Nova fase na relação entre figueiras e vespas é desvendada
06 de agosto de 2018
Peter Moon | Agência FAPESP – A relação de
mutualismo que existe entre a figueira e a vespa-do-figo é uma das mais
fascinantes da natureza. Os dois têm a sua existência de tal modo
entrelaçada que um não pode existir sem o outro. Onde não há
vespas-do-figo, as figueiras não se reproduzem e vice-versa.
O ciclo de reprodução das vespas-do-figo só ocorre no interior dos
figos. Esses, ao longo de dezenas de milhões de anos de evolução,
acabaram tão modificados devido à interação com aqueles insetos que hoje
são confundidos com frutos. Mas figos não são frutos, são
inflorescências invertidas. São invólucros que contêm em seu interior
centenas de flores minúsculas que produzem sementes internamente graças
ao trabalho de polinização proporcionado pelas vespas.
Estudo foi publicado em edição especial da Acta Oecologica
com quatro artigos de pesquisadores da USP. Outro trabalho analisa
diferenças morfológicas no ovipositor de diversas espécies de vespas
parasitoides (foto: divulgação)
O ciclo de desenvolvimento das flores da figueira e de suas vespas é
estudado como forma de entender a evolução do mutualismo. Ainda no fim
dos anos 1960, quando esse mutualismo entre planta e inseto começou a
ser elucidado, o ciclo de desenvolvimento foi dividido em cinco fases
distintas (A, B, C, D e E). Elas descrevem tudo o que ocorre desde o
momento em que a vespa mãe penetra no interior do figo para pôr seus
ovos, até quando uma nova geração de vespas fêmeas fertilizadas emerge
do figo para renovar o ciclo.
Meio século após a descrição inicial deste ciclo de desenvolvimento, o biólogo Luciano Palmieri Rocha vem
agora propor a existência de uma nova fase, que ele denominou F, e que
trata das interações ecológicas que ocorrem após a saída das vespas,
envolvendo os figos maduros que caem ao solo para apodrecer.
O estudo foi publicado na revista Acta Oecologica,
em edição especial justamente em homenagem aos 50 anos da descoberta
inicial do ciclo das figueiras e suas vespas. O trabalho teve apoio da FAPESP.
A edição traz 20 trabalhos, sendo quatro deles de pesquisadores do
Laboratório de Interação Inseto-Planta do Departamento de Biologia da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da
Universidade de São Paulo. O laboratório é chefiado pelo professor Rodrigo Augusto Santinelo Pereira.
“Na natureza, vemos muita competição, por isso chama a atenção a
interação entre figueira e vespa-do-figo. As duas caminham juntas para
se adaptar mutuamente e tentar sobreviver. Se uma morrer, a outra também
desaparecerá”, disse Palmieri à Agência FAPESP.
Tal mutualismo não está restrito à interação entre a figueira (Ficus carica) que produz os figos comestíveis e suas polinizadoras específicas, as vespas-do-figo da espécie Blastophaga psenes. Existem mais de 750 espécies do gênero Ficus, e para cada uma delas há uma espécie de vespa polinizadora da família dos agaonídeos.
É um mutualismo muito antigo, explica Palmieri. Os fósseis mais
antigos de vespas-do-figo datam de 34 milhões de anos atrás. São muito
semelhantes às espécies atuais, indicando que a relação simbiótica
evoluiu cedo e não mudou fundamentalmente desde então. Evidências
moleculares apontam que a relação existia há 65 milhões de anos, o que
sugere que ela possa ser ainda mais antiga, ainda do tempo dos
dinossauros.
“Foi quando os ancestrais das vespas-do-figo começaram a depositar
ovos nas flores de figueiras ancestrais. São inflorescências que,
acredita-se, ainda eram abertas e, portanto, aptas a ser polinizadas por
diversos insetos”, disse o pesquisador.
Ao longo de pelo menos 65 milhões de anos de evolução, as
inflorescências da figueira se tornaram invólucros fechados ao mundo
exterior, onde apenas as vespas-do-figo conseguem penetrar.
