A ocupação do continente americano à luz dos novos dados genéticos e o sensacionalismo midiático
Por JuCa //
Novos dados corroboram a ideia de que
a genética ameríndia já estava presente em grupos paleoíndios, mas o
registro arqueológico como um todo deve ser considerado.
Dia 08 de Novembro de 2018 (ontem, caso
você esteja lendo essa matéria no dia de sua publicação), foram
publicados dois artigos científicos – um na revista prestigiada revista
Science e outro na também prestigiada revista Cell – que geraram muito
material para a mídia jornalística usufruir e, como é de costume,
distorcer boa parte do discurso científico com matérias cujas manchetes
são bastante sensacionalistas (com algumas exceções de algumas poucas
reportagens muito bem elaboradas). Mas afinal, o que foi realmente que
os cientistas publicaram?
Os novos dados genéticos de povos paleoíndios e a “reconstrução” de sua história
Os novos artigos publicados apresentam
dado da análise genética de mais de 60 esqueletos (alguns deles perdidos
recentemente no incêndio do Museu Nacional) datados do final do
Pleistoceno e do Holoceno Médio (entre 13 mil e 5 mil anos atrás,
aproximadamente) e indicam dados bastante similares. Os dois artigos
defendem que há similaridades de traços genéticos entre os primeiros
grupos paleoíndios e os grupos ameríndios.
Paleoíndio é como são chamadas as
culturas arqueológicas do continente americano que antecedem o advento
da agricultura e cerâmica, geralmente datados entre 13 mil e 5 mil anos,
sendo que alguns poucos sítio arqueológicos (como os da região de Lagoa
Santa) mostram uma persistência desse grupos até cerca de 1 mil anos
atrás.
Ameríndio é como são chamadas as culturas
arqueológicas do continente americano cujos traços culturais remetem a
atividades horticultoras e a presença de indústrias cerâmicas, que se
espalharam pelo continente há menos de 4 mil anos atrás, ainda que
alguns poucos sítios arqueológicos apresentem evidências que remontem a
até 6 mil anos atrás na Amazônia. Basicamente, esses traços culturais
ameríndios são aqueles que também observamos na grande maioria das
populações indígenas existentes atualmente e nas outras registradas nos
últimos séculos desde a chegada dos europeus a partir do ano de 1492.
Em resumo, os artigos mostram que os
grupos paleoíndios já possuíam a genética que os grupos ameríndios
apresentavam (e ainda apresentam). Ainda que diferenças possam ser
apontadas no genes paleoíndios e ameríndios e diversas linhagens tenham
surgido desde o primeiros paleoíndios, a similaridade genética ainda é
maior entre paleoíndios e ameríndios do que entre paleoíndios e outros
grupos humanos de fora do continente americano. Os novos dados são
extremamente importantes para a arqueologia do nosso continente.
Essa descoberta não é exatamente inédita.
Outros artigos científicos já apresentaram dados que chegavam a essa
conclusão, incluindo dados de esqueletos do Alasca, de modo que estes
novos artigos apenas corroboram para esta ideia, comparando os novos
dados com os dados anteriormente publicados e ampliam a nossa gama de
conhecimento acerca da ocupação inicial do continente americano.
Um problema por trás dos novos artigos,
ou mais especificamente daquele publicado na revista Cell, seja o seu
título “Reconstructing the Deep Population History of Central and South
America” (em português: Reconstruindo a História Profunda da América
Central e do Sul). O titulo lembra aquelas manchetes sensacionalistas de
jornais, e quem não lê o artigo de fato leva a crer que absolutamente
tudo o que a ciência já recuperou dessa história é inválido. E isso está
longe de ser verdade, principalmente pelo fato de que o artigo não leva
em consideração nenhuma das inúmeras evidências arqueológicas que
construíram a história das populações humanas que habitaram o continente
desde há pelo menos 20 mil anos atrás. Infelizmente, os artigos tentam
reconstruir essa história considerando a Cultura Clovis (datada entre 14
e 13 mil anos atrás) como ponto inicial da ocupação das Américas – algo
que já foi refutado e superado pela maioria dos arqueólogos.
