmentos torácicos ampliados. Neographium agesilau são de comportamento migratório, seguindo cursos de rios. Os machos podem frequentemente ser vistos reunidos em bancos de areia, filtrando minerais dissolvidos em água. Esta espécie, invariavelmente, reúne em pequenos grupos de até cerca de 15 membros, seja membros da própria espécie ou mais freqüentemente com outros Leptocircini como Eurytides dolicaon e Protesilaus e por vezes junto com pierideos e ninfalídeos.

Protesilaus stenodesmus
Protesilaus stenodesmus
Protesilaus stenodesmus
Família: Papilionídeo/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe sobre esta espécie. Semelhante a Neographium.

Mimoides protodamas
Mimoides protodamas Por; Lepidoptera.datahosting
Mimoides protodamas Por; Lepidoptera.datahosting
Família: Papilionídeo/Papilioninae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Mimoides protodamas é uma borboleta preta com o ápice da asa anterior arredondado e borda externa côncava, recortadas na ponta das asas traseiras. Há um dicromatismo sexual como visto na imagem acima.

Glutophrissa drusilla
Glutophrissa drusilla
Glutophrissa drusilla
Família: Pierídeo/Pierinae
Plantas Hospedeiras: Cleome (Capparidaceae)
Particularidades: espécie comum mais não é tão comum quanto outros membros da família. Costumam voar em pequenos panapanas e visitar flores de áreas abertas e ensolaradas (heliófilas). É resistente as mudanças do ambiente, por isso, pode-se vê-la até nos centros urbanos das maiores cidades. Esta presente também em ambientes semiurbanos e florestas secundárias. É migratória. Os machos podem formar um bando e frequentar empoçamentos. Suas lagartas têm o corpo quase liso com suaves anéis segmentares. A coloração é verde com pequenos pontos amarelos sobre a areados anéis. A lagarta tem hábitos noturnos ou diurnos.

Pieriballia viardi mandela
Pieriballia viardi mandela Por; Pbase
Pieriballia viardi mandela Por; Pbase
Família: Pierídeo/Pierinae
Plantas Hospedeiras: Capparis pseudocacao
Particularidades: gênero com uma única espécie que esta distribuído desde o México até a Bolívia, Brasil e Paraguai. Pode ser encontrada também no sul Texas. Tem preferência por florestas tropicais e de transição. Tem uma envergadura de cerca de 57 mm de comprimento.

Eurema agave
Eurema agave
Eurema agave (Sandro Solomon)
Família: Pierídeo/Colidinae
Plantas Hospedeiras: Fabaceae
Particularidades: Gênero com 70 espécies e mais de 300 sinonimos. Pouco se sabe sobre Eurema deva

Pyrisitia leuce
Pyrisitia leuce
Pyrisitia leuce
Família: Pierídeo/Colidinae
Plantas Hospedeiras: Fabaceae
Particularidades: espécie heliófila que vista bordas entre cidades e as áreas de matas (semiurbana). Muito mais observada em matas primarias.

Pseudopieris nehemia
Pseudopieris nehemia Por; learn about butterflies
Pseudopieris nehemia Por; learn about butterflies
Família: Pierídeo/Dismorphiinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: este gênero dispõe de duas espécies – P. viridula e P. nehemias, ambas inteiramente neotropicais. São uma remanescente do gênero Pieris e do gênero Melete neotropical, mas podem ser distinguidos dos Pierinae por ter sua venação distinta e antenas pretas caídas. Pierinae têm antenas retas, com nós claros nas pontas. Pseudopieris nehemias é encontrada do México à Argentina e no Brasil. Há 11 subespécies, cinco das quais ocorrem no Peru. Esta espécie vive em florestas tropicais e de transição, entre habitats em altitudes de 100-1200m. Os sexos são geralmente visto isoladamente, voando ao longo de trilhas na mata, ou em repouso de baixo de folhagem.

Zonia zonia diabo
Zonia zonia diabo
Zonia zonia diabo
Família: Hesperídeo/Pyrginae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe sobre este animal, exceto o fato de estar extremamemente ameaçado d extinção. Ocorre na mata Atlântica e vem sofrendo grandes perdas de área original para a agricultura mecanizada e pecuária extensiva.

