quinta-feira, 20 de dezembro de 2018


Lista de plantas invasoras

Essa página é uma listagem e apresentação de algumas espécies de plantas introduzidas pelo ser humano na cidade de São Paulo e que hoje podem ser consideradas invasoras. O Brasil é o país de maior biodiversidade (variedade de vida) do mundo e esse patrimônio hoje está ameaçado não só pela devastação, mas também por outra ação humana – a introdução de plantas estrangeiras ou exóticas. Segundo a ONU, a invasão biológica pode ser considerada atualmente a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo.

ESPÉCIES EXÓTICAS X NATIVAS

Espécies exóticas são aquelas que ocorrem em uma área fora de seu limite natural historicamente conhecido, como resultado da dispersão acidental ou intencional através de atividades humanas (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, 1992).

É comum serem usadas apenas fronteiras políticas para considerar uma espécies exótica ou nativa, mas esse critério diverge do correto conceito ecológico que determina ser exótica qualquer espécie proveniente de um ambiente ou região ecológica diferente. Portanto, espécies dentro de um mesmo país ou estado podem ser consideradas exóticas se introduzidas em ecossistemas onde não ocorriam naturalmente. (Zalba, S. M. 2006)*

Exemplo pode ser o pau-ferro (Caesalpinia ferrea) árvore nativa da Mata Atlântica – mas não da região da cidade de São Paulo – onde passa a ser exótica. Uma situação muito comum é denominar como nativa qualquer espécie originária do Brasil, um país de dimensões continentais.
ESPÉCIES INVASORAS
As espécies exóticas podem se comportar como invasoras, mas nem toda a espécie exótica é invasora.
Todas as espécies que se tornam invasoras são altamente eficientes na competição por recursos, o que leva a dominar as espécies nativas originais. Possuem também alta capacidade reprodutiva e de dispersão. (Pivello, V. R. 2011)**

CIDADE DE SÃO PAULO

A metrópole paulistana apresentava um passado muito rico em vida vegetal e animal, com paisagens como Mata Atlântica, cerrados, bosques de araucárias e várzeas. Todas essas inúmeras formas de vida e o equilíbrio existente entre elas foi resultado de milhões de anos de evolução com o clima e o solo locais.

No processo de urbanização dos últimos cem anos, São Paulo perdeu quase toda a cobertura vegetal, e a vegetação plantada entre as avenidas e prédios nada tinha a ver com essa biodiversidade original. Razões culturais e de preconceito com as plantas nativas levaram a essa situação, relegadas ao pejorativo “mato” enquanto as trazidas de longe eram “ornamentais” e muito valorizadas.
Assim, a maior parte das plantas que vemos atualmente nos jardins, paisagismo e lojas é exótica, ou seja, não ocorria naturalmente na vegetação original da região. Com isso, além do desconhecimento e sumiço das plantas nativas, essas plantas “ornamentais” vindas de diversas localidades do planeta e Brasil acabaram em muitas situações ocupando o espaço das nativas por não terem inimigos naturais e grande capacidade de adaptação ao nosso convidativo clima.

