5 incríveis descobertas de animais mumificados
Desde a Antiguidade fósseis são desenvolvidos. Veja fotos de descobertas raras de múmias de animais!
Alana Sousa Publicado em 21/03/2019, às 14h00
Eventualmente,
novas múmias humanas são encontradas por arqueólogos. São sempre
consideradas uma grande descoberta, por apresentar uma visão de uma
época distante e muitas vezes esquecidas.
Múmias existem desde a antiguidade. O povo Chinchorro do Chile tem mumificado seus mortos desde 5000 a.C., assim como os egípcios e o chineses, que além de mumificar pessoas, também realizavam a cerimônia em animais.
Os cadáveres mumificados de animais são mais raros, e podem ter sido feitos intencionalmente ou não. As múmias naturais mais fascinantes foram criadas depois que um humano ou animal morreu em algum lugar aleatório.
Confira abaixo algumas descobertas de múmias de animais impressionantes.
1. Stuckie
Na década de 1980, a equipe de madeireiros da empresa Georgia Kraft Corp descobriu os restos mortais bem preservados de um cachorro ao cortar uma árvore! O achado inusitado estava dentro de um tronco oco em uma floresta na Geórgia, Estados Unidos.
Especialistas que analisaram o esqueleto concluíram que o animal era um cão de caça dos anos 1960, que havia perseguido sua presa através de um buraco nas raízes, até que o buraco ficou estreito demais e ele ficou entalado no local -- onde acabou por ficar morrendo de fome.
O tipo de árvore em que o canino ficou preso contribuiu bastante para o processo natural de mumificação. O carvalho contém “taninos”, que são polifenóis muito usados para tratar as peles de animais para que elas não se decomponham. O ambiente seco dentro do tronco também acabou sugando a umidade da carcaça, criando um vácuo que contribuiu ainda mais para o processo de secagem.
Hoje, a múmia do animal está exposta no Museu do Mundo da Floresta do Sul em Waycross, na Geórgia. Os restos do cachorro ainda estão dentro da árvore.
2. Cavalo de Lena
O cavalo, de dois meses de idade, da espécie pré-histórica Lena, foi encontrado em um lago na cratera Batagaika, na Sibéria. O animal ficou 40 mil anos congelado, até ser descoberto e retirado em 2018.
Especialistas acreditam que a causa da morte do potro foi afogamento, após cair em uma armadilha natural. Os restos do animal estavam incrivelmente bem preservados, com a pele, cauda, cascos e pelos do nariz intactos.
3. Lago Natron
Localizado na Tanzânia, o lago tem um nível alcalino acima do normal, tornando-se altamente cáustico e mortal. Os animais, que por acidente caem dentro do lago, ficam calcificados e morrem.
Ao longo dos anos, já foram retirados do lago águias, pombas, andorinhas, pássaros canoros e até mesmo morcegos. A água reflete de cima como um espelho, fazendo com que animais voadores confundam com uma superfície plana. A visão distorcida já provocou a morte de um humano também. Um piloto de helicóptero acreditou que havia um espaço vazio para pouso, e morreu ao aterrissar.
O Natron tem sido usado por humanos há milênios. Durante a Antiguidade até cerca de 4 mil a.C., os egípcios o usavam para fazer vidro e preservar suas múmias.
4. Lobo da Era do Gelo
A múmia do filhote de lobo da Era Glacial tem cerca de 50 mil anos, e foi encontrada em 2016 no norte do Canadá.
Em ótimas condições, o fóssil do animal é o único existente de sua espécie. Com cabeça, cauda, pele, cabelo e tecido muscular intacto, estima-se que o lobo tinha cerca de oito semanas de vida quando morreu.
Hoje, está sob os cuidados do Instituto de Conservação do Canadá, perto da capital Ottawa.
5. Yuka, a mamute
Yuka foi encontrada no Círculo Ártico da Rússia em 2010. Pesquisadores estimam que pelo seu peso – superior a 100 quilos – o animal tinha entre 6 e 11 anos na época que morreu. A partir da análise das lesões no corpo, incluindo marcas de mordidas e cicatrizes, conclui-se que ela foi atacada por um leão da caverna, que tentava se alimentar.
Os órgãos internos de Yuka estão bem preservados, embora ela esteja morta há 39 mil anos. Seu cérebro, tecidos e músculos estão todos intactos, tornando-a um dos maiores fósseis já descobertos.