Lycorea halia
Lycorea halia
Lycorea halia
Família: Ninfalídeo/Danainae
Plantas Hospedeiras: Carica, Jacaratia (Caricaceae), Ficus (Moraceae) e Asclepias (Asclepiadaceae)
Particularidades: Borboleta laranja com listras horizontais pretas, listras na asa posterior que se juntam para formar um loop.  Os machos são mais ativos durante a parte da manhã para esperar fêmeas receptivas. Ao meio-dia, as fêmeas põem ovos isoladamente na parte inferior das folhas hospedeiras, geralmente depositar vários ovos na mesma planta. Voam em abril, julho e outubro no sul do Texas e durante todo o ano nos trópicos. Existem três espécies de Lycorea; halia, ilione e pasinuntia. Todos são fortemente marcadas pelas asas arredondadas e antenas cor de creme na ponta. Em comum com outros Danainae, os corpos de larvas e adultos Lycorea contêm toxinas que causam vômitos e náuseas em qualquer pássaro que tentar comê-las. Estudos têm mostrado que as aves são capazes de se lembrar do padrão de tigre laranja e preto da borboleta, e associá-lo com desconforto ou dor. O resultado é que a qualquer ave que tenha experimentado uma espécie Lycorea aprende rapidamente para evitar a ingestão de qualquer outro borboleta da mesma espécie, ou quaisquer espécies coloridas de forma semelhante. Lycorea halia (anteriormente conhecida como Cleobaea) é uma espécie difundida no México até Peru, e na maioria das maiores ilhas do Caribe. Esta espécie é encontrada em floresta estacional decidual, floresta tropical em altitudes entre 0-1400m. Os imaturos vivem se alimentando do tecido foliar e das toxinas defensivas. As lagartas se alimentam especialmente das veias das folhas. São brancas, com anéis pretos estreitos em torno de cada segmento. Eles têm um par de filamentos negros e motilidade atrás da cabeça, o que provavelmente servem para afastar parasitóides. A crisálida é verde pálida e em forma de barril. É formada quando pendurada em uma folha ou caule da planta hospedeira. Ambos os sexos passam a maior parte de suas vidas no sub-dossel, mas pode também, ocasionalmente, ser encontrados em repouso sobre a folha de mudas em clareiras de luz. Eles também são vistos às vezes se alimentando em agregações com seus correspondentes miméticos ithomiine em plantas de Heliotropium ou Eupatorium flores.

Tithorea harmonia caissara
Tithorea harmonia caissara
Tithorea harmonia caissara
Família: Ninfalídeo/Danainae
Plantas Hospedeiras: Prestonia coalita e P. acutifolia (Apocynaceae)
Particularidades: É conhecida de altitudes médias (600 a 900 m) na região do Planalto Paulista e na serra da Mantiqueira, bem como em suas transições, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espiríto Santo. A espécie vive em lugares mais frios e altos. Voa em ambientes semi-abertos em florestas preservadas, geralmente próximas a vales úmidos de pequenos rios de serra. Visita flores brancas e vermelhas de diversas espécies, especialmente da familia Rubiaceae.

Sais rosalia
Sais rosalia
Sais rosalia
Família: Ninfalídeos/Danainae (Ithomiinae)
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe a respeito desta espécie. Ocorre na Venezuela, Bolívia, Peru, Brasil, Suriname e Guiana.

Hypothyris ninonia
Hypothyris ninonia
Hypothyris ninonia
Família: Ninfalídeo/Danainae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe sobre esta espécie.

Catoblepia berecynthia unditaenia
Catoblepia berecynthia unditaenia
Catoblepia berecynthia unditaenia
Família: Ninfalídeo/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Palmeiras (Arecaceae)
Particularidades: Existem 8 espécies do gênero Catoblepia, distribuídas diferentemente de Belize até a Bolívia. Existem diferenças consideráveis na padronização destas oito espécies. Algumas, como a C. berecynthia e a C. generosa são bastante simples, com pequenos ocelos discretos que são aproximadamente iguais em tamanho. Algumas outras espécies, como amphirhoe e orgetorix (= sticheli) são muito mais marcadas, e tem apenas dois ocelos, mas estes são muito maiores em tamanho e dão as borboletas dar aparência semelhantes a Caligo. A face superior das asas de todas as espécies de Catoblepia é marrom escuro com um brilho azul. Há uma laranja banda subapical diagonal maçante nas asas anteriores. Algumas espécies também têm uma banda submarginal cor semelhante nas asas posteriores. Catoblepia berecynthia é o membro mais comum e mais difundida do gênero, sendo encontrado da Nicarágua para Bolivia. Essas borboletas são ativas principalmente no período da manhã e em menor grau, ao anoitecer. Nos dias maçantes eles também podem ser encontradas alimentação em decomposição de frutas no chão da floresta. Esta espécie é encontrada em floresta primária em altitudes entre 0-900m.