Na cidade o problema é hoje tão sério que fragmentos de Mata Atlântica e cerrados sobreviventes estão com a maior parte de sua área invadida por ornamentais exóticas com essa capacidade. Em terrenos abandonados na malha urbana, a vegetação espontânea é quase toda artificial, de plantas introduzidas pelo homem, quando naturalmente deveria ser de Mata Atlântica ou cerrado. Esses processos levam a irrecuperável extinção de plantas e animais evoluídos em um período de tempo ancestral. Abaixo alguns exemplos –
Exemplo típico de plantas invasoras comumente usadas em paisagismo e arborização urbana “reflorestando” ponte abandonada na Marginal Pinheiros (Jaguaré – Zona Oeste). O processo natural de sucessão ecológica deveria ocorrer com plantas da Mata Atlântica e cerrado, nativas da vegetação original local.
Remanescente de Mata Atlântica em São Paulo (Cidade universitária USP) invadido por palmeira de origem australiana. No lugar de dezenas de espécies nativas diferentes como angicos, palmitos, perobas e canelas, somente ela – dispersada por pássaros generalistas.
Um dos últimos remanescentes de cerrados na cidade de São Paulo, na Zona Oeste. A planta na parte esquerda da foto é uma piteira (exótico nessa vegetação) que “migrou” do paisagismo das cercanias e compete diretamente com a planta a direita, uma língua-de-tucano, planta nativa do cerrado ameaçada de extinção na cidade.
Espremidas entre as piteiras invasoras e o capim-gordura africano, estão as plantas nativas do cerrado em um local que deveria ser uma reserva da biodiversidade.
Quando nos raros remanescentes de vegetação original paulistana, essas plantas invasoras devem ser removidas definitivamente, a fim de não se comprometer a pouca biodiversidade original sobrevivente – esse é um fato culturamente difícil, já que a emoção pode se misturar a razão e levar a incompreensão dos cortes pelos amigos do verde. Mas é apenas a tentativa de se consertar mais um dos inúmeros erros que o ser humano provocou a natureza.
No ano de 2010, frente a gravidade da situação, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo emitiu uma Portaria com as espécies invasoras da metrópole (ver Anexo no fim da página), e a remoção de algumas destas espécies já começou em áreas verdes nativas da cidade, como a reserva da Cidade Universitária da USP e o Parque Trianon.
 
Outra forma de erradicarmos a possibilidade de perdermos mais plantas e animais nativos pela extinção é passar a privilegiar as plantas nativas locais no paisagismo e arborização urbana, procurando informações sobre as originais da região e  pressionar os viveiristas para a sua produção e comercialização, assim como as prefeituras. O  paisagismo sustentável do ponto de vista ecológico, com elementos de nossa riquíssima flora original, pode salvar muitas formas de vida, além de conectar a população com a história e cultura.
 
LISTA DAS ESPÉCIES INVASORAS MAIS COMUNS NA CIDADE DE SÃO PAULO.
 
Abaixo um panorama das espécies de plantas invasoras comumente encontradas na metrópole e adjacências. O uso dessas plantas em futuros projetos de paisagismo e plantios urbanos deve ser evitado.
 
1. agave, piteira (Agave sp.) .
Origem: América Central (México).
Capacidade de invasão – extremamente agressivo, não deixa espaço para outras plantas.
Dispersão – via bulbilhos, que ao caírem ao solo desenvolvem-se me novas plantas.
Planta capaz de forrar toda a superfície de Mata Atlântica secundária e cerrado.
Exemplar adulto ocupando área de campos-cerrados.
Infestando o sub bosque de Mata Atlântica em São Paulo.
Os milhares de bulbilhos liberados ao caírem no solo se enraizam e geram novas plantas.

2. Aglaia (Aglaia odorata)
Origem: Ásia.
Capacidade de invasão – moderado
Dispersão – sementes.
Muito utilizada no começo do século passado para a confecção de cercas-vivas, onde em algumas décadas sem poda viravam grande árvores.
Mata Atlântica da Cidade Universitária da USP.

3. alfeneiro (Ligustrum sp.)
Origem: Japão.
Capacidade de invasão – agressivo, colonizando todo o terreno disponível.
Dispersão – através de suas sementes e pássaros generalistas.
Árvore de médio a grande porte muito usada na arborização urbana no século passado, susceptível a cupins e que tem o hábito de germinar em frestas de construções onde se desenvolve rapidamente.
Frutos do alfeneiro.
alfeneiros adultos crescendo em ruínas de colégio na Vila Zélia (Zona Leste).

4. amoreira (Morus sp.)
Origem: China.
Capacidade de invasão – moderado.
Dispersão – Frutos através dos pássaros.
Mata Atlântica do Parque Volpi, no Morumbi (Zona Sul).