“Inicialmente, as vespas começaram a parasitar as figueiras. Por
algum mecanismo evolutivo desconhecido, a planta acabou por cooptar o
parasitismo das vespas dentro de seu ciclo reprodutivo”, disse
Palmieri.
O ciclo de desenvolvimento das flores da figueira e de suas vespas
inicia com a entrada da vespa mãe no interior do figo. “O figo é uma
urna, que preserva e protege centenas de pequeninas flores. Pelo fato de
as flores do figo se abrirem internamente, elas precisam de um processo
especial para serem polinizadas. Não podem depender do vento ou das
abelhas para transportar seu pólen. É aí que entra a vespa-do-figo”,
disse.
No interior do figo há flores femininas e masculinas, que se
desenvolvem em momentos diferentes. A fase A ocorre quando as flores
femininas ainda não estão maduras. Pouco tempo depois, as flores
femininas amadurecem e ficam prontas para serem fertilizadas. É quando
os figos se tornam receptivos para receber as vespas e passam a exalar
uma quantidade enorme de compostos voláteis, iniciando a fase B.
“São sinais químicos que servem para atrair apenas as vespas
específicas que polinizam as flores daquela espécie de figueira. É tudo
sincronizado”, disse Palmieri.
O figo não é inteiramente fechado. Existe um pequeno buraco, o
ostíolo, que a vespa mãe deve atravessar para ter acesso ao interior do
fruto. Ao fazê-lo, o inseto perde asas e as antenas se quebram de modo
que, uma vez lá dentro, não tem como sair. Depois de botar os ovos, a
vespa morrerá. “Ela precisa forçar sua entrada através do ostíolo.
Depois que ela entra é mais difícil outras entrarem, mas não incomum”,
disse.
Ações sincronizadas
Uma vez dentro do figo, a vespa mãe depositará ovos em inúmeras
flores internas, mas não em todas. Ao fazê-lo, ao mesmo tempo a vespa
mãe fertiliza as flores com o pólen que carrega depositado em bolsas
polínicas localizadas abaixo das asas. As flores onde foram depositados
os ovos se modificam, tornando-se estruturas endurecidas chamadas
galhas.
Inicia-se então a fase C, que se estenderá pelos próximos dois a três
meses. As flores polinizadas que não ganharam um ovo de vespa se
transformam em sementes. Já as flores que receberam ovos e se
modificaram na forma de galhas guardam em seu interior larvas de vespa.
A fase D ocorre no fim do período de incubação das larvas. É esse
também o momento em que as flores masculinas começam a ficar maduras,
abrindo e expondo estruturas chamadas anteras, onde fica o pólen.
“A abertura das flores masculinas é sincronizada com o fim do
desenvolvimento das vespas. As primeiras a sair das galhas são as vespas
machos, que não têm asas e olhos reduzidos, mas têm mandíbulas grandes e
fortes. Os machos rastejam sobre as flores femininas até localizar as
galhas onde estão as vespas fêmeas, suas irmãs, que estão prontas para
emergir. Nesse momento, os machos fazem uso de um pênis telescópico que
penetra e fecunda a fêmea dentro da galha. Feito isso, os machos começam
a usar suas mandíbulas para abrir um buraco na parede do figo. Uma vez
que o buraco é aberto, os machos caem no chão e morrem”, disse Palmieri.
A fase D termina com a emergência das vespas fêmeas de dentro das
galhas. “Rastejando na direção do buraco, elas passam sobre as flores
masculinas, coletando em bolsas o pólen com o qual polinizarão outras
figueiras”, disse.
Uma vez que atravessam o orifício cavado pelos seus irmãos
fecundadores, as fêmeas estão prontas para voar em busca de outras
figueiras, recomeçando o ciclo. A fase E diz respeito à dispersão das
sementes das figueiras.