Ainda que o DNA seja um tipo de evidência
arqueológica muito importante, não se pode excluir as demais
evidências, principalmente as culturais, para a construção (ou
reconstrução) da história de um povo ou de vários grupos humanos. E
estes novos artigos estão muito longe de reconstruirem a história humana
no continente americano, uma vez que as discussões dos artigos tentam
refutar apenas os resultados das evidências de morfologia craniana.
Mas o que dizem os dados da morfologia craniana?
Cerca de 20 anos atrás, o bioantropólogo
brasileiro Dr. Walter Neves (fundador e ex-coordenador do Laboratório de
Estudos Evolutivos Humanos, IB-USP), a partir da análise dos crânios
das populações pré-históricas da região de Lagoa Santa (Minas Gerais),
percebeu que os crânios das primeiras populações do continente americano
não se assemelhavam àquelas dos grupos indígenas mais recentes – os
grupos ameríndios.
Na verdade, os crânios destes indivíduos, incluindo
Luzia, eram muito mais similares com os crânios de populações
contemporâneas do continente africano e da região da Melanésia
(Austrália a ilhas próximas). Em algum momento parece haver uma
substituição na população em termo biológicos. Os crânios de morfologia
africana/melanésia desapareceram e surgiram os ameríndios. Com o passar
dos anos novas pesquisas realizadas por Neves, colaboradores e outros
autores vieram a corroborar todos estes dados.
Essa similaridade entre paleoíndios,
africanos e melanésios em termos da morfologia craniana jamais foi
questionada, nem mesmo pelos novos artigos sobre genética. O que estes
novos artigos desafiam é o modelo proposto por Neves para ocupação do
continente.
Para Neves, a ocupação do continente teria ocorrido,
inicialmente, no final do Pleistoceno, de povos que saíram da África,
passaram pela Ásia (e ali muito ficaram), passaram pelo estreito de
Bering e chegaram na América do Norte e consecutivamente foram descendo o
continente. Uma segunda onda migratória teria ocorrido milhares de anos
depois, de povos vindos da Ásia que já possuíam crânios com morfologia
similar a dos asiáticos atuais. Estes asiáticos teriam chegado no
continente americano também passando pelo estreito de Bering e teriam
dado origem aos povos ameríndios.
Os dados genéticos contradizem esse
modelo, uma vez que indicam que os grupos que chegaram há cerca de 13
mil anos já possuíam genoma ameríndio. Mas ainda não explicam a razão de
serem fenotipicamente distintos. Ou seja, se o genoma paleoíndio e o
ameríndio são tão similares, porque os crânios são tão distintos?
Certamente os autores e coautores destes artigos (ou pelo menos alguns
deles) reconhecem este problema já que também participaram destas
análises de morfologia craniana.
Afinal, nem sempre genética e morfologia
craniana vão fornecer dados equivalentes. A forma do crânio é apenas um
dos traços fenotípicos proporcionados pelo genótipo. E não precisam.
Veja só o exemplo que os Botocudos nos proporcionam: Eles
eram culturalmente ameríndios, apresentavam a morfologia
africana/melanésia, e ainda tinham traços de DNA polinésio. A genética
por si só não conta, ou “reconstrói” toda essa história.
Mas e quanto às demais evidências arqueológicas?
Sítios arqueológicos ainda mais antigos,
mas que não há esqueletos preservados, comprovam que o continente
americano já vem sendo ocupado muito antes de Clovis. A região da Serra
da Capivara, no Piauí, concentra sítios arqueológicos como o Boqueirão
da Pedra Furada e a Toca da Tira Péia, com artefatos de pedra lascada
simples (seixos lascados) que remontam a até pelo menos 22 mil anos (8
mil anos antes de Clovis).
O sítio arqueológico Santa Elina, no Mato
Grosso, apresenta artefatos de pedra lascada (lascas retocadas de
calcário) e até mesmo adorno de colares produzidos por polimento em
ossos de preguiça gigante. O sítio data em pelo menos 25 mil anos (10
mil anos antes de Clovis).O sítio Monte Verde, no Chile, apresenta
artefatos bastante similares àqueles encontrados na Serra da Capivara, e
data de pelo menos 18 mil anos (3 mil anos mais antigo que Clovis).