 5. bambu alastrante, bambu-vara-de-pescar  (Phyllostachys sp.).
Origem: China.
Capacidade de invasão – extremamente agressivo, não deixa espaço para outras plantas.
Dispersão – plantio.
Planta comum no paisagismo, também é usado para evitar a erosão de encostas. Dominante quando plantada em vegetação de cerrado, onde disputa a luz e ganha invariavelmente.
bambu-de-vara-de-pescar

6. café (Coffea arabica
Origem: África.
Capacidade de invasão – moderado a agressivo.
Dispersão – Através de pássaros. Na Serra da Cantareira e alguns fragmentos de Mata Atlântica no interior da malha urbana são remanescentes  de antigos viveiros de fazendas de café na mata ou plantações que a floresta secundária recobriu.
cafeeiro nas matas da Serra da Cantareira.
7. capim – braquiária ( Brachiaria sp.)
 
Origem: África
Capacidade de invasão – extremamente agressivo, recobrindo completamente o solo e inviabilizando a germinação de capins nativos e outras formas de vegetação, além de ser muito inflamável. Controle muito difícil.
Dispersão – sementes pelo vento, que ficam adormecidas no solo por longo período e são resistentes ao fogo.
Capim muito usado como  pasto para pecuária e recobrimento de taludes desde a década de 1970, é hoje uma praga em quase todo o território nacional. Certamente já dizimou parte significativa da biodiversidade dos cerrados.
capim-braquiária invadindo os cerrados nativos do Parque Alfred Usteri, no Jaguaré (Zona Oeste).

8. capim – gordura ( Melinis minutiflora)
Origem: África
Capacidade de invasão – extremamente agressivo, recobrindo completamente o solo e inviabilizando a germinação de capins nativos e outras formas de vegetação, além de ser muito inflamável. Controle muito difícil.
Dispersão – sementes pelo vento, que ficam adormecidas no solo por longo período e são resistentes ao fogo.
Capim comum em áreas de pasto degradado e no recobrimento de taludes de estradas, é plantado desde os tempos coloniais. Também forte destruidor da biodiversidade dos cerrados.
Com cheiro agradável e típico, o capim-gordura apresenta uma textura “melada” sendo facilmente identificado.

9. castanha-do-maranhão (Bombacopsis glabra)
Origem: Brasil, do Rio de Janeiro para o norte.
Capacidade de invasão – moderado
Dispersão – aparentemente sementes via pássaros.
Árvore recentemente introduzida na arborização urbana paulistana, já aparece no sub bosques de alguns fragementos florestais na Zona Oeste.
muda da castanha-do-maranhão

10. cheflera (Schefflera arboricola)
Origem: Ásia.
Capacidade de invasão – moderado
Dispersão – sementes via pássaros.
Planta muito usada para vasos em interiores, quando plantada em áreas livres é espalhada pela avifauna em forquilhas de árvores – ocupando o espaço que seria das bromélias, orquídeas e figueiras-bravas – e também cresce em frestas de edificações, rompendo-as.
Mata Atlântica do Parque do Trianon, próximo a Avenida Paulista.

11. cheflera-gigante (Schefflera actinophylla)

Origem: Ásia.
Capacidade de invasão – agressivo e dominante.
Dispersão – sementes via pássaros.
Planta também muito usada para vasos em interiores, quando plantada em áreas livres é espalhada pela avifauna em forquilhas de árvores – ocupando agressivamente o espaço que seria das bromélias, orquídeas e figueiras-bravas – e também cresce em frestas de edificações, rompendo-as. Árvore de médio porte e rápido crescimento.

Cena comum nas árvores urbanas de São Paulo.

12. cinamomo (Melia azedarach)
Origem: Ásia.
Capacidade de invasão – agressiva, formando populações puras.
Dispersão – através de pássaros.
Árvore de grande porte, cresce rapidamente e “abafa” a vegetação nativa.
grupo de mudas de cinamomo nas bordas de floresta nativa.

13. espada-de-são jorge (Sansevieria trifasciata)
Origem: África.
Capacidade de invasão – agressivo nas margens e sub bosque de trechos de Mata Atlântica.
Dispersão – por touceiras e possivelmente sementes, já que são encontradas no interior de matas sem acesso ao público.
Planta usada em paisagismo de jardins e vasos, e também para fins esotéricos e religiosos.
No interior de Mata Atlântica na Zona Oeste.

