Encontrados 14 mamutes de 15 mil anos que revelam técnicas de caça dos humanos pré-históricos
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Pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História do
México (INAH) descobriram os restos de pelo menos 14 mamutes lanosos no
município de Tultepec, ao norte da Cidade do México. O lugar é
considerado um dos poucos “megassítios de mamutes” do mundo. A
descoberta muda tudo o que se sabia sobre a caça a esses gigantescos
animais.
Os restos fósseis têm pelo menos 15 mil anos de idade e
foram encontrados por acaso em duas grandes covas, consideradas agora as
primeiras armadilhas artificiais para mamutes encontradas no mundo
todo. No total, foram encontrados mais de 834 ossos dessa espécie
extinta (crânios, vértebras, fémures, etc.). Os poços têm cerca de 1,7 m
de profundidade e 25 m de diâmetro.
"(A descoberta) representa um
divisor de águas, uma virada no que até agora imaginávamos ser a
interação entre caçadores-coletores e esses enormes herbívoros", disse
Diego Prieto Hernández, diretor do INAH. Antes, acreditava-se que eles
eram caçados apenas quando caíam em um pântano ou estavam feridos. A
partir do novo achado, surgiu a teoria de que grandes grupos de
caçadores isolavam um exemplar da manada. Por meio de tochas, galhos e
até cachorros, os homens pré-históricos "pastoreavam" esse animal até
que ele caísse em uma das armadilhas. A caça era aproveitada por
completo.
Fonte: BBC
Imagens: Shutterstock.com e Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH)
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