Os sítios Gault e Friedkin, no Texas,
Estados Unidos, apresentam uma ocupação densa da Cultura Clovis. Mas
também apresentam vestígios de uma ocupação ainda mais antiga com
presença de pontas pedunculadas produzidas sob uma tecnologia lítica
muito distinta de Clovis, que data em até 7 mil anos antes de Clovis.
Sem contar nos inúmeros sítios com presença de artefatos conhecidos como
“Folhas de Louro” encontrados em sítios no leste da América do Norte e
que possuem uma ancestralidade clara na cultura Solutreense da Europa,
dada a similaridade tecnológica.
Estes são apenas alguns exemplos de
sítios arqueológicos que apresentam evidências que descartam qualquer
modelo de ocupação inicial da América que considere Clovis como a
primeira cultura arqueológica do continente, ou que o continente só
tenha sido ocupado há pouco menos de 16 mil anos. Ou seja, independente
de quantas ondas migratórias de povos vindos por Bering tenham ocorrido,
independente de seu genótipo, independente do seu fenótipo, a história
do início da ocupação do continente é ainda mais antiga, e não pode ser
resumida àquilo que apenas os vestígios biológicos nos dizem. Existe uma
história de mudanças e persistências culturais que começou há mais de
20 mil anos.
Então qual é o modelo correto de ocupação das Américas?
A chegada dos humanos no continente
americano pelo estreito de Bering é indiscutível. As pessoas
definitivamente atravessaram a região em algum momento pouco antes da
Cultura Clovis se espalhar pela América do Norte e diversas outras
culturas arqueológicas e espalharem pelo resto do continente. E é bem
provável também que as pessoas não tenham atravessado esse estreito
apenas uma vez, de modo que elas poderiam ir e vir por essa rota várias
vezes ao longo de milênios. Se diversos animais da Megafauna já haviam
feito isso antes, o que impede os humanos de terem realizado a mesa
façanha?
Também há agora evidências que apontam
uma segunda rota de chegada no continente americano. Essa outra rota é
uma hipótese elaborada com base em diversos dados da tecnologia lítica e
até mesmo de estudos genéticos (os quais não foram discutidos nos
artigos publicados esta semana). Estudos conduzidos pelos arqueólogos
Dr. Dennis Stanford (Smithsonian Institute) e Dr. Bruce Bradley (University of Exeter)
mostram que as Folhas de Louro encontradas em sítios de até 20 mil anos
no leste dos Estados Unidos são tecnologicamente idênticas às Folhas de
Louro da Cultura Solutreense no sudoeste Europeu que remonta em até 22
mil anos, indicando uma ancestralidade em termos culturais. De alguma
maneira, a tecnologia Solutreense chegou na América do Norte alguns
milhares de anos depois de ter surgido na Europa. Os dados também
mostram que os artefatos líticos da Cultura Clovis tem sua
ancestralidade na Cultura Solutreense, uma vez que compartilham de mais
de 40 traços tecnologicamente similares, dos quais a maioria não é
encontrada em nenhuma outra cultura arqueológica no mundo.
No fim dos anos 90 e começo dos anos 2000
alguns geneticistas realizaram algumas análises de nativos americanos e
perceberam que há um gene nos nativos americanos do leste da América do
Norte (gene X2a) que possui sua ancestralidade no sudoeste Europeu
(mesma região da cultura Solutreense).
Uma vez que o Gene X2a é uma
mutação que ocorreu já em território americano, e sua proximidade
geográfica com seu ancestral (gene X) está no sudoeste Europeu, fica
claro que em algum momento do Holoceno Inicial ou Médio uma travessia
transatlântica foi realizada. Logo, a hipótese de rotas marítimas ainda
mais antigas entre a América do Norte e a Europa é fortalecida,
principalmente ao se considerar que há cerca de 20 mil anos atrás havia
uma camada de gelo que interligava os dois continentes e havia abundante
fonte de alimentação no meio do caminho, facilitando o fluxo de pessoas
nessa rota. Esses dados genéticos não foram discutidos nos artigos
publicados esta semana.
