Fósseis de nova espécie de humanos são descobertos nas Filipinas
O Homo luzonensis viveu há mais de 50 mil anos e media cerca de um metro de altura, menor que um hobbit!
Alana Sousa Publicado em 10/04/2019, às 18h00
Na
ilha de Luzón, nas Filipinas, foram encontrados fósseis de uma nova
espécie de humanos desconhecida até então. Ossos e dentes de três
indivíduos, dois adultos e uma criança, chamados agora de Homo luzonensis podem mudar o que se sabe sobre a evolução da humanidade.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 10, pelas equipes das Filipinas, Austrália e França, com a publicação de um artigo na revista Nature.
As escavações começaram em 2011, na gruta de Callao, ao norte da ilha filipina. Foi neste ano que a maior parte dos ossos foi encontrada. O Homo luzonensis viveu entre 50 mil e 67 mil anos atrás, no período Paleolítico, conforme mostra a análise da ossada.
Ao analisar os fósseis, a equipe concluiu que sabia que se tratava da espécie Homo, mas não sabia ao certo qual. Foi após muitos testes que veio a confirmação de que a descoberta apresentava ao mundo uma nova classe de humanos.
Conclui-se que o Homo luzonensis possuía características tanto primitivas quanto modernas. Os molares se assemelham com membros do tipo Homo floresiensis e Homo sapiens, por serem pequenos. Já a anatomia das mãos e dos pés são parecidas com seres Australopithecus e Paranthropus. As pontas dos dedos são encurvadas, o que mostra que a nova espécie tinha o costume de escalar árvores.
“Se juntarmos todos os seus atributos num único pacote, nenhuma outro gênero Homo se assemelha a este, o que indica que estamos perante uma nova espécie”, afirma Armand Mijares, arqueólogo da Universidade das Filipinas e um dos principais autores do artigo da revista Nature.
Outro autor do artigo, Florent Détroit, do Museu de História Natural de Paris, disse em entrevista ao The Guardian que “o Homo luzonensis é uma dessas espécies e nós veremos que alguns milhares de anos atrás, o Homo sapiens definitivamente não estava sozinho na Terra”.
Apesar de não ter sido possível reproduzir um esqueleto completo do Homo luzonensis, os dentes recuperados mostram que a espécie tinha cerca de um metro de altura. Ainda menor que o Homo floresiensis, que às vezes é referido como “hobbit”.
“O tamanho dos dentes geralmente, embora nem sempre, reflete o tamanho total do corpo de um mamífero, por isso achamos que o Homo luzonensis era relativamente pequeno", disse o co-autor e membro da equipe, o professor Philip Piper, da Universidade Nacional da Austrália.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 10, pelas equipes das Filipinas, Austrália e França, com a publicação de um artigo na revista Nature.
As escavações começaram em 2011, na gruta de Callao, ao norte da ilha filipina. Foi neste ano que a maior parte dos ossos foi encontrada. O Homo luzonensis viveu entre 50 mil e 67 mil anos atrás, no período Paleolítico, conforme mostra a análise da ossada.
Ao analisar os fósseis, a equipe concluiu que sabia que se tratava da espécie Homo, mas não sabia ao certo qual. Foi após muitos testes que veio a confirmação de que a descoberta apresentava ao mundo uma nova classe de humanos.
Conclui-se que o Homo luzonensis possuía características tanto primitivas quanto modernas. Os molares se assemelham com membros do tipo Homo floresiensis e Homo sapiens, por serem pequenos. Já a anatomia das mãos e dos pés são parecidas com seres Australopithecus e Paranthropus. As pontas dos dedos são encurvadas, o que mostra que a nova espécie tinha o costume de escalar árvores.
“Se juntarmos todos os seus atributos num único pacote, nenhuma outro gênero Homo se assemelha a este, o que indica que estamos perante uma nova espécie”, afirma Armand Mijares, arqueólogo da Universidade das Filipinas e um dos principais autores do artigo da revista Nature.
Outro autor do artigo, Florent Détroit, do Museu de História Natural de Paris, disse em entrevista ao The Guardian que “o Homo luzonensis é uma dessas espécies e nós veremos que alguns milhares de anos atrás, o Homo sapiens definitivamente não estava sozinho na Terra”.
Apesar de não ter sido possível reproduzir um esqueleto completo do Homo luzonensis, os dentes recuperados mostram que a espécie tinha cerca de um metro de altura. Ainda menor que o Homo floresiensis, que às vezes é referido como “hobbit”.
“O tamanho dos dentes geralmente, embora nem sempre, reflete o tamanho total do corpo de um mamífero, por isso achamos que o Homo luzonensis era relativamente pequeno", disse o co-autor e membro da equipe, o professor Philip Piper, da Universidade Nacional da Austrália.
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