“Uma figueira grande é capaz de produzir mais de 1 milhão de figos em
uma florada. Os figos são alimento de macacos, roedores, morcegos,
porcos-do-mato e muitos outros. Quase todos os animais vertebrados da
floresta têm figos como parte da sua dieta. Ao comer os figos maduros
que ainda pendem nos galhos ou que já caíram ao solo, os animais irão
dispersar as sementes no meio ambiente através de suas fezes”, explicou
Palmieri.
Fase F
Além das cinco fases do ciclo clássico de desenvolvimento de
figueiras e das vespas, como vem sendo estudado há 50 anos, Palmieri
propõe uma nova fase.
“A fase F é uma fase ecológica, que não diz respeito diretamente ao
desenvolvimento da figueira, mas de seu papel no ciclo de
desenvolvimento de outras dezenas de espécies de insetos que não são
vespas-do-figo”, disse.
“Há uma série de organismos – insetos, ácaros, nematoides – que
também conseguem parasitar os figos. A maior parte dos parasitas são
outras vespas de grupos irmãos das vespas-do-figo. Elas conseguem
inserir seus ovos dentro do fruto sem cumprir o papel biológico da
polinização”, disse Palmieri.
As evidências da nova fase F começaram a surgir ao longo de anos de
observação. “Durante o estudo da interação entre as figueiras e as
vespas era comum encontrar larvas de outros bichos que não tinham
participação no ciclo de desenvolvimento. Esses figos eram descartados
da pesquisa e jogados fora. Em certos casos, havia larvas quase do
tamanho do figo comendo tudo lá dentro. Foi quando decidimos investigar o
que ocorria”, disse Palmieri à Agência FAPESP.
“Quando as larvas atingiam a fase adulta, começavam a sair dos figos
podres uns bichos que ninguém conhecia. No artigo agora publicado,
descrevo 129 insetos de cinco ordens e 24 famílias diferentes, que não
são vespas-do-figo e que também interagem com a figueira realizando
funções diferentes”, disse.
Palmieri identificou 10 tipos de vespas (Hymenoptera),
39 tipos de
moscas (Diptera),
46 tipos de besouros (Coleoptera),
17 de cigarras,
percevejos, pulgões e cochonilhas (Hemiptera) e
18 de borboletas e
mariposas (Lepidoptera).
Esses insetos podem colonizar os figos em diferentes fases do ciclo
de desenvolvimento das figueiras e alguns grupos dependem dos figos
caídos para completar seus ciclos de vida. De acordo com o seu papel na
ecologia da figueira e seu potencial impacto na reprodução da figueira,
Palmieri dividiu os insetos em duas categorias: os intrusos precoces do
figo e a fauna dos figos caídos.
Todos os tipos de insetos identificados têm representantes em ambas
as categorias. A exceção são as 10 espécies de vespas de três famílias
irmãs da família das vespas-do-figo. Todas são intrusas precoces que
depositam dentro do figo ovos dos quais emergem larvas que competem
diretamente com as larvas das vespas-do-figo por alimento e espaço
dentro do figo, ou simplesmente se alimentam delas. Quando terminam o
seu desenvolvimento e atingem a fase adulta, elas saem do figo.
No artigo, Palmieri descreve diversas formas de intrusão precoce dos figos. Uma delas é a das moscas do gênero Lissocephala,
que põem ovos no ostíolo no momento de entrada da vespa mãe. As larvas
de mosca vão migrar para dentro do figo e se alimentar de fungos e
bactérias introduzidos pela vespa. Essas moscas terminam seu
desenvolvimento dentro do figo e voam pelo buraco cavado pelas vespas
machos.
As borboletas e mariposas são o grupo mais agressivo de insetos em
termos de danos causados ao figo. Elas depositam ovos na casca. Na fase
C, suas larvas perfuram a parede do figo e se alimentam
indiscriminadamente da polpa, das vespas e das sementes. As larvas de
borboletas e mariposas destroem o figo e emergem para poder pupar em
casulos nos galhos da figueira.
