quarta-feira, 30 de janeiro de 2019


10 maiores acidentes com barragens no mundo





  • Reprodução/Timeline

    A tragédia de Banqiao e Shimantan - China

    O complexo de barragens de Banqiao e Shimatan desmoronou em 1975, provocando a maior inundação da história da China com 6 milhões de casas destruídas. 26 mil pessoas morreram afogadas e outras 145 mil morreram de fome e epidemias decorrentes da inundação, oficialmente. O número, porém, pode ter chegado a 230 mil.
  • Reprodução/India Water Portal/Twitter

    Barragem Machchu-2 - Índia

    Em agosto de 1979, a represa de Machchu-2, na Índia, desmanchou-se depois de uma tempestade. Em menos de 20 minutos, enxurradas de até nove metros de altura atingiram a cidade de Morbi, localizada a 5 quilômetros da represa. O número de mortos pode ter chegado a 25 mil pessoa.
  • Reprodução/Pochestorie

    Barragem do rio Stava - Itália

    Com os dutos de drenagem entupidos por sedimentos, a água começou a se infiltrar no solo da represa de Val di Stava, na Itália. No dia 19 de julho de 1985, cerca de 180 mil m³ de areia, água e lama varreram a cidade de Stava a uma velocidade de 90 km/h. Oficialmente, 268 pessoas morreram.
  • Reprodução/India Water Portal/Twitter

    Barragem de Kantale - Sri Lanka

    Em 1992, o rompimento da barragem de Kantale, no Sri Lanka, provocou a morte de cerca de 180 pessoas e afetou outras 8 mil. O motivo da ruptura da parede foi o excesso de tráfego de veículos pesados sobre as paredes de contençã.
  • Reprodução/ABC.es

    O desastre de Aznalcollar - Espanha

    No final de abril de 1998, uma avalanche de chumbo, zinco, cobre, cádmio e sulfetos varreu a vida dos rios Agro e Guadiamar na região da Andaluzia, na Espanha, quando a barragem de rejeitos de uma mineradora canadense ruiu. Os 40 quilômetros de material tóxico espalhados atingiram o Parque Nacional de Doñana, patrimônio histórico da Unesco, provocando uma contaminação em cadeia no meio ambiente. A região é ponto de parada para cerca de 300 espécies de pássaros raros que migram entre Europa e África
  • Reprodução/Imgur

    A lama venenosa de Martin County - EUA

    Em outubro de 2000, depois que os quase 2 bilhões de litros de lama de arsênico e mercúrio escorreram por centenas de quilômetros pelos rios Tug Fork, Big Sandy e Ohio, ficou difícil esconder o dano ambiental provocado pela mineração de carvão vegetal no sudeste dos Estados Unidos. Toda a vida aquática foi dizimada em poucos dias. Delações de funcionários indicaram que os diretores sabiam de vazamentos anteriores e esconderam a informaçã.
  • Reprodução/India today

    Koshi - Nepal

    Em agosto de 2008, parte da parede oriental da imensa represa de Koshi, na fronteira entre a Índia e o Nepal, desabou. Centenas de vilas nos dois países, além das vastas áreas de cultivo, foram soterradas por areia e lama. Três milhões de pessoas ficaram desabrigadas. O motivo: falta de manutenção.
  • Reprodução/The New York Times

    A lama vermelha de Ajka - Hungria

    Bastou uma semana para os húngaros prenderem os diretores da mineradora MAL, responsável pelo despejo de 1 milhão de m³ de lama vermelha sobre as cidades de Kolontar e Devecser. O rejeito, alcalino o bastante para provocar queimadoras químicas em pelo menos 90 pessoas, alcançou o rio Danúbio e acionou alertas na Sérvia, Croácia, Romênia, Bulgária e Ucrânia. No dia 13 de outubro, apenas nove dias após o vazamento, a empresa responsável pelo desastre foi estatizada. Dez pessoas morreram no acidente.
  • Reprodução/Márcio Fernandes/Estadão

    Mariana, Minas Gerais - Brasil

    A tarde do dia 5 de novembro de 2015 foi o marco inicial do maior desastre ambiental com barragens de rejeitos do mundo, com 60 bilhões de litros de lama tóxica vinda da barragem de Fundão, em Bento Rodrigues, das mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton. A principal bacia hidrográfica do sudeste brasileiro foi completamente poluída. Uma cidade foi soterrada, um rio morto, corais e berçários de tartarugas no Oceano Atlântico contaminados, além de territórios indígenas destruídos. Milhares de pessoas ficaram sem acesso a água potável e, oficialmente, 19 morreram. Até agora, começo de 2019, ninguém foi preso.
  • Washington Alves/Reuters

    Brumadinho, Minas Gerais - Brasil

    Em 25 de janeiro de 2019, pouco mais de três anos depois do desastre de Mariana (MG), a vida e a natureza do país são novamente destruídas pelo rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração. Cinco dias depois do acidente, as autoridades contabilizam 84 mortos e 276 desaparecidos.

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