Também é importante notar que nenhuma
cultura arqueológica na América do Sul apresentar traços tecnológicos
que remetam a uma possível ancestralidade com a Cultura Clovis. Mesmo
que exista algum traço genético que tenha vindo dos grupos Clovis, os
traços culturais não vieram. Ou pelo menos ainda não existem dados que
apresentam essas similaridades. Muitos trabalhos ainda precisam ser
feitos antes de bater o martelo nessa questão. Alguns deles já estão
demonstrando que, pelo menos no território Brasileiro, as ocupações
humanas mais densas que se iniciaram há cerca de 13 mil anos são
caracterizadas por culturas arqueológicas bastante distintas, e sem
traços de ancestralidade em lugar nenhum.
Afinal, qual é a relação entre a Cultura Clovis e a Cultura Lagoassantense?
Quase nenhuma. A única relação parece
mesmo ser essa apresentada pelos novos artigos. O DNA de alguns
esqueletos de Lagoa Santa compartilham de uma mesma ancestralidade que o
garoto de Anzick. O garoto de Anzick é o único “esqueleto” já
encontrado associado à cultura Clovis. Infelizmente, apenas a calota
craniana foi preservada, impossibilitando até mesmo a análise
morfológica do crânio. E pra infelicidade dos cientistas, anos atrás ele
foi reenterrado devido a uma reivindicação de grupos indígenas que
acreditavam que um de seus ancestrais havia sido exumado, desrespeitando
sua cultura.
Como já foi dito, nenhuma cultura
arqueológica sul-americana compartilha de traços culturais com Clovis.
Uma similaridade genética com apenas um indivíduo, ainda que seja
importante, não diz muito a respeito da história das culturas
arqueológica sul-americanas. A cultura Lagoassantense não é definida
pela sua biologia, mas sim pela sua… cultura! Já sabemos hoje que a
cultura Lagoassantense surgiu há cerca de 12,5 mil anos, e que outros
grupos culturais já haviam passado pelo local, ainda que não houvessem
se estabelecido por lá. A cultura Lagoassantense persistiu até cerca de 1
mil anos, quando parece ter desaparecido.
Ela é bem definida atualmente
pela sua grande diversidade nos rituais mortuários, por uma dieta
bastante diversificada, pela produção de alguns tipos de registros
rupestres (incluindo aquele com a datação mais antiga do continente) e
por uma indústria lítica cuja tecnologia é bem distinta das demais
culturas arqueológicas sul americanas. Um artigo publicado há poucas
semanas atrás por mim (João Carlos Moreno de Sousa, doutorando pelo
Museu Nacional, UFRJ) com coautoria do Dr. Astolfo Araujo (Museu de
Arqueologia e Etnologia, USP) definiu a tecnologia da indústria lítica
Lagoassantense. Estes grupos produziam mais de 90% de seus artefatos em
lasquinhas provenientes de pequenos cristais de quartzo – que só são
encontrados em locais bem afastados dos sítios. Eventualmente produziam
algumas lâminas de machado polido, as mais antigas já registradas no
continente americano, e que até pouco tempo atrás eram pensadas como
artefatos exclusivos de grupos ameríndios. Não há nada nesta cultura
arqueológica que remeta a qualquer similaridade com a Cultura Clovis.
Onde Luzia se encaixa em meio a tudo isso?
A nossa querida Luzia, tragicamente
destruída pelo incêndio no Museu Nacional junto com diversos outros
esqueletos de Lagoa Santa, mas felizmente recuperada (ainda que apenas
parcialmente) tem pouca participação nessa história toda. É verdade que
ela é famosa não só por ser o esqueleto mais antigo do continente –
status esse que ela divide agora com o esqueleto de Naia, uma mulher
datada em 13 mil anos numa caverna marinha no México – mas também por
ter sido a primeira com reconstituição facial. Reconstituição essa
realizada a partir da sua morfologia craniana, mas com diversos traços
artísticos produzidos com base no modelo proposto por Walter Neves. Ou
seja, a cara de Luzia como ela é sempre divulgada é resultado de uma
reconstituição que tinha como objetivo fazer ela se assemelhar com uma
pessoa africana.
A verdade é que todas as reconstituições
são feitas com base na interpretação que o artista ou alguns
pesquisadores possuem sobre um indivíduo. Afinal, não sabemos como era o
formato do nariz, das orelhas, dos lábios, cor da pele, cor dos olhos,
cabelo, etc… As vezes a genética até consegue identificar esses
aspectos, como foi o caso do Homem de Cheddar.