Palmieri explica que, no caso da fauna dos figos caídos, essa
categoria engloba uma variedade de organismos que se alimentam de restos
carnudos ou de sementes de figos maduros não consumidos pelos
vertebrados frugíferos. Eles aproveitam a janela de oportunidade criada
pelos figos que caem da árvore na fase F.
A fauna dos figos caídos, da qual fazem parte algumas formigas,
borboletas e percevejos, é principalmente composta por besouros que se
alimentam dos restos da fruta. Há diversas formas de os besouros se
aproveitarem do desenvolvimento dos figos. Alguns colonizam os figos
ainda na árvore, durante o início da fase C. Suas larvas se desenvolvem
dentro dos figos e lá permanecem quando os frutos maduros caem ao chão.
Só então as larvas migram para o solo, onde cavam um buraco e pupam no
interior de casulos.
“Estes exemplos fornecem tão somente o vislumbre de uma complexidade
muito maior de interações. Além das implicações evolutivas do mutualismo
da polinização, um fator adicional relacionado ao sucesso das cerca de
750 espécies de figueiras é provavelmente a fauna extremamente
diversificada de insetos associados aos figos – tais como as espécies de
vespas que não aquelas polinizadoras. A pressão dessas vespas parasitas
deve ter servido de importante fator impulsionador da diversificação
das diversas espécies de figueiras. E continua a sê-lo”, disse
Palmieri.
O artigo The role of non-fig-wasp insects on fig tree biology, with a proposal of the F phase (Fallen figs) (https://doi.org/10.1016/j.actao.2017.10.006), de Luciano Palmieri e Rodrigo Augusto Santinelo Pereira, está publicado em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1146609X17300395.
Diferenças no ovipositor
As vespas-do-figo compreendem cerca de 650 espécies descritas,
pertencentes a diversas famílias. Mas esse número representa menos da
metade do número estimado de espécies, incluindo as vespas polinizadoras
e as parasitas, não polinizadoras.
“São vespas oportunistas, que põem ovos pelo lado de fora do figo.
Fazem uso de uma estrutura chamada ovipositor para atravessar a casca do
figo e inserir o ovo dentro de uma flor ou galha”, disse Larissa Galante Elias, pesquisadora no Laboratório de Interação Inseto-Planta da FFCLRP.
Em outro artigo publicado na edição especial da Acta Oecologica,
Elias analisa diferenças morfológicas no ovipositor de diversas
espécies de vespas polinizadoras e não polinizadoras. O estudo,
orientado pelo professor Santinelo Pereira, tem apoio da FAPESP.
“Ao longo de milhões de anos de evolução, o ovipositor foi se
modificando para ganhar outras funções. Minha questão é entender como as
vespas conseguem fazer coisas tão complexas e diferenciadas com o
ovipositor, como botar ovos pelo lado de fora do figo e acertar
exatamente o interior da flor, ou pôr o ovo dentro de galhas, ou ainda
na casca do figo. Nas vespas atuais, vemos o ovipositor realizando todas
essas funções”, disse.
Elias é a primeira autora de um artigo (www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1146609X17300358)
no qual, ao lado de outros pesquisadores do Brasil, França e China,
analisa a variação morfológica no ovipositor em 24 espécies de
vespas-do-figo pertencentes a nove gêneros diferentes.
“O ovipositor é uma estrutura comum a todas as espécies de vespas,
porém ligeiramente diferente em cada uma delas. É muito fino e muito
comprido e pode ser até três vezes maior do que o corpo da vespa”,
disse Elias.
As vespas-do-figo polinizadoras põem ovos quando as flores são
jovens. As flores da figueira são todas aquelas centenas de filamentos
no interior do figo, que têm na base uma estrutura redonda. Cada flor
que contém uma larva irá se transformar em uma galha.
As vespas parasitas botam ovos ao mesmo tempo que a polinizadora ou
então um pouco mais tarde, quando as larvas estão em pleno
desenvolvimento dentro das galhas. “Elas podem parasitar centenas de
galhas, mas vão depositar um único ovo em cada galha. Suas larvas irão
se alimentar das outras larvas preexistentes”, explicou Elias.
