Francis Galton
Francis Galton | |
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Conhecido(a) por | Eugenia |
Nascimento | 16 de fevereiro de 1822 Birmingham |
Morte | 17 de janeiro de 1911 (88 anos) Haslemere |
Nacionalidade | Inglês |
Instituições | Meteorological Council, Sociedade Geográfica Real (Reino Unido) |
Campo(s) | Antropologia |
Galton era o mais novo de nove filhos de um próspero banqueiro,
nasceu em uma família socialmente abastada. Aos 16 anos, começou a
aprender medicina, mas interessou-se pela matemática,
formando-se nesta. Depois voltou a estudar medicina até à morte do seu
pai, decidindo então por viajar e estudar parte da África. Voltando,
escreveu muito a respeito de suas viagens, fez muito sucesso por isso,
mas deixou de viajar quando se casou. Deu atenção a meteorologia,
criando instrumentos e mapas aperfeiçoados e usados até hoje.
Galton produziu mais de 340 artigos e livros em toda sua vida
envolvendo a distribuição geográfica da beleza, a moda, as impressões
digitais, a eficácia da oração religiosa e o levantamento de peso.
Também criou o conceito estatístico de correlação, a amplamente
promovida regressão em direção à média
e várias invenções como um periscópio, um dispositivo para abrir
cadeados e uma versão inicial da impressora de teletipo.
Ele foi o
primeiro a aplicar métodos estatísticos para o estudo das diferenças e
herança humanas de inteligência, e introduziu a utilização de
questionários e pesquisas para coletar dados sobre as comunidades
humanas, o que ele precisava para obras genealógicas e biográficas e
para os seus estudos antropométricos. Como pesquisador da mente humana,
fundou a psicometria (a ciência da medição faculdades mentais) e a psicologia diferencial.
Era primo de Charles Darwin e, baseado em sua obra, criou o conceito de "eugenia" que seria a melhora de uma determinada espécie através da seleção artificial. O primeiro livro importante para o pensamento de Galton foi Hereditary Genius (1869). A sua tese afirmava que um homem notável teria filhos notáveis.
O termo eugenia passa a ser cunhado apenas em 1883 na obra Inquiries into Human Faculty and Its Development.
As conclusões de Galton sobre a hereditariedade e os chamados "bem
nascidos" devem ser observadas pelo conhecimento científico no século
XIX. Por isso, os estudos que tratam de Galton e a eugenia procuraram
diferenciar aquilo que é proposto pelo cientista inglês em sua época e
as diferentes formas políticas e sociais de como a noção de "eugenia"
foi interpretada em lugares distintos.[1]
Galton acreditava que a "raça" humana poderia ser melhorada caso
fossem evitados "cruzamentos indesejáveis" o que acompanhava o sentido
racista da eminente burguesia europeia da época. Isto porque se
aproveitava das condições desumanas em países explorados por países
europeus onde fez suas viagens para comparar as capacidades de um
burguês com um camponês analfabeto levando ao pensamento orgulhoso e
odioso que promoveu a eugenia que persiste até hoje em segregar pessoas
em fundamentos racistas.
O desenvolvimentos de testes de inteligência para selecionar homens e mulheres brilhantes, destinados à reprodução seletiva
são obras de Francis Galton em caráter de promover estes ideais para
reafirmar o senso de superioridade eurocêntrico e como propaganda
deturpar as possibilidades de enfraquecimento da comunidade branca
europeia contra imigrantes. Esta ideologia teve papel fundamental na
formação do Fascismo e nazismo como paralelos do ultranacionalismo e afins.
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