Homem de Cheddar é um
esqueleto datado de 14 mil anos na Inglaterra, cujo DNA preservado
possibilitou identificar a cor da sua pele: ele era negro!
Será então
que há 14 mil anos atrás os grupos paleoíndios também tinham a pele
negra?
Não sabemos. A morfologia craniana não é capaz de responder nada
além da própria forma do crânio. E a genética ainda não chegou a nenhuma
conclusão quanto a isso. Ainda que a similaridade genética seja com a
de grupos indígenas, que possuem uma cor de pele morena (ou parda, como
prefiram chamar), nada indica que entre os traços similares estão os
genes de cor da pele, ou mesmo do tamanho do nariz, das orelhas, do tipo
de cabelo, etc etc…
Pensando nisso um outro indivíduo de
Lagoa Santa teve sua reconstituição facial produzida. Desta vez um
homem, mas não tão antigo quanto Luzia. Este tem “apenas” 9 mil anos, e
sua reconstituição foi pensada para algo mais “generalizado”, que não
remeta tanto aos traços africanos da reconstituição de Luzia. Mas a
verdade é que ainda não temos dados o suficiente para saber qual era a
verdadeira aparência destes indivíduos. Ambas as reconstituições são
apostas válidas.
Luzia não foi reconstituída novamente,
não ganhou uma “nova cara”, diferente do que muitas manchetes de jornal
afirmam. E Seu DNA jamais foi analisado. Não por falta de tentativa!
Alguns dentes dela já haviam sido sacrificados em busca de DNA, com a
esperança de que ainda houvesse colágeno preservando o DNA dela. Não
obtivemos sucesso… Luzia não preservou DNA, infelizmente. Se ainda havia
DNA em algum lugar do seu esqueleto que ainda não havia sido
sacrificado pela ciência, agora certamente não há mais. O que restou
após o incêndio está em cacos que passaram por alta temperatura. E há de
preservar ao máximo essa mulher que ainda luta para ficar, de alguma
forma, viva na história do Brasil e das Américas.
Para saber mais
Clique nos links abaixo para acessar os novos artigos sobre dados genéticos:
Clique nos links abaixo para acessar os artigos disponíveis online sobre os assuntos tratados no texto:
- Genoma de grupos paleoíndios do Alaska
- Morfologia craniana e ocupação das Américas
- Morfologia craniana em Lagoa Santa
- DNA polinésio em índios Botocudos
- Sítio Toca da Tira Peia, Piauí, 20 mil anos
- Sítio Boqueirão da Pedra Furada
- Sítio Santa Elina, Mato Grosso, 25 mil anos
- Sítio Monte Verde, Chile, 18 mil anos
- Pontas pedunculadas mais antigas que Clovis no sítio Friedkin
- Pontas pedunculadas mais antigas que Clovis no sítio Gault
- Hipótese da rota transatlântica e ancestralidade Solutreense
- Genoma de grupos europeus e nativos do leste norte-americano (genees X e X2a).
- Genoma do garoto de Anzick, o único sepultamento Clovis já registrado
- Tecnologia lítica da Cultura Clovis
- Tecnologia Lítica da Cultura Lagoassantense
- Genoma de Naia, esqueleto de 13 mil anos do México
- Genoma do Homem de Cheddar
Sobre o autor:
João Carlos Moreno de Sousa é
arqueólogo. Bacharel em Arqueologia pelo Instituto Goiano de
Pre-História e Antropologia da PUC GO, Mestre em arqueologia pelo Museud
e Arqueologia e Etnologia da USP, Atualmente está concluindo o seu
doutorado em arqueologia pelo Museu Nacional-UFRJ com PDSE concluído
pela University of Exeter (Reino Unido). Sua área de especialidade é a
análise de indústrias líticas e o período paleoíndio brasileiro, com
artigos científicos publicado sobre assunto. Também possui experiência
em arqueologia experimental, arqueologia cognitiva e divulgação
científica da arqueologia e colabora com as pesquisas do Laboratório de
Estudos Evolutivos Humanos da USP.
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