Mosquitos transmissores da malária têm genoma sequenciado
Pesquisadores da Universidade de Cornell, nos EUA, anunciaram o sequenciamento do genoma de 16 espécies de mosquitos Anopheles,
insetos que podem transmitir malária para os humanos. O objetivo do
estudo é verificar porque algumas espécies de mosquitos têm mais
capacidade de disseminar a doença do que outras. O trabalho foi
publicado na edição de janeiro da revista científica Science.
A malária é uma doença típica de países com clima tropical, como o Brasil, e é transmitida por mosquitos que, ao picar os seres humanos, os contaminam com um parasita chamado plasmódio, responsável pelo desenvolvimento da enfermidade. Diferentes espécies de insetos do gênero Anopheles são vetores da doença, mas nem todas elas têm a mesma capacidade e eficiência na transmissão. Essa variação chamou a atenção dos pesquisadores e os levou a mapear o genoma de diferentes espécies de mosquitos da África, América, Ásia e Europa.
Por meio da comparação do DNA desses animais, foi possível identificar como uma das espécies se especializou em viver entre os humanos e se alimentar de seu sangue. Além disso, os resultados também revelaram outros aspectos evolutivos desses insetos, a exemplo de características de imunidade ao parasita plasmódio e resistência metabólica a inseticidas.
A conclusão do trabalho é que as variações nos genomas das várias espécies de Anopheles trazem informações sobre sua interação com o homem e sua capacidade de transmissão de doenças. Uma vez que controlar as populações de insetos é uma maneira eficiente de reduzir o contágio da malária, essa descoberta pode ser útil para o desenvolvimento de métodos de controle por meio da biotecnologia.
Sicence, janeiro de 2015
A malária é uma doença típica de países com clima tropical, como o Brasil, e é transmitida por mosquitos que, ao picar os seres humanos, os contaminam com um parasita chamado plasmódio, responsável pelo desenvolvimento da enfermidade. Diferentes espécies de insetos do gênero Anopheles são vetores da doença, mas nem todas elas têm a mesma capacidade e eficiência na transmissão. Essa variação chamou a atenção dos pesquisadores e os levou a mapear o genoma de diferentes espécies de mosquitos da África, América, Ásia e Europa.
Por meio da comparação do DNA desses animais, foi possível identificar como uma das espécies se especializou em viver entre os humanos e se alimentar de seu sangue. Além disso, os resultados também revelaram outros aspectos evolutivos desses insetos, a exemplo de características de imunidade ao parasita plasmódio e resistência metabólica a inseticidas.
A conclusão do trabalho é que as variações nos genomas das várias espécies de Anopheles trazem informações sobre sua interação com o homem e sua capacidade de transmissão de doenças. Uma vez que controlar as populações de insetos é uma maneira eficiente de reduzir o contágio da malária, essa descoberta pode ser útil para o desenvolvimento de métodos de controle por meio da biotecnologia.
Sicence, janeiro de 2015
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