14. espatódea, bisnagueira  (Spathodea campanulata)
Origem: África.
Capacidade de invasão – moderado.
Dispersão – sementes pelo vento.
Árvore de grande porte, reconhecida pelas fores vermelhas ou laranjas e usada na arborização urbana no passado.
espatódea crescendo espontâneamente em parque na Zona Oeste.
flores da espatódea.

 15. ficus, figueira-lacerdinha (Ficus microcarpa)
Origem: Ásia
Capacidade de invasão – agressivo quando em ambientes onde se comporta como epífita, crescendo sobre muros, frestas, beirais e viadutos. Além de ocupar o espaço natural nas árvores do nativo mata-pau ou figueira-brava.
Dispersão – sementes por pássaros.
Árvore de porte gigantesco, cresce sobre edificações até muitas vezes derrubá-las. Foi implantado no começo do século passado na cidade para arborização urbana.
capacidade de propagação – crescendo dentro de bueiro no centro de São Paulo.
No viaduto Maria Paula, no Centro, um exemplar alcançou grande proporção a mais de 15 metros do solo.

16. incenso (Pittosporum undulatum)
Origem: Austrália.
Capacidade de invasão – muito agressivo em remanescentes da Mata Atlântica e terrenos livres em São Paulo.
Dispersão – sementes via pássaros.
Árvore de médio a grande porte e crescimento rápido.
Seus frutos de cor intensa são atrativos para a avifauna.

17. jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosaefolia)
Origem: Argentina.
Capacidade de invasão – moderado.
Dispersão – sementes pelo vento.
Árvore de médio a grande porte muito usada no século passado para arborização urbana na cidade de São Paulo, hoje é facilmente encontrada crescendo espontâneamente em terrenos abandonados e áreas naturais.
jacarandá-mimoso crescendo sobre o asfalto de ponte abandonada no Rio Pinheiros.
Na arborização urbana – muito comum na metrópole.
18. jambolão (Syzygium jambolanum)
Origem: Índia.
Capacidade de invasão – muito agressivo, provocando denso sombreamento e inviabilizando as plantas nativas.
Dispersão – frutos pretos semelhantes a azeitonas, que são consumidos por pássaros.
Árvore de médio a grande porte, é usado em arborização urbana em várias cidades brasileiras.
Crescendo no cerrado nativo no Campus da USP.
19. lambari (Tradescantia zebrina)
Origem: México.
Capacidade de invasão – agressiva, costuma cobrir grandes extensões de solo no sub bosque.
Dispersão – sementes.
Espécie muito usada no paisagismo, principalmente em passado recente.
Na Serra da Cantareira
20. leucena (Leucaena leucocephala)
Origem: América Central.
Capacidade de invasão – extremamente agressiva, formando populações puras que impedem a vegetação nativa.
Dispersão – grande abundância de sementes resistentes e duráveis.
Leucena: enorme quantidade de sementes capazes de germinar.
Flor
21. lírio-do-brejo (Hedychium coronarium)
Origem: Ásia
Capacidade de invasão –  extremamente agressiva, recobrindo extensas áreas de várzeas, sem deixar espaço para a biodiversidade nativa.
Dispersão – pássaros e insetos.
Planta que dizimou a biodiversidade de parte significativa das várzeas e brejos de São Paulo e arredores, outrora muito ricos em espécies nativas.
Brejo na Serra da Cantareira (Zona Norte).
22. maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana)
Origem: África.
Capacidade de invasão – agressiva, formando densas populações no sub bosque das matas nativas.
Dispersão – sementes.
maria-sem-vergonha – epidemia nas matas urbanas de São Paulo.
 