O cérebro da mamute é a parte que mais impressionou os estudiosos. Por ter sido o maior cérebro de animal mumificado já encontrado, eles realizaram diversas ressonâncias magnéticas para analisar a vida do mamífero. Seus tecidos musculares e DNA foram até mesmo usados em um projeto de clonagem de mamute.
Múmias existem desde a antiguidade. O povo Chinchorro do Chile tem mumificado seus mortos desde 5000 a.C., assim como os egípcios e o chineses, que além de mumificar pessoas, também realizavam a cerimônia em animais.
Os cadáveres mumificados de animais são mais raros, e podem ter sido feitos intencionalmente ou não. As múmias naturais mais fascinantes foram criadas depois que um humano ou animal morreu em algum lugar aleatório.
Confira abaixo algumas descobertas de múmias de animais impressionantes.
1. Stuckie
Na década de 1980, a equipe de madeireiros da empresa Georgia Kraft Corp descobriu os restos mortais bem preservados de um cachorro ao cortar uma árvore! O achado inusitado estava dentro de um tronco oco em uma floresta na Geórgia, Estados Unidos.
Especialistas que analisaram o esqueleto concluíram que o animal era um cão de caça dos anos 1960, que havia perseguido sua presa através de um buraco nas raízes, até que o buraco ficou estreito demais e ele ficou entalado no local -- onde acabou por ficar morrendo de fome.
O tipo de árvore em que o canino ficou preso contribuiu bastante para o processo natural de mumificação. O carvalho contém “taninos”, que são polifenóis muito usados para tratar as peles de animais para que elas não se decomponham. O ambiente seco dentro do tronco também acabou sugando a umidade da carcaça, criando um vácuo que contribuiu ainda mais para o processo de secagem.
Hoje, a múmia do animal está exposta no Museu do Mundo da Floresta do Sul em Waycross, na Geórgia. Os restos do cachorro ainda estão dentro da árvore.
2. Cavalo de Lena
O cavalo, de dois meses de idade, da espécie pré-histórica Lena, foi encontrado em um lago na cratera Batagaika, na Sibéria. O animal ficou 40 mil anos congelado, até ser descoberto e retirado em 2018.
Especialistas acreditam que a causa da morte do potro foi afogamento, após cair em uma armadilha natural. Os restos do animal estavam incrivelmente bem preservados, com a pele, cauda, cascos e pelos do nariz intactos.
3. Lago Natron
Localizado na Tanzânia, o lago tem um nível alcalino acima do normal, tornando-se altamente cáustico e mortal. Os animais, que por acidente caem dentro do lago, ficam calcificados e morrem.
Ao longo dos anos, já foram retirados do lago águias, pombas, andorinhas, pássaros canoros e até mesmo morcegos. A água reflete de cima como um espelho, fazendo com que animais voadores confundam com uma superfície plana. A visão distorcida já provocou a morte de um humano também. Um piloto de helicóptero acreditou que havia um espaço vazio para pouso, e morreu ao aterrissar.
O Natron tem sido usado por humanos há milênios. Durante a Antiguidade até cerca de 4 mil a.C., os egípcios o usavam para fazer vidro e preservar suas múmias.
4. Lobo da Era do Gelo
A múmia do filhote de lobo da Era Glacial tem cerca de 50 mil anos, e foi encontrada em 2016 no norte do Canadá.
Em ótimas condições, o fóssil do animal é o único existente de sua espécie. Com cabeça, cauda, pele, cabelo e tecido muscular intacto, estima-se que o lobo tinha cerca de oito semanas de vida quando morreu.
Hoje, está sob os cuidados do Instituto de Conservação do Canadá, perto da capital Ottawa.
5. Yuka, a mamute
Yuka foi encontrada no Círculo Ártico da Rússia em 2010. Pesquisadores estimam que pelo seu peso – superior a 100 quilos – o animal tinha entre 6 e 11 anos na época que morreu. A partir da análise das lesões no corpo, incluindo marcas de mordidas e cicatrizes, conclui-se que ela foi atacada por um leão da caverna, que tentava se alimentar.
Os órgãos internos de Yuka estão bem preservados, embora ela esteja morta há 39 mil anos. Seu cérebro, tecidos e músculos estão todos intactos, tornando-a um dos maiores fósseis já descobertos.
O cérebro da mamute é a parte que mais impressionou os estudiosos. Por ter sido o maior cérebro de animal mumificado já encontrado, eles realizaram diversas ressonâncias magnéticas para analisar a vida do mamífero. Seus tecidos musculares e DNA foram até mesmo usados em um projeto de clonagem de mamute.
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