Em seu trabalho, a pesquisadora realizou uma análise de reconstrução
de estados ancestrais. A análise permite a interpretação da evolução de
diversos caracteres morfológicos, ecológicos e comportamentais na
evolução de um dado grupo de organismos.
“O ovipositor tem na sua extremidade estruturas que se parecem com
dentes. Percebi que a morfologia desses dentes variava muito. Decidi
investigar se as estruturas variam entre as diversas vespas, dependendo
da fase do ciclo de desenvolvimento do figo na qual elas botam ovos, por
exemplo se quando o figo é jovem ou quando as galhas estão formadas”,
disse.
Foram feitas amostras de 24 espécies pertencentes a todos os
principais clados (agrupamento que inclui um ancestral comum) de
agaonídeos, incluindo representantes de todos os gêneros descritos de
vespas não polinizadoras da família. Havia espécies do Brasil,
Austrália, China, Laos, Senegal, Indonésia, Camarões, Índia e das Ilhas
Salomão, algumas coletadas em campo, outras obtidas da coleção de Jean
Yves Rasplus, do Centre de Biologie pour la Gestion des Populations do
Institut National de la Recherche Agronomique (INRA), na França.
Em estereomicroscópio, Elias realizou uma série de medidas do corpo e
do ovipositor de 10 a 20 indivíduos de cada espécie. Foram analisados
caracteres relacionados aos dentes dos ovipositores quanto ao seu
potencial papel na perfuração e ancoragem do ovipositor, permitindo a
sua movimentação pelo substrato do figo.
“Percebi que a distância entre os dentes do ovipositor está
relacionada com o que a vespa está fazendo. Os dentes podem ser mais
espaçados ou mais próximos uns dos outros”, disse.
Os insetos estudados por Elias pertencem a grupos ecológicos
diferentes. As vespas que inserem ovos perfurando a casca do figo com o
ovipositor quando os figos estão jovens – e que vão depositar ovos nas
flores lá dentro – são chamadas galhadoras, pois a deposição dos ovos
estimulará o desenvolvimento da galha. “Descobrimos que, no caso das
vespas galhadoras, os dentes do ovipositor estão mais juntos”, disse.
Em outro grupo estão as vespas que, desde a casca do figo, utilizam o
ovipositor para inserir ovos dentro das galhas. São as parasitoides,
que parasitam a galha. “No caso, os dentes têm formato irregular e são
mais espaçados”, disse.
“O resultado da análise de reconstrução de estados ancestrais sugere
que a vespa ancestral das vespas agaonídeas tinha o ovipositor adaptado
para botar o ovo nas flores jovens”, disse Elias. Ou seja, o ovipositor
foi sendo adaptado para inserir ovos na fase da galha mais tarde, ao
longo de milhões de anos, sendo uma ferramenta na diversificação do
grupo.
“Ter esse novo método de identificação do tipo de vespa-do-figo por
meio da análise do ovipositor é interessante, pois não há mais a
necessidade de acompanhar todo o ciclo de desenvolvimento do figo para
conseguir identificar qual vespa está fazendo o que dentro daquele
contexto de interações”, disse Elias.
O artigo Ovipositor morphology correlates with life history evolution in agaonid fig wasps
(doi: https://doi.org/10.1016/j.actao.2017.10.007), de Larissa Galante
Elias, Finn Kjellberg, Fernando Henrique Antoniolli Farache, Eduardo
A.B. Almeida, Jean-Yves Rasplus, Astrid Cruaud, Yan-Qiong Peng, Da-Rong
Yang e Rodrigo Augusto Santinelo Pereira, está publicado em:
www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1146609X17300358.A edição especial com quatro artigos de pesquisadores brasileiros está disponível em:
www.sciencedirect.com/journal/acta-oecologica/vol/90/suppl/C.
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