23. nêspera ou ameixa-amarela ( Eriobotrya japonica)
Origem: Japão
Capacidade de invasão – moderado, aparece normalmente no sub bosque de fragmentos de Mata Atlântica.
Dispersão – frutos através da avifauna.
Árvore muito apreciada pelos frutos saborosos e comumente usada em paisagismo.
Na ponte João Dias, na marginal Pinheiros, essa nespereira cresceu na fresta da estrutura.
Dentro de fragmento de floresta nativa na Zona Sul.
24. pau-formiga (Triplaris sp.)
Origem: Brasil na região amazônica e pantanal mato-grossense.
Capacidade de invasão – moderado.
Dispersão  – sementes pelo vento.
Árvore muito utilizada em arborização urbana, sendo comum por exemplo, no paisagismo das margens do Rio Tietê.
muda na borda de Mata Atlântica na Zona Oeste.
25. pinus, pinheiro (Pinus sp.)
origem: América Central e do Norte.
Capacidade de invasão – extremamente agressivo, formando populações puras e muito densas.
Dispersão  – sementes pelo vento.
Árvore muito utilizada em silvicultura, principalmente na década de 1960 a 1980. As existentes na malha urbana vieram principalmente de mudas dadas como brinde em antigas ações ditas “ecológicas” nas décadas passadas e foram plantadas pela população.
Participando do paisagismo em edifício na Zona Leste.
Invasora nos cerrado nativos do Parque do Juquery.
26. quaresmeira (Tibouchina granulosa
origem: Brasil, Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro para o Norte.
Capacidade de invasão – agressivo, sombreando rapidamente ambientes de campos-cerrados e participando de capoeiras.
Dispersão  – sementes pelo vento.
Árvore muito utilizada em arborização urbana, de crescimento extremamente rápido e geralmente apresentada como nativa de São Paulo, confundida com o nosso manacá-da-serra.
Mudas de quaresmeiras colonizando a reserva da USP (Zona Oeste) vindas de sementes de matrizes do paisagismo do Campus.
muda de quaresmeira (com a mão segurando) crescendo ao lado de um juquiri (Mimosa sp.) – planta típica do cerrado que depende de sol pleno para existir. Quando a quaresmeira crescer um pouco mais, o juquiri irá morrer por excesso de sombra. Campos-cerrados da USP (Zona Oeste)
27. seafórtia, palmeira-seafórtia (Archontophoenix cunninghamii)
Origem: Austrália, Oceania.
Capacidade de invasão – extremamente agressivo no sub bosque de fragmentos de Mata Atlântica.
Dispersão – frutos através da avifauna.
Árvore muito apreciada em paisagismo. Na reserva de Mata Atlântica da USP no Campus de São Paulo, a invasão foi tão intensa que atualmente 1/3 das árvores da floresta são da espécie invasora e um manejo vem sendo realizado para a sua eliminação e reintrodução de espécies nativas.
Todas as palmeiras observadas na foto acima são seafórtias da Austrália. ocupam o espaço que eram dos palmitos, ingás, angicos e outras nativas. Mata da USP.
com coloração vermelho-intenso, os frutos atraem os pássaros generalistas, aqueles que se alimentam com grande variedade de espécies.
28. sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides)
Origem: Brasil – Estado do Rio de Janeiro para o Norte, na Mata Atlântica e Mato Grosso do Sul.
Capacidade de invasão – moderado.
Dispersão – sementes liberadas pelo legume (vagem).
Árvore muito apreciada em arborização urbana, sendo uma das espécies mais comuns nas ruas de São Paulo.
sibipiruna crescendo em Mata Atlântica do Parque Alfredo Volpi, Morumbi, Zona Sul.
29. Tipuana (Tipuana tipu
Origem: Bolívia e Argentina.
Capacidade de invasão – moderado a agressivo.
Dispersão  – sementes pelo vento.
Trata-se da espécie mais comum na arborização urbana paulistana e quando invade alguns terrenos chega a formar populações puras da espécie.
Invasão típica na Cidade Universitária da USP, Zona Oeste. Onde existiam alguns arbustos de esponjinha, em pouco menos de uma década surgiu uma floresta de tipuanas, com sementes vindas dos exemplares das calçadas próximas.
muda de tipuana em região de mata
Anexo – Portaria da Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo – clique no link abaixo para acessar –
Bibliografia
* Zalba, S. M. (2006) Introdução às invasões biológicas – conceitos e definições.
**Pivello, V. R. Invasões Biológicas no Cerrado Brasileiro: Efeitos na Introdução de Espécies Exóticas sobre a Bioidversidade. ECOLOGIA. INFO 33.

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