Eryphanis automedon
Eryphanis automedon
Eryphanis automedon
Família: Ninfalídeo/Morphinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: O gênero Eryphanis é composto por sete espécies conhecidas distribuídas desde o México até a Bolívia e o Paraguai. Algumas espécies como a E. aesacus e E. bubocula assemelham-se aos membros da espécies Caligo, mas a maioria são semelhantes aos automedon, tendo asas angulares com pequenos ocelos. Eryphanis automedon é distribuído na Nicarágua, Guatemala, Bolívia e no Brasil. Esta espécie é encontrada em florestas tropicais e estacional decidual úmida, em altitudes entre o nível do mar e cerca de 500m. Durante o dia, elas repousam entre as folhas mortas ou em troncos de árvores. Eles são normalmente apenas visto de madrugada, quando eles visitam frutas apodrecendo no chão da floresta.

Selenophanes cassiope
 Selenophanes cassiope
Selenophanes cassiope
Família: Ninfalídeo/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe sobre esta espécie, embora apresente um padrão de coloração característicos do grupo satiríneo.

Narope panniculus
Narope panniculus
Narope panniculus
Família: Ninfalídeo/Brassolinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Face dorsal da asa anterior castanho escuro. Asa posterior, com androcônia oval, de tamanho médio, creme. Na face ventral de ambas as asas ocorre  um reflexo metálico prata. Na asa anterior quatro faixas mais escuras. Na asa posterior a metade proximal mais clara e a distaI mais escura, e com efeito metalizado prata mais intenso. Em alguns exemplares, pode estar presente uma linha de pontos submarginais, formados por escamas brancas, acompanhando o contorno arredondado da asa.

Hermeuptychia hermes
Hermeuptychia hermes
Hermeuptychia hermes
Família: Ninfalídeo/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Há cerca de 400 espécies conhecidas na subtribo Euptychiina, que inclui todas as borboletas neotropicais “anelzinho”. Até muito recentemente, quase todos foram incluídos no género Euptychia, mas as revisões feitas por Forster em 1964 e Lamas em 2004 divide ente grupo em diversos gêneros menores, incluindo Caeruleuptychia, Cissia, Magneuptychia, Cepheuptychia, Chloreuptychia, Hermeuptychia e Euptychioides. O gênero Hermeuptychia dispõe de 13 espécies conhecidas distribuídas diferentemente do sul do Texas à Bolívia, com a maior diversidade de espécies no Peru. Hermeuptychia hermes é a espécie mais comum e mais difundida do gênero, e também um dos mais difundidos de todos os Satyrines neotropicais. É encontrado desde Texas à Bolívia, Brasil e espécies Argentina. Geralmente ocorre em mata secundária aberta, e habitats florestais de ponta, em altitudes entre o nível do mar e cerca de 1200m. As borboletas são muitas vezes abundante ao longo de estradas e em floresta abertas perturbadas, onde eles podem ser encontrados descansando em baixo folhagem ou absorver a umidade do solo úmido.

Moneuptychia umuarama
Moneuptychia umuarama
Moneuptychia umuarama
Família: Ninfalídeo/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: Não identificada
Particularidades: Pouco se sabe sobre esta espécie. A face superior deste animal é marron com pequenos recortes nas margens das asas, especilamente nas posteriores. Na face inferior das asas posteriores há detalhes em preto e branco com 4 ocelos nas extremidade das asas, mas somente nas asas posteriores. As anteriores tem alguns detalhes em preto.

Pareuptychia ocirrhoe interjecta
Pareuptychia ocirrhoe interjecta
Pareuptychia ocirrhoe interjecta
Família: Ninfalídeo/Satyrinae
Plantas Hospedeiras: grama Eleusine
Particularidades: anteriormente conhecido como Cissia Hesione, é uma das mais difundidas espécies. Pode ser encontrada desde o México até o norte da Argentina. Os habitats da espécie são diversos, e incluem florestas de várzea, secundária, borda da floresta a uma altitude de 1500m. Também em áreas abertas, como bordas da floresta ou ao longo de caminhos florestais iluminadas pelo sol. As borboletas tendem a ser mais abundantes durante a estação chuvosa, e são mais ativos quando o sol reaparece após chuvas fortes.
A larva é solitária e se alimenta de noite. Lagarta é verde brilhante, com um par de dentes caudais curtos. Ele tem uma cabeça verde que tem um par de “chifres” vermelhos curtos. Se perturbado torna-se rígido e cai no chão, comportando-se como um pedaço de tronco quebrado. As lagartas são normalmente parasitadas por vespas Braconidae. A crisálida é lisa, verde pálida, fica suspensa pelo cremaster.
As borboletas são solitárias, mas geralmente vários podem ser encontrados dentro de uma mesma vizinhança. Fazem um anel mimético comum com borboletas neotropicais, se alimentam de frutos em decomposição.
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